247 - A autópsia do jovem brasileiro Walid Khalid Abdullah Ahmad, de 17 anos, revelou que ele morreu devido a uma combinação de fome, desidratação e complicações infecciosas enquanto estava detido na prisão de Megido, em Israel. O laudo, divulgado em 3 de abril de 2025, foi obtido pela organização internacional Defesa para Crianças Internacional (DCI). As informações são do <a href="https://www.metropoles.com/mundo/morto-em-prisao-de-israel-brasileiro-passou-fome-e-ficou-desidratado#google_vignette">Metrópoles</a>.
De acordo com o documento, o jovem ainda apresentava sinais de erupções provocadas por sarna nas pernas e na virilha, além de escoriações no nariz, tórax e quadril. Relatos indicam que ele foi atendido em uma unidade médica da prisão israelense em fevereiro de 2025, duas vezes, mas sua saúde já estava bastante comprometida.&nbsp;
O exame forense também apontou sinais de edema e congestão no intestino grosso, o que pode ter sido consequência de espancamentos sofridos no centro de detenção, descrito como um dos mais perigosos do mundo, segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Além disso, um corte no pescoço de Ahmad foi identificado durante a autópsia, realizada pelo Instituto Forense Abu Kabir, localizado em Tel Aviv, embora as circunstâncias desse ferimento não tenham sido totalmente esclarecidas.
A Defesa para Crianças Internacional (DCI) também revelou que, até o momento, o corpo de Walid ainda não foi devolvido à sua família, que vive na Cisjordânia ocupada. As autoridades israelenses não se pronunciaram oficialmente sobre o caso até o momento.

Otávio Rosso

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Jovem brasileiro que morreu em prisão israelense sofreu com fome, desidratação e espancamentos, aponta autópsia

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