<p><b>247 –</b> Em mais um movimento estratégico voltado à expansão global e à consolidação de sua governança corporativa, a multinacional brasileira Ambipar anunciou mudanças na liderança da Ambipar Response, sua unidade de negócios especializada em resposta a emergências ambientais e listada na Bolsa de Nova York (AMBI).</p>
<p>A principal novidade é a nomeação de Ricardo Chagas como novo CEO da Ambipar Response. Com sólida trajetória internacional, Chagas é graduado em Mecânica Industrial e possui especialização em Petróleo e Gás. Atuou por mais de duas décadas na Edison Chouest Offshore (ECO), com ampla experiência nos mercados dos Estados Unidos e da América Latina. Seu foco será a ampliação da presença da Ambipar na América do Norte, um dos principais vetores de crescimento da companhia.</p>
<p>Além disso, a Ambipar confirmou o retorno de Pedro Petersen ao cargo de CFO da subsidiária. Economista e mestre em engenharia e ciência de dados, Petersen terá a missão de reforçar a governança, aprimorar os controles internos e promover a integração entre unidades. Ele também seguirá exercendo a função de diretor de relações com investidores da Ambipar no Brasil.</p>
<p>Com a nova configuração, Rafael Espírito Santo deixa os cargos de CEO e CFO da Ambipar Response, mas continuará atuando em outras frentes dentro do grupo.</p>
<p>A Ambipar Response é reconhecida como referência global na gestão de crises e na resposta a emergências ambientais em múltiplos contextos — rodoviário, ferroviário, industrial, marítimo, dutoviário e florestal.</p>
<p>Em nota, a Ambipar destacou que a reorganização faz parte de um plano estratégico mais amplo, voltado à otimização da gestão, integração operacional e geração de valor para acionistas e investidores. A medida também reforça o compromisso da empresa com práticas de governança mais robustas, em linha com seu posicionamento global.</p>

Redação Brasil 247

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Economia

Ambipar Response troca comando e reforça foco na América do Norte

<p><b>247 – </b>O desabamento de parte da Ponte Juscelino Kubitschek (JK) na divisa entre Tocantins e Maranhão, que causou mortes e mergulhou caminhões com cargas químicas no Rio Tocantins, segue mobilizando autoridades e empresas especializadas em resposta a emergências. Em entrevista à TV 247, o líder da área de resposta a emergência da Ambipar, Dennys Spencer, detalhou as ações de monitoramento e retirada de possíveis produtos químicos submersos para prevenir a contaminação do manancial.</p>
<p>Empresa com atuação global em resposta a emergências ambientais, a Ambipar foi acionada imediatamente após o acidente pelas transportadoras e pelas empresas responsáveis pelos produtos químicos. “Nossas equipes vêm realizando um trabalho forte de monitoramento e coleta de amostras de água para detectar possíveis vazamentos”, explica Spencer. Segundo ele, até o momento não há indícios de grande contaminação no rio – o que também foi confirmado pela Agência Nacional de Águas.</p>
<h2>Prioridade: resgate de vítimas e segurança ambiental</h2>
<p>Dennys Spencer destacou que a prioridade inicial, conduzida pelo Corpo de Bombeiros e pela Marinha do Brasil, é o resgate dos corpos das vítimas que ainda se encontram na área. Somente depois, segundo o especialista, deve começar a retirada dos veículos e das cargas químicas. “Todo esforço será feito para evitar a contaminação do Rio Tocantins”, assegura.</p>
<p>Spencer relatou que, até agora, foram confirmados quatro caminhões transportando produtos químicos que caíram junto com a ponte. São duas carretas com ácido sulfúrico e duas com pesticidas, além do combustível presente nos tanques desses veículos. “Pelas análises iniciais, as embalagens e os tanques parecem estar íntegros, o que indica a possibilidade de não haver vazamentos significativos”, afirma.</p>
<p>O representante da Ambipar mencionou casos internacionais e nacionais em que a empresa atuou em circunstâncias semelhantes. “Já tivemos alguns casos parecidos, como uma colisão de navio com uma ponte em Baltimore, nos Estados Unidos”, conta, frisando que a operação atual segue protocolos globais de emergência e envolve a cooperação entre empresas privadas e órgãos públicos. “Existe um esforço conjunto das autoridades públicas e privadas. A Marinha do Brasil está coordenando o posto de comando local.”</p>
<h2>Logística complexa e previsão de conclusão</h2>
<p>A extração dos veículos e dos produtos químicos submersos exige estudo detalhado do leito do rio, profundidade e condições de segurança para os mergulhadores, além de barreiras de contenção para eventuais vazamentos. O especialista estima que a conclusão dos trabalhos possa se estender por mais de 45 dias, dependendo dos resultados das inspeções subaquáticas e da disponibilidade de equipamentos na região.</p>
<p>“Precisamos definir a estratégia de remoção com base nas condições de profundidade, correnteza e estrutura dos tanques”, ressalta Spencer. Segundo ele, a Agência Nacional de Águas (ANA) também poderá auxiliar reduzindo o fluxo hídrico, o que minimiza riscos às equipes e ao meio ambiente.</p>
<h2>Estrutura de resposta a emergências no Brasil</h2>
<p>Sobre a capacidade do país de lidar com eventos desse porte, Spencer enfatiza que o Brasil tem avançado, mas ainda enfrenta desafios, especialmente diante de eventos climáticos extremos. “O país precisa se preparar para eventos extremos. A Ambipar vem investindo há anos em estrutura para atender a desastres de grande porte”, conclui.</p>
<p>Enquanto o resgate e a análise das condições ambientais prosseguem, as autoridades reforçam que, até o momento, não há confirmação de contaminação severa no Rio Tocantins. A orientação é para que a população e os órgãos competentes sigam acompanhando o monitoramento oficial e aguardem novas informações das equipes em campo. Assista, abaixo, a entrevista de Spencer à TV 247:</p>
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Meio Ambiente

Desabamento da ponte JK: equipe da Ambipar monitora danos ambientais e prepara retirada dos caminhões e produtos químicos

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