247 – Em entrevista ao jornal sérvio Politika, publicada no site do Ministério das Relações Exteriores da Rússia e <a href="https://tass.com/economy/1859417">reportada pela Tass</a>, o vice-ministro russo Sergey Ryabkov afirmou que são esperados "desenvolvimentos significativos" nos mecanismos de pagamento entre os países do BRICS após a cúpula em Kazan. “Acredito que todos verão importantes avanços nessa área na conclusão da cúpula em Kazan. Como dizem nossos amigos chineses, ‘uma jornada de mil milhas começa com um único pequeno passo’. Acho que daremos um primeiro passo, que não será tão pequeno”, declarou Ryabkov.
No entanto, o diplomata russo alertou que não se deve esperar um "salto gigantesco" neste estágio. Ele ressaltou que o processo de evolução dos mecanismos de pagamento entre os membros do BRICS será gradual, uma vez que o bloco opera com base no consenso. “Há um longo caminho entre a transição gradual para pagamentos em moedas nacionais e a criação de uma moeda única”, explicou o vice-ministro.
Os países do BRICS vêm debatendo alternativas para reduzir a dependência do dólar em transações comerciais internacionais, e essa discussão tem ganhado força, especialmente em meio às tensões geopolíticas recentes. A cúpula de Kazan é vista como um marco para esse avanço, mesmo que os progressos ocorram de maneira cautelosa e ao longo do tempo.

FILE PHOTO: Russian Deputy Foreign Minister Sergei Ryabkov speaks during a news conference in Moscow, Russia February 7, 2019. REUTERS/Maxim Shemetov

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Mundo

Brics deve avançar com novo sistema de pagamentos, diz vice-ministro russo

(Sputnik) - A Rússia escolherá entre a mais ampla gama possível de opções ao desenvolver sua resposta ao destacamento de mísseis de longo alcance dos EUA na Alemanha, sem descartar nenhuma opção, incluindo o destacamento de sistemas semelhantes equipados com armas nucleares, disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Ryabkov, a repórteres nesta quinta-feira (18). 
"Não descarto nenhuma opção", disse Ryabkov, ao responder se a resposta russa ao destacamento de mísseis dos EUA na Alemanha envolveria o destacamento de sistemas semelhantes equipados com armas nucleares.
Ele observou que, devido à culpa tanto da Alemanha quanto, em primeiro lugar, dos EUA, "à frente do bloco da Otan, houve uma destruição total dos acordos no campo do controle de armas."
"Nessa situação, levando em consideração a totalidade dos países que são membros da Otan, devemos calibrar nossas respostas sem experimentar quaisquer restrições internas, por assim dizer, em termos do que, onde e quando é possível, necessário e se eles devem ser destacados. Ou seja, a opção mais ampla possível", disse o vice-ministro.
"Isso não é uma ameaça a ninguém. Esta é uma maneira de encontrar o algoritmo mais eficaz, incluindo o de custo-benefício, para responder aos desafios em mudança", acrescentou.

Rússia adverte que resposta a mísseis dos EUA na Alemanha pode incluir armas nucleares

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