247 - A partir desta sexta-feira (1), a agência de notícias Sputnik estreou oficialmente sua nova rádio FM no Brasil, com transmissão ininterrupta em língua portuguesa. A informação foi divulgada pela própria Sputnik, que é uma das maiores redes de comunicação do mundo, com atuação em mais de 30 idiomas.
A emissora chega com programação 24 horas por dia, sete dias por semana, dedicada principalmente à audiência da Grande Rio, região que concentra cerca de 13,5 milhões de habitantes. Com isso, a Sputnik se torna a primeira e única mídia russa a operar em frequência modulada com conteúdo jornalístico contínuo no país.
Além de levar ao ar seus já conhecidos podcasts sobre política nacional e internacional, e o programa ao vivo no período da tarde, a Sputnik Brasil também prepara estreias. Segundo a agência, estão previstos novos formatos de programas analíticos e informativos voltados a temas contemporâneos e de interesse do público brasileiro.
A expansão para o rádio complementa a atuação da Sputnik Brasil, que em 2025 celebrou uma década de atividades. O centro editorial multimídia da marca está localizado no Rio de Janeiro e já conquistou reconhecimento na cobertura jornalística. Um dos destaques foi a conquista do 34º Prêmio Nacional Anual de Jornalismo do Movimento de Justiça e Direitos Humanos do RS, organizado pela OAB e pela Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos (ARFOC), um dos mais tradicionais da capital federal.

Redação Brasil 247

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Mídia

Sputnik inaugura rádio FM com transmissão 24 horas em português no Brasil

247 - A agência Sputnik Brasil anunciou, nesta quarta-feira (3), às vésperas da Cúpula do BRICS, o lançamento de uma nova rádio em português que transmitirá 24 horas por dia, sete dias por semana, em ondas FM. A informação foi divulgada durante um painel no Rio de Janeiro, com presença de especialistas e jornalistas da mídia popular do Brasil e do exterior. De acordo com a agência, a nova emissora estará no ar a partir de 1º de agosto de 2025 e atenderá diretamente os 13,5 milhões de habitantes da região metropolitana do Rio de Janeiro.
A novidade torna a Sputnik a única mídia russa a operar com programação ininterrupta em língua portuguesa no maior país da América do Sul. “É simbólico que estejamos lançando a transmissão de rádio 24/7 em português no ano da presidência brasileira do BRICS. Entendemos que o Brasil, com suas capacidades tecnológicas e econômicas, com sua vontade de seguir uma política soberana independente, é um ponto de referência não apenas para seus vizinhos na região, mas também para os países do Sul Global em geral”, afirmou Daria Yurieva, chefe da Sputnik Brasil e da Sputnik Mundo.
O anúncio foi feito durante o painel “BRICS como Promessa de Soberania Econômica, Midiática e Conceitual para o Sul Global”, que reuniu nomes de peso da geopolítica e do pensamento crítico internacional. Entre os participantes estavam o filósofo russo Aleksandr Dugin, o economista brasileiro Paulo Nogueira Batista Jr. — ex-vice-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento —, o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, o professor Elias Jabbour (UERJ) e o analista geopolítico Pepe Escobar. Os debatedores destacaram o papel da mídia alternativa na construção de uma nova ordem mundial multipolar.
A Sputnik é uma das maiores agências internacionais de rádio e notícias, com produção em mais de 30 idiomas. No Brasil, a estrutura local combina portal de notícias, transmissões radiofônicas e projetos em todas as principais redes sociais e aplicativos de mensagens. Com 40 milhões de visualizações mensais, o canal da Sputnik Brasil no Telegram figura entre os cinco maiores do país, superando concorrentes como a BBC News Brasil, segundo dados da TGStat.

Paulo Emilio

Sputnik lança rádio 24h em português e amplia presença no Brasil em meio à presidência do país no BRICS

O Departamento do Tesouro dos EUA emitiu uma declaração em 4 de setembro anunciando sanções contra o grupo de mídia controlador da Sputnik, Rossiya Segodnya, RIA Novosti, RT, Sputnik e Ruptly. As sanções também tinham como alvo Margarita Simonyan, editora-chefe da Rossiya Segodnya, e vários outros executivos seniores.
Na manhã de 21 de setembro, a plataforma de compartilhamento de vídeos TikTok removeu a conta Sputnik International da rede de notícias Sputnik , poucos dias após os EUA anunciarem novas sanções contra a mídia russa.
O TikTok ainda não comentou a decisão.
Pressão dos EUA
O TikTok, que faz parte da empresa chinesa ByteDance, tem sofrido intensa pressão das autoridades dos EUA nos últimos meses. Em abril, o presidente dos EUA, Joe Biden, sancionou um projeto de lei aprovado pelo Congresso que proibiria o TikTok nos Estados Unidos se ele se recusasse a se desfazer de sua empresa controladora chinesa ByteDance. Desde então, o TikTok e a ByteDance contestaram a medida no tribunal.
No início deste mês, o Departamento de Estado dos EUA reforçou as condições operacionais da Rossiya Segodnya e suas subsidiárias, designando-as como "missões estrangeiras".
O bloqueio da Sputnik pelo TikTok pode ser interpretado como um esforço da China para evitar mais atritos com os Estados Unidos e outras potências ocidentais, ao mesmo tempo em que busca manter sua posição de liderança no setor de tecnologia e redes sociais.
O TikTok já foi alvo de inúmeras críticas e tentativas de proibição nos EUA, sendo acusado de ser uma ferramenta de espionagem e controle por parte do governo chinês. Diante disso, a decisão de restringir uma agência de notícias russa na plataforma pode ser vista como uma resposta direta às pressões internacionais, além de uma forma de demonstrar neutralidade em relação a determinadas questões geopolíticas.&nbsp;
No entanto, críticos argumentam que isso revela um alinhamento da empresa com as normas e regulamentos ditados por governos ocidentais, o que pode complicar ainda mais as relações entre Rússia, China e o Ocidente.
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Joaquim de Carvalho

TikTok remove conta da Sputnik após sanções dos EUA contra mídia russa

247 – A Meta Corporation, apontada como uma entidade extremista pela Federação Russa, tomou medidas para bloquear as contas de diversas mídias russas em suas plataformas, incluindo as do canal RT e do grupo de mídia Rossiya Segodnya. A informação foi divulgada pela rede NBC, com base em uma declaração de um representante da Meta.
"Após cuidadosa consideração, ampliamos nossas ações em andamento contra veículos de mídia estatais russos. O Rossiya Segodnya, RT e outras entidades relacionadas agora estão banidos de nossos aplicativos globalmente por envolvimento em atividades de interferência estrangeira", afirmou um porta-voz da Meta em nota.
A <a href="https://tass.com/world/1844009">TASS</a>, agência de notícias russa, tentou contato com a Meta para um comentário adicional sobre o caso, mas não obteve resposta até o momento.
A decisão ocorre em um contexto de crescente pressão sobre veículos de mídia russos no Ocidente. No início de setembro, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou sanções contra a editora-chefe do canal RT, Margarita Simonyan, e dois de seus principais executivos. Além disso, o Departamento de Estado norte-americano intensificou as regras para o trabalho de diversos veículos associados ao governo russo, incluindo a Rossiya Segodnya, RIA Novosti, RT, TV-Novosti, Ruptly e Sputnik.
Desde o início do conflito na Ucrânia, em 2022, países ocidentais, conhecidos coletivamente como "o Ocidente", impuseram cerca de 150 restrições diferentes contra mídias e jornalistas russos, de acordo com dados divulgados pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia. Essas medidas incluem sanções diretas a veículos e a profissionais de imprensa, limitando o alcance das emissoras estatais russas em plataformas digitais e meios de comunicação tradicionais.
Analistas apontam que o bloqueio de contas de mídia russa nas plataformas da Meta, que inclui gigantes como Facebook e Instagram, é um reflexo das tentativas ocidentais de combater o que consideram desinformação e propaganda estrangeira. No entanto, a Rússia enxerga essas ações como censura política e uma violação à liberdade de imprensa.
Margarita Simonyan, que está no centro das sanções mais recentes, criticou duramente as medidas do Ocidente. Em entrevistas recentes, ela afirmou que "o objetivo dessas ações é calar vozes que apresentam uma visão alternativa dos fatos". Segundo Simonyan, a mídia russa oferece uma "perspectiva necessária" em um cenário internacional polarizado.
Essa escalada nas restrições sobre a mídia russa levanta questões sobre o equilíbrio entre segurança informacional e liberdade de expressão, enquanto a guerra de narrativas entre Rússia e Ocidente continua em diversas frentes, principalmente no espaço digital.

Meta bloqueia mídias russas em suas plataformas

247 – O governo dos Estados Unidos, por meio do Departamento do Tesouro, anunciou na sexta-feira (13) uma nova rodada de sanções contra o grupo de mídia russo Rossiya Segodnya, responsável pela Sputnik. A medida, que inclui restrições financeiras e a inclusão de indivíduos como o diretor-geral Dmitry Kiselev em listas de sanções, faz parte de uma ação mais ampla do governo norte-americano para conter a influência de veículos de comunicação russos, acusados de disseminar desinformação em meio ao conflito na Ucrânia. As sanções obrigam que transações com o grupo sejam finalizadas até novembro de 2024.
A decisão dos Estados Unidos foi justificada como uma tentativa de combater a manipulação da informação. Segundo James Rubin, diretor do Centro de Engajamento Global do Departamento de Estado dos EUA, veículos de mídia como a RT e Sputnik são responsáveis por divulgar propaganda que tem alcançado milhões de pessoas ao redor do mundo. Rubin afirmou que o grande alcance dessas mídias tem sido um fator que impede maior apoio global à Ucrânia. A medida se insere em uma série de ações anteriores tomadas pelos EUA, que já haviam sancionado outros meios de comunicação russos sob acusações de interferência em processos políticos e eleitorais americanos.
Em resposta, <a href="https://noticiabrasil.net.br/20240913/controle-da-liberdade-de-imprensa-e-falsa-narrativa-analistas-avaliam-sancoes-dos-eua-a-sputnik-36472972.html">especialistas consultados pela Sputnik</a> criticaram as sanções, alegando que elas violam princípios de liberdade de imprensa e expressão. João Victor Motta, pesquisador do Observatório de Regionalismo e doutorando em Relações Internacionais, argumentou que as sanções expõem as contradições da política externa dos Estados Unidos, que alegam defender a liberdade de expressão, mas limitam o acesso a diferentes perspectivas sobre o conflito na Ucrânia.
Charles Pennaforte, professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e coordenador do Laboratório de Geopolítica, afirmou que o governo dos EUA tenta controlar a narrativa sobre o conflito, bloqueando visões alternativas que contradizem os interesses norte-americanos e da União Europeia. Segundo Pennaforte, essas sanções refletem um padrão histórico de censura utilizado pelos Estados Unidos em situações de guerra, com o objetivo de limitar o debate público.
O professor João Cláudio Pitillo, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), acrescentou que as sanções são uma demonstração da derrota da narrativa dos EUA sobre a guerra na Ucrânia, especialmente entre os países do Sul Global. Ele apontou que a resistência em aceitar a visão estadunidense do conflito reforça a influência da mídia russa. Pitillo argumentou que os Estados Unidos perderam espaço ao tentar moldar a percepção global do conflito e que a justificativa das sanções seria uma admissão de fracasso.
Além das críticas, autoridades russas também se manifestaram. Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, ironizou a ação, sugerindo que os EUA poderiam criar uma nova profissão para especialistas em sanções contra a Rússia, dada a recorrência das medidas. Ela destacou a repetição de sanções e questionou sua efetividade a longo prazo.
As sanções contra a mídia russa fazem parte de uma estratégia maior dos Estados Unidos para conter a suposta interferência da Rússia em assuntos internacionais e reforçar o controle da narrativa sobre o conflito na Ucrânia. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou que o objetivo é responsabilizar aqueles que usam a informação como uma arma contra a democracia norte-americana.

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