247 - Um sargento da Polícia Militar foi preso em flagrante nesta quarta-feira (8) sob suspeita de matar a esposa e ferir a filha de 10 anos a tiros e facadas durante uma consulta médica, em Santos, no litoral de São Paulo. A vítima, Amanda Fernandes, de 42 anos, morreu ainda no local. As informações são do<a href="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/05/07/pm-morte-mulher-filha-santos-sp.htm"> UOL.</a>
O ataque aconteceu em uma clínica localizada na movimentada avenida Senador Pinheiro Machado. Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o agressor foi identificado como Samir de Carvalho, policial militar lotado no 6º Batalhão da PM. Ele teria disparado contra a esposa e a filha dentro do consultório. A SSP não informou detalhes sobre como o crime foi executado.
A filha do casal, que acompanhava a mãe na consulta, foi baleada duas vezes — uma no ombro e outra na perna. A criança foi socorrida e levada à Santa Casa de Santos, onde permanece internada, sem risco de morte.
Testemunhas relataram momentos de pânico na clínica após os disparos. De acordo com a polícia, Samir foi contido e preso ainda no local. Uma pistola calibre .40 foi apreendida com ele. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos.
A Secretaria de Segurança Pública informou, em nota, que "a Polícia Militar acompanha o andamento dos trabalhos". Até o momento, a defesa de Samir de Carvalho não foi localizada para comentar o caso.
Casos de feminicídio como este têm se tornado recorrentes no Brasil. De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a maior parte das mulheres vítimas de violência são atacadas por companheiros ou ex-companheiros, frequentemente em ambientes privados.

Laís Gouveia

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Sudeste

Policial militar é preso após matar esposa e ferir filha durante consulta médica em Santos

GUILHERME JERONYMO, REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL - Um vídeo divulgado em redes sociais mostra abordagem policial com uso de força, na qual um policial <a href="https://www.brasil247.com/sudeste/pm-de-sao-paulo-da-voadora-em-motoqueiro-que-cortava-giro-video">derruba um motociclista com chute</a>, enquanto outros dois policiais se aproximavam dele pela frente. Questionada, a Secretaria de Segurança Pública condenou a abordagem e disse não ter confirmação da identidade dos policiais envolvidos.
A abordagem, publicada em vídeo no perfil Itapevi News Oeste, ocorreu no bairro Cohab, em Itapevi, na esquina da Avenida Pedro Paulino com a Rua Antonio Quintino de Oliveira, a cerca de 2 quilômetros de batalhão da Polícia Militar. A reportagem não conseguiu confirmação de que os policiais eram da unidade. Segundo a produção do perfil Itapevi News Oeste, a abordagem ocorreu na madrugada do dia 25 e havia um grupo de motociclistas andando sem capacete e fazendo giro (quando o condutor força a aceleração da moto para fazer barulho). No vídeo, aparecem dois condutores em duas motos e eles gesticulam e aparentemente falam com os policiais.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">Vídeo: PM dá voadora em motociclista que 'cortava giro' <a href="https://t.co/aJIVkjkMlC">https://t.co/aJIVkjkMlC</a> <a href="https://t.co/6rSwHpHgWc">pic.twitter.com/6rSwHpHgWc</a>— Itatiaia (@itatiaia) <a href="https://twitter.com/itatiaia/status/1874947289510560035?ref_src=twsrc%5Etfw">January 2, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
Nota da Secretaria - A nota da Secretaria, em sua íntegra, segue abaixo: "A abordagem não condiz com os protocolos da Polícia Militar do Estado e as imagens compartilhadas pela reportagem estão sob análise para que os agentes sejam devidamente identificados para aplicação das medidas cabíveis. A instituição reforça seu compromisso com a segurança da população e não compactua com desvios de conduta. A Corregedoria da PM também está à disposição para receber e investigar todas as denúncias."
O caso repete uma sequência de flagrantes de abordagens questionáveis de policiais, objeto de repetidas denúncias por parte de ONGs e da Ouvidoria das Polícias paulistas, especialmente nos últimos dois anos. As abordagens violentas e denunciadas levaram a uma mudança de postura do governador Tarcísio de Freitas, que passou a se declarar a favor do uso de câmeras corporais por policiais em serviço.

Guilherme Paladino

Governo de SP condena abordagem em que policial dá voadora em motociclista

247 - Jogado de uma ponte por um policial militar na região de Cidade Ademar, zona sul da cidade de São Paulo, Marcelo Barbosa Amaral, 25 anos, prestou depoimento nesta sexta-feira (6) à Polícia Civil e afirmou que foi parado em uma blitz da polícia.&nbsp;
O homem negou que tenha fugido e sido perseguido pelos PMs. O rapaz afirmou que se assustou, parou a moto e correu. Em seguida levou golpes de cassetete na cabeça e nas costas. O relato foi publicado no <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/12/ou-voce-pula-da-ponte-ou-eu-jogo-voce-vitima-relata-como-foi-jogada-por-pm-em-sp.shtml">jornal Folha de S.Paulo</a>.
"Disse que o policial que o agrediu foi levando ele pelo colarinho até perto de uma ponte, onde falou: 'você tem duas opções, ou você pula da ponte ou eu jogo você e a motocicleta", aponta depoimento.

A Corregedoria da PM apura as circunstâncias do caso

Vítima conta como foi jogada por PM em SP: 'ou você pula da ponte ou eu jogo você'

247 – A Justiça de São Paulo decretou, nesta quinta-feira (5), a prisão de um PM acusado de envolvimento em um caso de violência policial. O incidente ocorreu durante uma operação de segurança, quando o agente teria disparado contra as costas de um homem suspeito de furto em um estabelecimento comercial, resultando na morte da vítima.
As investigações, conduzidas pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), apuram os detalhes do caso, com apoio de imagens de câmeras de segurança que registraram a ação.
Atendendo a um pedido da Corregedoria, a Justiça determinou a prisão do policial, que será transferido para o Presídio Militar Romão Gomes, onde permanecerá detido enquanto o processo judicial segue em andamento.

Justiça decreta a prisão de PM que atirou em homem pelas costas

247 - O Ministério Público de São Paulo (MPSP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial, abriu uma investigação nesta terça-feira (3) sobre o caso do homem que foi arremessado de uma ponte por um policial militar na Cidade Ademar, na zona sul de São Paulo. Os policiais fizeram a abordagem na madrugada da última segunda-feira (2).
De acordo com o <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/mpsp-investigacao-jogado-ponte-pm">Portal Metrópoles</a>, promotores pediram que a Polícia Civil encaminhe, em 24 horas, uma cópia do boletim de ocorrência dos fatos e das requisições de todas as perícias solicitadas. O MP requisitou à Corregedoria da Polícia Militar que informe, em cinco dias, sobre a instauração do Inquérito Policial Militar e o afastamento dos envolvidos.
Em outro documento, o MPSP recomendou à PM a utilização de câmeras corporais em todas as operações policiais, implementando “mecanismos eficazes de fiscalização para garantir o cumprimento da obrigação de uso de câmeras corporais e sua ativação no momento determinado”.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Homem jogado da ponte por PM foi abordado após fugir com moto sem placa. Segundo testemunha, a vítima estaria viva no momento da ocorrência. <a href="https://t.co/2ErVwXa1oS">pic.twitter.com/2ErVwXa1oS</a>— Brasil Urgente (@brasilurgente) <a href="https://twitter.com/brasilurgente/status/1864069580521443579?ref_src=twsrc%5Etfw">December 3, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Ação policial na Cidade Ademar, na Zona Sul de São Paulo

Ministério Público abre investigação sobre homem jogado de ponte por PM em SP (vídeo)

247 - O policial militar Marco Antonio Matheus Maia, 37 anos, foi morto na Rua Orica, um dos acessos à Comunidade do Quitungo, Zona Norte do município do Rio de Janeiro. O agente estava de folga e foi reconhecido por criminosos armados, que efetuaram disparos de arma de fogo. O corpo do militar foi enrolado em um lençol branco e colocado dentro de um carro. Depois o veículo foi jogado ladeira abaixo. Os criminosos fugiram. 
O agente estava na corporação há 13 anos e atuava no 41º BPM (Irajá). Ainda não há informações sobre o sepultamento. A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso.
O crime ocorreu na mesma região onde criminosos incendiaram três ônibus após uma megaoperação no Complexo da Penha, deflagrada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) na terça-feira (3). O objetivo era cumprir mandados de prisão e busca e apreensão contra lideranças do Comando Vermelho (CV).
Cerca de 900 policiais civis e militares cumpriram 114 mandados de busca e apreensão e 13 pessoas foram presas. Agentes apreenderam 23 veículos recuperados e mais de 1 tonelada de drogas apreendida, além de terem acabado com uma central de crimes financeiros e com um local de refino de droga estourados.
Secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos definiu a megaoperação como “um sucesso”. “Todos os mandados foram cumpridos”, disse.
 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🚨🚨Identificado policial morto por traficantes no Rio🚨🚨 sargento da Polícia Militar Marco Antônio Matheus Maia, de 37 anos. O policial, que estava de folga, foi encontrado morto com um tiro na cabeça na Rua Ourica, na favela do Quitungo, em Brás de Pina, Zona Norte do Rio De… <a href="https://t.co/Tr4ilj6gzD">pic.twitter.com/Tr4ilj6gzD</a>— Diego mello (@hdiegorj) <a href="https://twitter.com/hdiegorj/status/1864134121498316870?ref_src=twsrc%5Etfw">December 4, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🚨💀 Globocop flagrou o momento em que veículo é deixado sem freio de mão e desce a rua desgovernado até bater em muro. PM sargento Marco Antônio Matheus Maia, de 37 anos, foi morto com um tiro na cabeça depois de ser reconhecido por bandidos. <a href="https://t.co/ulO0JdQxoD">pic.twitter.com/ulO0JdQxoD</a>— Faca na Caveira oficial💀 (@oficial_caveira) <a href="https://twitter.com/oficial_caveira/status/1864101932236755289?ref_src=twsrc%5Etfw">December 4, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

PM de folga é colocado em carro e jogado ladeira abaixo após ser morto (vídeo)

247 - Comandante-geral da Polícia Militar do estado de São Paulo, o coronel Cássio Araújo de Freitas afirmou que o episódio do agente visto arremessando um homem de uma ponte no bairro Cidade Ademar, na zona sul da capital, foi "um erro emocional". O dirigente reconheceu, no entanto, que a ação policial "foge demais da normalidade daquilo que a gente faz". De janeiro a setembro, 474 pessoas foram mortas por PMs em serviço no estado, alta 81% em comparação com o mesmo período do ano passado (261).
"Eu considero um erro básico. Um erro emocional de jogar o rapaz ali. Aquilo era quase infantil, um negócio daquele. Comete um erro básico, vai ser julgado por aquilo. Essa do rapaz que foi arremessado eu acho que ela é bastante preocupante. Porque as demais você consegue linkar com algum início positivo da ação. Ela Parece que foi quase uma brincadeira dele ter feito aquilo ali. Porque a informação que nós temos é que eles estavam atuando, fizeram a apreensão de uma motocicleta e depois, sem nenhuma razão aparente, ele fez aquilo ali", explicou o comandante. O relato dele foi publicado na <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/12/foi-erro-emocional-de-jogar-o-rapaz-ali-diz-comandante-da-pm-sobre-agente-que-atirou-homem-de-ponte.shtml?utm_source=twitter&amp;=social&amp;utm_campaign=twfolha">Folha de S.Paulo</a>.
O comandante também fez comentários sobre a morte do estudante de medicina Aurélio Cardenas Acosta, 22, não houve emprego da força. "Esse para mim foi o mais marcante de todos. Embora o resultado dele foi diferente. Só que nas outras, o início começa com o emprego adequado do uso da força, depois que ele transborda. Essa não, essa me pareceu um pouco gratuita. E é isso que é preocupante para a gente", afirmou.

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