247 – O tenista espanhol Carlos Alcaraz escreveu mais um capítulo histórico em sua curta e brilhante carreira ao conquistar neste domingo (8) o título de Roland Garros de 2025 com uma virada espetacular sobre o italiano Jannik Sinner. A partida, que durou mais de cinco horas na quadra Philippe-Chatrier, foi narrada em tempo real pelo The Athletic, braço esportivo do The New York Times, e já é considerada por muitos especialistas como uma das maiores finais da história do tênis.
O espanhol de 21 anos, atual campeão do torneio, viu-se diante de uma situação quase irreversível ao perder os dois primeiros sets por 6-4 e 7-6 (7-4), diante de um Sinner em altíssimo nível técnico. Mesmo pressionado, Alcaraz não se abalou e iniciou uma recuperação notável: venceu o terceiro set por 6-4, salvou três match points no quarto set e venceu o tiebreak por 7-6 (7-3), levando a decisão ao quinto e derradeiro set.
No set final, após uma troca intensa de quebras, os dois tenistas chegaram ao tiebreak decisivo. E foi ali que Alcaraz mostrou por que é considerado um dos talentos mais impressionantes da nova geração. Ele abriu vantagem de 7-0, dominando completamente o italiano, e fechou o desempate em 10-2, garantindo seu segundo troféu consecutivo em Paris.
“Alcaraz tornou o impossível possível”, destacou a cobertura do The Athletic, que descreveu os momentos finais como "tênis celestial". A atmosfera no estádio era de total comoção: a torcida repetia o nome do espanhol em uníssono, enquanto Sinner, apesar da derrota, recebia aplausos calorosos pelo desempenho corajoso e competitivo.
Em diversas passagens da transmissão, o jogo foi exaltado como um marco no esporte. “O melhor jogo de tênis que já vi”, disse um dos repórteres do veículo norte-americano durante o último set, ao presenciar lances inacreditáveis, como o forehand na paralela de Alcaraz que definiu o campeonato.
Sinner, atual número 1 do mundo, fez uma partida brilhante, sustentando trocas de bolas intensas e demonstrando força mental, mesmo diante da pressão e da torcida. Chegou a sacar para o título no quarto set, mas viu seu adversário resistir com coragem e frieza. A mãe do italiano foi flagrada pelas câmeras com o rosto entre as mãos, em momentos de grande tensão.
Com a vitória, Carlos Alcaraz reafirma seu lugar no topo do circuito e consolida sua reputação como um dos grandes nomes do tênis mundial. Sua capacidade de se reinventar durante os jogos, de manter a compostura sob pressão extrema e de entregar performances espetaculares o coloca no centro das atenções do esporte global.
O título de 2025 em Roland Garros se soma à sua impressionante coleção de conquistas e deve alimentar ainda mais os debates sobre uma nova era no tênis, com Alcaraz como figura central de uma geração que promete redefinir o jogo nas próximas décadas.

Redação Brasil 247

Jannik Sinner e Carlos Alcaraz se abraçam após a final mais longa de Roland Garros

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Esporte

Carlos Alcaraz protagoniza virada épica e conquista título de Roland Garros em batalha histórica com Jannik Sinner

Agência Brasil - Chegou ao fim a campanha das paulistas Beatriz Haddad Maia e Luisa Stefani no torneio de duplas femininas de Roland Garros, em Paris (França). Pela primeira vez nas oitavas, Bia e a alemã Laura Siegemund foram superadas pela segunda dupla favorita ao título - as italianas Jasmine Paolini e Sara Errani - por 2 sets a 0 (parciais de 6/4 e 6/3).
Mais pedreira ainda foi o confronto da parceria de Stefani com a Time Babos contra as jogadoras mais bem colocadas no ranking mundial feminino de duplas: a tcheca Katerine Siniakova (1ª) e a norte-americana Taylor Townsend (2ª). &nbsp;Recém-campeãs de duplas do WTA 500 de Estrasburgo (França), chegaram a ganhar o primeiro set, mas cederam ao empate e levaram a virada, após 2h43min de embate acirrado. A parceria República Theca-Estados Unidos avançou à final com vitória de 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (8/6) 6/3 6/4.
O último representante do Brasil no saibro parisiense é o gaúcho Orlando Luz, classificado para as quartas de final ao lado do croata Ivan Dodig. Eles voltam à quadra na quarta (4) contra a dupla do argentino Horacio Zeballos com o espanhol Marcel Granollers, em horário ainda a ser definidos pelos organizadores.

Bianca Penteado

Duplas de Bia Haddad e de Luisa Stefani se despedem de Roland Garros

Lincoln Chaves - Repórter da EBC
No confronto entre brasileiros pelas oitavas de final de Roland Garros, um dos quatro principais torneios do tênis mundial (os Grand Slams), Orlando Luz levou a melhor. Neste domingo (1º), a parceria entre o gaúcho, número 64 do ranking de duplas da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), e o croata Ivan Dodig (58º), bateu a do carioca Fernando Romboli (56ª) com o australiano John-Patrick Smith (62º) por 2 sets a 1.
As parciais foram de 4/6, 7/6 (7-5 no tie-break) e 6/4, em duas horas e 20 minutos de partida. O resultado classificou Luz e Dodig para as quartas de final da chave de duplas masculinas do torneio, disputado em Paris, na França. Eles terão pela frente o espanhol Marcel Granollers (10º) e o argentino Horacio Zeballos (11º) na próxima fase, valendo lugar nas semifinais. A partida ainda será marcada pela organização.
Além de Luz, o Brasil tem as paulistas Beatriz Haddad Maia e Luísa Stefani com chances de título em Roland Garros.
A parceria de Bia, número 44 do ranking de duplas da Associação de Tênis Feminino (WTA, sigla em inglês), com a alemã Laura Siegemund (25ª), encara nesta segunda-feira (2), a partir de 7h30 (horário de Brasília), as italianas Jasmine Paolini (4ª) e Sara Errani (6ª).
Mais tarde, Luísa (31ª) e a húngara Tímea Babos (27ª) enfrentam as duas jogadoras mais bem colocadas do ranking feminino de duplas da WTA: a tcheca Katerine Siniakova (1ª) e a norte-americana Taylor Townsend (2ª). Caso avancem, as brasileiras se encontrariam somente em uma eventual final.

Leonardo Lucena

Orlando Luz vence duelo brasileiro e vai às quartas de final em Roland Garros

247 - O sérvio Novak Djokovico ganhou do austríaco Filip Misolic neste sábado (31) por 3 sets a 0 (6/3, 6/4 e 6/2) em Roland Garros, na França.&nbsp;
Com o resultado, Djokovico garantiu a última vaga entre os 16 tenistas ainda vivos na capital francesa. O sérvio é tricampeão do torneio (2016, 2021 e 2023).
O adversário do sérvio será Cameron Norrie, atual número 81 do ranking. O britânico se classificou ao derrotar seu compatriota Jacob Fearnley (55) por 6/3, 7/6 (1) e 6/2.&nbsp;

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Djokovic vence com facilidade e vai às oitavas de final em Roland Garros

247 – Eliminado neste sábado (31) na terceira rodada de Roland-Garros, o jovem tenista brasileiro João Fonseca, de 18 anos, avaliou a participação no torneio como um passo importante no processo de amadurecimento dentro do esporte.
Fonseca foi superado pelo britânico Jack Draper, número 5 do mundo, por 3 sets a 0 (6/2, 6/4 e 6/2). Após o jogo, em entrevista coletiva, o carioca reconheceu o desempenho abaixo do esperado, mas disse que a experiência serviu como aprendizado.
"Jogar cinco sets é muito diferente. Na minha visão, eu estou aprendendo. Tenho que seguir acreditando e saber que as coisas podem mudar. Agora é seguir encontrando o meu ritmo, mas, fisicamente, eu estou muito bem", avaliou.&nbsp;
O brasileiro destacou a dificuldade de enfrentar adversários de alto nível. "O que diferencia esses caras é a intensidade com que eles entram para o jogo, a agressividade".
"Os primeiros dois games foram muito nervosos, quando ele quebrou o meu serviço e avançou. Tive que ser paciente e tentar fazer algo diferente, mas foi difícil encontrar uma saída", afirmou. "Eu queria muito ganhar, bateu um pouco de nervosismo, eu não estava conseguindo encontrar a maneira de fazer pontos, demorei para me adaptar em quadra, faltou um pouco mais de experiência".
Apesar da eliminação precoce no torneio parisiense, Fonseca afirmou estar animado para os próximos desafios na temporada de grama, que começa em breve.
"Eu não me sinto mal por essa derrota, ele é um bom jogador", completou Fonseca. "Saio um pouco abalado, mas feliz com a semana que eu tive aqui. Agora acabou a temporada do saibro e vou partir para a grama, que eu acho muito legal, divertido. Vai ser uma boa experiência e vou seguir trabalhando, acreditando".

Tênis - Copa Davis - Eliminatórias - Primeira Rodada - França x Brasil - Palais des Sports Jean Ros, Orleans, França - 1º de fevereiro de 2025 - João Fonseca  durante sua partida contra o francês Ugo Humbert 

"Faltou experiência", diz João Fonseca sobre derrota em Roland-Garros

247 – Apesar da derrota para o britânico Jack Draper na terceira rodada de Roland Garros, o jovem tenista brasileiro João Fonseca fez uma boa campanha em sua estreia no Grand Slam francês.
Aos 18 anos, ele igualou o feito de Carlos Alcaraz em 2021, quando o espanhol também alcançou a terceira fase do torneio na mesma idade.
Fonseca, que entrou no torneio como número 65 do mundo, subiu provisoriamente para a 55ª posição no ranking da ATP com os pontos acumulados em Paris. Mesmo com possíveis variações até o fim da competição, a depender dos resultados de outros tenistas, o brasileiro já tem presença assegurada no top 60.
Com as duas vitórias conquistadas nas rodadas iniciais, ele somou 999 pontos na classificação mundial.
Jack Draper, seu algoz neste sábado (31), é o atual número 5 do mundo e já havia vencido Fonseca no Masters 1000 de Indian Wells, em março.

Saiba qual posição no ranking mundial João Fonseca deve alcançar após Roland Garros

247 – O tenista brasileiro João Fonseca foi superado pelo britânico Jack Draper na terceira rodada de Roland Garros, neste sábado (31). Em uma partida disputada na tradicional quadra Suzanne-Lenglen, Draper venceu por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/4 e 6/2.
Draper ocupa a quinta posição no ranking da ATP e já havia eliminado o brasileiro no Masters 1000 de Indian Wells, em março.
A partida deste sábado foi realizada na segunda maior quadra de Roland Garros, com capacidade para cerca de 10 mil pessoas.

João Fonseca perde para Jack Draper na terceira rodada de Roland Garros

247 – O sétimo dia de Roland Garros promete fortes emoções, e o confronto mais esperado do dia, segundo matéria publicada no site oficial do torneio francês (<a href="https://www.rolandgarros.com/en-us/article/rg2025-day-7---match-of-the-day-session-popcorn-time" target="_new">Roland-Garros.com</a>), será entre o britânico Jack Draper, atual número 5 do mundo, e o jovem brasileiro João Fonseca, de apenas 18 anos. O embate ocorrerá como o terceiro jogo na tradicional quadra Suzanne-Lenglen, reunindo duas gerações em ascensão no circuito da ATP.
Draper chega com moral elevada após alcançar a final do Masters 1000 de Madri no mês passado, consolidando-se entre os cinco melhores do ranking. No entanto, o brilho do britânico tem sido desafiado pelo fenômeno Fonseca, que vem ganhando notoriedade desde o início do ano. O carioca, que começou a temporada como 145º do mundo, já figura entre os 65 melhores após vencer seu primeiro título ATP em Buenos Aires, ainda em fevereiro.
Com 1,88m de altura e golpes potentes dos dois lados – em especial o forehand, descrito como “positivamente aterrorizante” – Fonseca vem impressionando em sua primeira temporada completa no circuito principal. Apesar da juventude, o brasileiro demonstra maturidade em quadra, e sua rápida ascensão desperta expectativas de uma carreira promissora.
Do outro lado da rede, Draper exibe um jogo sólido. Canhoto, dono de um saque agressivo e um backhand estável, o britânico derrotou Fonseca com autoridade em Indian Wells, em março, concedendo apenas quatro games ao brasileiro. Agora, o cenário é diferente: Fonseca evoluiu e joga com confiança no saibro parisiense, superfície em que conquistou seu primeiro título.
O confronto entre “o novo astro do presente” e “a estrela do futuro”, como descreve a organização do torneio, promete ser um espetáculo para os fãs.
<h3>Outros destaques do dia 7</h3>
Além de Draper x Fonseca, o sábado em Roland Garros terá outros confrontos de alto nível:
Paula Badosa (10) x Daria Kasatkina (17) 
 Abrindo os trabalhos na quadra Simonne-Mathieu, Badosa reencontra Kasatkina em um duelo com carga emocional. “Ela é uma jogadora muito boa, esteve muitos anos entre as top 10, top 20. É uma jogadora muito física, gosta de jogar com muita tática. Nos conhecemos muito bem. Vamos ver como será”, disse Badosa, que se recuperou de uma lesão nas costas que arruinou sua temporada de 2023.
Coco Gauff (2) x Marie Bouzkova 
 A jovem veterana Gauff, de apenas 21 anos, retorna à quadra Philippe-Chatrier para tentar superar a tcheca Bouzkova, que venceu os dois encontros anteriores entre as duas. Gauff falou sobre seu papel de inspiração para novas gerações: “A gente não precisa necessariamente ser amigas, porque elas podem não querer, mas eu tento estender a mão, dar um oi, deixar o ambiente melhor. Porque lembro dos poucos jogadores que fizeram isso comigo, e eu valorizei muito”.
Alexander Zverev (3) x Flavio Cobolli 
 O alemão Zverev terá um adversário perigoso pela frente. Flavio Cobolli, embalado pelo título em Hamburgo, é mais um talento da nova safra italiana. Embora não tenha um golpe de destaque, o italiano se destaca pelo jogo completo e pela inteligência tática. Zverev precisará estar atento para evitar surpresas.

João Fonseca desafia Jack Draper em duelo de gerações em Roland Garros

247 – O jovem tenista brasileiro João Fonseca deu mais um passo marcante em sua promissora carreira ao conquistar sua primeira vaga na terceira rodada de um Grand Slam. A vitória, conquistada ao derrotar o francês Pierre-Hugues Herbert por 7/6(4), 7/6(4) e 6/4, foi celebrada com emoção por Fonseca, que falou à imprensa logo após o jogo em Roland Garros. As declarações foram feitas em entrevista publicada no canal oficial do torneio no YouTube (<a href="https://www.youtube.com/watch?v=xmmhjg_vAYw" target="_new">Roland-Garros 2025 - João Fonseca</a>).
“Foi um jogo muito duro em ambos os tie-breaks, e eu precisava ser mais corajoso, fazer alguma coisa diferente, ser mais agressivo nos ralis”, explicou João ao comentar como venceu os momentos mais tensos da partida. Segundo ele, o tênis é predominantemente um esporte mental. “Eu diria que é 60% mental, 30% físico e o resto técnico. Ainda mais em jogos de cinco sets, onde tudo pode mudar muito rápido.”
<h3>Coragem, agressividade e foco</h3>
Durante a entrevista, Fonseca contou que se manteve positivo mesmo nos momentos mais difíceis, como quando esteve em desvantagem de 3 a 0 no segundo tie-break. “Eu tive que me manter positivo e fazer dois bons saques. Uma coisa que eu não estava conseguindo fazer tão bem era ganhar pontos de saque, porque ele estava devolvendo bem. Mas consegui ser agressivo nas devoluções e comandar mais os pontos”, disse.
Ele também destacou a importância da postura mental ao longo da partida: “A mentalidade de manter a intensidade, de não abaixar ou, se abaixar, saber reverter e voltar. Isso é essencial para minha evolução como jogador e como pessoa.”
<h3>Emoção familiar em Paris</h3>
Um dos momentos mais emocionantes do dia foi o reencontro com sua avó após a partida. “Ela é fascinada por Paris. Já veio assistir a Roland Garros mais de 20 vezes. Foi uma surpresa vê-la na quadra, não sabia que ela estava aqui”, contou o tenista, visivelmente tocado. “Quando eu vi ela meio que chorando, eu fiquei emocionado na hora. Ter a família por perto torcendo é muito importante, especialmente na parte mental.”
Ele revelou ainda que, embora não fosse o neto “favorito” no início, sempre foi muito próximo dos avós, em especial do avô, com quem gosta de jogar cartas.
<h3>Aprendizados e superações</h3>
Fonseca também refletiu sobre as lições extraídas da partida. “Vão ter momentos altos e baixos, especialmente em jogos longos. É importante manter a positividade, porque o próximo game pode ser diferente. O jogo pode mudar muito rápido, então ter a mentalidade para seguir por duas, três, quatro horas é desgastante, mas recompensador.”
A vitória foi ainda mais significativa por acontecer diante de um adversário francês, com grande atenção da torcida local. “Acho que foi um dos motivos de eu ter ficado tão emocionado. Depois de não ter feito bons torneios recentemente, conseguir lidar com essa pressão foi muito importante.”
<h3>Entre os grandes</h3>
Fonseca foi lembrado por jornalistas de que é o quarto tenista mais jovem do século XXI a chegar à terceira rodada de Roland Garros, ao lado de nomes como Carlos Alcaraz, Borna Coric e Lleyton Hewitt. “O Alcaraz é uma inspiração pelo que ele tem feito. Mas, apesar de não gostar muito dessas comparações, quero ser o João e fazer minha própria história.”
<h3>Fonsequismo e torcida brasileira</h3>
A crescente popularidade do tenista também chamou atenção. Questionado sobre o movimento apelidado de “Fonsequismo”, Fonseca respondeu com bom humor: “No Rio, só se falava disso. Hoje uma menininha estava com uma camisa ‘fonsequizada’. É muito especial. Três anos atrás eu estava pedindo autógrafo pros jogadores, e agora vejo crianças se inspirando em mim.”
Ele finalizou com uma mensagem de gratidão: “Espero seguir inspirando crianças e vou trabalhar o máximo que eu consigo para realmente valer a pena tudo isso.”
João Fonseca, com apenas 18 anos, vai consolidando seu espaço no circuito internacional, unindo talento, coragem e maturidade emocional — ingredientes que o Brasil há tempos esperava ver novamente nas quadras de saibro de Roland Garros.
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João Fonseca celebra vitória em Roland Garros: “Minha primeira terceira rodada em um Grand Slam, estou gostando”

247 - Em sua primeira participação na chave principal de Roland Garros, o brasileiro João Fonseca, de apenas 18 anos, alcançou um feito histórico ao derrotar o francês Pierre-Hugues Herbert nesta quinta-feira (30), em Paris. A vitória por 7/6(4), 7/6(4) e 6/4 colocou o carioca na terceira rodada do Grand Slam francês e foi destacada por portais esportivos como um dos grandes momentos da rodada. Fonseca é agora o tenista brasileiro mais jovem a vencer uma partida no torneio desde Thomaz Koch, em 1963.
Apesar da pouca idade, o número 1 do Brasil (atualmente na 65ª colocação do ranking mundial) mostrou maturidade diante de um adversário experiente. Herbert, de 34 anos e número 147 do mundo, contou com o apoio do público na Quadra 14, foi agressivo desde o início e colocou pressão constante no saque do brasileiro. Mas Fonseca foi decisivo nos momentos-chave e venceu os dois primeiros sets no tie-break com um tênis consistente e ousado.
A partida foi marcada por trocas constantes de quebras de saque e muitos erros de Herbert nos pontos cruciais, incluindo duplas faltas em momentos decisivos. No primeiro set, por exemplo, o francês chegou a liderar por 4/2, mas Fonseca reagiu e levou o set no desempate, com direito a ace e uma direita vencedora nos pontos finais. O segundo set seguiu roteiro semelhante, com o brasileiro mostrando reação rápida após ser quebrado e vencendo outro tie-break por 7/6(4). No terceiro set, a quebra decisiva veio no sétimo game, novamente após dupla falta de Herbert.
Com a vitória, Fonseca aguarda o vencedor do confronto entre o britânico Jack Draper (#5) e o francês Gael Monfils (#42). Se Draper avançar, será o reencontro entre os dois, que se enfrentaram na segunda rodada de Indian Wells este ano — o britânico venceu por 6/4 e 6/0.
Enquanto Fonseca avança, outros nomes de peso da chave caíram de forma surpreendente. Alex de Minaur, número 9 do mundo, foi eliminado após abrir dois sets de vantagem contra o cazaque Alexander Bublik. O australiano perdeu por 2/6, 2/6, 6/4, 6/3 e 6/2. Outro favorito a dar adeus foi o tcheco Jakub Mensik (#19), derrotado pelo português Henrique Rocha (#200), que veio do qualifying e virou o jogo por 2/6, 1/6, 6/4, 6/3 e 6/3.

Otávio Rosso

João Fonseca brilha em Roland Garros e avança à terceira rodada

247 – O tenista brasileiro João Fonseca, de apenas 18 anos, estreou com vitória na chave principal de Roland Garros 2025 e emocionou o público ao destacar a presença maciça de brasileiros nas arquibancadas. Em entrevista publicada no canal do YouTube do torneio francês, o carioca se disse honrado com o apoio e celebrou sua performance diante de um ex-top 10 mundial, o polonês Hubert Hurcacz.
<blockquote>&nbsp;“80% do público era brasileiro, por isso é uma honra ganhar”, disse Fonseca, visivelmente comovido com o calor da torcida na quadra Suzanne-Lenglen.</blockquote>
Logo após a partida, o tenista foi questionado sobre o sentimento ao entrar em quadra e o peso da expectativa diante de sua juventude e projeção no circuito. Fonseca foi direto:
<blockquote>&nbsp;“O frio na barriga vem em qualquer jogo, mesmo num clube. Mas estar numa quadra de Roland Garros, com a arquibancada cheia, jogando contra um ex-top 10, é diferente. Tentei entrar o mais intenso possível, focar nas pernas e na pressão da bola, e não na tensão.”</blockquote>
João também comentou sobre seu próximo adversário, o francês PRB (iniciais não mencionadas na transcrição), com quem mantém boa relação fora das quadras. “Viramos bastante amigos jogando os Challengers. Sei que vai ser difícil, tanto pelo jogador quanto pela torcida, mas confio na torcida brasileira que vai vir em peso”, afirmou.
Ao relembrar o início de sua trajetória no torneio, o tenista mencionou com orgulho sua relação simbólica com a quadra:
<blockquote>&nbsp;“Tenho um quadro no meu quarto com a imagem dessa quadra lotada. Jogar ali agora como profissional é um sonho realizado.”</blockquote>
Outro destaque da entrevista foi a maturidade com que o jovem lida com as oscilações do circuito. Após vir de três derrotas seguidas, ele refletiu:
<blockquote>&nbsp;“Tênis tem mais derrotas que vitórias. O importante é ter maturidade para lidar com os momentos altos e baixos. Minha equipe me ajuda muito com a parte mental. Estou aprendendo cedo a lidar com pressão.”</blockquote>
Sobre o gesto de fair play do adversário Hubert Hurkacz ao final da partida, Fonseca relatou:
<blockquote>&nbsp;“Ele me parabenizou por tudo que tenho feito. É um cara muito legal. Pedi desculpa por algo que falei num dos últimos games, e ele respondeu com respeito.”</blockquote>
A vitória marca um novo capítulo na ascensão meteórica de João Fonseca no circuito profissional. Agora entre os 60 melhores do mundo, o brasileiro vive seu melhor momento e já é considerado uma das grandes promessas do tênis internacional. Assista à entrevista completa no canal oficial de Roland Garros no YouTube:&nbsp;
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João Fonseca celebra vitória em Roland Garros: “80% do público era brasileiro, por isso é uma honra ganhar”

247 – Em entrevista coletiva durante o torneio de Roland Garros, o tenista sérvio Novak Djokovic compartilhou reflexões emocionadas sobre três momentos marcantes recentes em sua carreira: a conquista de seu 100º título de nível ATP, o reencontro com os amigos e rivais Andy Murray e Roger Federer, e a participação na homenagem a Rafael Nadal. (<a href="https://www.youtube.com/watch?v=RE_BUXwdWIk">link para o vídeo</a>).
Ao comentar os acontecimentos, Djokovic descreveu o dia anterior como “muito movimentado e maravilhoso”, destacando a importância simbólica de ter vencido seu centésimo torneio no circuito. “É um marco muito bonito e, com certeza, algo que eu precisava para minha confiança e meu jogo antes de Roland Garros”, afirmou o número 1 do mundo.
<h3>Tributo a Nadal: “Ele merecia esse adeus”</h3>
O momento mais tocante da entrevista foi quando Djokovic falou sobre sua participação na cerimônia de homenagem a Rafael Nadal, realizada na quadra Philippe-Chatrier. “Foi um dos momentos mais bonitos que vivi neste torneio. Entrar na quadra com Federer e Murray para celebrar a carreira do Rafa foi inesquecível”, disse.
Segundo Djokovic, o momento foi ainda mais especial por reparar a ausência de uma despedida adequada em outras ocasiões. “Senti que ele não teve uma despedida apropriada no ano passado, nem mesmo na Copa Davis. Por isso, esta homenagem foi mais do que justa para uma lenda como ele”, declarou, emocionado.
Djokovic também comentou sobre a força emocional de ver Nadal discursar, com a presença da família e equipe. “Foi comovente. Mesmo tendo sido grandes rivais, não tem como não se emocionar com tudo aquilo. Foi um adeus cheio de humanidade e verdade. Nós dissemos isso a ele na quadra.”
<h3>Reencontro com Murray e fim da parceria</h3>
A coletiva também abordou o recente fim da parceria entre Djokovic e Andy Murray, que por alguns meses atuou como seu treinador. Ao ser questionado sobre o tema, Djokovic esclareceu que a decisão foi mútua. “Ambos sentimos que era o momento de encerrar. Conversamos e estávamos totalmente alinhados sobre isso”, explicou.
Apesar dos resultados não terem sido os esperados, Djokovic valorizou a experiência. “Foi um privilégio e uma honra. Aprendi muito e me diverti com ele. Andy tem uma das inteligências táticas mais brilhantes do tênis. Quem trabalhar com ele no futuro terá muita sorte.”
Em tom bem-humorado, o sérvio também compartilhou uma brincadeira feita por Murray após sua vitória em Genebra: “Ele disse, ‘Agora que você tem um treinador de verdade, está ganhando torneios’. Claro que foi uma piada, mas eu adorei”, contou sorrindo.
<h3>Reflexão sobre o legado e o “último dos quatro grandes”</h3>
Ao ser lembrado de que agora é o único ativo dos chamados “Big Four” — grupo que inclui Nadal, Federer e Murray — Djokovic não escondeu a emoção. “Claro que me sinto orgulhoso por ainda estar competindo em alto nível, mas também fico triste por ver que eles se foram. Eles foram minha maior motivação por tanto tempo”, disse.
O sérvio reconheceu que tem pensado em sua própria despedida: “Pensei nisso ontem, vendo a cerimônia do Rafa. Não tenho uma data ou um momento planejado, mas espero um dia poder me despedir assim, com essa intensidade e carinho do público.”
<h3>Tecnologia nas quadras e novos desafios</h3>
Questionado sobre a utilização de árbitros de linha versus a tecnologia de marcação eletrônica, Djokovic se mostrou favorável ao uso dos sistemas automatizados. “Respeito a tradição, mas acredito que a tecnologia é mais precisa, mais eficiente e, em alguns casos, até mais segura”, argumentou.
Encerrando a entrevista, Djokovic comentou que a vitória em Genebra foi crucial para sua preparação física e mental para Roland Garros. “Eu precisava jogar mais partidas no saibro. Foi ótimo para ajustar meu jogo e também para alcançar esse marco dos 100 títulos. Vamos ver como me saio aqui em Paris.” Assista:
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