247 - A Marinha do Brasil anunciou a suspensão temporária, nesta quinta-feira (2), das buscas subaquáticas pelos desaparecidos no desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conectava os estados do Maranhão e Tocantins. A interrupção dos mergulhos e do uso de drones subaquáticos foi causada pela abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito, no Maranhão, necessária para regularizar o nível do rio devido ao aumento das chuvas na região. 
De acordo com reportagem da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/01/buscas-subaquaticas-por-desaparecidos-em-queda-de-ponte-entre-to-e-ma-sao-suspensas.shtml">Folha</a>, apesar da suspensão, as buscas continuam com o auxílio de embarcações e drones aéreos. Segundo a Marinha, a decisão de abrir as comportas foi comunicada pelo Ceste (Consórcio Estreito Energia), responsável pela usina, como medida para controlar a vazão do rio Tocantins. "Ao adotar esse procedimento, o Ceste pretende regularizar o volume represado", afirmou a Marinha em nota oficial.
Até a última quarta-feira (1º), 12 mortes haviam sido confirmadas e cinco pessoas permaneciam desaparecidas. A tragédia ocorreu em 22 de dezembro, quando a ponte desabou, deixando veículos e passageiros submersos.
Na quarta-feira, os esforços de busca incluíram a procura de uma picape modelo S10 localizada a 42 metros de profundidade. De acordo com a Marinha, incursões com mergulhadores e drones subaquáticos foram realizadas, mas não encontraram corpos no interior do veículo.
A suspensão dos trabalhos submersos deve durar apenas um dia, segundo a instituição. As equipes de resgate permanecem mobilizadas para localizar as vítimas desaparecidas enquanto enfrentam as condições desafiadoras do rio Tocantins.

Camila França

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Brasil

Marinha suspende buscas subaquáticas por desaparecidos em queda de ponte entre Tocantins e Maranhão

247 - A Polícia Federal iniciou, nesta terça-feira (24), investigações sobre o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, que conectava o Tocantins ao Maranhão, ocorrido no último domingo (22). Segundo informações do <a href="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/12/24/pf-investiga-queda-de-ponte-entre-tocantins-e-maranhao.htm">Uol</a>, o caso será conduzido pelas Superintendências Regionais da PF nos dois estados, com foco na apuração de responsabilidades e nas condições da estrutura antes da tragédia.
De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a ponte apresentava sinais de desgaste que exigiam intervenção urgente. Um edital de licitação para sua reabilitação foi lançado em maio, mas fracassou. Documentos do processo apontavam tensões excessivas e desgaste visível tanto nas estruturas quanto no pavimento da ponte. A reabilitação prevista incluía inspeções estruturais e serviços complementares para garantir segurança e funcionalidade compatíveis com normas atuais.
A PF destacou que uma equipe especializada, composta por cinco peritos do Instituto Nacional de Criminalística (INC) – incluindo engenheiros civis, especialistas em cenas de crime e meio ambiente – foi enviada à delegacia de Imperatriz (MA) para coletar dados e realizar perícias multidisciplinares. As diligências buscam identificar causas do acidente, possíveis danos ambientais e atribuir responsabilidades.
Buscas por vítimas e desparecidos continuamEquipes do Corpo de Bombeiros do Maranhão localizaram, nesta terça-feira, o corpo de uma terceira vítima do desabamento. Entre os mortos estão um homem de 45 anos, uma criança de 11 anos e uma mulher de 25 anos, moradora de Aguiarnópolis (TO). Um homem de 36 anos foi resgatado com vida e encaminhado ao hospital por moradores da região.
As autoridades ainda divergem sobre o número exato de desaparecidos, mas a Polícia Militar do Tocantins estima que 14 pessoas ainda estejam sendo procuradas, incluindo uma criança de 3 anos. As buscas seguem intensificadas.
Impacto ambiental e socialA PF ressaltou que, além da tragédia humana, o desabamento trouxe potenciais danos ambientais que também serão investigados. "É essencial garantir a apuração das causas e responsabilização dos envolvidos para evitar novos acidentes e proteger a população e o meio ambiente", afirmou a corporação em nota.

Ponte nas divisas dos estados do Maranhão e do Tocantins

PF investiga possível negligência na queda da ponte entre Tocantins e Maranhão

247 - Após o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek no último domingo (22), que conectava o Tocantins ao Maranhão, o governo tocantinense anunciou mudanças estratégicas para minimizar os impactos no transporte de cargas e fluxo rodoviário. Segundo informações da Secretaria da Fazenda do Estado, as operações fiscais que eram realizadas no Posto Fiscal do Estreito, em Aguiarnópolis, foram redistribuídas para outros pontos de fiscalização com reforço logístico e apoio da Polícia Militar, informa o <a href="https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/12/24/apos-queda-de-ponte-governo-do-to-aponta-rotas-alternativas-para-cargas.htm">Uol</a>.
De acordo com nota oficial do governo, os Postos Fiscais de Bela Vista (Araguatins), Xambioá e Filadélfia receberam incremento de equipes para atender à nova demanda. O Posto de Bela Vista foi destacado como a melhor alternativa para motoristas que precisam acessar o Maranhão, devido à existência de uma ponte que conecta diretamente o município de Imperatriz. “Essa rota é considerada mais ágil e segura”, informou o comunicado.
Por outro lado, o Posto Fiscal de Filadélfia, que depende de travessia por balsa, registrou aumento significativo no fluxo de veículos, o que pode resultar em maiores tempos de espera. A Secretaria recomenda que motoristas priorizem outras rotas sempre que possível.
Para quem segue rumo a Marabá, Belém ou outras localidades no Pará, a cidade de Xambioá, que faz divisa com São Geraldo (PA), representa outra opção viável. Além disso, o Posto Fiscal Transamazônico, em Araguatins, é apontado como alternativa eficiente para motoristas que se dirigem ao Norte do país, incluindo a capital paraense.
O governo do Tocantins segue monitorando a situação e orienta os condutores a planejarem suas rotas com antecedência para evitar transtornos, enquanto articula medidas para minimizar os impactos causados pela queda da ponte.

Governo do Tocantins redefine rotas para transporte de cargas após queda de ponte no Norte

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