247 - Até a última quinta-feira (19), o Ministério da Fazenda arrecadou R$ 1,65 bilhão de empresas de apostas que buscam regularização para operar no Brasil. O montante é fruto do pagamento de outorgas obrigatórias, no valor de R$ 30 milhões por empresa, estabelecidas como uma das condições para o licenciamento.
Segundo o jornalista<a href="https://oglobo.globo.com/blogs/ancelmo-gois/post/2024/12/regulamentacao-das-bets-governo-ja-arrecadou-r-165-bilhao-com-o-pagamento-das-outorgas-dos-sites-de-apostas.ghtml"> Ancelmo Gois</a>, de O Globo, das 80 empresas que iniciaram o processo de regulamentação, 55 já realizaram o pagamento, conhecido como “Pix” milionário. O prazo para que as empresas cumpram essa exigência e garantam a legalização das operações no país encerra em 31 de dezembro.
Nos últimos dias, empresas responsáveis por plataformas como EstrelaBet e Betano confirmaram o pagamento da outorga, demonstrando interesse em consolidar sua presença no mercado brasileiro. A regulamentação do setor é uma das prioridades do governo federal, que espera ampliar a arrecadação com o segmento, além de estabelecer maior controle sobre as operações de apostas no país.

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Economia

Governo arrecada R$ 1,65 bilhão com outorgas de sites de apostas

247 – A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) iniciou o bloqueio de sites de apostas ilegais no Brasil. Em entrevista ao programa <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/bloqueio-de-bets-ilegais-tem-escala-muito-superior-ao-do-x-afirma-presidente-da-anatel-a-cnn/">CNN 360°</a> nesta terça-feira (15), o presidente da agência, Carlos Baigorri, explicou que a operação começou na última sexta-feira (11), após a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda enviar uma lista de “bets” não autorizadas a operar no país.
“Uma vez recebida essa lista, nós iniciamos o processo de notificação das quase 20 mil empresas de telecomunicações no Brasil que têm outorga da Agência Nacional de Telecomunicações para prestar o serviço de acesso à internet”, relatou.
Baigorri destacou que a operação atual é significativamente maior do que a suspensão recente da plataforma X no país, que envolveu apenas um domínio. Desta vez, o bloqueio abrange cerca de 2.040 sites de apostas, que provavelmente tentarão contornar as restrições.
“Parte desse trabalho contínuo é justamente monitorar essas burlas, identificar como elas estão acontecendo e tomar as medidas cabíveis para garantir que o bloqueio seja efetivo”, afirmou.
Segundo o presidente da agência, a execução técnica do bloqueio será responsabilidade da Anatel, enquanto o monitoramento e a atualização da lista de sites ficarão a cargo do Ministério da Fazenda.

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Governo arrecada R$ 1,65 bilhão com outorgas de sites de apostas

Bloqueio de bets ilegais abrange cerca de 2 mil sites, diz presidente da Anatel

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