247 - O Ineep (Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) divulgou, nesta segunda-feira (14/7), seu relatório, referente ao mês anterior, sobre os preços dos combustíveis no mercado brasileiro.&nbsp; Em sua avaliação, o Ineep considerou que, apesar da volatilidade nos preços registrada no mercado global em junho, a Petrobras, por meio de sua política de preços, conseguiu estabilizar a situação no mercado interno, como demonstram as figuras 1 e 2.&nbsp; "Apesar da elevação de 10,8% na cotação do Brent em relação ao mês anterior, os preços dos combustíveis no Brasil mantiveram-se estáveis ao longo do mês", diz o Ineep, ao mencionar os efeitos do conflito Israel-Irã nos preços dos combustíveis globalmente.&nbsp; Contudo, o Ineep avaliou que os preços finais ao consumidor não refletiram a queda registrada. "De qualquer forma, ainda que os preços do etanol e os valores praticados pelas refinarias da Petrobras tenham registrado queda ou se mantido estáveis em junho, esse movimento ainda não se refletiu com a mesma intensidade nos preços finais ao consumidor", diz o boletim.&nbsp;  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2025071412074_06c95fb7167469e2dabdf010e1535078bb9936d5ab3467f8ba4ba037058caa03.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="2025071412074_06c95fb7167469e2dabdf010e1535078bb9936d5ab3467f8ba4ba037058caa03" data-rendition-name="original" width="774" height="456" loading="lazy" alt="grafico"><figcaption>1</figcaption></figure>  &nbsp;  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2025071412074_5907d4966b2c946807648540965e26efa0de0cdb497931b93ef9857b27ec9f1c.png" data-media-id="editor_1" data-image-id="2025071412074_5907d4966b2c946807648540965e26efa0de0cdb497931b93ef9857b27ec9f1c" data-rendition-name="original" width="840" height="554" loading="lazy" alt="grafico"><figcaption>2</figcaption></figure>  Leia a íntegra do 26o boletim de preços dos combustíveis do Ineep abaixo: <div class="embed-block"><iframe src="https://drive.google.com/file/d/1w9IAe1ZExYFnje0US_-Znb6D_YEW463s/preview" width="100%" height="600" allow="autoplay"></iframe>Íntegra do 26o boletim de preços dos combustíveis do Ineep</div>

Redação Brasil 247

Pistola de gasolina em posto de combustíveis, em Brasília (DF) - 07/03/2022

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Economia

Ineep: apesar da alta global no petróleo, preços internos se mantiveram estáveis em junho

247 – A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, comemorou nesta segunda-feira (2) o anúncio da Petrobras de redução de 5,6% no preço da gasolina para as distribuidoras. Segundo ela, a medida confirma o cumprimento de uma das principais promessas do governo Lula: tornar os preços dos combustíveis mais compatíveis com a realidade brasileira.
“A gasolina vai ficar mais barata! A Petrobras anunciou uma redução de 5,6% no preço da gasolina para as distribuidoras. O preço médio de venda da gasolina nas refinarias passará a ser de R$ 2,85 por litro, uma redução de R$ 0,17 por litro”, escreveu Gleisi em suas redes sociais.
A ministra também ressaltou que, desde dezembro de 2022, o valor da gasolina já acumula queda de 7,3%. Para ela, essa política reflete a mudança de orientação implementada pela atual gestão da estatal, que abandonou a política de paridade internacional adotada nos governos anteriores.
“Esse é mais um compromisso que vem sendo cumprido pelo Governo do Presidente Lula: abrasileirar o preço dos combustíveis!”, celebrou Gleisi.
A redução anunciada pela Petrobras foi bem recebida também pelo mercado, que já revisou para baixo as projeções de inflação para este ano. O corte deve aliviar o custo de vida dos brasileiros e reduzir a pressão inflacionária nos próximos meses, ao mesmo tempo em que reforça o discurso do governo de que é possível aliar responsabilidade fiscal e sensibilidade social.
Para o governo Lula, o anúncio fortalece o argumento de que é possível garantir preços mais justos ao consumidor sem comprometer a saúde financeira da empresa, reafirmando o papel estratégico da Petrobras na regulação da economia nacional. Confira:
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">A gasolina vai ficar mais barata! A Petrobras anunciou uma redução de 5,6% no preço da gasolina para as distribuidoras. O preço médio de venda da gasolina nas refinarias passará a ser de R$2,85 por litro, uma redução de R$0,17 por litro. Desde dezembro de 2022, o valor acumula…— Gleisi Hoffmann (@gleisi) <a href="https://twitter.com/gleisi/status/1929602005544133007?ref_src=twsrc%5Etfw">June 2, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Gleisi celebra decisão da Petrobras e diz que Lula cumpre promessa de campanha

247 - O Ineep (Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) divulgou nesta quinta-feira (8) um balanço dos dois últimos anos em que a nova política de preços da Petrobras vem sendo aplicada. 
A nova política busca "abrasileirar" os preços dos combustíveis e obteve sucesso nesse quesito. Contudo, pondera o Ineep, a manutenção da privatização de ativos estratégicos da Petrobras prejudica o alcance da nova política de preços. Além disso, segundo o Ineep, os preços internacionais seguem como fator central para a precificação dos derivados pela Petrobras, embora não mais exclusivo. 
"A atual política comercial da Petrobras para a gasolina e o diesel completará dois anos no próximo dia 16 de maio. Até aqui, cumpriu seu objetivo de mitigar o repasse da volatilidade dos preços internacionais para o mercado interno, moderar as pressões sobre os preços dos derivados, em especial do diesel, e contribuir para geração de valor e bom desempenho financeiro da companhia", aponta o estudo. 
E pondera: "É possível perceber ao menos três elementos determinantes para a limitação dos efeitos da nova política de preços da Petrobras: (i) a privatização da BR Distribuidora em 2021, subsidiária da estatal que operava nacionalmente no segmento de distribuição e revenda e permitia um controle social maior das margens de lucro desse segmento; (ii) a privatização de duas refinarias que juntas correspondem a cerca de 17,5% da capacidade de refino do país, a RLAM na Bahia, vendida em 2021, e a REMAN em Manaus, vendida em 2022; e (iii) a retomada da reoneração gradual dos tributos federais e estaduais sobre a gasolina e diesel, que foram reduzidos ou zerados ao longo de 2022 e 2023". 
De acordo com o Ineep, as privatizações reduziram a capacidade do Estado de coordenar preços e criaram monopólios privados regionais, especialmente na Bahia e na Região Norte.

Leonardo Sobreira

Fachada de prédio da Petrobras no Rio de Janeiro 04/2025

Petrobras modera preços, mas manutenção da privatização de ativos limita efeitos da nova política, aponta Ineep

247 - A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que a estatal continua lucrando após "abrasileirar" sua política de preços. Nesse sentido, declarou que a petroleira está "sensivelmente" mais competitiva em relação ao governo de Jair Bolsonaro, que seguia a paridade internacional de preços de combustíveis.&nbsp;
“Estamos fazendo dinheiro depois de abrasileirar os preços”, disse a executiva, em entrevista à emissora Bandeirantes, repercutida amplamente nesta segunda-feira (30).
Na entrevista, Chambriard estimou que a diferença do preço dos combustíveis na comparação com dezembro de 2022 é de cerca de 30%. Também destacou que a gasolina está há meses sem reajuste, e que o preço do diesel já está há uma ano e meio sem mudança.&nbsp;
Sob a orientação do presidente Lula, a Petrobras adotou uma abordagem que considera fatores locais na definição dos preços dos combustíveis, substituindo a antiga prática baseada na paridade de importação. A estatal continiua utilizando uma referência internacional para definir os preços, mas sem uma paridade internacional específica.
RESULTADOS - A Petrobras reportou lucro líquido de R$ 32,6 bilhões no 3º trimestre de 2024. A dívida financeira da companhia foi reduzida em 2,1% no último trimestre, para cerca de US$ 25,8 bilhões, o menor patamar desde 2008. Também realizou investimentos pesados no período, totalizando US$ 4,5 bilhões, cerca de 30% acima do trimestre anterior, segundo dados divulgados pela Agência Petrobras em novembro.&nbsp;

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