247 - A crescente preocupação com as mudanças climáticas coloca em evidência a importância de ações cada vez mais sustentáveis que possam ajudar a reduzir os impactos ambientais. Entre elas, a reciclagem se mostra uma das ferramentas mais eficazes para diminuir a emissão de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global.
A siderurgia é um dos exemplos mais significativos dentro deste contexto, já que ao reciclar latas de aço evita-se a extração desnecessária de minérios, processo altamente intensivo em energia e responsável por grandes emissões de CO₂. A reciclagem do aço reduz consideravelmente as emissões, reforçando o papel do reaproveitamento no combate às mudanças climáticas e contribuindo no processo de descarbonização.
De acordo com a <a href="https://www.prolata.com.br/">Prolata Reciclagem</a>, entidade gestora para logística reversa de latas de aço, cada tonelada de aço reciclada representa a preservação de recursos naturais, economia de energia e a diminuição da poluição. “A reciclagem do aço é um ciclo de ações benéficas. Além de dar vida nova às embalagens pós-consumo, ela contribui diretamente para a redução da pegada de carbono da cadeia produtiva, favorecendo o meio ambiente e a sociedade como um todo”, afirma Thais Fagury, presidente-executiva da Prolata Reciclagem.
Além do benefício ambiental, a reciclagem tem um importante impacto social positivo, fortalecendo cooperativas de catadores e gerando renda para milhares de famílias em todo o país.
Com mais de 322 mil toneladas de embalagens de aço encaminhadas para reciclagem desde sua fundação, a Prolata reforça seu compromisso com a economia circular e com a luta contra as mudanças climáticas. “Ao escolher o descarte correto das embalagens, o consumidor se torna parte ativa de uma cadeia que ajuda a construir um futuro mais sustentável”, completa Thais.

Guilherme Levorato

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Brasil Sustentável

Entenda como a reciclagem contribui para a redução dos gases de efeito estufa

Agência IBGE - O Hub Regional da ONU para Big Data no Brasil está promovendo uma série de webinários sobre a produção de indicadores de mudança climática. O próximo seminário será em 16 de outubro, às 11h, e abordará o potencial de novas fontes de dados para medição da sustentabilidade do turismo.
As inscrições são gratuitas e já estão abertas. Para participar, basta se inscrever no link <a href="https://hub.ibge.gov.br/index_port.htm">https://hub.ibge.gov.br/index_port.htm</a>. O evento será transmitido em inglês.
A palestrante será Apolonija Oblak Flander, que irá abordar as oportunidades e desafios de integrar fontes de dados alternativas às estruturas estatísticas existentes para dimensionar, em tempo real, qual é o impacto do turismo nas economias locais, comunidades e no meio ambiente. Novas fontes incluem dados de rede móvel, contadores automáticos de tráfego, medidores inteligentes de eletricidade, dados de plataformas internacionais de aluguel de curto prazo e dados de transações com cartão de pagamento.
Mestra em geografia social e política, Apolonija Oblak Flander é diretora-geral do <a href="https://www.stat.si/statweb/en/AboutUs/AboutStatOffice">Escritório de Estatística da República da Eslovênia</a>, onde trabalha há mais de 20 anos com estatísticas demográficas, censos populacionais e estatísticas de transporte e turismo. Ela é a líder do Grupo de Trabalho sobre Estatísticas de Turismo da <a href="https://www.oecd.org/">OCDE</a> (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
Série sobre indicadores de mudanças climáticas
O Hub Regional para Big Data está promovendo uma série de webinários para compartilhar experiências no uso de novas fontes de dados e tecnologias para a mitigação das mudanças climáticas. São abordados temas como biodiversidade, sustentabilidade do turismo e integração de informações geoespaciais para monitoramento do uso da terra. As sessões são em espanhol ou inglês, contando tanto com a participação de especialistas da América Latina e Caribe, quanto de outras regiões.
Com início em setembro, os webinários são mensais e vão até agosto do próximo ano, com intervalo em dezembro e janeiro. Todos serão disponibilizados <a href="https://hub.ibge.gov.br/videos.htm">na página do Hub</a>. O primeiro foi sobre métricas de mudanças climáticas e desastres na América Latina e Caribe. O terceiro está previsto para 13 de novembro.
ENCE/IBGE coordena Hub Regional da ONU para Big Data no Brasil
Fruto de uma parceria entre o IBGE e a Divisão de Estatísticas da ONU, o Hub Regional da ONU para Big Data no Brasil (<a href="https://hub.ibge.gov.br/">https://hub.ibge.gov.br</a>) foi lançado em novembro de 2021 na XI Conferência Estatística das Américas, realizada pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL). O Hub está hospedado na Escola Nacional de Ciências Estatísticas (<a href="https://ence.ibge.gov.br/">ENCE</a>), braço acadêmico do IBGE, que coordena os esforços e contribuições das diferentes áreas do Instituto no apoio às atividades do Hub Regional.
O projeto tem como objetivo contribuir para o avanço no uso de big data para melhorar a produção de estatísticas oficiais, promovendo o compartilhamento de conhecimento e o desenvolvimento de iniciativas inovadoras na América Latina e Caribe. Além do Brasil, outros quatro países também integram a iniciativa como sedes de hubs regionais ou global: Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Ruanda e China.

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Sustentabilidade do turismo é tema de webinário

Agência Gov – A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, inaugurou a 4ª Reunião da Iniciativa em Bioeconomia do G20 nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, enfatizando a importância crítica da bioeconomia para o desenvolvimento sustentável. A abertura ocorre em um momento de urgência amplificada por desastres ambientais frequentes e mudanças climáticas aceleradas.
Em seu discurso, a ministra destacou as recentes tragédias ambientais no Brasil, incluindo inundações no Rio Grande do Sul e adversidades climáticas na Amazônia, como secas e queimadas. “Estas catástrofes impõem uma responsabilidade ainda maior sobre nós para adotarmos práticas de produção e consumo mais sustentáveis, que diminuam as emissões de gases do efeito estufa e combatam as mudanças climáticas", declarou Santos.
A bioeconomia surge como uma resposta estratégica a esses desafios, oferecendo caminhos para inovação, transformação estrutural, e atendimento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. “Buscamos promover não apenas a sustentabilidade ambiental, mas também a competitividade econômica, a inclusão social e a coesão territorial”, ressaltou a ministra.
Brasil na Liderança da Bioeconomia Global
Durante o evento, Santos também reforçou a posição privilegiada do Brasil para liderar no desenvolvimento de uma bioeconomia robusta e sustentável. Com uma rica sociobiodiversidade e um setor agropecuário influente, o Brasil alia conhecimento tradicional a avanços em biocombustíveis e pesquisa agrária, posicionando-se como líder na descarbonização industrial e transição energética.
“Temos um setor acadêmico de destaque global e uma agropecuária tropical que é sustentada por ciência, tecnologia e inovação, características que nos destacam como o segundo maior exportador de alimentos do mundo”, afirmou a ministra.
Futuro da Iniciativa em Bioeconomia
A ministra expressou o desejo de que a Iniciativa em Bioeconomia seja continuada sob a liderança da África do Sul no G20 em 2025, e que a cooperação entre países do Norte e do Sul seja intensificada. O objetivo é garantir que conhecimentos e tecnologias essenciais para a bioeconomia sejam acessíveis a todos, contribuindo para a descarbonização da economia e o enfrentamento de pandemias e crises climáticas.
A 4ª Reunião da Iniciativa em Bioeconomia do G20 ocorrerá até o dia 11 de setembro, focando na construção de consensos e formulação de políticas sustentáveis entre os países membros. Luciana Santos destacou a importância da diplomacia científica como ferramenta vital para superar os desafios globais iminentes.

Luciana Santos ressaltou que a volta do programa de bolsa de estudo para pesquisa está entre as prioridades do governo

Brasil pode ser líder global em bioeconomia, diz Luciana Santos

247 - Em um movimento robusto e sincronizado, 52 grandes empresas brasileiras, associadas ao Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), uniram-se para pressionar o poder público pela criação de um mercado regulado de carbono no Brasil. Este apelo foi formalizado por meio de uma carta intitulada “Posicionamento do Setor Empresarial Brasileiro pela Urgência da Criação de um Mercado Regulado de Carbono no Brasil”, entregue recentemente à senadora Leila Barros, relatora do projeto de lei em questão.
<h3>Entrega do documento e relevância para o debate ambiental</h3>
Na última semana, a presidente do CEBDS, Marina Freitas Grossi, entregou o documento à senadora Leila Barros, sinalizando um marco crucial nas discussões sobre a política ambiental brasileira. O evento ocorreu no contexto da Semana do Meio Ambiente, sublinhando a urgência e a relevância das medidas propostas.
O documento defende a celeridade e a simplificação do processo legislativo para a implementação de um mercado de carbono regulamentado no país. Segundo o CEBDS, esta medida não é apenas uma necessidade ambiental, mas também um catalisador econômico.&nbsp;
Entre os signatários da carta estão gigantes de diversos setores, incluindo finanças, energia, tecnologia e indústria. Empresas como Bradesco, Itaú, Santander, Natura, Suzano, Microsoft, Shell e Vale, entre outras, reafirmam seu compromisso com práticas empresariais responsáveis e com a construção de um futuro mais sustentável.
Empresas signatárias:
<ul>
 <li>Arcadis</li>
 <li>Accenture</li>
 <li>Approach Comunicação</li>
 <li>Arezzo&amp;CO</li>
 <li>Banco BNP Paribas Brasil</li>
 <li>Banco Bradesco S.A</li>
 <li>Banco Itaú S/A.</li>
 <li>Banco Santander (Brasil) S.A.</li>
 <li>Bayer S.A</li>
 <li>Braskem</li>
 <li>Caramuru Alimentos S.A.</li>
 <li>CBA – Companhia Brasileira Alumínio</li>
 <li>Cemig – Companhia Energética de Minas Gerais</li>
 <li>Citrosuco SA Agroindústria</li>
 <li>CMPC Celulose Riograndense LTDA</li>
 <li>Eletrobras – Centrais Elétricas</li>
 <li>Energisa S.A.</li>
 <li>ENGIE</li>
 <li>Equinor Brasil</li>
 <li>Globo Comunicação e Participações</li>
 <li>Graça Couto Advogados</li>
 <li>Grupo CCR</li>
 <li>Helexia</li>
 <li>Iguá Saneamento</li>
 <li>Lojas Renner S.A.</li>
 <li>Lwart Soluções Ambientais</li>
 <li>Marfrig</li>
 <li>Microsoft</li>
 <li>Michelin – Sociedade Michelin de Participações Ind.E Com.LTDA</li>
 <li>Natura Cosméticos S/A.</li>
 <li>Neoenergia S.A.</li>
 <li>Nestlé Brasil LTDA.</li>
 <li>New Wave Tech</li>
 <li>Norflor (Lorinvest)</li>
 <li>Nutrien</li>
 <li>Prumo Logística</li>
 <li>Samauma Empreendimentos Imobiliários S.A</li>
 <li>Schneider Electric Brasil Ltda</li>
 <li>Siemens Energy Brasil</li>
 <li>Siemens Infraestrutura e Industria LTDA</li>
 <li>Shell Brasil Petróleo LTDA.</li>
 <li>Unilever Brasil LTDA</li>
 <li>Suzano S.A.</li>
 <li>Syngenta Proteção de Cultivos LTDA.</li>
 <li>Telefônica (Vivo)</li>
 <li>Ticket Log – Edenred</li>
 <li>Tozzini Freire Advogados</li>
 <li>Vale</li>
 <li>Yara Brasil</li>
 <li>Votorantim Cimentos</li>
 <li>Zurich Minas Brasil Seguros S.A.</li>
 <li>TIM S.A.</li>
</ul>

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