247 - O policial civil Ricardo Soubhi Saba, de 45 anos, foi oficialmente demitido da corporação após espancar uma garota de programa em um hotel na rua Augusta, região central de São Paulo. O episódio ocorreu em 13 de janeiro, mas a exoneração só foi publicada no Diário Oficial na última quinta-feira (15), com assinatura do secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite. As informações são do <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/derrite-demite-policial-que-espancou-prostituta-apos-cheirar-cocaina">Metrópoles.</a>
De acordo com o depoimento da vítima, uma mulher também de 45 anos, ela conheceu Ricardo por meio de uma amiga, que pediu que o substituísse em um encontro com o cliente. O combinado era que o policial pagaria pelo tempo em que ficassem juntos no quarto. Ele havia saído de uma festa na Vila Madalena, estava “bastante alcoolizado”, mas inicialmente não se mostrou violento.
Durante o tempo que passaram no hotel, Ricardo realizou diversos pagamentos com cartão de crédito e, segundo a mulher, utilizou cocaína repetidamente. Por volta das 8h da manhã, o comportamento do policial mudou: ele se recusou a efetuar novos pagamentos e passou a agir de forma agressiva. A acompanhante decidiu encerrar o encontro e deixou o local.
Contudo, após perceber que havia esquecido um chinelo, ela telefonou para o quarto informando que voltaria para buscá-lo. Nesse momento, o policial a acusou de ter roubado seu cartão de crédito. Quando a mulher retornou ao hotel, foi violentamente agredida. Ricardo teria dado tapas, chutes e a empurrado de uma escada. Para fugir, a vítima saltou pela janela, sofrendo ferimentos em várias partes do corpo, incluindo um corte na testa que, segundo ela, foi causado por cabeçadas desferidas por Saba.
A violência não parou por aí. O policial também agrediu o proprietário do hotel, quebrando o nariz dele com um soco, ao exigir acesso às imagens das câmeras de segurança. “Sou polícia, vou acabar com você”, teria gritado Ricardo, em tom ameaçador.
Preso em flagrante, o agente foi levado ao 78º Distrito Policial, nos Jardins. Ao ser solicitado a entregar a arma, reagiu com hostilidade, ameaçando o delegado responsável. “Só saio daqui morto ou com minha arma. Vai haver troca de tiros”, teria dito. Em seguida, acrescentou: “Quando eu sair daqui vou resolver com vocês, isso não vai ficar de graça.” E ainda: “Se eu for demitido, vou te levar junto comigo.”
Em sua defesa, o policial alegou ter sido vítima do golpe conhecido como “boa noite Cinderela”, no qual a vítima é dopada para facilitar roubos. As autoridades, porém, descartaram essa versão com base nos relatos e nas evidências reunidas.

Laís Gouveia

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Sudeste

Policial civil é demitido após fazer uso de drogas, espancar garota de programa e ameaçar delegado em São Paulo

247 - Mesmo sendo procurado pela Justiça desde 2007 e possuindo uma extensa ficha criminal, Cristiano Rodrigo da Silva, 40 anos, conseguiu ser aprovado no concurso para investigador da Polícia Civil de São Paulo. O caso, revelado pela reportagem do<a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/josmar-jozino/2025/03/13/assassino-procurado-prestou-concurso-na-policia-civil-de-sp-e-foi-aprovado.htm"> UOL,</a> expõe falhas no processo de seleção dos candidatos e levanta questionamentos sobre a eficácia dos mecanismos de investigação social adotados pelo Estado.
A investigação social é uma das etapas mais rigorosas do concurso, justamente por avaliar a idoneidade e conduta dos candidatos. Esse processo inclui a verificação de antecedentes criminais e o histórico pessoal do concorrente, para garantir que ele tenha perfil adequado para ingressar na corporação. Ainda assim, Cristiano não apenas superou essa fase, mas também obteve um desempenho expressivo na prova escrita, somando 52 pontos distribuídos em diferentes disciplinas: 17 em noções de direito, 13 em língua portuguesa, 11 em criminologia, 6 em lógica e 5 em informática.
A captura do foragido ocorreu na última segunda-feira (11), quando ele compareceu à Academia da Polícia Civil, no bairro do Butantã, zona oeste da capital paulista, para realizar a prova oral. Policiais civis receberam uma denúncia e, ao apurar a informação, constataram que contra Cristiano havia um mandado de prisão preventiva expedido 17 anos atrás pela juíza Carla Zoega Andreatta Coelho, da Vara do Júri de Mairiporã. Ele era procurado pelos crimes de homicídio e roubo.
<h2>O crime e a fuga</h2>
De acordo com as investigações, o crime cometido por Cristiano aconteceu em 9 de novembro de 2006. Ele e um comparsa clonaram uma viatura da Polícia Civil e se passaram por investigadores do 46º Distrito Policial (Perus) para abordar o comerciante José Roberto Nogueira Ferreira, na região da Cidade Líder, zona leste de São Paulo.
A vítima foi algemada e colocada dentro do Gol clonado da corporação. Os criminosos seguiram até a Estrada dos Moraes, em Mairiporã, onde o comerciante foi executado com tiros na cabeça. Seu veículo, um Fiat Fiorino, foi incendiado após o crime.
A polícia chegou aos suspeitos por meio do depoimento de um casal que presenciou a abordagem e anotou a placa do carro utilizado pelos criminosos. Durante as diligências, os investigadores descobriram que a viatura clonada era mantida em um estacionamento registrado em nome de uma mulher. O erro dos assaltantes foi utilizar seus nomes verdadeiros no cadastro do estabelecimento. Com isso, os dois foram identificados e reconhecidos por fotos pelas testemunhas. O comparsa de Cristiano foi preso, mas ele conseguiu fugir.
Em 9 de junho de 2007, o Ministério Público denunciou os dois por homicídio e roubo. O processo foi desmembrado, e o parceiro de Cristiano foi condenado a 14 anos e nove meses de prisão. Já Cristiano, que estava foragido, teve a prisão preventiva decretada e permaneceu desaparecido até a sua captura.
Agora, com a prisão concretizada, Cristiano deve participar das audiências de instrução e julgamento, e poderá ser levado a júri ainda este ano.
A defesa de Cristiano Rodrigo da Silva não foi localizada pela reportagem. O espaço segue aberto para manifestações e o texto será atualizado caso haja um posicionamento dos advogados.

Foragido da Justiça, com extensa ficha criminal, passa em concurso para investigador e é preso durante prova oral

247 - A Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou o principal suspeito do assassinato do assessor parlamentar Marcelo dos Anjos Abitan da Silva, de 49 anos. Ele foi morto a tiros na madrugada do último domingo (19), após um suposto desentendimento no trânsito. O crime aconteceu na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense. As informações são da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sudeste/rj/rio-policia-pede-prisao-de-policial-suspeito-de-matar-assessor-parlamentar/">CNN Brasil.</a>
De acordo com a Delegacia de Homicídio da Capital (DHC), investigações preliminares incluíram a realização de perícias no local e a análise de imagens de câmeras de segurança. Com base nas diligências, os policiais identificaram o suspeito, que seria um colega de corporação. A Polícia Civil confirmou que o homem é um policial civil e já representou pela prisão preventiva do agente. "A Polícia Civil reforça que não compactua com quaisquer desvios de conduta, cometimento de crimes ou de abuso de autoridade praticados por seus servidores", afirmou a corporação em nota oficial.
Marcelo era assessor parlamentar da vereadora Vera Lins, do partido Progressistas. Segundo a família, ele voltava para o hotel Wyndham, onde estava hospedado desde o Ano Novo com esposa e filho, quando ocorreu o crime. Testemunhas relataram que, ao chegar à entrada da garagem do hotel, Marcelo teria buzinado para um carro que bloqueava o acesso. Nesse momento, o ocupante do outro veículo desceu, disparou cinco vezes contra a vítima e fugiu.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 3h da manhã e, ao chegar no local, confirmou que Marcelo já estava sem vida. Familiares informaram à polícia que ele retornava de uma loja que possuía em Madureira, na zona norte do Rio. Marcelo costumava trabalhar até tarde recebendo mercadorias para abastecer o estabelecimento.
A vereadora Vera Lins lamentou a perda de seu assessor em nota: “Muito triste com o ocorrido. Marcelo era um homem de bem, que ajudava a quem precisava. Deixa esposa e um filho adolescente por causa da impaciência que toma conta das pessoas que se acham acima de qualquer situação. Uma pena, Deus conforte sua família”.

Redação Brasil 247

Marcelo dos Anjos Abitan da Silva, de 49 anos

Policial civil mata assessor parlamentar após desentendimento por briga de trânsito

247 - A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado de São Paulo informou que o policial civil Arcenio Scribone Junior foi afastado de suas atividades operacionais. Ele foi acusado de ameaçar a jornalista Natuza Nery em um supermercado. A informação foi divulgada na <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2025/01/policial-civil-acusado-de-ameacar-natuza-nery-e-afastado-de-suas-atividades-operacionais.shtml?utm_source=twitter&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=twfolha">coluna de Mônica Bergamo</a>.
De acordo com o boletim de ocorrência, ao se aproximar da jornalista, o policial afirmou que pessoas como Natuza "merecem ser aniquiladas". O policial negou as acusações, afirmando aos policiais militares que não ameaçou a jornalista e que seu objetivo era apenas fazer uma crítica ao trabalho dela.
A Corregedoria da Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso. Em nota, a SSP afirmou que "diligências foram realizadas no supermercado em busca de imagens do ocorrido e de eventuais testemunhas".

Policial bolsonarista que ameaçou Natuza Nery é afastado de suas funções

247 - O delegado Mauro Guimarães Soares, de 59 anos, foi assassinado a tiros na manhã deste sábado (21), no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo. O crime ocorreu por volta das 7h30, quando o delegado, que atuava no Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), foi abordado enquanto caminhava com sua esposa, que também é policial.
De acordo com informações da Polícia Civil, Mauro e sua esposa estavam caminhando por uma rua residencial do bairro quando foram surpreendidos por um homem armado que tentou realizar um assalto. O criminoso, identificado como Enzo Vagner Lima Campos, disparou contra o delegado, que foi atingido por vários tiros e morreu no local.
Em uma ação rápida, a esposa de Mauro, que estava ao seu lado no momento do ataque, conseguiu reagir, dominando o atirador e desarmando-o. A polícia foi acionada imediatamente, e o suspeito foi detido no local.
A esposa de Enzo esteve no local, para socorrê-lo, e acabou levada à delegacia, para prestar esclarecimentos.
Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram chamadas, mas ao chegarem ao local constataram que o delegado já estava sem vida. A área foi isolada para o trabalho da perícia.
Mauro Guimarães Soares era um delegado de destaque no DEIC, conhecido por sua atuação firme contra o crime organizado e o tráfico de drogas em São Paulo. 
O assassinato dele chocou os colegas de profissão, que lamentaram profundamente a perda. O delegado-geral da Polícia Civil, Osvaldo Nico Gonçalves, afirmou que todas as forças serão mobilizadas para esclarecer o crime e levar os responsáveis à justiça. “Perdemos um grande profissional e um defensor da sociedade. A Polícia Civil está de luto”, declarou.
A polícia agora trabalha com a hipótese de tentativa de assalto, mas não descarta outras motivações, como uma possível retaliação a investigações conduzidas por Mauro, dada sua longa experiência no combate ao crime organizado.
O criminoso foi levado para uma delegacia da região e deverá ser interrogado nas próximas horas. A esposa do delegado, apesar do choque emocional, saiu ilesa da situação e já prestou depoimento.
O assassinato de Mauro Guimarães Soares provocou comoção entre as forças de segurança e repercussão no meio político. O governador de São Paulo expressou condolências à família do delegado, destacando a importância de seu trabalho na segurança pública.
O velório e o sepultamento de Mauro Soares devem ocorrer no domingo (22), em uma cerimônia reservada para familiares e amigos.
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