<p><b>247</b> - A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve alcançar um recorde de 323,8 milhões de toneladas em 2025, representando um crescimento de 10,6% em relação à produção de 2024, quando foram colhidas 292,7 milhões de toneladas. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA).</p>
<p>A área total a ser colhida está estimada em 81 milhões de hectares, o que representa um aumento de 2,4% em relação a 2024—ou seja, um acréscimo de 1,9 milhão de hectares. O destaque vai para a soja e o algodão, que devem bater novos recordes de produção em 2025.</p>
<h3>Soja e algodão impulsionam crescimento da safra</h3>
<p>A soja, principal cultura agrícola do país, deve atingir um novo recorde histórico, com 164,4 milhões de toneladas, um crescimento de 13,4% em relação à safra de 2024. O algodão também terá um avanço expressivo, chegando a nove milhões de toneladas, um acréscimo de 1,8% no comparativo anual.</p>
<p>Outras culturas relevantes também devem registrar crescimento na produção em 2025. O milho está projetado para atingir 124,8 milhões de toneladas, um aumento de 8,8% em relação a 2024, enquanto a produção de arroz deve crescer 7% no mesmo período.</p>
<h3>Todas as regiões do país registram alta na produção</h3>
<p>Os dados do LSPA apontam crescimento na produção agrícola em todas as regiões do Brasil. As estimativas são as seguintes:</p>
<ul>
  <li>Centro-Oeste: alta de 10,7%</li>
  <li>Sul: alta de 11,7%</li>
  <li>Sudeste: alta de 12,1%</li>
  <li>Nordeste: alta de 10,2%</li>
  <li>Norte: alta de 3,5%</li>
</ul>
<p>O estado do Mato Grosso segue como o maior produtor de grãos do país, com 29,8% da produção nacional, seguido por Paraná (13,6%), Goiás (11,5%), Rio Grande do Sul (11,4%), Mato Grosso do Sul (7,9%) e Minas Gerais (5,6%). Juntas, essas seis unidades da federação concentram 79,8% da safra nacional.</p>
<p>No ranking por região, a liderança segue com o Centro-Oeste, que responde por 49,4% da produção, seguido pelo Sul (27%), Sudeste (9%), Nordeste (8,8%) e Norte (5,8%).</p>
<h3>LSPA: principal indicador agrícola mensal do IBGE</h3>
<p>Criado em novembro de 1972, o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) fornece estimativas mensais sobre a produção agrícola brasileira. O indicador acompanha desde a intenção de plantio até a colheita, permitindo um mapeamento detalhado das principais culturas do país.</p>
<p>A próxima divulgação do LSPA será em 10 de abril de 2025.</p>

Camila França

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Agro

IBGE projeta safra recorde em 2025, com crescimento de 10% impulsionado por soja e algodão

<p><b>247 – </b>A produção brasileira de grãos deve atingir um novo recorde histórico na safra 2024/25, com uma estimativa de 325,7 milhões de toneladas, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (13) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O volume representa um crescimento de 9,4% em relação à temporada anterior, impulsionado tanto pelo aumento de 2,1% na área cultivada, que alcançou 81,6 milhões de hectares, quanto pela recuperação de 7,1% na produtividade média das lavouras, prevista para 3.990 quilos por hectare.</p>
<p>O presidente da Conab, Edegar Pretto, destacou que o Brasil terá, em 2025, a maior safra da história e ressaltou o crescimento na produção de alimentos para consumo interno. "O arroz e o feijão, por exemplo, terão aumento tanto de área plantada quanto de produtividade. No arroz, a previsão é de uma safra de 11,75 milhões de toneladas, um crescimento de mais de 11% em relação ao ano passado", afirmou. Ele também atribuiu o bom desempenho ao esforço dos produtores e às políticas públicas do Governo Federal, como o crédito rural com juros subsidiados.</p>
<h3><b>Impacto econômico e preços dos alimentos</b></h3>
<p>A supersafra deve ter impactos diretos no abastecimento e nos preços dos alimentos. Com uma oferta maior de produtos como arroz, feijão e milho, o preço ao consumidor pode ser beneficiado. "Mais alimentos no mercado significam maior oferta e a possibilidade de um preço mais justo para os consumidores", explicou Pretto.</p>
<p>O ministro da Casa Civil, Rui Costa, reforçou a expectativa positiva: "A nossa expectativa é que, na lei de mercado, uma maior oferta leve a um menor preço". Já o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, destacou que o Brasil se consolida como um dos maiores produtores de alimentos do mundo e que o governo já discute medidas para estimular ainda mais a produção.</p>
<h3><b>Desempenho por cultura</b></h3>
<ul>
  <li><b>Soja</b>: A produção de soja está estimada em 166 milhões de toneladas, um crescimento de 12,4% em relação à safra anterior. A colheita já foi iniciada em estados como Mato Grosso, Paraná, Goiás e Bahia.</li>
  <li><b>Milho</b>: A previsão é de 122 milhões de toneladas, um aumento de 5,5%, impulsionado pelo crescimento da área plantada e pela recuperação da produtividade, especialmente no Centro-Oeste e no Sul.</li>
  <li><b>Arroz</b>: Com a semeadura praticamente concluída, a produção deve chegar a 11,8 milhões de toneladas, uma alta de 11,4%.</li>
  <li><b>Trigo</b>: A produção estimada é de 9,1 milhões de toneladas, com o plantio começando entre abril e maio nos principais estados produtores, Paraná e Rio Grande do Sul.</li>
</ul>
<h3><b>Exportação e projeção para 2025</b></h3>
<p>O aumento da produção também fortalece as exportações brasileiras. No caso da soja, a Conab projeta um volume exportado de 105,4 milhões de toneladas, um recorde histórico. O milho também deve ganhar espaço no mercado internacional, alavancado pelo aumento da demanda.</p>
<p>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou que o governo segue trabalhando para garantir que a produção recorde beneficie diretamente o consumidor brasileiro. "Estamos buscando soluções para reduzir os preços dos alimentos, incentivando o aumento da produtividade e investindo na agricultura familiar", disse Lula.</p>
<p>Com um cenário favorável para o setor agropecuário, o Brasil segue consolidando sua posição como um dos principais celeiros do mundo, garantindo abastecimento interno e ampliando sua presença no comércio global.</p>

Redação Brasil 247

Presidente Lula durante cerimônia de lançamento do Plano Safra, em Brasília 27/06/2023

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