247 - O jornalista Breno Altman publicou nesta segunda-feira (16) um vídeo em repúdio ao "ato covarde" de Israel, que iniciou os ataques contra o território iraniano na semana passada. "O Irã tem todo o direito de responder à altura. O regime sionista precisa ser detido", disse.
De acordo com o jornalista, "é extremamente importante essa disposição e a força que o Irã tem demonstrado". "Pela primeira vez, o regime sionista tem que enfrentar uma força militar à altura."
As forças de Israel lançaram os ataques na última sexta-feira (13) — noite de quinta-feira (12), no horário de Brasília. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alegou que é necessário destruir a capacidade nuclear iraniana e afirmou que o Irã representa um perigo para a estabilidade do Oriente Médio.&nbsp;
Em resposta, o Irã disparou mísseis balísticos contra Israel, ferindo dezenas de pessoas. Os ataques israelenses continuaram nesta segunda-feira (16). Israel bombardeou o prédio de uma TV estatal iraniana durante a transmissão ao vivo de um jornal.
O aiatolá iraniano Ali Khamenei afirmou que Israel provocou uma guerra e cometeu um "grande erro". O Irã declarou que o ato foi um "crime de guerra". O Ministério da Saúde iraniano informou que 224 pessoas morreram no país desde o início do conflito. Israel contabiliza 22 mortos.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Esse vídeo foi gravado, durante a Marcha de 15J, pelos companheiros do <a href="https://twitter.com/arresalanews?ref_src=twsrc%5Etfw">@arresalanews</a> e nele expresso meu ponto de vista sobre a resposta iraniana ao covarde ataque de Israel. <a href="https://t.co/KhcQ5cROSt">pic.twitter.com/KhcQ5cROSt</a>&mdash; Breno Altman (@brealt) <a href="https://twitter.com/brealt/status/1934719393424134508?ref_src=twsrc%5Etfw">June 16, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
Israel já foi denunciado na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio na Faixa de Gaza, mas a medida não teve efeito prático, e a situação no território palestino só piora.
Historicamente, Israel conta com o apoio dos Estados Unidos. No ano passado, 12 senadores republicanos sionistas dos EUA ameaçaram o promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, com consequências "graves" para ele, sua família e funcionários caso prosseguisse com um mandado de prisão contra Netanyahu.
O TPI emitiu o mandado de prisão em 2024, mas o primeiro-ministro continua em liberdade, vitimando inocentes no Oriente Médio. Mesmo com a política genocida israelense sendo levada aos tribunais, as ofensivas de Israel se estenderam a outros países, como Irã, Líbano e Cisjordânia.
Quem deterá os crimes de guerra de Israel?

Leonardo Lucena

Benjamin Netanyahu, bandeira do Irã e Breno Altman

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Brasil

Altman: ‘Irã tem todo direito de dar uma resposta à altura contra Israel. O regime sionista precisa ser detido’ (vídeo)

247 - Desde que Israel rompeu o cessar-fogo com o Hamas em 18 de março, pelo menos 1.500 palestinos foram mortos em bombardeios e ataques aéreos, incluindo mais de 500 crianças, segundo a Defesa Civil de Gaza e o Ministério da Saúde palestino. O território, já devastado por seis meses de guerra, foi descrito por autoridades da ONU como uma “zona de matança pós-apocalíptica”.
Reportagrem da Al Jazeera aponta que o chefe da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos), Philippe Lazzarini, afirma que a situação em Gaza ultrapassa os limites da catástrofe humanitária. Em declarações feitas no Fórum de Diplomacia de Antália, na Turquia, ele acusou Israel de bloquear deliberadamente a entrada de alimentos, medicamentos e combustível — uma violação direta do direito internacional.
Neste sábado (12), ataques israelenses mataram ao menos 20 pessoas em 24 horas, entre elas uma criança. Na cidade de Gaza, duas pessoas morreram e outras duas crianças ficaram feridas no bairro de Tuffah. Em Beit Lahiya, no norte, outras duas pessoas foram mortas no distrito de al-Atatra, enquanto ataques de drones e bombardeios atingiram a área de Khan Younis, inclusive a região costeira de al-Mawasi, anteriormente declarada por Israel como “zona segura”.
A repórter Hind Khoudary, da Al Jazeera, relatou de fora do Hospital Al-Ahli, em Deir el-Balah, o caso da recém-nascida Sham, que teve o braço amputado e não resistiu aos ferimentos após um ataque aéreo atingir sua família. “Ela morreu poucas horas depois. O ferimento era muito grave e os médicos não conseguiram salvá-la”, afirmou.
A situação nos hospitais é alarmante. Profissionais de saúde denunciam que, além do colapso nos serviços médicos, faltam insumos básicos: anestésicos, antibióticos, e até mesmo água potável. “As ambulâncias chegam todos os dias e a maioria dos feridos ou mortos são mulheres e crianças”, relatou Khoudary. Segundo a UNRWA, os estoques estão esgotados e “bebês e crianças vão dormir com fome”.
Bombardeios seletivos contra civis: 36 ataques mataram somente mulheres e crianças
A ONU documentou que 36 dos 224 ataques israelenses entre 18 de março e 9 de abril resultaram exclusivamente na morte de mulheres e crianças. A porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Ravina Shamdasani, afirmou que os dados revelam um padrão claro de ataques desproporcionais e indiscriminados.
A organização palestina de direitos humanos Al-Haq foi ainda mais longe. Em comunicado, afirmou: “Um esforço tão calculado para exterminar mulheres, meninos, meninas e até mesmo bebês não foi testemunhado em nenhum outro conflito moderno”.
Deslocamento forçado em massa e planos de ocupação
Desde a retomada da ofensiva, mais de 400 mil palestinos foram deslocados à força, segundo a UNRWA. Isso se soma aos 90% da população de Gaza — cerca de 2 milhões de pessoas — que já haviam sido forçadas a fugir desde o início da guerra, em 7 de outubro de 2023.
Israel, por sua vez, declarou que continuará sua ofensiva militar e já delineia planos para ocupar novas áreas no sul de Gaza. Novas ordens de evacuação foram emitidas no sábado para as regiões de Shujayea e Khan Younis. “Os palestinos não sabem mais para onde ir”, relatou a jornalista da Al Jazeera.
O número total de mortos desde o início do conflito ultrapassa 50.000 palestinos, com mais de 115.000 feridos. A magnitude da destruição, a interrupção sistemática da ajuda humanitária e o uso de força desproporcional por Israel geram crescente condenação internacional e intensificam os apelos por um cessar-fogo imediato.

José Reinaldo

Israel ataca população civil e mata mulheres e crianças 

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Mundo

Netanyahu já matou mais de 500 crianças palestinas desde que quebrou o cessar-fogo

247 - O jornalista Breno Altman publicou neste domingo (22) uma mensagem de repúdio ao ataques das forças de Israel a uma escolana Faixa de Gaza. Palestinos afirmaram que 22 pessoas morreram neste sábado (21). O território já sofre com genocídio, que, de acordo com o Ministério da Saúde, deixou mais de 40 mil pessoas mortas desde outubro do ano passado.&nbsp;
"As forças armadas israelenses atacaram mais uma escola na Cidade de Gaza, deixando 21 mortos, dos quais treze são crianças e outras seis mulheres. Imagens como essas merecem ser compartilhadas o tempo todo, para desmascarar o regime sionista como a mais vil tirania desde o nazifascismo", escreveu Altman no blueskay.&nbsp;
De acordo com o Hamas, que ocupa a Faixa de Gaza, 13 crianças e seis mulheres estavam entre os mortos. Militares que representam Israel acusaram o grupo islâmico de usar instalações civis para fins militares. O Hamas nega.
Após o novo ataque israelense, paredes foram danificadas, móveis destruídos e queimados. Também havia buracos no teto de uma sala, mostraram imagens obtidas pela Reuters.
Autoridades da África do Sul denunciaram o governo israelense na Corte Internacional de Justiça. A CIJ apenas recomendou a paralisação do massacre das forças de Israel, governado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Lideranças políticas e ativistas de outros países têm pressionado o Tribunal Penal Internacional a emitir um mandado de prisão contra o premier.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="bluesky-embed" data-bluesky-uri="at://did:plc:i77rnyqpmt22hddn4qy7p6vv/app.bsky.feed.post/3l4qtwiqpws2f" data-bluesky-cid="bafyreidkrnhfxnoaxwxrzwwoplcel77o2tni3335kywzgpvzrplnraktnu">As forças armadas israelenses atacaram mais uma escola na Cidade de Gaza, deixando 21 mortos, dos quais treze são crianças e outras seis mulheres. Imagens como essas merecem ser compartilhadas o tempo todo, para desmascarar o regime sionista como a mais vil tirania desde o nazifascismo. <a href="https://bsky.app/profile/did:plc:i77rnyqpmt22hddn4qy7p6vv/post/3l4qtwiqpws2f?ref_src=embed">[image or embed]</a>&mdash; Breno Altman (<a href="https://bsky.app/profile/did:plc:i77rnyqpmt22hddn4qy7p6vv?ref_src=embed">@brenoaltman.bsky.social</a>) <a href="https://bsky.app/profile/did:plc:i77rnyqpmt22hddn4qy7p6vv/post/3l4qtwiqpws2f?ref_src=embed">September 22, 2024 at 11:56 AM</a></blockquote><script async src="https://embed.bsky.app/static/embed.js" charset="utf-8"></script></div>

Breno Altman, Benjamin Netanyahu e a Faixa de Gaza

Altman repudia ataque de Israel a escola na Faixa de Gaza: 'regime sionista é a mais vil tirania desde o nazifascismo'

247 - O jornalista Breno Altman destacou nesta quarta-feira (31) que o governo de Israel, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, pretende fazer uma "regionalização da guerra do regime sionista", para culpar representantes de governos não-aliados pelas mortes no Oriente Médio, onde o Irã e a Faixa de Gaza são alvos dos ataques das forças israelenses.&nbsp;
'O assassinato de Ismail Haniyeh, cometido por Israel, revela estratégia de regionalização da guerra do regime sionista. Netanyahu parece apostar, nos ataques ao Líbano e na ação terrorista em Teerã, em uma confrontação geral que mantenha os EUA incondicionalmente ao seu lado', afirmou.&nbsp;
Forças de Israel mataram o chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, no Irã. Ogrupo islâmico governa a Faixa de Gaza, mas tem membros em outros países. P líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, ordenou um <a href="https://www.brasil247.com/mundo/lider-supremo-do-ira-ordena-ataques-a-israel-apos-assassinato-de-chefe-politico-do-hamas">ataque direto ao território israelense</a>.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">O assassinato de Ismail Haniyeh, cometido por Israel, revela estratégia de regionalização da guerra do regime sionista. Netanyahu parece apostar, não ataques ao Líbano e na ação terrorista em Teerã, em uma confrontação geral que mantenha os EUA incondicionalmente ao seu lado.&mdash; Breno Altman (@brealt) <a href="https://twitter.com/brealt/status/1818692652952338691?ref_src=twsrc%5Etfw">July 31, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>v</div>
A tensão no Oriente Médio subiu esta semana. Um ataque às Colinas de Golã -- ocupadas por Israel matou 12 crianças e adolescentes no último fim de semana. a região atacada tem fronteira com Síria e com Líbano, dois países árabes.
Governos como os da Rússia, da China e do Irã têm relação mais próxima do governo sírio em comparação com os Estados Unidos e países europeus. O Líbano tem em suas forças armadas o grupo islâmico Hezbollah.
Outra entidade do islamismo, Hamas, governa a Faixa de Gaza, território alvo de Israel e onde ocorre um genocídio que deixou mais de 40 mil palestinos mortos desde outubro do ano passado, de acordo com números divulgados pelo Ministério da Saúde local.&nbsp;
Em março de 2019, o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), da extrema-direita, reconheceu a anexação das colinas por Israel. Estima-se que existam mais de 30 assentamentos judaicos na região, onde vivem cerca de 20.000 pessoas, junto com mais 20.000 sírios, a maioria árabes drusos.

Tag: regime-sionista

Altman: ‘Irã tem todo direito de dar uma resposta à altura contra Israel. O regime sionista precisa ser detido’ (vídeo)

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Altman sobre ataque de Israel ao Irã: 'com apoio dos EUA, Netanyahu pretende regionalizar a guerra do regime sionista'

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