247 – O empresário Rubens Menin, fundador da MRV, do Banco Inter e da CNN Brasil, elogiou a criação da Faixa 4 do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), voltada para famílias com renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil. Em publicação no LinkedIn nesta quinta-feira (17), Menin afirmou que a medida é uma boa notícia tanto para o setor da construção civil quanto para as famílias brasileiras.
“A nova Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida, junto das mudanças nos limites de renda das demais faixas, é uma boa notícia para o setor da construção civil — e, principalmente, para milhares de famílias brasileiras”, escreveu em postagem.
A nova faixa deve ser lançada oficialmente pelo governo federal no início de maio. Ela prevê a possibilidade de empréstimos para a aquisição de imóveis de até R$ 500 mil, com prazo de até 420 meses para pagamento, além de juros de 10,50% ao ano no crédito contratado.
“Com imóveis de até R$ 500 mil podendo ser financiados com condições mais acessíveis, a classe média volta a enxergar com mais clareza o caminho da casa própria. Isso tem um impacto direto na vida das pessoas e também na economia”, afirmou.

Bianca Penteado

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Brasil

Dono da MRV elogia ampliação do Minha Casa, Minha Vida

247 - Fundador da MRV, do banco Inter e da CNN Brasil, o empresário Rubens Menin afirmou nesta quarta-feira (26) que o Brasil não tem dinheiro para programas de renda como o Bolsa Família e o BPC (Benefício de Prestação Continuada).
"Neste momento de discussão de déficit público, nós precisamos ter consciência tributária. Nós precisamos, por exemplo, do Bolsa Família? Lógico que precisamos, o Brasil é um país cheio de mazelas. Ele está grande, precisamos diminuir", afirmou o dirigente, que participou de um painel em evento do BTG Pactual, ao lado de outros empresários.
"Hoje o BPC mais Bolsa Família estão em quase R$ 300 bilhões no ano. Nós não temos dinheiro para isso. Tem que entender que nós estamos dando aquele benefício. Queremos dar. Na hora que a gente tiver uma consciência tributária e fiscal melhor discutida com toda a sociedade, nós vamos achar a luz no fim do túnel".
O dinheiro destinado ao programa Bolsa Família foi de R$ 168,6 bilhões em 2024. No Orçamento de 2025, o governo reservou R$ 167,2 bilhões. Para o BPC, são gastos mais de R$ 100 bilhões. O BPC é um salário mínimo para pessoas com deficiência e idosos de baixa renda - o mínimo foi R$ 1.412, 00 em 2024, mas em 2025 aumentou para R$ 1.518, alta de 7,5%, ou R$ 106.
De acordo com detalhes fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, para ter direito ao Bolsa Família, a principal regra é que a renda de cada pessoa da família seja de, no máximo, R$ 218 por mês.Se apenas um integrante da família tem renda e recebe um salário mínimo (R$ 1.518), e nessa família há sete pessoas, a renda de cada um é de R$ 216,85. Como está abaixo do limite de R$ 218 por pessoa, essa família tem o direito de receber o benefício.
Conforme uma <a href="https://www.mds.gov.br/webarquivos/MDS/2_Acoes_e_Programas/Bolsa_Familia/Cartilha/Cartilha_Bolsa_Familia_2024.pdf">cartilha</a> divulgada pela pasta, 58% do público de 54 milhões de pessoas atendidas são mulheres e meninas; 83% das responsáveis familiares das famílias beneficiárias são mulheres, e 51,5% das famílias beneficiárias são chefiadas por mães solo. 
Comandado por Wellington Dias, o ministério informou que cerca de 73% dos beneficiários se identificam como pretos ou pardos; mais de 233 mil famílias indígenas e mais de 265 mil quilombolas. As estatísticas também apontaram que cerca de 400 mil famílias de catadores e mais de 230 mil famílias em situação de rua são beneficiárias do programa.

Leonardo Lucena

Sudeste

Bilionário, Rubens Menin diz que o Bolsa Família está grande e precisa diminuir

247 – O empresário Rubens Menin concedeu <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/01/brasil-esta-entrando-em-ciclo-perverso-diz-empresario-rubens-menin.shtml">entrevista</a> à Folha de S. Paulo, em que criticou duramente a política monetária do Banco Central e alertou para o risco de o Brasil entrar em um “ciclo perverso” de juros elevados. “Estamos pagando juros altíssimos, o segundo mais alto do mundo. Isso não tem sentido”, afirmou, destacando a necessidade de uma comunicação mais clara do governo para acalmar o mercado.
Fundador e presidente do conselho de administração da MRV, Menin considera que a alta da Selic tem minado os instrumentos de crédito, especialmente no setor imobiliário. “Aos poucos, vai sangrando, sangrando, até um momento em que não tem volta”, disse, referindo-se aos financiamentos habitacionais e à retração no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Ele defendeu a independência do Banco Central, mas insiste que a política monetária “sozinha não resolve o problema do Brasil”.
O empresário também comentou o impacto dos juros altos na estratégia das empresas, que veem seus custos de capital dispararem. “As companhias reduzem investimentos para conseguir pagar os juros da dívida”, afirmou. Segundo ele, a restrição de crédito afeta desde bancos digitais, como o Banco Inter (do qual é acionista), até indústrias e consumidores que veem a renda comprometida. “Os juros altos são uma armadilha para as pessoas”, alertou.
Menin, que investe no clube Atlético-MG por meio de uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol), pontuou ainda a relevância das “bets” (apostas esportivas) como fonte de receita para o futebol. No entanto, pediu regulamentação para evitar o endividamento descontrolado de apostadores. “Alguma regulamentação deve ser feita, porque há uma parcela vulnerável da população sofrendo com o vício do jogo”, defendeu.
Além dos investimentos no mercado esportivo e imobiliário, Rubens Menin é fundador da CNN Brasil e proprietário da Rádio Itatiaia. “Para se ter notícias, é preciso investimento. A imprensa é fundamental para a democracia”, afirmou.

Redação Brasil 247

Economia

Rubens Menin critica juros altos: “isso não tem sentido”

247 - Durante o Fórum Esfera, em Roma, Rubens Menin, presidente da MRV, CNN Brasil e Banco Inter, destacou a posição de liderança tecnológica do Brasil em setores estratégicos, com ênfase especial na superioridade do sistema bancário nacional. Menin elogiou o nível de desenvolvimento das instituições financeiras brasileiras, afirmando que “os bancos brasileiros são os mais desenvolvidos do mundo”. Ele sublinhou que a tecnologia bancária no Brasil supera até mesmo a dos Estados Unidos, ressaltando o avanço e a inovação presentes no setor.
“A tecnologia bancária que há no Brasil não existe nos Estados Unidos”, afirmou Menin, destacando como o país é pioneiro em soluções digitais e em modernização financeira. Ele apontou o setor bancário como um exemplo claro do progresso tecnológico brasileiro, que se estende para outras áreas da economia.
Entre esses setores, Menin destacou o agronegócio, que também se beneficia da tecnologia de ponta, tornando o Brasil uma referência internacional. No entanto, ele fez um alerta sobre os impactos negativos da polarização política no país, afirmando que a união dos brasileiros é essencial para destravar ainda mais o desenvolvimento econômico. “Precisamos unir os brasileiros. A polarização excessiva trava o nosso desenvolvimento”, concluiu.

“Os bancos brasileiros são hoje os mais desenvolvidos do mundo”, diz Rubens Menin

247 - O empresário Rubens Menin, sócio-fundador da MRV, criticou neste sábado (8), durante intervenção no Fórum Esfera, a lentidão do Banco Central, comandado por Roberto Campos Neto, em reduzir a taxa Selic, cujos níveis elevados, segundo ele, impedem investimentos privados. Os dois compartilhavam o mesmo palco durante o painel.&nbsp;
"É muito difícil o momento que estamos vivendo agora", disse Menin, ressaltando que também não seria adequado "errar na dose" e baixar a taxa Selic drasticamente. No entanto, ele afirmou: "Não podemos passar mais três anos com o juro nessa altura... As empresas não estão conseguindo investir. É muito difícil o momento que estamos vivendo agora".&nbsp;
Da sua parte, Campos Neto disse que fazer política monetária olhando a inflação corrente é como dirigir um carro olhando o espelho retrovisor, enfatizando a importância de se observar as expectativas para os preços à frente.
“Se o Banco Central fizesse política monetária usando inflação corrente, seria como dirigir um carro olhando o retrovisor, você vai bater o carro” disse.
“Como o sistema de metas diz que a gente precisa fazer a meta convergir na frente, dentro de um horizonte relevante, entre 12 e 18 meses, é muito importante a gente entender esse trabalho de expectativa”, disse.

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“Não podemos passar mais três anos com esse juro real”, diz Rubens Menin ao lado de Campos Neto

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