247 - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), vive um momento delicado de desgaste político. Sua aposta em um discurso mais radical, alinhado ao bolsonarismo, reduziu sua popularidade e gerou apreensão entre aliados próximos. De acordo com a <a href="https://www.estadao.com.br/politica/coluna-do-estadao/aliados-de-tarcisio-precificam-nova-queda-em-pesquisa-ao-planalto-e-comecam-a-avaliar-ratinho/">Coluna do Estadão</a>, do jornal O Estado de S. Paulo, mesmo com a recomendação de líderes partidários para se afastar dos holofotes, Tarcísio não conseguiu conter a perda de apoio. Correligionários já esperam uma nova queda nas pesquisas de intenção de voto ao Planalto.
<h2>Alinhamento com Bolsonaro acentua crise</h2>
A situação deve ganhar ainda mais repercussão na próxima semana, quando Tarcísio visitará Jair Bolsonaro (PL), que está em prisão domiciliar pelo descumprimento de medidas cautelares, com aval do Supremo Tribunal Federal (STF). O gesto intensifica a associação entre o governador paulista e o ex-mandatário, condenado pela Primeira Turma do STF a cumprir uma pena de 27 anos e três meses de prisão por planejar um golpe de Estado.&nbsp;
A queda da popularidade de Tarcísio começou após defender abertamente a anistia aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado, incluindo Bolsonaro, em troca de apoio para sua candidatura presidencial. Para agradar Eduardo Bolsonaro (PL-SP), chegou a chamar o ministro Alexandre de Moraes de “tirano” durante os atos de 7 de setembro.
A radicalização, porém, não trouxe o retorno esperado. O filho 03 do ex-presidente insiste que a família Bolsonaro deve manter protagonismo na eleição de 2026. Enquanto isso, setores da centro-direita passaram a enxergar Tarcísio com desconfiança, preferindo um candidato mais moderado.
<h2>Aliados já testam alternativa</h2>
Diante da crise, segundo a reportagem, cresce no campo político o nome do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD). Aliados de Tarcísio veem o paranaense como alternativa viável e mais palatável para atrair apoio empresarial e político no cenário nacional. Ratinho vem ganhando destaque desde maio, quando impulsionou ações de segurança pública em seu Estado, tema central na agenda eleitoral de 2026. Em julho, participou de encontros com empresários em São Paulo, reforçando seu perfil &nbsp;como potencial candidato da direita para o pleito presidencial de 2026.&nbsp;

Paulo Emilio

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Brasil

Crise na imagem de Tarcísio gera dúvidas e fortalece Ratinho Júnior como alternativa da direita

247 - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta quinta-feira (7) que o presidente Jair Bolsonaro (PL) “está tranquilo” diante da sua atual condição. A declaração, segundo o <a href="https://www.metropoles.com/brasil/ele-esta-bem-esta-sereno-diz-tarcisio-apos-visita-a-bolsonaro">Metrópoles</a>, foi feita nesta quinta-feira (7), em Brasília, após uma reunião com governadores sobre os impactos do tarifaço já em vigor, imposto pelo governo dos Estados Unidos.
“Ele está bem, está sereno”, disse Tarcísio ao comentar a visita realizada horas antes ao aliado político. O encontro ocorreu no condomínio onde Bolsonaro cumpre prisão domiciliar, na capital federal, e foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
No início da semana, Moraes determinou a prisão domiciliar do ex-mandatário, que já estava submetido a medidas cautelares — como proibição de deixar o país, uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento noturno (das 19h às 6h) e nos fins de semana. Segundo o ministro, Bolsonaro descumpriu determinações anteriores ao participar, por telefone, de um ato bolsonarista no Rio de Janeiro no último domingo (3), cuja gravação foi posteriormente divulgada por seus filhos Carlos e Flávio Bolsonaro nas redes sociais.
Além de Tarcísio, o STF autorizou a entrada da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), do empresário Renato Araújo Corrêa e dos deputados federais Geraldo Junio Amaral (PL-MG), Luciano Zucco (PL-RS) e Marcelo Pires (PL-RJ). Bolsonaro também manifestou interesse em receber Gustavo Gayer (PL-GO), Júlia Zanatta (PL-SC), Domingos Sávio (PL-MG), Joaquim Passarinho (PL-PA) e Alden José Lázaro (PL-BA). Familiares não precisam de autorização prévia, mas Moraes reforçou a proibição do uso de celular e o veto a registros em vídeo.
Com a inelegibilidade de Bolsonaro até 2030, o campo da direita discute possíveis sucessores para liderar o projeto político ligado ao bolsonarismo. Entre os mais citados estão o próprio Tarcísio, visto como gestor experiente e alternativa natural — embora ele afirme que só entraria na disputa se Bolsonaro optasse por não concorrer.&nbsp;
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também é apontada por aliados como possibilidade. Outros nomes que circulam são os dos governadores Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, que já lançou sua pré-candidatura e articula alianças em nível nacional.

Em gesto golpista, Tarcísio visita Bolsonaro na prisão domiciliar e diz que ex-mandatário 'está sereno'

247 -A direita brasileira enfrenta uma onda de desarticulação política que se intensificou nas últimas semanas e, segundo a <a href="https://www.estadao.com.br/politica/coluna-do-estadao/direita-entra-no-modo-cada-um-por-si-apos-prisao-de-zambelli-e-isolamento-de-eduardo/">Coluna do Estadão</a>, do Jornal O Estado de S. Paulo, governadores, deputados e senadores que orbitam o bolsonarismo avaliam individualmente os impactos de cada movimento político sobre suas próprias trajetórias rumo às eleições de 2026. O cenário de fragmentação ganhou contornos mais nítidos com atitudes consideradas personalistas de dois dos nomes mais conhecidos do grupo: os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Carla Zambelli (PL-SP).
Uma das evidências mais recentes deste descompasso foi o cancelamento de uma reunião entre governadores de direita e o vice-presidente Geraldo Alckmin, que trataria do aumento de tarifas imposto ao Brasil pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Mesmo relutando em endossar o governo Lula, que surfou na popularidade do embate com Washington, os governadores não puderam ignorar os prejuízos econômicos nos estados que governam.
A ausência do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em um ato bolsonarista neste domingo (3), ainda que justificada por motivos médicos, também foi interpretada como um esforço para se distanciar de desgastes políticos. Líderes do campo conservador apontam que Eduardo Bolsonaro parece mais empenhado em se alinhar a Trump e em manter sua presença nos EUA do que em liderar uma articulação política no Brasil.
Eduardo gerou desconforto até entre seus aliados ao declarar que torcia contra a missão de senadores brasileiros que buscavam aliviar as tarifas impostas por Trump. O ex-comentarista da Jovem Pan, Paulo Figueiredo, aliado próximo de Eduardo, já havia antecipado o tom hostil em entrevista anterior, afirmando que os parlamentares iriam "quebrar a cara".
O filho de Jair Bolsonaro passou a atacar figuras da própria direita. Primeiro, voltou suas críticas ao governador Tarcísio, que buscava negociar com os EUA pressionado por empresários paulistas. Depois, mirou no deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), considerado o principal ativo do bolsonarismo nas redes sociais.
Já Carla Zambelli protagonizou um dos episódios mais constrangedores para o grupo desde 2022, quando sua perseguição armada a um homem nas vésperas do segundo turno foi apontada como fator de desgaste para Bolsonaro. Agora, ao contrário de outros bolsonaristas que conseguiram evitar a prisão, como o senador Marcos do Val, Zambelli não teve o mesmo êxito. Sua tentativa de fugir para a Itália foi vista por aliados como o golpe final nos réus do 8 de janeiro.
Ainda de acordo com a reportagem, em meio a este desmanche político, Tarcísio vive o dilema mais delicado. Considerado uma opção viável à Presidência em 2026 por setores do empresariado e do agronegócio, viu este entusiasmo arrefecer após se alinhar, no início da crise tarifária, de forma considerada excessiva ao bolsonarismo. Foi necessário recalibrar o discurso, buscar diálogo com empresários e até anunciar medidas de apoio antes do próprio governo federal.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), chegou a responsabilizar Eduardo Bolsonaro pelo "problema para a direita" causado com a articulação das tarifas. Em resposta, Eduardo atacou Zema, chamando-o de representante da "turminha da elite financeira".
Já o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), tem evitado confronto direto com Eduardo, preferindo direcionar suas críticas ao governo Lula pela forma como tem conduzido a crise com os EUA. No Paraná, Ratinho Júnior (PSD) reuniu-se com empresários em São Paulo, buscando atrair investimentos e se posicionar como uma possível alternativa conservadora para a sucessão presidencial.
Diante do esfacelamento do bloco político de direita, cada liderança tenta assegurar sua sobrevivência. Tarcísio, no entanto, buscou minimizar a divisão. Durante participação na Expert XP 2025, ele declarou que não acredita em uma ruptura entre os conservadores em 2026.&nbsp;
"A união faz a força. A boa notícia é que temos um grupo que tem o caminho para o Brasil que passa pela reforma administrativa e pela desvinculação das receitas. O projeto nacional está acima de todas as vaidades. O Brasil merece isso, é um país que está vocacionado para dar certo e pode explorar os seus diferenciais competitivos", afirmou.

Ex-presidente Jair Bolsonaro chega para colocação de tornozeleira eletrônica em Brasília
18/07/2025
REUTERS/Adriano Machado

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Em meio à crise do tarifaço, bolsonarismo entra em modo "cada um por si"

247 - O empresário João Amoêdo usou as redes sociais para criticar o silêncio dos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Ratinho Jr. (PSD-PR) e Romeu Zema (Novo-MG) em torno da aplicação da Lei Magnitsky pelo governo dos Estados Unidos contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
“Tarcísio, Caiado, Ratinho Jr. e Zema seguem em silêncio sobre a aplicação da Lei Magnitsky contra um ministro do STF. Em vez de defender a autonomia do Brasil, a nossa Constituição e o cumprimento das leis, os governadores, com medo de perder o apoio de eleitores bolsonaristas, optaram pela omissão. Depois de uma postura de submissão a Bolsonaro em inúmeras ocasiões, agora dão uma demonstração de covardia. 
Não são políticos assim - incapazes de liderar e de colocar princípios acima do cálculo eleitoral - que precisamos para presidir o Brasi”, escreveu Amoêdo no X (antigo Twitter).
A sanção do governo dos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes foi anunciada em 30 de julho, com a justificativa de que o magistrado estaria envolvido em “censura opressiva, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro”. Bolsonaro está inelegível até 2030 e é réu em uma ação penal que tramita no STF pela suposta participação em uma trama de golpe de Estado. 
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prestou solidariedade ao ministro do STF e classificou como “inaceitável a interferência do governo norte-americano na Justiça brasileira”.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Tarcísio, Caiado, Ratinho Jr. e Zema seguem em silêncio sobre a aplicação da Lei Magnitsky contra um ministro do STF. Em vez de defender a autonomia do Brasil, a nossa Constituição e o cumprimento das leis, os governadores, com medo de perder o apoio de eleitores bolsonaristas,…— João Amoêdo (@joaodamoedo) <a href="https://twitter.com/joaodamoedo/status/1951408301469585554?ref_src=twsrc%5Etfw">August 1, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Amoêdo ataca silêncio de governadores sobre sanção a Moraes: 'não são políticos assim que precisamos'

247 - A Polícia Militar (PM) feriu participantes de um ato nesta quinta-feira (27) contra a privatização de linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), no centro de São Paulo. Algumas pessoas ficaram feridas. PMs usaram spray de pimenta e balas de borracha.&nbsp;
Três pessoas foram detidas, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo (SSP-SP). A pasta afirmou que a PM interveio após uma "tentativa de invasão" do prédio público.
O movimento Amigos e Familiares dos Ferroviários convocou o ato um dia antes do leilão do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) para receber propostas de concessão das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Manifestantes contra a privatização da CPTM realizavam ato nesta quinta-feira em São Paulo e foram reprimidos com violência pela Polícia do governador Tarcísio de Freitas. <a href="https://t.co/iRiKHydzkm">pic.twitter.com/iRiKHydzkm</a>&mdash; PT São Paulo (@ptsaopaulosp) <a href="https://twitter.com/ptsaopaulosp/status/1905357624389841205?ref_src=twsrc%5Etfw">March 27, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">ABSURDO! 🚨 Nesta manhã, manifestantes que protestavam contra a privatização das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM foram brutalmente reprimidos pela Polícia Militar em frente à Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo. A privatização pode levar à demissão de… <a href="https://t.co/4jHoE41TQN">pic.twitter.com/4jHoE41TQN</a>&mdash; UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES 🎓✊🏿 (@uneoficial) <a href="https://twitter.com/uneoficial/status/1905363999690293373?ref_src=twsrc%5Etfw">March 27, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

Sudeste

Polícia de Tarcísio toca o terror e deixa manifestantes feridos em SP (vídeo)

247 – O ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) elogiou, nesta terça-feira (11), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), mas descartou a possibilidade de o ex-ministro disputar a Presidência da República em 2026.
Em evento ao lado do governador, Bolsonaro disse que Tarcísio tem um "grande futuro” na política e afirmou que ele seguirá focado no estado, afastando qualquer especulação sobre uma possível candidatura nacional.
“Para o ano que vem, nós dois seremos candidatos. Ele vai para reeleição e eu para presidente. Eu não aparecer para candidato é uma negação à democracia”, disse o ex-mandatário, que atualmente está inelegível.

Bianca Penteado

Bolsonaro diz que Tarcísio não vai disputar presidência

247 - A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, criticou, nesta quarta-feira (12), o silêncio de governadores aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre as tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o aço e o alumínio. Segundo Gleisi, estados governados por bolsonaristas, como Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina, serão prejudicados.
“Os quatro estados que serão mais atingidos pela taxação dos EUA ao aço e alumínio brasileiros são: Minas, São Paulo, Rio e Santa Catarina. Todos eles com governadores bolsonaristas e fãs de Donald Trump. E até agora não deram um pio sobre o prejuízo para a economia e a população nem tiraram o bonezinho da MAGA (Make America Great Again)”, criticou.
Os governadores dos estados citados pela deputada já fizeram elogios a Trump e comemoraram a eleição do presidente de extrema-direita. O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) chegou a publicar um vídeo vestindo o boné de campanha do americano. Já Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, fizeram publicações comemorando a posse de Trump.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Os quatro estados que serão mais atingidos pela taxação dos EUA ao aço e alumínio brasileiros são: Minas, São Paulo, Rio e Santa Catarina. Todos eles com governadores bolsonaristas e fãs de Donald Trump. E até agora não deram um pio sobre o prejuízo para a economia e a população…&mdash; Gleisi Hoffmann (@gleisi) <a href="https://twitter.com/gleisi/status/1889663649859453183?ref_src=twsrc%5Etfw">February 12, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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Otávio Rosso

Gleisi critica silêncio de governadores bolsonaristas sobre tarifaço de Trump: “serão os mais atingidos”

247 - A Polícia Militar do estado de São Paulo encerrou contratos com as empresas responsáveis pela limpeza de batalhões. No 4º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, por exemplo, uma ordem de serviço determina que dois policiais, além do efetivo escalado para o serviço de dia, sejam incorporados para trabalhar na limpeza diária da unidade, responsável pela segurança nos bairros da Vila Leopoldina, Pompeia, Lapa e Perdizes, todos localizados na zona oeste da capital paulista.&nbsp;
"Esta ordem tem caráter de urgência e deverá ser cumprida enquanto perdurar a indisponibilidade da empresa contratada para a realização do serviço", apontou em dezembro um trecho do comunicado interno da unidade policial no estado governado por Tarcísio de Freitas (Republicanos). O relato foi publicado nesta sexta-feira (3) pelo <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/01/pm-rescinde-contratos-de-limpeza-e-soldados-sao-tirados-das-ruas-para-limpar-banheiro-e-alojamento.shtml">jornal Folha de S.Paulo</a>.
O serviço de dia é considerado aquele com o objetivo de garantir a segurança do quartel, atendimento ao público e outras funções internas. Os policiais designados para a limpeza devem priorizar alojamentos, refeitório e banheiros. Não será exigido que eles realizem serviços de faxina no alojamento dos sargentos e no alojamento feminino.
A Secretaria da Segurança Pública do estado (SSP) confirmou a situação e informou que "os contratos de limpeza foram rescindidos devido à prestação inadequada dos serviços". A pasta acrescentou: "Medidas legais estão sendo tomadas em razão do descumprimento contratual, e os procedimentos para a contratação de novos prestadores já estão em andamento".

Câmera em uniforme da PM e Tarcísio de Freitas

Soldados da PM-SP são tirados das ruas e escalados para trabalhar na limpeza de banheiros

247 – O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou nesta segunda-feira (21) que, se a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não intervir na Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia em São Paulo, a capital poderá enfrentar uma série de apagões até o término do contrato de concessão, em 2028.
Em declaração feita durante um evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o governador evitou fazer críticas diretas à agência reguladora e ressaltou que a responsabilidade pelo contrato é do governo federal.
“O Estado de São Paulo não é dono do contrato. A prefeitura não é dona do contrato. O dono do contrato é o governo federal. O poder concedente é o Ministério das Minas e Energia, que é representado pela agência. Se a agência não fizer nada, se nada acontecer, nós vamos ter o quarto apagão, o quinto apagão, o sexto apagão, e vai ser assim até 2028. E olhe lá se, lá na frente, os caras não quiserem prorrogar esse contrato”, afirmou o governador.
Tarcísio também criticou a postura da Enel, afirmando que a empresa prioriza o lucro e “não faz o que tem que fazer porque não quer”.
“Está olhando o resultado financeiro. Você tem uma empresa que deixa de investir. Porque é muito fácil atingir os indicadores regulatórios previstos hoje em cima de um contrato que é muito antigo”.
O apagão que atingiu São Paulo deixou mais dois milhões de pessoas sem luz após uma forte chuva em 11 de outubro.

Tarcísio volta a defender intervenção na Enel e diz que SP pode enfrentar série de apagões

Reuters - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quinta-feira que nunca conversou com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sobre "ser ministro de nada".
Após notícias na imprensa sugerirem que ele poderia aceitar o comando do Ministério da Fazenda em eventual futuro governo de Tarcísio, que é cotado como possível candidato à presidência, Campos Neto disse que é amigo do governador e suas famílias são próximas, mas afirmou que não houve conversa sobre o tema, acrescentando que também não pretende se candidatar a nenhum cargo público.
Em entrevista à imprensa, em São Paulo, o presidente do BC disse ser razoável que passe a atuar no futuro com tecnologia e finanças, áreas que ele afirmou gostar de atuar.
Após ter participado de eventos com Tarcísio nas últimas semanas, Campos Neto disse ainda que recebeu convites similares de outros políticos sem que ruídos tenham sido criados no mercado.

TarcÍsio de Feitas e Roberto Campos Neto

Campos Neto diz que nunca conversou com Tarcísio sobre eventualmente ser 'ministro de nada'

247 - O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e Jair Bolsonaro (PL) se reúnem na sede da prefeitura paulistana, nesta sexta-feira (14), para tratar das eleições municipais, com foco na escolha do vice para a chapa de Nunes. 
Segundo a coluna da jornalista <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/julia-duailibi/post/2024/06/14/nunes-e-tarcisio-se-reunem-com-bolsonaro-para-falar-de-vice-mas-ainda-nao-devem-anunciar-nome.ghtml">Julia Duailibi</a>, do g1, o encontro deve girar em torno do nome do coronel Mello Araújo, ex-comandante da Rota e filiado ao PL, que é o preferido de Bolsonaro para a vaga de vice na chapa encabeçada pelo emedebista. Mello Araújo também estará presente no almoço. O governador Tarcísio de Freitas já manifestou apoio ao nome indicado pelo ex-presidente, no entanto, a escolha do coronel enfrenta resistência entre os aliados de Nunes e de Tarcísio.
Apesar da reunião, a reportagem ressalta que “o anúncio do nome que ficará com o vice deve ser feito mais para a frente. As convenções dos partidos, que definirão os candidatos, começam em 20 de julho”. Até o momento, a coalizão em torno de Nunes conta com 12 partidos, e o prefeito está empenhado em manter o equilíbrio entre esses aliados e minimizar conflitos. Além do PL, outros partidos como o União Brasil também estão de olho na vaga de vice.

Nunes, Tarcísio e Bolsonaro discutem vice na chapa do prefeito em almoço na prefeitura de São Paulo

247 - O jornalista e sociólogo<a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/celso-rocha-de-barros/2024/06/plano-fiscal-de-tarcisio-descrito-em-editoriais-e-o-que-haddad-ja-faz.shtml"> Celso Rocha de Barros</a> afirmou, em sua coluna na Folha de S. Paulo, que é “falso” o suposto desinteresse do governo do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelas contas públicas em oposição aos editoriais da mídia corporativa que apoiam o plano de ajuste fiscal anunciado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). “É exatamente a mesma coisa que Haddad está fazendo no governo federal, com a diferença de que Tarcísio começou a mexer nisso com um ano e meio de atraso”, destaca Barros. 
Ainda segundo ele, “quando Haddad leva essas propostas para o Congresso, os amigos bolsonaristas de Tarcísio votam contra a revisão dos privilégios. Se o que Tarcísio propôs está certo, a bancada bolsonarista vota errado. O governador de São Paulo vai dar a ordem para que votem diferente? Ou nem essa margem de manobra Jair lhe dá?”. 
Barros observa, ainda, que “parte grande do plano de Tarcísio que os editorialistas defenderam como contraste com a política de Haddad consiste em pedir dinheiro ao Haddad. Talvez faça sentido renegociar a dívida paulista, mas se renegociar dívida conta como rigor fiscal, um monte de gente na esquerda merece pedidos de desculpas do mercado”.
Para o articulista, “os editoriais estão mostrando Tarcísio fazendo, com um ano e meio de atraso, o que Haddad já faz, enfrentando a oposição bolsonarista; e estão usando isso para pedir que Haddad faça coisas incomparavelmente mais difíceis politicamente (e arriscadas), como desvincular o piso da Previdência do salário mínimo ou revisar os pisos de gastos com educação e saúde”.
“Todo mundo tem o direito de apoiar quem quiser para presidente. Mas este governo descrito nos editoriais, que se preocupa mais que Haddad com as contas públicas, não é o governo Tarcísio. É um governo imaginário, que não ganhou eleição em lugar nenhum”, finaliza

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