247 – O comandante do 9º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) de São José do Rio Preto, em São Paulo, negou, na quarta-feira (16), que o vídeo no qual agentes da unidade aparecem em frente a uma cruz em chamas, com fumaça vermelha ao redor, enquanto fazem um gesto com o braço erguido na altura dos ombros, tenha relação com símbolos neonazistas ou com grupos supremacistas brancos.
A gravação havia sido publicada no Instagram oficial do 9º Baep, mas foi apagada depois da repercussão do caso.
“Devemos esclarecer que, em nenhum momento, tivemos a intenção de trazer ali uma cerimônia com cunho religioso, político, racial. Isso não faz parte da nossa rotina. Nós não fazemos rituais, nós cumprimos cerimônias. E esse foi o único propósito daquilo. Optamos em retirar [o vídeo das redes sociais] devido toda a repercussão, mas é importante trazer esse esclarecimento”, disse o tenente-coronel Costa Junior em pronunciamento feito no Instagram.
Em declaração, o comandante do 9º Baep afirmou que o vídeo mostra uma cerimônia de entrega de braçais a novos policiais que ingressaram no batalhão. Ele ainda explicou a suposta simbologia de cada elemento.
“Existem alguns elementos naquela cerimônia, como a estrutura em formato de cruz envolta em chamas, aquela estrutura simboliza a vitória sobre os sacrifícios e o peso que doravante policial adquire para honrar esse Baep que conquistou. Temos ali também o caminho iluminado, que simboliza toda a trajetória difícil percorrida pelos policiais até chegarem à etapa do juramento, em que reafirmam perante toda a sociedade, até no sacrifício da própria vida, defendê-la a qualquer custo”, disse o comandante.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado já informou que está apurando o episódio e que a Polícia Militar “repudia toda e qualquer manifestação de intolerância”.

Bianca Penteado

Vídeo foi publicado no perfil do 9º Baep

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Sudeste

A absurda justificativa da PM de Tarcísio sobre soldados que fizeram gesto supremacista

247 – O Ministério Público de São Paulo abriu uma investigação para apurar a conduta de policiais militares de São José do Rio Preto, após a publicação de um vídeo no qual os agentes aparecem em frente a uma cruz em chamas, com fumaça vermelha ao redor, enquanto fazem um gesto com o braço erguido na altura dos ombros — semelhante ao usado por grupos supremacistas brancos, como a Ku Klux Klan, nos EUA.
O vídeo foi postado no Instagram oficial do 9º Baep (Batalhão de Ações Especiais da PM), mas apagado depois da repercussão do caso.
Conforme relatado pela <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2025/04/ministerio-publico-de-sao-paulo-investiga-video-de-pms-com-cruz-em-chamas-em-perfil-de-batalhao-de-rio-preto.shtml">Folha de S. Paulo</a>, a Procuradoria-Geral de Justiça afirmou que requisitou informações ao comando do batalhão, dizendo que irá apurar eventuais desvios de conduta.
"Comprovando-se eventual desvio de conduta, serão tomadas as medidas necessárias para punição dos agentes da Polícia Militar, corporação que continua contando com a confiança do MP-SP", informou o órgão.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado, por sua vez, também informou que está apurando o episódio e que a PM “repudia toda e qualquer manifestação de intolerância”.

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MP-SP apura vídeo de PMs fazendo gestos semelhantes aos de grupos supremacistas ao lado de cruz em chamas

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