247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aposta na estabilização do dólar e nas projeções de uma safra recorde como estratégias para reduzir os preços dos alimentos, uma das principais metas estabelecidas pelo governo do presidente Lula.
“Quando o dólar se acomodar, vai afetar favoravelmente os preços também", disse Haddad a jornalistas nesta quinta-feira (23), de acordo com a CartaCapital.&nbsp;
O ministro ressaltou a expectativa de uma safra recorde neste ano em suas declarações, feitas após uma reunião ministerial que estabeleceu o barateamento dos alimentos como uma das principais prioridades para o ano.
Segundo Haddad, a regulamentação de uma lei de 2022 que permite a portabilidade dos vales-refeição e alimentação também ajudará a baratear o preço da comida.&nbsp;
O governo deve avançar com a portabilidade dos tíquetes refeição e alimentação, o que poderia baratear a taxa de 1,5% a 3% cobrada pelas administradoras dos cartões, disse o ministro.
O presidente Lula deve coordenar uma nova reunião nesta sexta-feira (24) com ministros para discutir formas de baixar o preço dos alimentos no país, segundo a Agência Brasil.&nbsp;

Leonardo Sobreira

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Economia

Haddad aposta na acomodação do dólar e safra recorde para reduzir preços dos alimentos

(Reuters) - A safra brasileira de café do Brasil em 2025 foi estimada nesta terça-feira em 53,2 milhões de sacas de 60 kg, decréscimo de 6,8% em relação ao volume produzido em 2024, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para o café do tipo arábica, a produção foi prevista em 35,6 milhões de sacas de 60 kg, declínio de 11,2% em relação ao volume produzido em 2024.
"A área plantada apresenta um declínio de 5,4%; ao passo que a área a ser colhida teve retração de 5,5%, enquanto o rendimento, queda de 6,1%", afirmou o IBGE.
Agentes do mercado têm citado que o tempo seco ao longo de 2024 prejudicou o pegamento das flores e frutos para a safra 2025. Além disso, algumas áreas passaram por podas.
Para o café canéfora, a safra foi estimada em 17,6 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 3,4% em relação ao volume produzido em 2024.
O rendimento médio deve crescer 2,9% ante 2024 por maiores investimentos em tratos culturais e insumos, uma vez que os preços do produto estão com boa rentabilidade, disse o IBGE.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deverá divulgar seu primeiro levantamento para a nova safra em 28 de janeiro.
Os números apontados por órgãos governamentais geralmente vêm abaixo do projetado pelo mercado e consultorias privadas.
Uma previsão preliminar da Safras &amp; Mercado estima a produção de safra de café do Brasil em 62,45 milhões de sacas, uma queda de 5% ante a temporada anterior, mas mais de 9 milhões de sacas acima da projeção do IBGE.
(Por Roberto Samora)

Redação Brasil 247

Agro

IBGE estima queda de 6,8% na safra de café 2025 do Brasil

(Reuters) - As exportações de soja, farelo de soja, milho e trigo do Brasil em janeiro deverão terminar o mês de janeiro acima das projeções iniciais, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).
Os embarques de soja do país foram estimados em 2,19 milhões de toneladas, ante 1,71 milhão na projeção da semana anterior. O volume, se confirmado, ficaria abaixo das 2,4 milhões de toneladas embarcadas em igual mês de 2024.
Já a exportação de farelo de soja deve alcançar 1,80 milhão de toneladas, alta de quase 400 mil toneladas ante a previsão anterior, superando também o total de janeiro do ano passado (1,76 milhão de toneladas).
A Anec vê a exportação de milho em 2,98 milhões de toneladas, leve ajuste ante as 2,90 milhões da semana anterior, mas uma queda na comparação com janeiro do ano passado (3,5 milhões de toneladas).
A exportação de trigo do Brasil, por sua vez, foi estimada em 662.090 toneladas em janeiro, contra 519.290 tonelada na projeção anterior, ainda um pouco abaixo da marca de igual mês do ano passado (685.171).
(Por Roberto Samora e Gabriel Araujo)

Anec eleva previsões de exportações de soja, milho, trigo e farelo do Brasil em janeiro

(Reuters) - A safra de soja 2024/25 do Brasil deve alcançar 166,33 milhões de toneladas, estimou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta terça-feira, promovendo um ligeiro aumento em relação à previsão de 166,21 milhões divulgada no mês anterior.
Se confirmado, o volume representaria um crescimento de 12,6% frente a 2023/24, quando houve quebra de safra.
Em relatório, a estatal apontou a expectativa de recuperação da produtividade média das lavouras da oleaginosa, com desempenho médio estimado de 3.509 quilos por hectare, ante 3.201 kg/ha registrado em 2023/24, e aumento de 2,7% da área plantada, para 47,4 milhões de hectares.
"As condições climáticas, no período analisado, vêm favorecendo a cultura até o momento, mas a Conab ainda mantém as atenções para os efeitos do comportamento climático até a finalização dos trabalhos de colheita do grão", apontou.
Já para o milho, a Conab projeta safra total 2024/25 de 119,55 milhões de toneladas, um pouco abaixo das 119,63 milhões da previsão de dezembro.
"As precipitações frequentes, intercaladas com períodos de sol, favoreceram o desenvolvimento da cultura nas principais regiões produtoras", disse a Conab sobre a primeira safra do milho, pontuando que as segunda e terceira safras têm início neste mês e em abril, respectivamente.
(Por Letícia Fucuchima e Ana Mano

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Conab estima safra de soja 24/25 do Brasil em 166,33 milhões de toneladas

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