247 - &nbsp;A mais recente pesquisa Datafolha, divulgada nesta quarta-feira (29) e encomendada pelas rádios CBN Recife e CBN Caruaru, revela que o prefeito do Recife, João Campos (PSB), lidera com ampla vantagem a disputa pelo Governo de Pernambuco. No cenário estimulado, o socialista aparece com 52% das intenções de voto, enquanto a atual governadora, Raquel Lyra (PSD), soma 30% das preferências.
De acordo com os dados da pesquisa, divulgados pela <a href="https://www.cbnrecife.com/artigo/datafolha-joao-campos-lidera-disputa-ao-governo-de-pernambuco-com-52-contra-30-de-raquel-lyra">CBN Recife,</a> o vereador Eduardo Moura (Novo) tem 4%, seguido do ex-ministro Gilson Machado (PL), com 3%, e do ex-vereador Ivan Moraes (PSOL), que aparece com 1%. Brancos e nulos representam 8%, e 2% dos entrevistados afirmaram estar indecisos.
<h2>Empate técnico na intenção de voto espontânea</h2>
Quando o instituto perguntou em quem os eleitores votariam sem a apresentação dos nomes dos candidatos, João Campos e Raquel Lyra aparecem empatados com 23% das menções. Nesse cenário espontâneo, ainda surgem respostas como “a atual governadora” (3%), “filho de Eduardo Campos” (2%) e “Eduardo Campos” (1%). Outros nomes somam 5%, enquanto brancos e nulos chegam a 7% e 36% dos entrevistados não souberam responder.
<h2>João Campos venceria Raquel Lyra no segundo turno</h2>
Em uma simulação de segundo turno, João Campos ampliaria a vantagem sobre Raquel Lyra: o prefeito do Recife teria 58%, contra 35% da governadora. Brancos e nulos somam 6%, e 1% não opinou.
<h2>Cenários testados pelo Datafolha</h2>
O levantamento apresenta dois cenários principais: um com e outro sem o nome do ex-ministro bolsonarista Gilson Machado.
<h3>Cenário 1 (com Gilson Machado):</h3>
<ul>
 <li>João Campos (PSB): 52% 
 
</li>
 <li>Raquel Lyra (PSD): 30% 
 
</li>
 <li>Eduardo Moura (Novo): 4% 
 
</li>
 <li>Gilson Machado (PL): 3% 
 
</li>
 <li>Ivan Moraes (PSOL): 1% 
 
</li>
 <li>Nenhum/Branco/Nulo: 8% 
 
</li>
 <li>Não sabe/Não opinou: 2% 
 
</li>
</ul>
<h3>Cenário 2 (sem Gilson Machado):</h3>
<ul>
 <li>João Campos (PSB): 53% 
 
</li>
 <li>Raquel Lyra (PSD): 31% 
 
</li>
 <li>Eduardo Moura (Novo): 4% 
 
</li>
 <li>Ivan Moraes (PSOL): 1% 
 
</li>
 <li>Nenhum/Branco/Nulo: 8% 
 
</li>
 <li>Não sabe/Não opinou: 2% 
 
</li>
</ul>
<h2>Rejeição e notoriedade dos candidatos</h2>
O levantamento também apontou que Raquel Lyra e João Campos são os pré-candidatos mais conhecidos entre os pernambucanos, com 96% e 94% de reconhecimento, respectivamente. Já as maiores taxas de rejeição foram registradas por Gilson Machado (44%) e Ivan Moraes (42%).
<h2>Metodologia da pesquisa</h2>
A pesquisa Datafolha foi realizada entre os dias 21 e 23 de outubro, com 1.022 entrevistas presenciais em diversas regiões de Pernambuco. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%, o que significa que, se repetida várias vezes, os resultados se manteriam dentro dessa faixa em 95 de cada 100 levantamentos.

Otávio Rosso

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Nordeste

João Campos amplia liderança sobre Raquel Lyra em Pernambuco, diz Datafolha

247 - O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), elevou o tom contra a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), após o anúncio de que o Estado assumirá integralmente as obras do Aeroporto de Caruaru. A crítica foi feita nesta terça-feira (14). Segundo ele, a medida coloca em risco investimentos e representa um ônus desnecessário aos cofres estaduais.
A informação foi publicada pelo JC Online, que destacou o embate em torno da destinação de recursos federais e estaduais. O governo pernambucano pretende realocar parte das verbas da União para outras obras, enquanto o aeroporto será financiado com empréstimos assumidos pelo Estado.
<h3>Críticas do ministro</h3>
Silvio Costa Filho classificou a iniciativa como um equívoco. “Infelizmente, o que vemos é uma decisão estreita da governadora Raquel Lyra. Abrir mão de R$ 150 milhões do Governo Federal para pegar empréstimo para bancar obra do aeroporto é um erro na minha avaliação”, afirmou.
O ministro ainda considerou “inacreditável” que a governadora tenha optado por recusar recursos federais e ressaltou que os valores poderiam ser usados em diversos municípios pernambucanos. “Esses recursos poderiam ser destinados para muitos municípios de Pernambuco que precisam de um apoio financeiro do Estado”, declarou.
<h3>Argumentos de Raquel Lyra</h3>
Em entrevista à Rádio Folha, Raquel Lyra confirmou que o governo estadual investirá R$ 138 milhões no aeroporto, enquanto os R$ 75 milhões do governo federal serão redirecionados para outras frentes de infraestrutura.
“A gente quer os R$ 75 milhões em outras obras do Estado. O Governo de Pernambuco assume a licitação e a obra do aeroporto de Caruaru, que foi prometida por muito tempo, por muita gente”, disse a governadora.
Ela também destacou a relevância do projeto para o desenvolvimento regional: 
 “É um sonho do Agreste pernambucano, do interior do Estado. E hoje, Pernambuco tem uma governadora que é de lá e eu preciso entregar essa obra. O Sertão também será beneficiado por esse aeroporto”, completou.
<h3>Disputa política e impactos</h3>
Silvio Costa Filho acusou a gestão estadual de atrasar a execução do projeto ao “engavetá-lo” por mais de um ano sob alegação de ajustes técnicos. Segundo o ministro, esse impasse impediu o avanço da parceria com a União.
Ele também afirmou que a decisão de Raquel Lyra representa uma postura política contrária ao diálogo com o governo federal. “Nosso compromisso é com o desenvolvimento do Estado e com o fortalecimento da infraestrutura aérea de Pernambuco. Não podemos admitir que disputas políticas atrasem projetos que trariam empregos, turismo e crescimento para o Agreste e para todo o Estado”.
O ministro recordou ainda que, no lançamento do projeto, Raquel Lyra havia defendido a parceria com o governo Lula e ressaltado que a obra “não tinha coloração partidária”. Para ele, a mudança de postura enfraquece a relação institucional.
<h3>Contexto federal</h3>
Silvio Costa Filho mencionou outros investimentos da União em Pernambuco, como a modernização dos portos de Suape e do Recife, a requalificação dos aeroportos de Recife, Petrolina e Serra Talhada, além da inclusão de Garanhuns e Araripina no Programa AmpliAR, voltado a aeroportos regionais.

Luis Mauro Filho

Silvio Costa Filho critica Raquel Lyra por obra em Caruaru

247 - A disputa pelo Governo de Pernambuco em 2026 começa a ganhar contornos mais definidos, e a diferença entre o prefeito do Recife, João Campos (PSB), e a governadora Raquel Lyra (PSD) está cada vez menor. Segundo pesquisa do instituto Simplex, Campos aparece com 43,6% das intenções de voto, enquanto Raquel soma 29,3%. A diferença entre os dois é de 14,3 pontos percentuais.
Os dados foram divulgados pelo <a href="https://ricardoantunes.net/diferenca-de-campos-para-raquel-e-de-apenas-14-diz-nova-pesquisa-cbn-simplex/">blog do Ricardo Antunes</a>, que destaca o avanço da governadora nas últimas sondagens. O levantamento também testou os nomes de Eduardo Moura, que alcançou 5%, e Ivan Moraes, com 2,3%. Entre os entrevistados, 13,3% afirmaram que votariam em branco ou anulariam o voto, e 6,5% não souberam ou preferiram não responder.
A pesquisa foi realizada no sábado (4) com eleitores de 134 municípios pernambucanos, por meio de entrevistas telefônicas. O levantamento tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos e nível de confiança de 95%.
Quando considerados apenas os votos válidos — critério utilizado pela Justiça Eleitoral para apurar os resultados nas urnas —, João Campos aparece com 54,4%, enquanto Raquel Lyra registra 36,5%. Eduardo Moura soma 6,2%, e Ivan Moraes, 2,9%.

Disputa entre João Campos e Raquel Lyra em Pernambuco se acirra, aponta pesquisa

247 - O instituto Real Time Big Data divulgou, nesta terça-feira (23), pesquisa de intenção de voto em Pernambuco, com dados publicados pela CNN Brasil. O levantamento indica que o prefeito do Recife, João Campos (PSB), desponta como favorito na corrida pelo governo estadual, enquanto o senador Humberto Costa (PT) lidera na disputa pelo Senado.
De acordo com a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/ultimas-noticias/">CNN Brasil</a>, a pesquisa aponta que João Campos reúne 59% das intenções de voto no cenário principal, contra 24% da governadora Raquel Lyra (PSD). O ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL) soma 5%, seguido pelo jornalista Ivan Moraes (Psol), com 3%, e o vereador recifense Eduardo Moura (Novo), também com 3%. Entre os entrevistados, 4% afirmaram que votariam em branco ou nulo, e 2% não souberam ou preferiram não responder.
<h2>Cenário direto entre Campos e Lyra</h2>
Em uma simulação restrita à disputa entre Campos e Lyra, a vantagem do prefeito do Recife cresce ainda mais: 63% contra 27% da governadora. Nesse recorte, votos em branco e nulos somam 6%, enquanto 4% dos entrevistados não responderam. Os números reforçam a posição de destaque do socialista e indicam um cenário desfavorável para a atual gestora estadual.
<h2>Disputa pelo Senado</h2>
O mesmo levantamento também avaliou a corrida pelo Senado. Humberto Costa aparece em primeiro lugar com 22% das intenções de voto no cenário principal, consolidando-se como favorito à reeleição. Em seguida, vem o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), com 17%, e o ex-deputado federal Anderson Ferreira (PL), com 15%. O senador Fernando Dueire (MDB) aparece com 9%, enquanto a deputada Jô Cavalcanti (PSOL) registra 4%.
Votos brancos e nulos chegaram a 17%, e outros 16% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.
<h2>Outros cenários testados</h2>
A pesquisa também apresentou variações de candidatos para a disputa ao Senado. Em um dos cenários, Humberto Costa aparece com 21%, Silvio Costa Filho e Eduardo da Fonte (PP) empatam em 15%, Anderson Ferreira tem 14% e Jô Cavalcanti marca 5%. Já em outro quadro, o senador petista atinge 19%, Miguel Coelho (União) surge com 18%, seguido por Anderson Ferreira e Silvio Costa Filho, ambos com 14%.
Os dados revelam uma fragmentação entre os nomes da oposição, mas também mostram que Humberto Costa mantém vantagem em todos os cenários, reforçando sua posição de liderança.
<h2>Metodologia</h2>
A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 22 de setembro, ouvindo 1.200 eleitores em Pernambuco. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Paulo Emilio

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João Campos e Humberto Costa lideram em Pernambuco, diz pesquisa

247 – Durante participação no Fórum Esfera Brasil, realizado neste sábado (7) no Guarujá, litoral de São Paulo, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, defendeu o papel de protagonismo do Nordeste no processo de transição energética.&nbsp;
No painel intitulado Sustentabilidade como vantagem competitiva,Raquel Lyra compartilhou com autoridades e empresários as iniciativas do governo pernambucano para impulsionar uma economia baseada em fontes renováveis. “Vivemos um processo muito firme de transição energética no nosso Estado. Lançamos um Plano de Mudança Econômica e Ecológica em que buscamos trabalhar o crescimento de Pernambuco baseado na nova economia”, afirmou a gestora, que dividiu a mesa com o ministro Luis Felipe Salomão (STJ), o CEO da Vale, Gustavo Pimenta, e o presidente da Shell Brasil, Cristiano Pinto da Costa.
Segundo a governadora, Pernambuco está preparado para transformar seus recursos naturais em vantagem econômica. “O cenário é incerto, mas o Nordeste e Pernambuco enxergam esse momento como uma grande oportunidade de crescimento. Temos condições de praticar a transição energética como poucos lugares no mundo, devido à constância dos nossos ventos e por ter sol o ano inteiro”, declarou, segundo reporta o site Pernambuco Urgente.
Raquel Lyra também apresentou exemplos concretos dos avanços em curso. Um deles é a transformação do polo gesseiro do Araripe, que antes utilizava lenha da Caatinga como fonte de energia e agora começa a operar com gás canalizado fornecido pela Copergás. Outro projeto em destaque é a licitação do segundo trem da Refinaria Abreu e Lima, que será equipada com tecnologia compatível com biocombustíveis. Além disso, está em negociação a instalação da European Energy, uma indústria de metanol, no Porto de Suape.
As ações não se limitam à geração de energia limpa. O governo estadual tem procurado agregar valor ao processo, ampliando a sustentabilidade econômica e social. No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, Raquel Lyra anunciou quatro novas políticas ambientais. Entre elas, o Cartão Verde Pernambuco, que pagará ao menos R$ 315 por mês a famílias envolvidas na recuperação de áreas nativas, e o programa Plantar Juntos Organizações Socioambientais, que prevê o plantio de 450 mil mudas da Caatinga e da Mata Atlântica.
Outra iniciativa importante é o Plantar Juntos Cidades Verdes, que determina a arborização com espécies nativas em todas as obras públicas urbanas executadas pelo Estado. A governadora também destacou a criação do programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), que remunera proprietários e comunidades por práticas de conservação, como proteção de nascentes, recomposição florestal e manutenção da vegetação nativa. “Precisamos incluir as pessoas nesse debate de transição energética. Eu lancei um programa nesta semana, no Dia do Meio Ambiente, sobre pagamento do serviço ambiental para manter a floresta de pé, para manter a Caatinga de pé”, pontuou.
A governadora reforçou ainda que, em 2024, o Estado estabeleceu novos critérios para o licenciamento de projetos de geração de energia renovável. Duas instruções normativas da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) fixaram parâmetros técnicos com base em um processo participativo coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico. As normas fazem parte do Plano Pernambucano de Mudança Econômico-Ecológica (PerMeie) e buscam dar mais previsibilidade jurídica aos investimentos no setor.

Redação Brasil 247

Brasil Sustentável

Raquel Lyra destaca liderança do Nordeste na transição energética

247 – Durante a 26ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, realizada nesta terça-feira (20), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), discursou em defesa da participação feminina na política. Segundo ele, mulheres brasileiras, especialmente as que estão na vida pública, ainda enfrentam agressões e ofensas quando se posicionam em um embate político.
Alcolumbre ainda aproveitou a presença da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), para parabenizá-la “pelo seu trabalho e pela sua coragem de enfrentar”.
“Parabéns, Raquel, pelo seu trabalho e pela sua coragem de enfrentar, porque nós vivemos em um país com muitos preconceitos. Infelizmente as mulheres brasileiras, inclusive aquelas que estão na vida pública, são sempre muito agredidas e ofendidas quando vão para o enfrentamento e para o embate do ponto de vista político”, disse Alcolumbre.
O evento desta terça-feira reuniu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ministros, o presidente da Câmara, Hugo Motta, e o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski.

Bianca Penteado

Brasil

Mulheres são sempre muito agredidas e ofendidas no embate político, diz Alcolumbre

247 - Em reação direta à saída da governadora Raquel Lyra, o PSDB decidiu intervir no diretório estadual de Pernambuco e entregou o controle da legenda ao presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto. Desafeto declarado da governadora, Porto é aliado político do prefeito do Recife, João Campos (PSB), principal nome cotado para enfrentar Raquel na disputa pelo governo estadual em 2026. A manobra tucana representa um duro revés à estratégia da governadora, que havia deixado o PSDB em 10 de março para se filiar ao PSD, numa articulação nacional com o presidente da sigla, Gilberto Kassab.
Segundo a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2025/04/psdb-retalia-raquel-lyra-e-entrega-comando-em-pe-a-aliado-de-joao-campos.shtml">Folha de S. Paulo</a>, a intervenção frustrou os planos de Raquel de manter o PSDB entre os partidos aliados, mesmo após sua migração ao PSD. A manobra do partido ocorreu pouco depois da vice-governadora Priscila Krause, então no Cidadania, filiar-se ao PSDB em articulação com Raquel. Nesta segunda-feira (1º), menos de um mês depois, Krause anunciou sua desfiliação da legenda.
"A decisão do PSDB nacional de intervenção no diretório de PE é ato que não dialoga com a democracia, que marcou a história da sigla", escreveu a vice-governadora em suas redes sociais. Além dela, 32 prefeitos tucanos também comunicaram a desfiliação nesta quinta-feira (3), incluindo o prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro, sucessor de Raquel. A expectativa é de que esses gestores também migrem para o PSD, que já reúne mais de 20 prefeitos filiados no estado.
De acordo com o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, a debandada já era prevista. “Já era esperado. Foi calculado. O partido adotou uma posição política ao entregar o comando a um chefe de Poder [Álvaro Porto] que está comprometido a fazer nominatas competitivas de candidatos proporcionais, especialmente à Câmara Federal, e participar com independência da discussão sobre a chapa majoritária”, afirmou à Folha.
O PSDB tem como prioridade eleger deputados federais em 2026, e o filho de Álvaro Porto, Gabriel Porto, deve ser lançado como candidato a uma vaga na Câmara.
Ainda de acordo com a reportagem, nos bastidores da legenda, dirigentes afirmaram que a decisão de Raquel em deixar o partido e articular a filiação de sua vice ao PSDB sem consultar a Executiva Nacional foi vista como uma ruptura unilateral. O episódio reavivou mágoas antigas: para membros da direção nacional, Raquel foi "ingrata" com o partido que lhe deu abrigo político em 2016, quando ela deixou o PSB e foi eleita prefeita de Caruaru pelo PSDB.
A nova liderança tucana em Pernambuco, sob comando de Álvaro Porto, terá seis meses para organizar uma nova eleição interna no diretório estadual. Antigo apoiador de Raquel Lyra nas eleições de 2022, ele rompeu com a governadora no ano seguinte e desde então mantém posição de enfrentamento à gestão estadual.
À frente da Assembleia Legislativa, Porto tem defendido uma agenda de independência em relação ao Executivo. Pautas que contrariaram os interesses do Palácio do Campo das Princesas foram aprovadas sob sua gestão. No entorno da governadora, a movimentação é interpretada como parte de uma estratégia para fragilizá-la e fortalecer João Campos, possível candidato ao governo estadual com o apoio tucano.
A crise tende a se agravar nas próximas semanas. A Assembleia deve votar uma proposta de emenda à Constituição estadual que amplia o valor das emendas parlamentares impositivas de 0,8% para 2% da receita corrente líquida do estado. A medida retira margem de manobra do governo para decidir a aplicação dos recursos, contrariando interesses do Executivo.
Além disso, Álvaro Porto deve acionar o Judiciário para cobrar o pagamento de R$ 97 milhões em emendas de 2024 que, segundo deputados, seguem pendentes, de um total de R$ 188 milhões.

Após Raquel Lyra deixar PSDB, partido retalia e entrega comando do diretório em Pernambuco a aliado de João Campos

Leonardo Lucena

Narendra Modi (à esq.) e Nicolás Maduro

Mídia

'Studio Ghibli' bomba em nível global e ChatGPT ganha 1 milhão de usuários em 1 hora

247 - Quatro dias após se filiar ao PSD, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, fez sua primeira aparição na televisão pelo novo partido. Em 30 segundos, ela destacou ações de sua gestão e afirmou: "Como primeira mulher governadora de Pernambuco, fico honrada em liderar a transformação do nosso estado e garantir um futuro melhor para o nosso povo". A mudança para o PSD, partido de Gilberto Kassab, oferece à governadora maior tempo de TV e acesso a recursos financeiros, fatores decisivos para sua reeleição em 2024, destaca o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/03/17/na-primeira-semana-de-psd-raquel-lyra-ganha-insercao-na-televisao-para-falar-sobre-seu-governo.ghtml">O Globo.</a>
A filiação ao PSD ocorreu em um evento com clima de convenção, que contou com a presença de ministros e aliados do governo federal, reforçando a intenção de Lyra de estreitar laços com o Planalto. A governadora tem se aproximado especialmente do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), enquanto em Pernambuco o PT vive uma divisão: a ala estadual apoia Lyra, mas o diretório municipal mantém aliança com João Campos (PSB), seu provável adversário nas eleições.
Ainda de acordo com a reportagem, a mudança de partido também reflete a fragilidade do PSDB em âmbito nacional. No PSD, Raquel Lyra ganha uma estrutura partidária mais robusta, o que pode ser decisivo na disputa contra Campos. Enquanto isso, o governo federal enfrenta um dilema sobre um eventual apoio público ao prefeito do Recife, já que o PSD também integra a base aliada. A governadora busca consolidar sua imagem como agente de transformação e crescimento no estado.

Camila França

Poder

Raquel Lyra estreia no PSD com aparição na TV e mira reeleição em Pernambuco

247 - O instituto Paraná Pesquisas afirmou nesta sexta-feira (14) que o prefeito do Recife, João Campos (PSB), tem 60,9% dos votos para o governo de Pernambuco na eleição de 2026. A governadora Raquel Lyra (PSD) chega a 22,2%. 
O ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL) conseguiu 6,5% das intenções de voto. Os eleitores que não sabem em quem votar ou não responderam somaram 4,8%. Os que disseram votar branco, nulo ou não deram voto em candidatura alguma foram 5,6%.
Encomendada pela TV Tribuna, a pesquisa foi realizada entre 8 e 12 de março, com 1.652 eleitores, em 64 cidades pernambucanas. O levantamento tem margem de erro de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

João Campos venceria Raquel Lyra na disputa pelo governo de Pernambuco, mostra levantamento

247 - Nesta segunda-feira (10), a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, oficializa sua filiação ao Partido Social Democrático (PSD), em evento no Recife que contará com a presença do presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, e ministros do governo federal.&nbsp;
A movimentação ocorre em um contexto revelado pela última pesquisa Genial/Quaest, divulgada em 27 de fevereiro: enquanto 51% dos pernambucanos aprovam sua gestão, 52% não veem méritos para sua reeleição em 2026.O estudo projetou ainda um cenário eleitoral desafiador para Lyra. Em uma simulação de disputa ao governo do estado, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), aparece com 56% das intenções de voto no primeiro turno, seguido pela governadora (28%) e pelo ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL), com 5%.
<h3>Kassab vê potencial de crescimento</h3>
Em entrevista à Rádio Jornal, Gilberto Kassab minimizou o segundo lugar de Lyra e destacou a aprovação atual como um "número extraordinário". O presidente do PSD argumentou que o governo estadual ainda não iniciou entregas concretas à população, fase que classificou como de "organização da casa".
“Num momento em que seu governo ainda não começou a fazer entregas, 51% de aprovação nos leva a crer que, em pouco tempo, esse índice passará de 60% a 65%”, afirmou Kassab. Sobre a disputa eleitoral, ele projetou: “Se ela [Lyra] vai para 40%, João Campos vai cair para 45%, 42%”.
<h3>Evento reúne aliados e sinaliza realinhamentos</h3>
Além de Kassab, o ato de filiação de Lyra ao PSD terá a participação dos ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia) e André de Paula (Pesca e Aquicultura), este último presidente estadual do partido. Prefeitos aliados, como Mirella Almeida (PSD), de Olinda, e Rodrigo Pinheiro (PSDB), de Caruaru, também marcarão presença.
Pinheiro, embora afirme publicamente não pretender deixar o PSDB, é alvo de especulações sobre uma possível migração para o PSD junto a gestores municipais eleitos em 2024 com apoio de Lyra. O movimento reforçaria a base da governadora, que busca consolidar o partido como uma força estadual.
<h3>PSD em expansão</h3>
Kassab ressaltou o crescimento da legenda, que já soma mais de 900 prefeitos em exercício no país. “O PSD é um partido em crescimento compatível com a presença de uma governadora. Um governador, uma governadora, precisa de um grande partido”, declarou. A adesão de Lyra ao PSD ocorre em um momento estratégico, quando a base aliada tenta ampliar influência antes das eleições municipais e do pleito estadual de 2026.

Raquel Lyra se filia ao PSD e mira crescimento nas pesquisas para governo de Pernambuco

247 - O Partido Social Democrático (PSD) oficializará a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), ao partido na próxima segunda-feira (10), às 18h55, no Recife Expo Center, bairro de São José, região central da capital pernambucana.&nbsp;
O presidente do PSD-PE, o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, confirmou a filiação por meio de sua assessoria de imprensa, de acordo com informações publicadas nesta quarta (5) pelo <a href="https://www.folhape.com.br/colunistas/blogdafolha/psd-oficializa-filiacao-de-raquel-lyra-ao-partido-na-proxima-segunda-feira-10/49476/">Blog da Folha</a>.
O presidente nacional do PSD é Gilberto Kassab, secretário de Governo e Relações Institucionais do estado de São Paulo, governado por Tarcísio de Freitas (Republicanos).&nbsp;
Com a saída de Raquel do PSDB, o comando da legenda tucana em Pernambuco deve ficar com o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Álvaro Porto (PSDB), que tem se distanciado do governo estadual e se aproximado do prefeito do Recife, João Campos (PSB).&nbsp;
Em Pernambuco, o PSD não tem representante na Alepe nem na bancada federal pernambucana (Congresso), o que representa um desafio para a governadora fazer alianças locais. Raquel e o prefeito João Campos são especulados para disputar o governo estadual em 2026.&nbsp;
Atualmente, o PSD tem dois governadores. Um deles é Fábio Mitidieri (Sergipe) &nbsp;e o outro é Ratinho Jr (Paraná).&nbsp;
Conforme registros após o resultado das eleições de 2022, o PSD ficou na quinta posição junto com o MDB no ranking das maiores bancadas na Câmara dos Deputados. Os dois partidos têm 42 parlamentares cada.&nbsp;
O PL, de Jair Bolsonaro, teve a maior bancada na Casa (99). A federação formada por três partidos - PT (68), PC do B (6) e PV (6) - ficou em segundo lugar, com 80 parlamentares. O União Brasil conseguiu 59 e o PP, 47. O Republicanos ficou em sexto (41) e a federação PSDB/Cidadania na sétima posição (18 eleitos, sendo 13 tucanos).
Pelo raio X de 2022, as maiores bancadas do Senado são PSD (15), PL (12), MDB (11) e PT (8). Duas legendas ficaram em quinto lugar - União Brasil e Podemos (7 cada). O PP (6) veio em seguida. O PSB (4) apareceu na sétima posição. O PDT e o PSDB conseguiram 3 cada.
Nas eleições municipais de 2024, o PSD foi o partido com o maior número de prefeitos eleitos (887), seguido por MDB (856) e PP (747). O Brasil teve eleição em 5.569 cidades.

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