(Reuters) - Sean "Diddy" Combs foi sentenciado nesta sexta-feira a mais de quatro anos de prisão devido à sua condenação em 2 de julho por acusações relacionadas à prostituição.
Combs, de 55 anos, foi condenado em duas acusações por arranjar acompanhantes masculinos pagos para atravessar fronteiras estaduais e participar de performances sexuais movidas a drogas -- às vezes chamadas de "Freak Offs" -- com as namoradas do magnata do hip-hop enquanto ele gravava vídeos e se masturbava.
O júri o absolveu das acusações mais graves de extorsão e tráfico sexual, que poderiam ter lhe rendido uma sentença de prisão perpétua. Essas acusações se baseavam no argumento dos promotores de que Combs usava violência e ameaças para coagir suas namoradas a participar dos encontros.
Combs se declarou inocente e espera-se que recorra de sua condenação.
Combs, o fundador da Bad Boy Records, é considerado o responsável por elevar a estatura do hip-hop na cultura norte-americana.
O empresário nascido em Nova York é um dos homens mais proeminentes do setor de entretenimento que enfrentou um julgamento por acusações de crimes sexuais.
A sentença foi imposta pelo juiz distrital Arun Subramanian em uma audiência no tribunal federal de Manhattan.
Os promotores pressionavam para que Combs passasse de 11 a 14 anos na prisão, enquanto os advogados de defesa pediam para que ele fosse libertado rapidamente.
Combs está detido em uma cadeia do Brooklyn desde sua prisão em 16 de setembro de 2024.
JULGAMENTO CENTRADO EM "ABERRAÇÕES"
Ao longo de um julgamento de dois meses, os promotores do gabinete da Procuradoria Federal em Manhattan argumentaram que Combs coagiu duas de suas ex-namoradas -- a cantora de rhythm and blues Casandra Ventura e uma mulher conhecida no tribunal pelo pseudônimo Jane -- a participar das performances por meio de violência e ameaças de não dar apoio financeiro.
Os jurados viram imagens de câmaras de segurança mostrando Combs chutando e arrastando Ventura em um corredor de hotel em 2016, um incidente que ela testemunhou ter ocorrido após um Freak Off. Jane testemunhou que, no ano passado, Combs a atacou e lhe disse para fazer sexo oral em um acompanhante depois que ela disse que não queria.
Os advogados de Combs reconheceram que ele havia abusado fisicamente de suas namoradas, mas argumentaram que elas participaram voluntariamente das performances sexuais. Tanto Ventura quanto Jane testemunharam que, às vezes, participavam de forma consensual porque amavam Combs e queriam agradá-lo.
COMBS MINISTROU CURSO NA PRISÃO
Os advogados de defesa haviam insistido em uma sentença de 14 meses.
Ao pedir clemência, os advogados de Combs disseram que ele ajudou seus pares presos no Centro de Detenção Metropolitana do Brooklyn ministrando um curso de seis semanas sobre gestão de negócios e desenvolvimento pessoal chamado "Free Game with Diddy". Como parte da aula, os detentos tinham que escrever uma redação sobre "lições aprendidas com a jornada de Sean 'Diddy' Combs", segundo os registros do tribunal.
Eles também argumentaram que a absolvição de Combs das acusações de tráfico sexual e extorsão significava que as provas de seu abuso não deveriam desempenhar nenhum papel na sentença.
Os promotores argumentaram que as diretrizes federais exigem sentenças mais altas quando os crimes envolvem ameaças ou lesões corporais. Eles disseram que outras pessoas condenadas por delitos relacionados à prostituição que envolvem violência enfrentam regularmente penalidades significativas.

Leonardo Sobreira

Sean "Diddy" Combs se emociona durante audiência de sua sentença, em um esboço do tribunal - 03/10/2025

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Cultura

Sean "Diddy" Combs é sentenciado a mais de 4 anos de prisão por prostituição

247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a possibilidade de conceder um perdão presidencial ao rapper Sean “P. Diddy” Combs foi comprometida por críticas que o artista fez contra ele durante seu primeiro mandato. A declaração foi dada durante uma entrevista à emissora conservadora Newsmax, exibida na noite de sexta-feira (1º), informa a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2025/08/trump-diz-que-criticas-antigas-de-diddy-dificultam-perdao-presidencial.shtml">Folha de S. Paulo</a>.
Trump foi questionado sobre o caso envolvendo Diddy e se consideraria perdoá-lo das condenações recentes. O presidente respondeu que a postura do rapper no passado interfere em seu julgamento. “Quando me candidatei, ele foi muito hostil”, afirmou. “É difícil, sabe? Somos seres humanos, e não gostamos que certas coisas atrapalhem nosso julgamento. Mas quando você conhecia alguém e estava tudo bem, e então você se candidata, e ele faz declarações terríveis...”.
Apesar da crítica, Trump declarou ter uma visão mais branda sobre a culpa de Diddy. “Ele estava comemorando uma vitória, mas acho que não foi uma vitória tão boa assim”, disse. “Eu acho que ele é meio inocente”.
Diddy foi condenado, mas escapou das acusações mais graves - Fundador da gravadora Bad Boy Records e um dos maiores nomes da indústria musical norte-americana, Diddy foi condenado, há um mês, por duas acusações de transporte para fins de prostituição, crimes que, nos Estados Unidos, podem levar a até dez anos de prisão cada. No entanto, ele foi absolvido das acusações mais severas, como tráfico sexual e conspiração para extorsão.
Segundo a decisão judicial, Diddy organizou viagens entre estados para acompanhantes e parceiros sexuais. Após a condenação, sua defesa solicitou que ele aguardasse a sentença em liberdade, mediante fiança de US$ 50 milhões (cerca de R$ 280 milhões). No entanto, o músico segue detido em Nova York. A data prevista para o anúncio da pena é 3 de outubro.
Relacionamento entre Trump e Diddy se deteriorou com o tempo - Em 2012, Donald Trump e Sean Combs mantinham uma relação de cordialidade, quando o então empresário e apresentador de televisão chamou Diddy de “bom amigo” durante um episódio do reality show “Celebrity Apprentice”. No entanto, essa relação mudou após a entrada de Trump na política.
Durante seu primeiro mandato, Trump passou a ser alvo de críticas incisivas do rapper. Em 2020, Diddy declarou apoio ao democrata Joe Biden e afirmou, em entrevista à rádio The Breakfast Club, que “homens brancos como Trump precisam ser banidos” e que sua remoção da presidência era a “prioridade número um”.
Em maio deste ano, Trump foi questionado sobre a possibilidade de perdoar o rapper, mas disse que ainda não havia recebido nenhum pedido formal e que precisaria examinar o caso com mais atenção.&nbsp;

Guilherme Levorato

Trump admite que críticas de Diddy dificultam perdão presidencial: "é difícil"

247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está “considerando seriamente” conceder um perdão presidencial ao rapper e produtor Sean “Diddy” Combs. O perdão “evoluiu para uma possibilidade real” desde que o artista foi condenado por duas acusações relacionadas à prostituição, informa o site norte-americano Deadline, segundo o <a href="https://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/2025/07/30/trump-considera-seriamente-conceder-perdao-presidencial-a-sean-diddy-combs-diz-site.ghtml?utm_source=twitter&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=g1">g1</a>. &nbsp;
A reportagem do Deadline reforça revelações anteriores da Rolling Stone, feitas em maio, de que aliados e amigos de Diddy têm procurado o presidente para negociar uma medida de clemência que evite ou suavize sua punição. Fontes próximas indicam que Trump estaria cogitando emitir uma espécie de “carta de saída da prisão” antes da leitura da sentença, agendada para 3 de outubro.
Embora o músico de 55 anos tenha sido absolvido, no último dia 2 de julho, de três acusações graves — tráfico sexual e conspiração de extorsão — que poderiam levá-lo à prisão perpétua, ele foi considerado culpado por duas infrações menores: transporte para fins de prostituição. Cada uma dessas condenações pode gerar até 10 anos de prisão, mas os promotores reconheceram que as diretrizes federais apontam para penas bem inferiores ao máximo permitido.
Trump e Combs se conhecem há décadas. Em 2012, o então empresário chamou o artista de “um bom amigo”. No entanto, essa relação teria se desgastado ao longo dos anos. Em maio deste ano, Trump comentou: “ele gostava muito de mim, mas acho que quando me candidatei, esse relacionamento acabou”.
Mesmo tendo apoiado o democrata Joe Biden na eleição de 2020 e feito críticas públicas ao republicano, o círculo próximo de Diddy agora aposta na boa vontade de Trump para garantir que a sentença não leve o rapper à prisão.

Trump avalia conceder perdão presidencial a Sean 'Diddy' Combs, figura central de escândalo sexual

NOVA YORK (Reuters) - Um juiz federal disse nesta terça-feira que Sean "Diddy" Combs será sentenciado em 3 de outubro, depois que o magnata da música foi condenado sob a acusação de transportar prostitutas para participarem de performances sexuais movidas a drogas.
O juiz distrital Arun Subramanian, que supervisionou o julgamento de Combs em Manhattan, aprovou a data após um pedido do advogado de Combs Marc Agnifilo. Os promotores e oficiais da condicional concordaram com a data.
Combs, 55 anos, permanece na cadeia do Brooklyn, onde está preso desde sua detenção em setembro passado, embora os jurados o tenham inocentado das acusações mais graves que enfrentou.
Os jurados absolveram Combs em 2 de julho das acusações de tráfico sexual e extorsão que poderiam colocá-lo atrás das grades pelo resto da vida. Eles o condenaram por duas acusações de transporte para se envolver em prostituição.
O veredicto misto foi visto amplamente como uma derrota para os promotores, que acusaram Combs de coagir duas ex-namoradas a fazer sexo indesejado com profissionais do sexo, com a ajuda de seus funcionários.
Os promotores disseram que Combs poderia pegar de 51 a 63 meses de prisão de acordo com as diretrizes federais de condenação, enquanto a defesa disse que as mesmas diretrizes sugeriam uma sentença de dois anos.
O juiz não é obrigado a seguir as diretrizes, e ambas as partes podem propor termos diferentes. Combs também pode pedir ao juiz que anule sua condenação.

Bianca Penteado

Sean "Diddy" Combs comparece a julgamento em tribunal federal de Nova York, neste esboço de tribunal
01/07/2025


Mundo

Sean "Diddy" Combs será sentenciado em 3 de outubro

247 - O rapper e empresário Sean “Diddy” Combs pediu libertação sob fiança, mas teve o pedido negado em audiência na Justiça dos Estados Unidos. A sessão ocorreu horas após o veredito do julgamento, nesta quarta-feira (2). O músico foi condenado por duas das cinco acusações que enfrentava no Judiciário. As penas dos crimes ainda não foram definidas, mas podem chegar a 20 anos de prisão. 
Uma das denúncias que resultaram na condenação do rapper foram transporte com fins de prostituição (caso envolvendo Cassie Ventura). A segunda denúncia foi pelo mesmo crime, mas desta vez referente ao caso Jane. Cada uma das acusações pode ser de até 10 anos de prisão.
Uma das denúncias em que o Judiciário inocentou o rapper foi conspiração para extorsão - acusado de operar uma empresa criminosa que facilitava o tráfico sexual, a distribuição de drogas, a coerção e a violência. Ele poderia ir para a prisão perpétua. 
A segunda acusação em que o músico foi inocentado é uma referente a tráfico sexual por meio de força, fraude ou coerção – caso envolvendo Cassie Ventura, ex-namorada do artista. A punição poderia ser de 15 anos a prisão perpétua.
Uma terceira acusação contra o empresário foi a de tráfico sexual por meio de força, fraude ou coerção no caso envolvendo Jane. A pena poderia ser prisão perpétua.

Leonardo Lucena

Rapper Sean “Diddy” Combs tem pedido de fiança negado pela Justiça e deve continuar preso

Reuters - Sean "Diddy" Combs foi considerado culpado na quarta-feira de crimes relacionados à prostituição, mas inocentado de acusações mais graves após um julgamento criminal no qual duas ex-namoradas do magnata da música testemunharam que ele abusou física e sexualmente delas.
Combs foi condenado por transporte para fins de prostituição, mas absolvido de conspiração para extorsão e duas acusações de tráfico sexual, uma vitória parcial para o ex-bilionário conhecido por elevar o hip-hop na cultura americana.
Combs pode pegar uma pena máxima de 10 anos de prisão em cada uma das duas acusações de prostituição. O juiz distrital dos EUA Arun Subramanian determinará a sentença de Combs em uma data posterior.
A absolvição nas acusações de tráfico sexual significa que ele evitará uma sentença mínima obrigatória de 15 anos. Ele poderia ser condenado à prisão perpétua se fosse condenado por tráfico sexual ou conspiração para extorsão.
Depois que o júri leu seu veredicto, o advogado de defesa Marc Agnifilo pediu a Subramanian que liberasse Combs sob fiança.
"Essa é sua primeira condenação e trata-se de um crime de prostituição, portanto, ele deve ser liberado sob condições apropriadas", disse Agnifilo.
Os promotores afirmam que Combs, durante duas décadas, usou seu império comercial para forçar duas de suas parceiras românticas a participarem de performances sexuais de dias inteiros, regadas a drogas, às vezes conhecidas como "Freak Offs", com profissionais do sexo masculino em quartos de hotel, enquanto Combs observava, se masturbava e ocasionalmente filmava.
Durante batidas nas casas de Combs, as autoridades encontraram drogas e 1.000 frascos de óleo de bebê e lubrificante que ele usava nas performances, disseram os promotores.
Combs, de 55 anos, se declarou inocente de todas as cinco acusações. Seus advogados reconheceram que o fundador da Bad Boy Records, outrora famoso por organizar festas luxuosas para a elite cultural, às vezes era violento em seus relacionamentos domésticos. Mas eles disseram que a atividade sexual descrita pelos promotores era consensual.
O julgamento de sete semanas no tribunal federal de Manhattan expôs o funcionamento interno do império de negócios de Combs e deu ao júri de 12 membros uma visão íntima de seus relacionamentos voláteis com a cantora de rhythm and blues Casandra "Cassie" Ventura e uma mulher conhecida no tribunal pelo pseudônimo de Jane.
Ventura processou Combs em novembro de 2023 por tráfico sexual, o primeiro de dezenas de processos civis acusando-o de abuso. Combs, também conhecido ao longo de sua carreira como Puff Daddy e P. Diddy e outrora homenageado por transformar artistas como Notorious B.I.G. e Usher em estrelas, fez um acordo com Ventura no valor de US$20 milhões. Ele negou qualquer irregularidade.
No julgamento, os jurados viram imagens de vigilância de 2016 mostrando Combs chutando e arrastando Ventura no corredor de um hotel InterContinental em Los Angeles, onde ela disse que estava tentando sair de uma "Freak Off".
Jane testemunhou posteriormente que Combs, em junho de 2024, a atacou e a orientou a fazer sexo oral em um artista masculino, embora ela tenha dito a ele que não queria. Esse suposto ataque ocorreu um mês depois que Combs se desculpou nas mídias sociais pelo ataque a Ventura em 2016, cujas imagens foram transmitidas pela CNN.
De acordo com os promotores, a violência física foi apenas uma das maneiras pelas quais Combs obrigou Ventura e Jane a participarem das apresentações -- um ato de coerção que, segundo eles, equivale a tráfico sexual, pois os acompanhantes masculinos eram pagos.
Os advogados de defesa de Combs argumentaram que, embora Combs possa ter cometido violência doméstica no contexto de parcerias românticas voláteis, sua conduta não se enquadrava em tráfico sexual.

Paulo Emilio

Sean "Diddy" Combs em desenho de tribunal com advogado Marc Agnifilo
 1/7/2025    REUTERS/Jane Rosenberg

Sean "Diddy" Combs é condenado por prostituição, mas inocentado de acusações mais graves

NOVA YORK (Reuters) - O júri do julgamento de Sean "Diddy" Combs por tráfico sexual chegou a um veredicto em quatro das cinco acusações que o magnata da música enfrenta, disse o juiz que supervisiona o caso nesta terça-feira, sem revelar qual foi o veredicto do júri.
O juiz distrital Arun Subramanian disse que o júri o havia informado em uma nota no final do segundo dia de deliberações que havia chegado a um veredicto sobre as acusações de tráfico sexual e transporte para prostituição que Combs enfrenta, mas não havia conseguido chegar a um veredicto sobre a conspiração de extorsão.
Subramanian não disse qual foi o veredicto dos jurados sobre as quatro acusações. Ele disse que instruiria o júri a continuar deliberando sobre a acusação de conspiração de extorsão.
Quanto à extorsão, Subramanian disse que a nota do júri dizia: "Temos jurados com opiniões incontestáveis ​​de ambos os lados".
Combs, de 55 anos, declarou-se inocente das cinco acusações.
Antes de Subramanian ler a nota do júri, Combs esfregou os olhos e encostou o rosto na palma da mão enquanto estava sentado à mesa da defesa com seus advogados reunidos ao seu redor. Um advogado de defesa, Brian Steel, tocou o ombro de Combs. Dois dos outros advogados de defesa de Combs se abraçaram.
O veredicto parcial ocorre após um julgamento de sete semanas em que duas ex-namoradas do magnata da música testemunharam que ele abusou física e sexualmente delas.
Os promotores afirmam que Combs foi acusado de extorsão porque, durante duas décadas, usou seu império comercial para forçar duas de suas parceiras românticas a participarem de performances sexuais de dias inteiros, alimentadas por drogas, às vezes conhecidas como "Freak Offs", com profissionais do sexo masculino em quartos de hotel, enquanto Combs observava, se masturbava e ocasionalmente filmava.
Seus advogados reconheceram que o fundador da Bad Boy Records, outrora famoso por organizar festas luxuosas para a elite cultural em locais luxuosos como os Hamptons e Saint-Tropez, às vezes era violento em seus relacionamentos domésticos. Mas eles disseram que a atividade sexual descrita pelos promotores era consensual.
Mais cedo nesta terça-feira, o júri pediu para revisar partes do depoimento da cantora de rhythm and blues Casandra "Cassie" Ventura, que testemunhou que Combs a forçou a participar de "Freak Offs" durante o relacionamento de uma década.
Combs, um ex-bilionário conhecido por elevar o hip-hop na cultura norte-americana, pode pegar prisão perpétua se for condenado por tráfico sexual ou extorsão.

Júri de Sean "Diddy" Combs decide sobre algumas acusações; veredicto ainda não é conhecido

247 - Um júri formado por oito homens e quatro mulheres começou a analisar nesta segunda-feira (30) o caso do rapper norte-americano Sean “Diddy” Combs, acusado de tráfico sexual, associação criminosa e transporte com o objetivo de envolvimento com prostituição.
Se for condenado por associação criminosa, o músico pode enfrentar prisão perpétua. As acusações de tráfico sexual têm pena mínima de 15 anos, e as de transporte para envolvimento com prostituição têm pena máxima de 10 anos.
O júri pode levar dias para anunciar uma posição sobre o caso do rapper. A defesa do músico pediu que ele pudesse levar livros para a cela enquanto aguarda o veredito. O pedido foi aceito pelo juiz.

Diddy aguarda veredicto: júri analisa acusações que podem levar o rapper à prisão perpétua

247 - Começou nesta segunda-feira (5), em Nova York, o aguardado julgamento de Sean "Diddy" Combs, ícone da indústria musical, acusado de múltiplos crimes ligados ao tráfico sexual. Segundo a Associated Press, o processo, que já atrai grande atenção pública, deverá se estender por pelo menos oito semanas.
O caso envolve acusações graves: Diddy responde por conspiração para extorsão, duas acusações de tráfico sexual mediante força, fraude ou coerção, além de duas acusações de transporte com fins de prostituição. Os promotores federais afirmam que os supostos crimes ocorreram entre 2004 e 2024, período em que o artista teria se valido de sua fama, prestígio e rede de colaboradores para cometer os abusos.
De acordo com a promotoria, Diddy mantinha um esquema sofisticado de exploração sexual, utilizando drogas e manipulação psicológica para coagir vítimas, muitas vezes em festas privadas chamadas de “freak offs”. Essas festas, conforme alegado, envolviam performances sexuais orquestradas e registradas. O rapper se declarou inocente de todas as acusações.
Um vídeo de segurança, gravado em 2016, será uma das principais provas da acusação. Nele, Diddy aparece espancando a ex-namorada, a cantora de R&amp;B Cassie Ventura, em um corredor de hotel em Los Angeles. Cassie, que teve um relacionamento conturbado com o artista por mais de uma década, processou Combs em 2023, acusando-o de anos de abusos físicos e psicológicos. O processo foi um dos catalisadores para as atuais acusações criminais.
O julgamento está sob a condução do juiz federal Arun Subramanian. A equipe de acusação, composta majoritariamente por mulheres, inclui Maurene Ryan Comey, filha do ex-diretor do FBI, James Comey, e uma das responsáveis pela condenação de Ghislaine Maxwell, associada a Jeffrey Epstein.
Na defesa, Diddy conta com um time de sete advogados liderado por Marc Agnifilo, conhecido por atuar em casos de alta complexidade. Entre os membros da equipe está também Brian Steel, que anteriormente representou o rapper Young Thug. A estratégia da defesa deve girar em torno da argumentação de que as relações envolviam “atividade sexual consensual entre adultos”.
Durante o julgamento, quatro mulheres acusadoras deverão prestar depoimento. Os promotores informaram que, embora outras dezenas de alegações tenham sido feitas desde 2023 — algumas inclusive envolvendo a presença de outras celebridades —, o processo criminal se limitará às denúncias com provas físicas ou testemunhais sólidas.
Diddy, que está detido em uma penitenciária federal no Brooklyn desde setembro de 2024, comparecerá ao tribunal trajando roupas civis autorizadas pela Justiça. O rapper, de 55 anos, teve mudanças visíveis na aparência: seu cabelo, antes tingido, agora está quase completamente grisalho.
O julgamento não será registrado por câmeras, conforme as regras do tribunal federal. Apenas ilustrações das sessões poderão ser divulgadas.
Apesar da gravidade das acusações, Diddy recusou um acordo judicial proposto pela promotoria antes do início do julgamento — os termos não foram revelados. Com isso, o processo segue para um desfecho incerto, que pode redefinir a trajetória de uma das figuras mais influentes da cultura pop nas últimas décadas.

Laís Gouveia

Geral

Julgamento de Diddy por tráfico sexual tem início em Nova York sob forte atenção da mídia

247 - Sean "Diddy" Combs, magnata do hip-hop, compareceu ao Tribunal Federal de Manhattan na sexta-feira (14). Ele declarou-se inocente de nova acusação que amplia as alegações de envolvimento em um esquema de tráfico sexual que teria durado duas décadas.&nbsp;
De acordo com o portal ABC News, a acusação adicional alega que Combs forçou funcionários a trabalhar por horas excessivas sob ameaças de danos físicos e de reputação, além de coagir pelo menos um funcionário a participar de atos sexuais com ele. ​
Durante a audiência, Combs apresentou-se sem algemas, vestindo um uniforme cáqui de duas peças. Observadores notaram que ele aparentava estar mais envelhecido, com cabelos e barba grisalhos, e uma aparência inchada.&nbsp;
O juiz distrital Arun Subramanian marcou o início da seleção do júri para 5 de maio, com as declarações de abertura do julgamento previstas para 12 de maio. Os promotores federais informaram que possuem até 20 possíveis testemunhas, além das três principais supostas vítimas, que podem depor sobre a conduta de Combs.&nbsp;
A promotora Mitzi Steiner destacou que muitos desses indivíduos estão "incrivelmente assustados" com a possibilidade de terem suas identidades reveladas publicamente ou conhecidas pela equipe jurídica de Combs. ​
Um ponto central das discussões pré-julgamento é um vídeo de 2016, obtido pela CNN, que mostra Combs agredindo sua então namorada, Cassie Ventura, em um hotel de Los Angeles.&nbsp;
A defesa de Combs alega que o vídeo foi "substancialmente alterado" e que a versão original foi destruída pela CNN, tornando-o inadmissível no julgamento. Em resposta, um porta-voz da CNN negou essas alegações, afirmando que a rede não alterou o vídeo e que a cópia original foi mantida pela fonte. ​
Combs enfrenta acusações de conspiração para extorsão, tráfico sexual e transporte para fins de prostituição. Desde sua prisão em setembro de 2024, ele permanece sob custódia no Centro de Detenção Metropolitano no Brooklyn, após ter o pedido de fiança negado. Se condenado, Combs pode enfrentar uma sentença que varia de 15 anos à prisão perpétua. ​

Luis Mauro Filho

Sean 'Diddy' Combs se declara inocente de novas acusações enquanto julgamento se aproxima

247 - O rapper Sean “Diddy” Combs, preso desde setembro de 2024 por acusação de exploração sexual e estupro, precisou ser hospitalizado nos Estados Unidos após relatar dores no joelho. A informação foi divulgada inicialmente pelo site TMZ e publicada pelo <a href="https://www.metropoles.com/celebridades/preso-por-exploracao-sexual-diddy-e-hospitalizado-nos-eua">Metrópoles</a>. Segundo a publicação, Diddy foi encaminhado ao Brooklyn Hospital, onde passou por uma tomografia, mas não precisou ser internado, retornando rapidamente à prisão.
Ainda de acordo com a reportagem, o cantor tem um histórico de problemas nos joelhos e já havia realizado tratamentos para a condição no passado. No entanto, a sua defesa não se pronunciou sobre o atendimento médico.
Atualmente com 55 anos, Diddy nega todas as acusações e se declarou inocente dos crimes de tráfico sexual, extorsão e outros delitos relacionados. Ele está detido no Metropolitan Detention Center (MDC), no Brooklyn, conhecido por suas condições precárias. Relatos indicam que o artista perdeu peso e exibe sinais de envelhecimento acentuado desde que foi preso.

Camila França

Preso por exploração sexual, Diddy é hospitalizado nos EUA após dores no joelho

247 - Preso desde 16 de setembro por acusações de crimes sexuais, o rapper Sean "Diddy" Combs enfrenta uma série de acusações e investigações que vão além do que é público até agora. Segundo informações reveladas pelo TMZ, o artista exigia que todos os convidados das suas "freak-offs" - festas privadas e de acesso restrito - assinassem um acordo de confidencialidade (NDA), que proibia a divulgação de qualquer detalhe sobre os eventos. O documento era rigoroso: além de garantir o silêncio dos convidados, restringia gravações, registros fotográficos e vídeos sem o consentimento escrito do rapper, relata o <a href="https://www.metropoles.com/celebridades/veja-o-acordo-que-convidados-de-festas-de-diddy-tinham-que-assinar">Metrópoles</a>.
O acordo de confidencialidade ia além dos encontros privados de Diddy. O TMZ explica que o NDA cobria a vida pessoal do rapper e incluía informações sobre familiares, parceiros e amigos, garantindo que nada sobre eles fosse divulgado publicamente. O período de validade do acordo chama a atenção: ele cobria a vida do artista e mais 20 ou até 70 anos após sua morte, o que fosse mais longo.&nbsp;
Em depoimento recente, Courtney Burgess, empresário musical, foi intimado a entregar supostas gravações das festas e o diário de Kim Porter, ex-esposa do rapper. Burgess, representado pela advogada Ariel Mitchell, afirmou ter recebido o contato de agentes do Departamento de Segurança Interna, que solicitaram sua presença no tribunal federal de Manhattan para dar seu testemunho e entregar os materiais.&nbsp;
Além de Burgess, outras testemunhas também foram chamadas para depor sobre as práticas envolvendo o rapper, que tem enfrentado uma onda de denúncias e processos relacionados a festas e eventos privados. Mais de 120 novas acusações foram apresentadas recentemente contra Diddy, algumas datando de anos atrás, em um processo que levanta questões sobre o envolvimento de outros artistas e figuras influentes.&nbsp;
À medida que o caso avança, o público e a indústria musical observam o desenrolar das acusações contra um dos nomes mais famosos do hip-hop. A cada novo depoimento e evidência apresentada, a extensão das alegações contra Diddy parece se ampliar, jogando luz sobre um lado sombrio das festas exclusivas e a rede de poder e influência que protege essas figuras públicas.

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