CGTN – Diplomatas de alto escalão da China, Rússia e Irã se reuniram hoje (14) em Beijing para discutir a questão nuclear iraniana. &nbsp;O encontro contou com a presença do vice-chanceler chinês, Ma Zhaoxu, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, e o vice-ministro das Relações Exteriores do Irã, Kazem Gharib Abadi. Após o encontro, foi emitida uma declaração conjunta sobre o tema.
Os três países reiteram a necessidade de pôr fim a todas as sanções unilaterais e defenderam uma comunicação política e diplomática, bem como o diálogo baseado no respeito mútuo, como a única opção efetiva e viável.
As partes destacaram que é essencial eliminar as causas fundamentais da atual situação e rejeitar tanto a pressão de sanções quanto a ameaça do uso da força.
China, Rússia e Irã também enfatizaram a importância da Resolução 2231 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, assim como de seu cronograma, apelando às partes envolvidas para evitarem ações que agravem a situação e para trabalharem na criação de um ambiente favorável aos esforços diplomáticos.
As três nações reafirmaram a relevância do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares como a pedra angular do regime internacional de não proliferação nuclear.
Rússia e Irã manifestaram apreço pelo papel construtivo desempenhado pela China e pela realização do encontro na capital chinesa. Os três países concordaram em manter a comunicação e a cooperação contínuas.
Fonte: CMG

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China

China, Rússia e Irã emitem declaração conjunta sobre questão nuclear iraniana

Tass – O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Ryabkov, em entrevista ao canal de TV Rossiya 1, indicou que a Rússia poderá considerar a implantação de mísseis nucleares como resposta às políticas ocidentais. Ryabkov afirmou: "Confirmo – se o Comandante Supremo das Forças Armadas Russas, Vladimir Putin, junto ao nosso comando militar, reconhecer a necessidade de munições especiais em certos veículos, então isso será realizado. Esta decisão deve ser baseada em uma análise de múltiplos fatores."
No contexto internacional recente, a Casa Branca, em 10 de julho, anunciou que os Estados Unidos planejam começar a implantar armas de maior alcance na Alemanha a partir de 2026, que são mais avançadas que as atualmente posicionadas na Europa.
Como resposta, em 28 de julho, o presidente russo Vladimir Putin alertou que a Rússia cessará a implementação de sua moratória unilateral sobre a implantação de mísseis de ataque de médio e curto alcance, caso os mísseis de longo alcance dos EUA sejam efetivamente instalados na Alemanha. Ryabkov destacou a seriedade da situação e a possibilidade de medidas recíprocas por parte da Rússia diante das movimentações estratégicas americanas.

Sergey Ryabkov, vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia 

Mundo

"Rússia pode implantar mísseis nucleares em resposta às ações ocidentais", diz vice-chanceler russo

Sputnik - Moscou está considerando reduzir o nível das relações diplomáticas com os Estados Unidos se Washington prosseguir com a proposta para confiscar ativos russos, disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, à Sputnik nesta quinta-feira (25).
No sábado (20), a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou uma legislação para fornecer ajuda à Ucrânia, Israel, Taiwan, bem como para transferir ativos soberanos russos congelados para Kiev.
"Reduzir o nível das relações diplomáticas é uma das opções, claro. Muitos representantes de alto escalão do nosso governo já falaram sobre as questões da nossa resposta financeira e econômica, resposta material a este passo [...]. Estamos agora a estudar a forma ideal de reação, entre as contramedidas estão ações contra os ativos dos nossos oponentes ocidentais e há medidas diplomáticas de resposta", disse Ryabkov.
O vice-ministro não explicou o que a redução do nível das relações diplomáticas poderia implicar, no entanto, anteriormente, o Kremlin caracterizou o estado atual das relações com os Washington como "abaixo de zero", embora não tenha ocorrido qualquer degradação formal das relações desde o início da operação russa na Ucrânia.
O grupo de nações do G7 pretende utilizar quase US$ 300 bilhões (R$ 1,5 trilhão) em ativos financeiros russos congelados por sanções desde 2022 para ajudar Kiev. No entanto, a forma como isso seria feito permanece altamente complexa, uma vez que abriria um precedente controverso.
Na quarta-feira (24), o chefe da política externa da União Europeia, Josep Borrell, disse que apesar de os EUA terem decidido apreender os ativos russos, a UE não sabe "o que podemos fazer e o que não podemos fazer" sobre o assunto, conforme noticiado.
A Rússia, através de sua chancelaria, já declarou que a apreensão dos ativos "seria a nova pirataria do século XXI".

'Se ativos forem confiscados, Rússia pretende reduzir relações diplomáticas com EUA', diz Moscou

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