247 - A primeira grande frente fria do outono avança pelo Brasil e promete provocar condições climáticas extremas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. De acordo com informações do <a href="https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2025/04/04/rio-de-janeiro-e-sao-paulo-com-volumes-excepcionais-de-chuva-e-ondas-de-ate-3-metros-o-que-esperar-de-frente-fria.ghtml">g1</a>, os próximos dias serão marcados por chuvas intensas, ventos fortes e ressaca no litoral, o que pode trazer transtornos significativos para a população.
Considerada a frente fria mais intensa do ano até o momento, o sistema meteorológico já provocou instabilidade no Sul do país antes de chegar à região Sudeste. Segundo previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), áreas entre o litoral norte de São Paulo e o centro-sul do Rio de Janeiro podem registrar volumes de chuva superiores a 100 milímetros diários nos próximos dias. A Climatempo alerta para "volumes excepcionais, com acumulados entre sexta e domingo que podem superar a média para todo o mês de abril", podendo atingir 350 milímetros em algumas regiões.
Diante desse cenário, o Inmet emitiu um aviso meteorológico vermelho para essas áreas, indicando "grande perigo" devido ao risco de alagamentos, deslizamentos de terra e queda de árvores. O meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, reforça os impactos esperados: "Há risco de alagamento, deslizamento, queda de árvore. É aquela previsão em que os impactos podem ser muito intensos se realmente se concretizar".
<h3>Temporal e ressaca no litoral</h3>
Embora o Sul do país também seja afetado, os estados de São Paulo e Rio de Janeiro estão no epicentro dos impactos desta frente fria. No litoral paulista, os acumulados podem ultrapassar 200 milímetros entre quinta-feira e domingo, enquanto a persistência das chuvas pode elevar os riscos de enchentes e deslizamentos.
No Rio de Janeiro, o volume de chuvas previsto é ainda mais alarmante, com previsão de tempestades que podem superar a média mensal em apenas três dias. A tendência é que os temporais se intensifiquem entre sexta-feira e sábado, antes de perder força no domingo, quando a instabilidade se concentrará em pontos isolados do estado.
O forte sistema também provocará ventos intensos e mar agitado. A Marinha do Brasil emitiu um alerta de ressaca para toda a costa paulista e fluminense, com previsão de ondas que podem chegar a 3 metros. "Vai formar meio que um corredor de vento que deve pegar todo o Sul, São Paulo e parte do Rio de Janeiro já a partir de sexta", explica Luengo. Segundo ele, as rajadas podem atingir até 90 km/h entre Santa Catarina e o Rio de Janeiro.
<h3>Queda nas temperaturas e previsão de geada</h3>
Após a passagem da frente fria, as temperaturas vão cair de forma expressiva, trazendo o primeiro grande episódio de frio do outono. Em São Paulo, os termômetros não devem ultrapassar os 20°C no fim de semana, enquanto no Rio de Janeiro, as temperaturas serão mais amenas, com máximas de 24°C no domingo.
No Sul do Brasil, a queda de temperatura será ainda mais acentuada, com previsão de geadas nas áreas mais frias. "Essa alta pressão também traz um ar mais frio. É a primeira massa de ar polar mais expressiva do outono e até do ano", destaca Luengo. Na Serra Catarinense, não está descartada a possibilidade de temperaturas negativas, o que pode representar o primeiro registro do tipo em 2025.
Diante do cenário de forte instabilidade climática, especialistas recomendam que a população fique atenta aos alertas meteorológicos e evite deslocamentos em áreas de risco. O monitoramento constante da situação será essencial para minimizar os impactos dessa intensa frente fria.

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Meio Ambiente

Chuva extrema e ventos fortes devem atingir Sudeste nos próximos dias

Douglas Correa - repórter da Agência Brasil
O policial civil da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), tropa de elite a corporação, João Pedro Marquini, de 38 anos, e sua mulher, a juíza titular do 3º Tribunal do Juri da Justiça do Rio, Tula Corrêa de Mello, foram alvo de criminosos na noite deste domingo (30), na zona oeste do Rio de Janeiro. Marquini foi atingido pelos disparos e não resistiu aos ferimentos.
Na Grota Funda, o casal foi surpreendido por uma ação de três criminosos, que atravessaram um carro na pista para abordar os motoristas que passavam pelo local. Os dois vinham em carros separados, e os criminosos abordaram primeiro o carro do policial, que seguia na frente.&nbsp;
Segundo a Polícia Civil, Marquini reagiu e acabou atingido por cinco tiros: dois no tórax, dois em um dos braços e um na perna. Ao ver a ação da quadrilha, Tula deu ré no carro, que também foi atingido por disparos, mas era blindado.
A corporação informou que a investigação está em andamento na Delegacia de Homicídios da Capital. A perícia foi realizada no carro da vítima em outro veículo, recuperado na comunidade Cesar Maia também na zona oeste da cidade. Os agentes apuram se o carro foi usado pelos criminosos na emboscada.
“Os policiais buscam imagens de câmeras de segurança e realizam outras diligências para identificar os autores. A investigação conta com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core)”, disse a nota&nbsp;
Na madrugada desta segunda-feira (31) os policiais da Core estiveram na comunidade Cesar Maia e trocaram tiros com criminosos, mas ninguém foi preso.
A Coordenadoria de Recursos Especiais divulgou nota de pesar, afirmando que o policial era respeitado e admirado, além de uma referência a seus pares. “Por inúmeras vezes, colocou sua própria vida em risco para proteger seus irmãos e a sociedade, sempre com bravura e altruísmo”. O texto diz ainda que “tantos feitos heroicos permitiram que ele fosse promovido rapidamente ao posto mais alto de sua carreira: comissário de polícia”.
O enterro de João Pedro Marquini será nesta terça-feira (1º), no Cemitério Jardim da Saudade, na Sulacap, zona oeste do Rio. O horário do velório e do enterro serão definidos pela família.

Laís Gouveia

Policial João Marquini e juíza Tula Mello

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Sudeste

Policial civil casado com juíza do Rio morre baleado

Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil
O 1º Tribunal do Júri da Capital condenou na noite desta sexta-feira (14) dois homens pela morte do congolês Moïse Mugenvi Kabagambe, em de janeiro de 2022. Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca recebeu a pena de 23 anos, sete meses e 10 dias, enquanto Fábio Pirineus da Silva foi condenado a 19 anos, seis meses e 20 dias.
Ambos terão que cumprir a pena em regime fechado, de acordo com o Conselho de Sentença do Júri. Os dois foram condenados por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.
Segundo o Tribunal de Justiça do Rio, Moïse foi agredido a socos, pauladas e chutes por Fábio e Aleson, depois de uma discussão no quiosque onde o congolês prestava serviços, na orla da Barra da Tijuca, no dia 24 de janeiro de 2022.
A vítima foi derrubada e imobilizada por outro acusado, Brendon Alexander Luz da Silva, enquanto era agredida pelos dois réus condenados nesta sexta-feira. Além disso, Moïse teve os pés e mãos amarrados por fios. O crime foi registrado por uma câmera de segurança do quiosque.
Brendon ainda não foi julgado porque recorre da sentença de pronúncia e seu nome foi desmembrado do processo originário. O pedido está em tramitação no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O júri que julgou Aleson e Fábio começou na tarde de quinta-feira (13). Foram ouvidas seis testemunhas além dos dois réus. O julgamento foi interrompido na noite daquele dia e retomado na manhã de sexta, para os debates entre acusação e defesa. A sentença foi lida pelo juiz Thiago Portes pouco antes da meia-noite.
A defesa do réu informou que vai recorrer da sentença e o Ministério Público pretende fazer um recurso contra a dosimetria da pena, ou seja, o tempo de pena.

Leonardo Sobreira

Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca recebeu a pena de 23 anos, sete meses e 10 dias, enquanto Fábio Pirineus da Silva foi condenado a 19 anos, seis meses e 20 dias

Justiça do Rio condena duas pessoas pelo assassinato do congolês Moïse Kabagambe

247 - A Prefeitura de Maricá informou nesta sexta-feira (14) que negocia com a IPRA France, produtora de fragrâncias de marcas renomadas como Dior e Lancôme, a instalação de uma fábrica na cidade para a produção de essência de laranja, insumo de alta demanda no mercado europeu. Uma comitiva municipal visitou a cidade de Grasse, referência na perfumaria mundial, para avançar nas tratativas.
Durante a feira Mipim, na França, o prefeito Washington Quaquá também discutiu a criação de uma marca própria para internacionalizar Maricá e impulsionar o turismo e a economia local. Além disso, busca investimentos para um complexo de resorts em São José do Imbassaí e para o Hotel Maricá, em Araçatiba.&nbsp;
“Maricá é a oitava cidade no ranking das economias brasileiras, com um grande desenvolvimento na área urbana e no turismo. Temos vários projetos em andamento e estamos na Mipim buscando investimentos junto à iniciativa privada para complementar os aportes públicos que já estamos fazendo. É um momento de encontro com investidores e cidades para conhecer novas experiências”, destacou Quaquá.

Maricá discute parceria para ter fábrica de perfumes franceses

247 - Na madrugada da última segunda-feira (24), o estudante de publicidade Igor de Melo Carvalho, de 25 anos, foi baleado por um policial militar reformado na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro. O incidente ocorreu enquanto Igor retornava para casa em uma motocicleta de aplicativo, após concluir seu turno de trabalho. As informações são do jorna<a href="https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2025/02/27/baleado-por-policial-reformado-universitario-contou-a-policia-que-arma-de-pm-falhou-e-que-teve-de-pular-muro-para-se-proteger.ghtml">l O Globo.</a>
Em depoimento à polícia, Igor relatou que, durante o trajeto, percebeu que estava sendo seguido por um veículo. Ao notar a aproximação, o motorista do carro teria efetuado disparos em sua direção. "A arma falhou, e eu aproveitei para pular o muro de uma residência e me proteger", contou o universitário. Mesmo assim, Igor foi atingido nas costas, com o projétil perfurando órgãos vitais.
O policial militar reformado, identificado como Carlos Alberto de Jesus, inicialmente alegou que atirou em Igor após sua esposa ter sido vítima de uma tentativa de assalto por dois homens em uma moto. Contudo, em depoimentos posteriores, Carlos mudou sua versão, afirmando que efetuou os disparos após notar "movimentos suspeitos" na motocicleta. A esposa do policial também apresentou relatos contraditórios sobre o ocorrido.
Após o incidente, Igor foi socorrido e encaminhado ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, onde passou por cirurgia. Em suas redes sociais, a esposa de Igor informou que o estado de saúde do estudante está evoluindo positivamente: "Ele já se alimenta e está sem febre".
O caso gerou grande repercussão e levantou debates sobre abordagens policiais e preconceito racial, uma vez que Igor, um jovem negro, foi confundido com um criminoso. A Polícia Civil segue investigando o caso para esclarecer as circunstâncias do ocorrido e determinar as responsabilidades envolvidas.

Universitário baleado por policial reformado no Rio relata falha na arma e fuga desesperada

247 - Um turista de 80 anos, residente em São José dos Campos, São Paulo, viveu momentos de terror ao entrar por engano na comunidade de Cordovil, parte do Complexo de Israel, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O incidente ocorreu quando o idoso seguiu as instruções de um aplicativo de navegação que o direcionou para fora da rota original devido a uma obstrução na estrada. As informações são do portal <a href="https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/02/24/homem-entra-por-engano-em-comunidade-de-cordovil-no-complexo-de-israel-e-capturado-por-bandidos-e-agredido.ghtml">G1.</a>
Ao perceber que havia adentrado uma área perigosa, o motorista tentou escapar, mas foi perseguido por criminosos armados que dispararam contra seu veículo. "O aplicativo mandou que eu saísse da estrada por causa de uma obstrução. E eu obedeci e entrei numa comunidade. Imediatamente, comecei a ver pessoas nas esquinas com fuzis. Acelerei o carro e não obedeci a ordem de parar. Fui perseguido por um carro branco, e eles começaram a atirar tiro de fuzil contra o meu carro", relatou a vítima.
Durante a fuga, o carro do idoso caiu em uma vala, momento em que foi alcançado pelos agressores. "Aí os bandidos chegaram, me arrancaram do carro, rasgaram minha roupa, bateram na minha cara e, aos gritos, diziam que iam me matar. Quando descobriram que eu não era nenhum miliciano e nem de outra facção, me abandonaram e foram embora", contou o turista.
O homem sofreu um ferimento de raspão na perna direita e algumas escoriações, mas passa bem. O veículo ficou marcado por diversos disparos. O caso foi registrado como tentativa de homicídio, e a polícia está investigando o ocorrido.
Incidentes semelhantes têm ocorrido na região. Em novembro de 2024, três policiais penais de Minas Gerais entraram por engano na mesma comunidade e foram alvejados por criminosos, resultando em uma troca de tiros. Felizmente, os agentes sofreram apenas ferimentos por estilhaços e foram socorridos a tempo.&nbsp;

Turista idoso sobrevive a ataque após entrar por engano em comunidade no Rio

Léo Rodrigues, repórter da Agência Brasil - Um novo relatório divulgado nesta terça-feira (11) pelo Instituto Fogo Cruzado revela que municípios da região metropolitana do Rio de Janeiro tiveram um aumento no número de tiroteios, mortos, feridos, vítimas de balas perdidas e baleados em roubos no primeiro mês do ano de 2025. O documento descreve a situação como "uma explosão na violência armada". No mês passado, 181 pessoas foram baleadas, dos quais 79 morreram. É um cenário significativamente mais violento do que o registrado em janeiro de 2024. O número de baleados cresceu 79% em relação aos 101 contabilizados no início do último ano. Já os óbitos tiveram alta de 36% frente 58 registros de janeiro de 2024. Já na comparação com o mês anterior, observou-se aumento de 42% nos tiroteios, de 1% nas mortes e 70% na quantidade de feridos: dezembro de 2024 acumulou 195 tiroteios, 78 mortos e 60 feridos. Um dos dados que chama atenção é o elevado número de vítimas de balas perdidas: foram 26, das quais sete morreram. É um recorde quando se compara com os meses de janeiro dos últimos nove anos. O número de baleados em roubos ou tentativas de roubo na região metropolitana do Rio de Janeiro é outro indício de uma escalada na violência. Foram 25, o maior registro desde 2020. Entre essas vítimas, oito morreram.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250212200244_c1aefe0788592b1c0d0c7bae5870dc41dd9472d256d3b557d4cbc2604840f9d6.webp" data-media-id="editor_0" data-image-id="20250212200244_c1aefe0788592b1c0d0c7bae5870dc41dd9472d256d3b557d4cbc2604840f9d6" data-rendition-name="original" width="754" height="1332" loading="lazy" alt="gráfico violência rj"></figure>  "Ainda que seja necessário ter certa cautela para analisar os dados do primeiro mês do ano, por ser um período curto de tempo, nós vemos com grande preocupação a alta nos indicadores", afirma Carlos Nhanga, coordenador regional do Instituto Fogo Cruzado no Rio de Janeiro. Segundo ele, a violência armada é dinâmica e alterações no volume das ocorrências não podem ser atribuídas a um único fator. Nhanga, no entanto, vê falhas nas políticas de segurança pública. "Enquanto os grupos armados diversificam suas formas de atuação, o poder público insiste na velha e falha tática de confronto, colocando a população na linha de tiro", acrescenta. Ele pontua que os dados levantados contribuem para uma melhor compreensão do cenário e uma busca por soluções para preservar a vida da população. O Fogo Cruzado surgiu inicialmente como um aplicativo desenvolvido pela Anistia Internacional e lançado em 2016 para monitoramento de tiroteios e os impactos deles na região metropolitana do Rio de Janeiro. Foi sendo aprimorado, convertendo-se em uma plataforma capaz de reunir diversos indicadores sobre violência armada. Em 2018, o projeto passou a ter uma gestão independente, e, com o tempo, o monitoramento se estendeu para algumas outras regiões do país. Para fornecer informações que possam auxiliar o planejamento de políticas de segurança pública eficazes, o Fogo Cruzado apresenta relatórios periódicos e levantamentos eventuais. Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro (Sesp) informou em nota que não fará comentários sobre dados não oficiais. A pasta afirmou não ter conhecimento sobre a metodologia utilizada para a elaboração do relatório. "A fonte das informações oficiais é o Instituto de Segurança Pública (ISP). Em relação à letalidade violenta, segundo o ISP, o Rio de Janeiro tem registrado uma queda nos índices, reflexo das ações estratégicas implementadas pelas autoridades de segurança pública", registra a nota. A Sesp disse ainda que tem intensificado as ações no combate ao crime organizado para impedir o crescimento territorial de facções criminosas. "O objetivo é conter o avanço desses grupos, que buscam conquistar novos territórios para expandir suas atividades ilícitas, como tráfico de drogas, extorsão e controle sobre comunidades. Além disso, a Secretaria busca apoio do governo federal, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública, para monitorar o deslocamento de criminosos de outros estados e a entrada de armamentos ilegais no Rio de Janeiro", acrescenta o texto. OUTROS INDICADORES - O relatório do Fogo Cruzado também contabiliza oito agentes de segurança mortos no mês passado. É o maior número registrado para o mês de janeiro desde 2018, quando houve 12 óbitos. Ao todo, foram registrados pelo Instituto Fogo Cruzado 277 tiroteios ou disparos de arma de fogo no último mês na região metropolitana do Rio. O número revela aumento de 30% nos registros em comparação com janeiro de 2024, quando foram contabilizadas 213 ocorrências. A proporção de tiroteios ocorridos em ações e operações policiais também cresceu. Foram 42% no mês passado, acima dos 34% registrados em janeiro de 2024. No recorte por municípios, a capital fluminense respondeu por 193 tiroteios (69,8% do total), 43 mortos (54,4% do total) e 67 feridos (65,7% do total). As ocorrências nas cidades de São Gonçalo, São João de Meriti, Duque de Caxias e Nova Iguaçu contribuíram para incrementar os registros. Em cada uma delas, houve ao menos nove tiroteios e juntas elas responderam por 26,6% dos óbitos. Na capital, os bairros mais afetados pela violência armada foram Complexo do Alemão, Vila Isabel, Penha, Bangu e Santa Cruz.

Guilherme Paladino

Mulheres lamentam por vítimas da violência no RJ

Relatório indica que RJ vive escalada da violência neste início de ano

<a href="https://agendadopoder.com.br/quaqua-se-encontra-com-claudio-castro-e-alinha-parcerias-com-o-governo-do-estado-para-marica/">Agenda do Poder</a> - O prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT), se reuniu nesta quinta-feira (6) com o governador Cláudio Castro (PL) para tratar de parcerias com o Governo do Estado em diversas áreas, com foco principal na segurança pública.
O objetivo do prefeito é fazer de Maricá a cidade mais segura do país, e para isso, saiu do Palácio Guanabara com a garantia do do apoio e parceria do governador.
“Foi uma tarde de ótima conversa com o governador Cláudio Castro. Na pauta a parceria na segurança pública com o governo do Estado para transformar Maricá na cidade mais segura do país, para qual estamos contando com todo apoio e parceria do governador”, afirmou Quaquá.
Mais do que o teor do encontro, que tratou também de assuntos ligados ao turismo e o transporte, o ponto alto da aproximação entre Quaquá e Castro foi a busca pelo diálogo tendo como objetivo principal iniciativas para melhorar a vida da população, sem deixar espaço para a diferenças ideológicas entre eles.
“Buscamos uma relação política civilizada e diálogo em busca de melhor para o povo. Essa é nossa relação com Cláudio Castro e com todas as forças políticas. Esse Fla x Flu que virou o Brasil já se transformou em Olaria x São Cristóvão, ninguém quer mais ver. É hora de paz e trabalho concreto pra melhorar a vida do povo. Cláudio Castro é de direita e eu sou de esquerda. O que isso tem a ver? Temos juntos a responsabilidade de governar e fazer o melhor que pudermos para mudar a vida do povo”, ressaltou Quaquá, que fez questão de presentear o governador com uma camisa do Maricá FC, sensação do Campeonato Carioca.
Além da questão da segurança, o prefeito de Maricá também aproveitou o encontro para tratar da parceria e do apoio do Governo do Estado para o projeto aquaviário que prevê a implantação de uma linha de ferry boat ligando Rio e Maricá.
De tão produtiva, a reunião entre Quaquá e Castro pode render até uma viagem internacional dos dois, já que o prefeito de Maricá ouviu de Castro a promessa de uma visita ao parque temático Puy du Fou, na França, que terá uma filial brasileira sediada em Maricá.
“O governador se comprometeu a realizar uma visita em abril ao Puy du Fou, na França, um empreendimento que vai mudar a história do turismo no Rio e no Brasil, além, obviamente, a economia de Maricá, comemorou Quaquá.

Quaquá e Cláudio Castro firmam parceria para fazer Maricá a cidade mais segura do País

247 - O motorista de aplicativo Lucas Felipe Carneiro, de 26 anos, prestou depoimento nesta quarta-feira (5) na 12ª Delegacia de Polícia, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele admitiu ter agredido com um chute nas costas a passageira Maria de Fátima Silva Pires, de 68 anos, no último dia 29 de janeiro. Segundo o g1, Carneiro afirmou que se irritou porque a idosa comeu biscoito dentro do carro, deixando farelos no banco do veículo.
De acordo com o delegado Ângelo Lages, responsável pela investigação, o motorista confessou o crime sem demonstrar arrependimento. “De fato ele confessou o crime e, para espanto nosso, o motivo realmente foi por conta de farelo de biscoito que haveria caído no banco. Ele desferiu esse chute de forma totalmente covarde nela, ela é uma senhora de 68 anos de idade e ele tem 26", afirmou Lages.
Carneiro também declarou que faz tratamento psiquiátrico desde os 18 anos e que sofre crises de raiva e bipolaridade. "Ele diz que faz tratamento psiquiátrico desde os 18 anos de idade, toma remédios controlados e teria crise de raiva e bipolaridade. Por conta disso teria se estressado com essa situação, perdido o controle e agredido a vítima", acrescentou o delegado.
<h3>Agressão covarde registrada em vídeo</h3>
Maria de Fátima foi atacada no momento em que entrava no condomínio onde mora. Câmeras de segurança registraram a agressão, que aconteceu logo após ela descer do carro. A idosa relatou o episódio em entrevista.
“Eu vim comendo um biscoitinho. Quando parou no prédio, ele disse assim pra mim: 'Agora, você vai limpar o banco'. Nisso, eu fiquei impactada e não respondi. Eu saí e o que que aconteceu: ele correu atrás de mim, me deu um chute nas costas e me jogou no chão. Eu já sou uma senhora e estou com meu lado direito comprometido, com muita dor”, disse a vítima.
A mulher voltava de uma consulta médica onde avaliava um quadro de pneumonia quando foi atacada. Ela caiu no chão com força e precisou de ajuda para se levantar.
<h3>Motorista já tinha passagem pela polícia</h3>
Lucas Felipe Carneiro já tinha um histórico criminal antes da agressão. De acordo com a polícia, ele possui uma passagem por adulteração de placa de veículo. Após o episódio em Copacabana, ele foi expulso da plataforma de transporte por aplicativo onde trabalhava.
O agressor deixou a delegacia sem dar declarações, acompanhado de duas advogadas. Ele responderá pelo crime de lesão corporal leve e seguirá sendo investigado. Enquanto isso, Maria de Fátima deverá passar por novos exames médicos para avaliar possíveis sequelas até a conclusão do inquérito.

Redação Brasil 247

Com frieza, motorista de aplicativo que agrediu idosa admite crime e justifica irritação com farelo de biscoito

André Richter - Repórter da Agência Brasil
O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quarta-feira (5) o julgamento sobre a letalidade policial no Rio de Janeiro.
A Corte julga a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 635, conhecida com ADPF das Favelas. Na ação, que foi protocolada em 2019 pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), a Corte já determinou medidas para reduzir a letalidade durante operações realizadas pela Polícia Militar do Rio contra o crime organizado nas comunidades da capital fluminense.
Em novembro do ano passado, o plenário deu início à leitura do relatório do caso, documento que resume o histórico da tramitação do processo, &nbsp;e às sustentações orais das partes envolvidas. Agora, os ministros vão proferir os votos.
A sessão será iniciada com o voto do relator, ministro Edson Fachin. O voto tem cerca de 200 páginas. Um pedido de vista para suspender o julgamento não está descartado.
Durante a tramitação da ADPF, a Corte já obrigou o uso de câmeras corporais nas fardas dos policiais e nas viaturas, além da determinação de aviso antecipado das operações para autoridades das áreas de saúde e educação a fim de proteger escolas e unidades de saúde de tiroteios entre policiais e criminosos. Hoje, o caso será julgado definitivamente.
<h2>Meta</h2>
Durante o julgamento, os ministros podem discutir a fixação de uma meta anual para a redução da letalidade policial no Rio de Janeiro.
A sugestão está em relatório elaborado em julho do ano passado pelo Núcleo de Processos Estruturais e Complexos (Nupec) e pelo Núcleo de Solução Consensual de Conflitos (Nusol), dois grupos de trabalho do STF que auxiliam os ministros com estudos sobre causas de alta complexidade que são julgadas pela Corte.
Além de fixação da meta, a nota técnica sugere que a decisão final do Supremo torne obrigatório o acompanhamento psicológico para policiais envolvidos em mortes durante operações.
Apesar das sugestões, a decisão final caberá ao plenário da Corte durante o julgamento.
Confira as sugestões do grupo de estudos do STF:
- Meta anual de redução da letalidade policial
- Avaliação psicológica de todos os policiais envolvidos em mortes
- Protocolo para operações próximas às escolas e unidades de saúde
- Criação de indicadores para avaliar atendimento pré-hospitalar pelos policiais
- Participação de familiares das vítimas na investigação criminal
- Garantia de autonomia técnica e funcional à polícia científica
- Implementação de obrigações para controle da atividade policial
- Divulgação de dados sobre mortes por intervenção policial no estado
- Criação de comissão para monitorar as medidas que forem determinadas pelo STF.
<h2>Resultados</h2>
Segundo a nota técnica elaborada pelo Supremo, as decisões, que foram tomadas a partir de 2020, contribuíram para a diminuição da letalidade, conforme dados do Ministério Público do Rio. Em 2020, 1,2 mil pessoas morreram durante intervenções policiais. Em 2023, o número passou para 871. Nos primeiros quatro meses de 2024, foram registrados 205 óbitos.&nbsp;

Supremo retoma julgamento sobre letalidade policial no Rio

Por Felipe Amorim (<a href="https://agendadopoder.com.br/castro-solicita-transferencia-de-lideres-de-faccoes-para-presidios-federais-lewandowski-oferece-10-vagas-imediatas/">Agenda do Poder</a>) - O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, esteve em Brasília nesta quarta-feira (5) para solicitar ao governo federal medidas adicionais de reforço à segurança pública do estado. Entre as demandas apresentadas, destacou-se o pedido de transferência de líderes de facções criminosas para o sistema penitenciário federal.
Em resposta, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, comprometeu-se a disponibilizar, “de imediato”, 10 vagas em unidades federais. O encontro entre Castro e Lewandowski ocorreu ao meio-dia, no Palácio da Justiça, em Brasília. Contudo, apesar do acordo entre as autoridades, a remoção dos detentos está sujeita à autorização judicial.
“A missão é a cooperação total entre a União e o Rio de Janeiro. Estamos empenhados em combater o crime de maneira cooperativa e integrada. Este é mais um exemplo da integração federativa que a PEC da Segurança Pública pretende consolidar”, afirmou Lewandowski.
A assessoria de imprensa do governo fluminense confirmou que uma das questões abordadas durante a reunião foi a transferência de líderes criminosos do Rio para presídios federais.
Ainda no decorrer do dia, o governador se reunirá com o secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Luiz Sarrubbo, e o diretor de Operações Integradas e Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Rodney da Silva, para discutir novas estratégias no enfrentamento ao crime organizado no estado.

Castro solicita transferência de líderes de facções para presídios federais; Lewandowski oferece 10 vagas imediatas

247 - O prefeito de Maricá-RJ, Washington Quaquá, e o empresário Eike Batista discutiram investimentos nos setores industrial e tecnológico da cidade. A reunião ocorreu nesta terça-feira (14) na sede da Codemar, a Compania de Desenvolvimento de Maricá.&nbsp;
Quaquá disse em publicação na plataforma X que a parceria promete "transformar" a cidade. Ele rasgou elogios a Batista.
Batista também exaltou o prefeito, citando sua "visão estadista" e objetivo de transformar as receitas do petróleo de Maricá em um "futuro perene".&nbsp;
Ele também falou de trazer as "indústrias do futuro" para a cidade e se mostrou animado com os projetos.&nbsp;
Batista, hoje fora do setor de petróleo, foi considerado o homem mais rico do Brasil na década de 2010. Atualmente, ele aposta na indústria do agronegócio nacional, com destaque para seus investimentos no setor de etanol.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Foi com muita satisfação que recebi hoje, no meu gabinete, Eike Batista e, em seguida, o levei para uma reunião na CODEMAR (Companhia de Desenvolvimento de Maricá) para discutirmos parcerias e investimentos conjuntos em nossa cidade! <a href="https://t.co/XPtQ6wimlK">pic.twitter.com/XPtQ6wimlK</a>&mdash; Washington Quaqua Oficial (@Quaqua13_) <a href="https://twitter.com/Quaqua13_/status/1879253722288804090?ref_src=twsrc%5Etfw">January 14, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

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