<p><b>247 –</b> O músico e cofundador da banda Pink Floyd, Roger Waters, voltou a defender a soberania da Venezuela neste domingo (31). Em vídeo divulgado nas redes sociais, o artista denunciou o que chamou de “táticas imperialistas neoliberais” dos Estados Unidos contra o governo de Caracas. Waters acusou Washington de manipular a narrativa da luta antidrogas para justificar uma escalada militar na região.</p>
<p>Waters destacou que os EUA enviaram aviões de combate e submarinos nucleares ao mar do Caribe, descrevendo o movimento como parte de uma “guerra psicológica contra o povo venezuelano”. Para ele, trata-se de uma estratégia para fragilizar e derrubar o governo de Nicolás Maduro.</p>
<p>Em manifestação, Roger Waters ainda refutou as declarações do secretário de Estado norte-americano Marco Rubio, que apontava Maduro como líder de um suposto “Cartel de los Soles”. O músico classificou as acusações como “mentiras inventadas”, lembrando que até o presidente colombiano, Gustavo Petro, já havia contestado a existência de tal organização.</p>
<p>Para o britânico, a real motivação da política de Washington estaria ligada à tentativa de controle sobre o petróleo e outras riquezas venezuelanas. Ele também agradeceu ao povo local pela resistência diante da pressão da Casa Branca e daquilo que considera uma ofensiva hegemônica global.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560"><p lang="es" dir="ltr">Totalmente de acuerdo con Roger Waters!: <br/>“Esta mentira de Estados Unidos 🇺🇸de la guerra contra las drogas es en realidad para intentar derrocar al gobierno legítimamente electo de Venezuela🇻🇪”. <a href="https://t.co/QjwRolPupT">pic.twitter.com/QjwRolPupT</a></p>&mdash; Carlos Montero (@CMonteroOficial) <a href="https://twitter.com/CMonteroOficial/status/1962241031916712080?ref_src=twsrc%5Etfw">August 31, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Bianca Penteado

Roger Waters durante show em Los Angeles, EUA

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Mundo

Roger Waters denuncia ofensiva dos EUA contra a soberania da Venezuela: "táticas imperialistas"

<p><b>247 – </b>Roger Waters, cofundador da icônica banda de rock britânica Pink Floyd, criticou duramente a mídia ocidental, acusando-a de distorcer a realidade na cobertura dos conflitos no Donbass, na Ucrânia, e na Faixa de Gaza. Em uma entrevista exclusiva concedida à jovem jornalista Faina Savenkova, a qual foi <a href="https://sputnikglobe.com/20240914/pink-floyd-co-founder-accuses-western-media-of-biased-coverage-of-donbass-gaza-conflicts-1120145659.html"><u>compartilhada pelo portal Sputnik</u></a>, Waters afirmou que a mídia ocidental escreve "o que lhe mandam escrever" e não fornece informações reais ao público. Segundo ele, essa abordagem editorial não tem como objetivo informar, mas sim criar uma narrativa conveniente aos interesses do Ocidente.</p>
<p>O músico argumentou que a ideia de direitos humanos universais não é bem aceita pelas potências ocidentais, especialmente pelos Estados Unidos, o que, em sua opinião, resulta em uma cobertura jornalística enviesada e seletiva. Waters afirmou que suas declarações provavelmente nunca seriam publicadas nos principais veículos de comunicação ocidentais, pois contrariam os interesses dessas potências, às quais ele se refere como "Império Americano".</p>
<p>Além das críticas à mídia, Waters também se posicionou contra o envio de armas ocidentais à Ucrânia, defendendo uma resolução pacífica para o conflito no país. Em fevereiro de 2023, durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, o músico apelou para que os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, negociassem um cessar-fogo imediato.</p>
<p>Durante a sua visita a Lugansk, Waters foi convidado pelo vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, para realizar um concerto na zona de operação militar especial. O músico manifestou interesse em voltar a fazer shows tanto na Rússia quanto na Ucrânia assim que sua agenda de turnês for retomada.</p>
<p>As declarações de Waters acontecem em meio a um ambiente de intensas discussões globais sobre a atuação da imprensa e o papel das grandes potências nos conflitos internacionais, especialmente em áreas de crise humanitária como o Donbass e Gaza.</p>

Cultura

Roger Waters diz que mídia ocidental distorce a realidade em sua cobertura sobre conflitos no Donbass e em Gaza

<p><b>247</b> - O cantor e compositor Roger Waters, um dos fundadores do Pink Floyd, divulgou vídeo para manifestar apoio enfático a Nicolás Maduro na Venezuela.</p>
<p>Maduro disputa neste domingo a reeleição contra Edmundo González Urrutia, que Roger Waters classificou de "fantoche de meias" dos Estados Unidos. Também &nbsp;o comparou a Juan Guaidó, que chegou a se autoproclamar presidente do país em 2019.</p>
<p>"Temos outra cobra no gramado, chamada [Corina] Machado e ela tem outro fantoche, [Edmundo] González. Ele também representa o governo dos Estados Unidos", diz Waters.</p>
<p>“Revoluções são difíceis, a Revolução Bolivariana é difícil, mas ela é bem sucedida. A mensagem para eu estar mandando esse recado para vocês hoje é para que vocês votem no presidente Maduro nas eleições do dia 28. Porque? Porque a Venezuela pertence a vocês, povo da Venezuela.” Veja o vídeo abaixo.</p>
<p>Como recorda o <a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/07/25/roger-waters-declara-apoio-a-maduro-na-venezuela-e-diz-que-opositor-de-direita-e-fantoche-de-meias-dos-eua"><b>Brasil de Fato</b></a>, Waters é conhecido por sua militância antifascista. Ele foi demitido de sua gravadora em janeiro deste ano, a alemã BMG, por causa de comentários feitos sobre a guerra na Ucrânia e a invasão israelense em Gaza, segundo a revista estadunidense <i>Variety</i>.</p>
<p>Durante a turnê pela América do Sul, o músico disse que estava sendo alvo de uma campanha de sabotagem arquitetada por ativistas israelenses, por causa de suas posições pró-palestinos.</p>
<p>Em 2015, o ex-baixista do Pink Floyd havia tentado convencer Caetano Veloso e Gilberto Gil a cancelarem shows em Israel.</p>
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Joaquim de Carvalho

Roger Waters, do Pink Floyd, manda recado: tirem suas mãos da Venezuela

Roger Waters chama González de “fantoche” dos EUA e declara apoio a Maduro

<p><b>247 -</b> O músico Roger Waters expressou, nesta quinta-feira (25), sua indignação com o discurso do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no Congresso dos Estados Unidos.</p>
<p>Waters, conhecido por sua postura crítica em relação a políticas de opressão, utilizou sua conta no X (antigo Twitter) para comentar o evento, afirmando: "Quando um assassino em massa é convidado para falar no Congresso, fica muito escuro". A mensagem foi acompanhada de um vídeo em que Waters cita Martin Luther King Jr., dizendo: "Na noite antes de ser assassinado, Dr. King disse 'somente quando está escuro o suficiente você pode ver as estrelas'. Está ficando muito escuro".</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560"><p lang="en" dir="ltr">When a mass murderer is invited to speak in Congress, it’s getting pretty fuc*ing dark. <a href="https://t.co/HxGPJ4UbeS">pic.twitter.com/HxGPJ4UbeS</a></p>&mdash; Roger Waters ✊ (@rogerwaters) <a href="https://twitter.com/rogerwaters/status/1816552361575465305?ref_src=twsrc%5Etfw">July 25, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>A fala de Waters é uma crítica direta a Netanyahu, que, em seu discurso desta quarta-feira (24) no Congresso americano, reafirmou a suposta necessidade de Israel manter o controle de segurança sobre Gaza no futuro próximo, rejeitando o acordo assinado por 14 facções palestinas para formar um governo de unidade nacional. "Israel não pretende reassentar Gaza, mas num futuro próximo devemos manter o controle de segurança superior para evitar o ressurgimento do terror", disse Netanyahu. Ele argumentou que a intervenção da Corte Internacional de Justiça (CIJ), que acusa Israel de genocídio e obstrução de ajuda humanitária, poderia ameaçar a segurança de Israel e, potencialmente, dos Estados Unidos.</p>
<p>A presença de Netanyahu no Congresso foi marcada por controvérsia, com aproximadamente 80 legisladores democratas da Câmara dos Representantes e pelo menos seis senadores faltando ao evento, conforme relatado pela CNN. Além disso, milhares de manifestantes pró-Palestina se reuniram em Washington D.C. para protestar contra o discurso de Netanyahu, destacando o crescente descontentamento global com o genocídio promovido por Israel em Gaza.</p>

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