247 - Em entrevista concedida à <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/pt-permanece-como-aliado-de-haddad-diz-presidente-do-partido/">CNN Brasil</a> nesta segunda-feira (24), o presidente interino do Partido dos Trabalhadores (PT), senador Humberto Costa (PE), reiterou o apoio da legenda ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e aos principais projetos econômicos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva .
“O ministro da Fazenda tem feito uma política econômica exitosa com muitos resultados positivos para o governo", afirmou Costa. Segundo ele, o PT continuará desempenhando papel central na defesa do projeto político liderado por Lula. “O partido vai permanecer como um resultado importante do governo”, acrescentou.
O senador garantiu que a bancada petista está comprometida com as pautas em tramitação no Congresso, destacando propostas como a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil e o debate sobre a reforma da jornada de trabalho, incluindo o possível fim da escala 6×1, praticada em diversos setores do comércio e serviços.
Para Costa, essas iniciativas representam avanços significativos. “São medidas de amplo alcance e que geram benefícios importantes para a população brasileira”, disse o dirigente partidário.
Apesar do alinhamento com o Palácio do Planalto, o senador frisou que o PT mantém sua autonomia política. Ele minimizou manifestações pontuais de divergência dentro da legenda, afirmando que elas não devem ser interpretadas como sinais de racha interno.
“O partido não é uma extensão do governo, ele está no governo, tem o seu filiado principal como presidente, mas ele pode ter — e as pessoas podem ter — opiniões pessoais sobre alguns temas”, afirmou Costa, ao defender o direito à pluralidade de posições dentro da sigla.

Paulo Emilio

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Economia

"Tem feito uma política econômica exitosa", diz Humberto Costa sobre Fernando Haddad

247 – Durante o Brasil Summit 2025, promovido pelo Lide nesta quarta-feira (12), o ex-governador de São Paulo, João Doria, teceu elogios à política econômica conduzida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Em evento, Doria exaltou a capacidade de diálogo do chefe da pasta com o setor empresarial e produtivo. O ex-governador, no entanto, chamou de “incompreensível” e classificou como uma “incongruência” o fato de o ministro enfrentar resistência de integrantes do governo federal.
“É incompreensível que tenhamos uma boa política econômica conduzida pelo ministro Fernando Haddad e, muitas vezes, pessoas do próprio governo acabam atirando no próprio ministro. É uma incongruência, isso é um fato”, disse. (Com informações de <a href="https://www.infomoney.com.br/politica/joao-doria-elogia-politica-economica-de-haddad-e-critica-resistencia-interna-no-pt/">InfoMoney</a>).

Bianca Penteado

Brasil

João Doria elogia política econômica de Haddad

(Reuters) - O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, disse nesta quinta-feira que a autarquia precisa conduzir a política monetária de forma a levar as expectativas de inflação de volta ao centro da meta de 3%, acrescentando que elas continuam desancoradas.
Falando por videoconferência no Global Emerging Markets One-on-One Conference, promovido pelo UBS, Guillen destacou que, desde a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), no final de julho, houve "surpresa" com o dado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre.
O IBGE informou na terça-feira que o PIB do Brasil cresceu 1,4% de abril a junho sobre o trimestre anterior, em resultado acima do 0,9% esperado por economistas ouvidos pela Reuters.
Segundo Guillen, o crescimento do PIB foi liderado pelo consumo, enquanto o mercado de trabalho no Brasil segue apertado. Ele disse ainda que o BC vê o consumo "forte" e o crédito "resiliente".
Ao avaliar as decisões mais recentes do Copom, Guillen reforçou que há uma coesão no colegiado. De acordo com o diretor, os dignósticos sobre a economia brasileira, as incertezas do cenário externo e a desaceleração do crescimento global são elementos de coesão entre os dirigentes do BC.
Ao mesmo tempo, Guillen pontuou que os membros do Copom veem diferentes fatores -- como o crédito -- com ênfases diferentes, mas que "isso é bom".
"Mais importante que a coesão é a transparência, é dizer no que concordamos e no que não concordamos", afirmou o diretor.
Em sua fala, Guillen também ressaltou em diferentes momentos que o BC segue com "forte comprometimento" em levar a inflação para a meta de 3%.
Questionado sobre indicações recentes do presidente do BC, Roberto Campos Neto, de que o começo da alta da taxa básica Selic seria "gradual", Guillen disse ser normal que o gradualismo ocorra em inícios de ciclos. Ao mesmo tempo, pontuou que a comunicação mais recente do BC traz indicação de um início gradual de um novo ciclo.
Na última sexta-feira, Campos Neto pontuou durante um evento que eventual ciclo de ajuste nos juros básicos, se ocorrer, será gradual e que o prêmio de risco na ponta curta da curva a termo brasileira não estaria compatível com as comunicações recentes do BC. Desde então, investidores reduziram apostas de alta de 50 pontos-base da Selic este mês, elevando as posições em uma alta de apenas 25 pontos.
Para parte do mercado, o aumento da Selic, hoje em 10,50% ao ano, tornou-se inevitável em função de fatores como as expectativas desancoradas, o nível elevado do dólar ante o real e o discurso mais recentes de autoridades do BC.
A elevação da Selic neste momento também é vista como um fator que poderia reforçar a credibilidade do BC. Sobre isso, Guillen defendeu que o BC transmite credibilidade quando faz o que de fato precisa fazer.
"Você não ganha credibilidade subindo (juros) quando tem que cortar, nem cortando quando tem que subir", afirmou, acrescentando que o BC precisa seguir seu mandato, de levar a inflação de volta à meta.

BC precisa conduzir política monetária para reancorar expectativas de inflação, diz Guillen

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