247 - Em cerimônia realizada nesta terça-feira (22) no Palácio do Planalto, o presidente do <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Chile">Chile</a>, Gabriel Boric, ressaltou a revitalização das relações bilaterais entre Brasil e Chile desde o retorno de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência em 2023. A declaração foi feita durante visita oficial a Brasília.
"Como vocês sabem e é evidente, com o Brasil compartilhamos profundos laços de amizade e fraternidade em uma relação bilateral que, a partir do regresso do presidente Lula à presidência no ano de 2023, retomou a sua agenda histórica e que hoje vive um momento de revitalização", afirmou Boric.
Ele também ressaltou a boa impressão deixada pela visita do presidente ao país sul-americano em 2024. "Vou dizer-lhes que, no Chile, todos ficaram impressionados com a visita de Estado que realizou o presidente Lula com todos os ministros que foram ao Chile", apontou.&nbsp;
<a href="https://www.brasil247.com/search?term=Boric">Boric </a>também critcou o tarifaço do presidente norte-americano Donald Trump, que preocupa lideranças do continente. "O <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Chile">Chile </a>é contra a guerra comercial, contra politização arbitrária do comércio. Defendemos com muita força nossa autonomia estratégica no mundo, tendo relações com diferentes países e regiões sem ter de escolher entre um e outro", disse.&nbsp;
A visita do presidente chileno ao Brasil coincide com a celebração dos 189 anos de relações diplomáticas entre os dois países, estabelecidas em 22 de abril de 1836. Durante o encontro, os presidentes Lula e Boric discutiram temas estratégicos, incluindo a integração regional e a cooperação em diversas áreas .​
Entre os principais acordos firmados, destaca-se a discussão sobre a Rota Bioceânica de Capricórnio, projeto que visa conectar o Atlântico ao Pacífico por meio de rodovias que atravessam Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. Essa iniciativa busca fortalecer a infraestrutura logística e promover o comércio entre os países sul-americanos.
Além disso, os líderes participarão do encerramento do Fórum Empresarial Chile-Brasil, evento que reuniu empresários e autoridades para fomentar parcerias comerciais e investimentos bilaterais, no fim da tarde desta terça-feira (22). A presença de ministros, parlamentares e representantes do setor privado chileno na comitiva de Boric evidenciou o interesse em aprofundar os laços econômicos com o <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Brasil">Brasil</a> .​

Luis Mauro Filho

Cerimônia oficial de chegada do Presidente da República do Chile, Gabriel Boric, em Brasília-DF - 22/04/2025.

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América Latina

Boric destaca papel de Lula na revitalização das relações entre Brasil e Chile

247 - A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (Banco do Brics), Dilma Rousseff, disse que China e Brasil construíram uma relação estreita "complementar e integrada" nas últimas cinco décadas. "A China e o Brasil se entendem em um mundo multipolar. Temos entendimentos comuns, por exemplo, proteger o clima, um desenvolvimento sustentável, centrado nas pessoas, contra as desigualdades". A entrevista foi concedida ao <a href="https://www.globaltimes.cn/page/202406/1313662.shtml">Global Times</a>. Além dos dois países, mais três nações fazem parte do Brics - Rússia, Índia e África do Sul. Em 2024, seis países passaram a participar do bloco - Argentina, Arábia Saudita, Egito, Irã, Etiópia e Emirados Árabes. O banco do grupo fica sediado em Xangai, cidade chinesa.&nbsp; A China se tornou o maior parceiro comercial do Brasil por 15 anos seguidos e o Brasil é atualmente o nono maior parceiro comercial do governo chinês. No ano passado, o comércio bilateral entre os dois países aumentou 6,1% ano a ano, atingindo US$ 181,5 bilhões, apontaram estatísticas aduaneiras oficiais. "O mais importante é que nós [ambos como países em desenvolvimento] podemos contribuir para a governança global e criar condições para construir uma comunidade com um futuro compartilhado", disse Rousseff. De acordo com Dilma, os dois países fizeram grandes investimentos conjuntos em áreas como satélites e campos de energia, e a China investiu muito na exploração de petróleo bruto e gás natural no Brasil. "Voltando a 2004, houve duas coisas importantes: a primeira é que o Brasil reconheceu a China como um mercado econômico após a admissão da China na OMC em 2001. A segunda é que uma empresa chinesa ganhou um contrato para construir um gasoduto de 1.000 quilômetros que ligava as regiões sudeste e nordeste do Brasil".  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20230414150424_e58fa2fc717fa2cbe9c7ccf2c61876488d0256648ae5ed6c07f2b2cd4b6f55a3.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20230414150424_e58fa2fc717fa2cbe9c7ccf2c61876488d0256648ae5ed6c07f2b2cd4b6f55a3" data-rendition-name="original" width="1524" height="961" loading="lazy" alt="lula-xi-jinping-china"><figcaption>Xi Jinping (presidente da China) e Lula (presidente brasileiro) em Pequim. Foto: Ricardo Stuckert/Distribuição via Reuters</figcaption></figure>

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