247 - A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, utilizou suas redes sociais neste domingo (13) para repercutir a publicação da Lei da Reciprocidade no Diário Oficial da União, nesta segunda-feira (14), após sanção integral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.&nbsp;
Aprovada por unanimidade no Congresso Nacional, a nova legislação autoriza o Brasil a adotar contramedidas proporcionais contra países ou blocos econômicos que imponham barreiras comerciais unilaterais às exportações brasileiras. A medida surge como resposta direta às tarifas de 10% sobre produtos brasileiros e de 25% sobre aço e alumínio impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.​
Em sua publicação, Gleisi enfatizou a importância da lei como instrumento de defesa econômica diante das ações unilaterais dos EUA. Ela destacou a celeridade e a unanimidade na aprovação legislativa, ressaltando que apenas o ex-presidente Jair Bolsonaro se posicionou contra a medida.​
A Lei da Reciprocidade prevê que o governo brasileiro poderá adotar medidas como imposição de tributos, suspensão de concessões comerciais e de investimentos, além de restrições relativas a direitos de propriedade intelectual, em resposta a ações que violem acordos comerciais ou interfiram nas escolhas soberanas do Brasil.​
Apesar da sanção da lei, o governo brasileiro ainda não anunciou medidas concretas de retaliação às tarifas impostas pelos EUA. O Palácio do Planalto mantém a postura de buscar soluções diplomáticas, mas ressalta que todas as possibilidades estão sendo avaliadas para assegurar a reciprocidade no comércio bilateral.​

Luis Mauro Filho

Ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, no Palácio do Planalto - 10/03/2025

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Brasil

Lula e Congresso se unem para responder a Trump e só Bolsonaro fica isolado, diz Gleisi

247 - A Diretora-Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala, expressou profunda preocupação nesta quinta-feira com a queda do comércio global e o risco de uma escalada na guerra tarifária, desencadeada por medidas tarifárias dos Estados Unidos. A informação é da Xinhua.
Em um comunicado, Iweala afirmou que as medidas tarifárias dos EUA terão "implicações substanciais para o comércio global e as perspectivas de crescimento econômico".
A OMC estima que essas novas medidas, somadas às introduzidas desde o início do ano, podem levar a uma contração geral de cerca de 1% nos volumes do comércio global de mercadorias em 2025, uma queda de quase quatro pontos percentuais em relação às projeções anteriores.
"O Secretariado da OMC está monitorando e analisando de perto as medidas anunciadas pelos Estados Unidos em 2 de abril de 2025", disse Iweala, acrescentando que "muitos membros nos procuraram, e estamos ativamente dialogando com eles para responder às suas dúvidas sobre o impacto potencial em suas economias e no sistema comercial global".
A diretora-geral enfatizou que a maior parte do comércio global ainda ocorre sob as regras da cláusula da Nação Mais Favorecida (MFN, na sigla em inglês) da OMC, embora essa participação tenha caído para 74% em comparação com os cerca de 80% no início do ano.
Alertando para possíveis efeitos significativos de desvio de comércio causados pelas recentes medidas, Iweala pediu que os membros da OMC evitem a escalada das tensões comerciais, engajem-se de maneira construtiva e busquem soluções cooperativas.
Na quarta-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um novo conjunto de tarifas, impondo uma alíquota mínima de 10% sobre todas as importações a partir de 5 de abril e aplicando tarifas recíprocas mais altas para parceiros comerciais com os quais os Estados Unidos possuem "os maiores déficits comerciais", medidas que entrarão em vigor em 9 de abril.

Bianca Penteado

Trump faz comentários sobre tarifas na Casa Branca
02/04/2025


Mundo

Chefe da OMC diz estar profundamente preocupada com tarifas dos EUA

247 - O governo dos <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Estados+Unidos+">Estados Unidos </a>anunciou que as importações de aço, alumínio, cobre e ouro serão isentas das novas tarifas recíprocas impostas pelo presidente Donald Trump. A informação foi divulgada em um comunicado oficial da Casa Branca nesta quarta-feira (2).
De acordo com o comunicado, as importações desses metais, já sujeitas às tarifas estabelecidas pela Seção 232, não serão afetadas pelas novas medidas tarifárias anunciadas pelo presidente. 
Essa decisão visa proporcionar alívio aos compradores domésticos que já enfrentam tarifas de 25% sobre todas as importações desses metais, utilizados em produtos que vão desde <a href="https://www.brasil247.com/search?term=tarifas">automóveis </a>até eletrodomésticos. ​
A determinação indica que a administração Trump concedeu certa flexibilidade aos mercados de metais, que têm sido uma prioridade nas disputas comerciais do presidente. Além do aço e do alumínio, o cobre e o ouro também foram mencionados na cláusula de isenção. ​
A secretária de imprensa da <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Casa+Branca">Casa Branca</a>, Karoline Leavitt, afirmou que as novas tarifas entrarão em vigor imediatamente após o anúncio oficial. "Minha compreensão é que o anúncio das tarifas ocorrerá amanhã. Elas serão efetivas imediatamente, e o presidente tem sinalizado isso há bastante tempo", disse Leavitt a repórteres na terça-feira. ​
O presidente Trump declarou que as tarifas recíprocas visam reequilibrar as relações comerciais dos EUA. "Os números seão menores do que os que eles têm nos cobrado, e, em alguns casos, podem ser substancialmente menores", afirmou o presidente. ​
Leavitt minimizou as preocupações sobre a volatilidade do mercado antes do anúncio. "Assim como foi em seu primeiro mandato, Wall Street ficará bem", disse ela. Ao ser questionada sobre a possibilidade de os conselheiros da Casa Branca errarem na avaliação dos efeitos das tarifas e prejudicarem a economia dos EUA, Leavitt descartou essa hipótese. "Eles não vão errar", afirmou. 
"Isso vai funcionar, e o presidente tem uma equipe brilhante de conselheiros que estudam essas questões há décadas. Estamos focados em restaurar a era dourada da América e tornar os EUA uma superpotência manufatureira." ​
<h3>Tarifas de Trump afetam todo o mundo</h3>
<a href="https://www.brasil247.com/search?term=trump">Trump</a> anunciou a implementação de tarifas recíprocas sobre importações de diversos países, com o objetivo de equiparar as taxas que essas nações impõem aos produtos americanos. 
A iniciativa, denominada "Dia da Libertação" pelo presidente, estabelece uma tarifa mínima de 10% sobre todas as importações, com percentuais mais elevados para parceiros comerciais específicos. 
De acordo com o anúncio, produtos originários da China serão submetidos a uma tarifa de 34%, enquanto bens provenientes da União Europeia enfrentarão uma taxa de 20%. Importações do Japão e de Taiwan serão tarifadas em 24% e 32%, respectivamente. Além disso, uma tarifa de 25% será aplicada a todos os veículos importados. ​

EUA isentam aço, alumínio, cobre e ouro de novas tarifas recíprocas

WASHINGTON (Reuters) - A Casa Branca informou nesta terça-feira que as tarifas recíprocas que o presidente Donald Trump anunciará em 2 de abril entrarão em vigor imediatamente e que as tarifas sobre veículos seguirão como programado em 3 de abril.

Presidente dos EUA, Donald Trump - 31/03/2025

Casa Branca: Tarifas recíprocas entrarão em vigor imediatamente

247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (13) que assinará um decreto impondo tarifas recíprocas a países que, segundo ele, adotam práticas comerciais desleais contra os EUA. A informação foi <a href="https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2025/02/13/trump-diz-que-anunciara-tarifas-reciprocas-nesta-quinta-feira.htm">divulgada</a> pelo próprio Trump em sua rede Truth Social.
"Foram três semanas fantásticas, talvez as melhores de todas, mas hoje é o grande dia: tarifas recíprocas!!!", escreveu o republicano, acrescentando seu slogan de campanha: "Make America Great Again!!!" (Torne os Estados Unidos grandes novamente).
A medida reforça a retórica protecionista que marca a gestão de Trump na Casa Branca. O anúncio deve aumentar as tensões comerciais entre os EUA e seus principais parceiros, incluindo a União Europeia e a China, que já criticaram políticas semelhantes no passado. Ainda não foram divulgados detalhes sobre os setores que serão diretamente afetados pelo novo decreto.

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Cortes 247

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