(Reuters) - A Comissão de Infraestrutura do Senado aprovou nesta terça-feira a indicação de Artur Watt Neto para o cargo de diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), após ser sabatinado, e o seu nome agora seguirá para avaliação em Plenário.
Funcionário de carreira da Advocacia Geral da União (AGU), Watt é especialista em direito público e no setor de gás e petróleo, com atuação no setor de arbitragem, entre outros cargos, segundo destacou a Agência Senado.
Watt Neto foi indicado pelo governo para a vaga decorrente do término do mandato de Rodolfo Saboia.
Foi aprovada ainda a indicação de Pietro Mendes para a diretoria da ANP. Mendes, atualmente, é secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia e ocupa a presidência do Conselho de Administração da Petrobras.
A Agência Senado destacou que Mendes atuou ao longo se sua trajetória profissional em áreas estratégicas e técnicas do setor energético, com ênfase em petróleo, gás e biocombustíveis, além da formulação de políticas públicas e gestão institucional. Na ANP, ele foi superintendente adjunto de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos entre outubro de 2017 e maio de 2018, entre outras funções.
Mendes foi aprovado para o cargo de diretor, na vaga decorrente do término do mandato de Cláudio Jorge Martins de Souza.
Durante a sessão, também foram aprovadas as indicações de Gentil Nogueira de Sá Junior e Willamy Moreira Frota para compor a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Nogueira é engenheiro mecânico e especialista em regulação da Aneel. Atuou por quase 20 anos nas áreas de fiscalização, regulação técnica e comercialização. Atualmente, ocupa a posição de secretário nacional de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia.
Já Frota é engenheiro eletricista e atuou por mais de 30 anos no setor elétrico com destaque para a Eletronorte e algumas empresas do grupo Eletrobras.
(Por Marta Nogueira, no Rio de Janeiro)

Guilherme Paladino

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Economia

Comissão do Senado aprova indicações para diretorias de ANP e Aneel

247 - A cooperação entre o Brasil e a OPEP+ é separada do acordo de produção de petróleo da aliança, sendo uma plataforma para discutir questões energéticas, disse o secretário-geral da OPEP, Haitham Al Ghais.&nbsp;
O chefe da OPEP disse na sessão do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF) na quinta-feira (6) que essa cooperação é diferente do acordo da OPEP+, pois é uma plataforma para cooperação, discussão de questões e problemas energéticos.
SPIEF 2024 - A cidade russa de São Petersburgo está sediando a 27ª edição do SPIEF de 5 a 8 de junho. No ano passado, o fórum atraiu 17.000 participantes de 130 países e resultou na assinatura de mais de 900 acordos. (Com informações da Sputnik).

Opep diz que cooperação com Brasil não está dentro do acordo de produção da aliança

247 - A economia global está entrando em uma era de mudanças radicais, e a economia russa está pronta para abraçar esses desafios, disse o presidente Vladimir Putin nesta sexta-feira (7).&nbsp;
"A economia global entrou em uma era de mudanças sérias e fundamentais. Um mundo multipolar com novos centros de crescimento, ligações de investimento e financeiras entre Estados e empresas está se formando. A economia da Rússia está respondendo a esses desafios e também está mudando de forma dinâmica", disse Putin na sessão plenária do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF).&nbsp;
O presidente russo também afirmou em seu discurso que a Rússia está interessada em cooperar com países e empresas estrangeiras que também tenham interesse na interação.
"Estamos abertos para a mais ampla cooperação possível com todos os parceiros interessados, empresas estrangeiras, países, associações de integração", disse Putin.
Nesse sentido, ele destacou que a Rússia continua a ser um dos principais participantes do comércio mundial, apesar de todos os obstáculos e sanções, e defendeu uma renovação nos sistemas de pagamento globais, com o engajamento dos parceiros do Brics.&nbsp;
"Apesar de todos os obstáculos e sanções ilegítimas, a Rússia permanece como um dos participantes-chave do comércio mundial e está desenvolvendo ativamente a logística e a geografia da cooperação. Assim, nossas relações com os países asiáticos estão se fortalecendo".&nbsp;
Segundo Putin, o Ocidente minou a confiança global em seus próprios sistemas financeiros, impulsionando o comércio em moedas que não o dólar e o euro.
"A confiança nos sistemas de pagamento ocidentais foi significativamente abalada — pelos próprios países ocidentais. Nesse contexto, posso dizer que a participação das chamadas moedas tóxicas de países hostis nos pagamentos das exportações russas caiu pela metade no ano passado," disse Putin.&nbsp;
"O BRICS está trabalhando na formação de um sistema de pagamento independente que não está sujeito a pressões políticas, abusos e intervenções externas de resgate", disse ele.&nbsp;
SETOR MILITAR - A esfera militar da Rússia precisa de atualização tecnológica, disse o presidente Putin em seu discurso.&nbsp;
"A Rússia provou um alto nível de prontidão e receptividade para a mudança tecnológica. Vemos como nosso setor financeiro, comércio eletrônico, serviços de transporte e sistema de administração pública já mudaram. Processos semelhantes estão começando a se desenrolar nas forças armadas, onde também precisamos de um alto índice de renovação tecnológica. Esta é a questão mais importante e definidora para o nosso país", disse Putin.&nbsp;
SPIEF 2024 - A cidade russa de São Petersburgo está sediando a 27ª edição do SPIEF de 5 a 8 de junho. No ano passado, o fórum atraiu 17.000 participantes de 130 países e resultou na assinatura de mais de 900 acordos. (Com informações da Sputnik).&nbsp;

Vladimir Putin discursa no SPIEF 2024, em São Petersburgo 

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Mundo

Putin: economia global entrou em nova era de mudanças radicais

247 - Questões sobre a transição para um novo modelo multipolar da economia global serão discutidas no próximo Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF), disse o ministro da Defesa russo, Andrei Belousov, que também é presidente do comitê organizador do fórum.
"Um foco especial do próximo fórum é a discussão das questões sobre a transição para um novo modelo multipolar da economia mundial, que estamos testemunhando hoje. Este processo exigirá decisões eficazes e equilibradas", disse Belousov em sua mensagem de boas-vindas, conforme citado pela agência Sputnik.&nbsp;
O presidente russo, Vladimir Putin, está se preparando para discursar no Fórum. A expectativa é que Putin destaque a necessidade de decisões eficazes para enfrentar os desafios econômicos globais atuais, reafirmando a posição da Rússia nesse cenário em mudança.
A Rússia planeja realizar diálogos bilaterais de negócios com vários países no SPIEF 2024, conforme indicado no programa do fórum publicado em abril.
A edição de 2024 do principal fórum econômico internacional da Rússia acontecerá de 5 a 8 de junho na cidade de São Petersburgo.

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Fórum econômico em São Petersburgo discutirá transição para novo modelo multipolar da economia mundial

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