Reuters - A demanda por fertilizantes no Brasil aumentará para 58,5 milhões de toneladas ao ano em 2030 e para 73,1 milhões de toneladas em 2036, disse nesta terça-feira o representante do Ministério da Agricultura José Carlos Polidoro em evento do setor em São Paulo.
No ano passado, as entregas de fertilizantes no Brasil somaram 45,6 milhões de toneladas, segundo dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda).
Polidoro afirmou durante o evento da Anda que a demanda brasileira por fertilizantes deverá aumentar à medida que o país recupera pastagens degradadas e as transforma em lavouras.

Paulo Emilio

Homem com um punhado de potássio 24/09/2009

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Agro

Demanda por fertilizantes no Brasil deve subir para 58,5 mi t ao ano em 2030, estima governo

247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), confrontou o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), ao afirmar que a dívida do estado aumentou mais de 50% nos últimos cinco anos. A declaração foi feita durante um evento da Stellantis, em Betim, nesta terça-feira (11), onde minutos antes Zema havia exaltado sua gestão como responsável pela recuperação econômica mineira.
O evento marcou a inauguração do Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Híbrida Flex da Stellantis, que segundo a empresa será o maior da América Latina, com um investimento de R$ 14 bilhões para modernização da planta industrial e ampliação da oferta de veículos flex.
"Quero relatar um fato: a dívida de Minas cresceu nos últimos cinco anos mais de 50%, passando de R$ 110 bilhões em 2019 para R$ 165 bilhões, e o senhor [presidente Lula] aprovou, fazendo justiça com Minas Gerais, dando condições de Minas Gerais se restabelecer, tratando Minas como Minas sempre tratou o senhor, dando a vitória em Minas Gerais ao senhor em todas as eleições que o senhor disputou para poder governar o Brasil. E assim será mais uma vez, se Deus quiser", disse o ministro sobre as ações do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para alavancar a economia e pela aprovação do programa de reestruturação fiscal de Minas Gerais, viabilizado pelo governo federal e pelo Congresso Nacional.
Ainda conforme Silveira, "o governo passado não acreditava na nossa indústria, mas graças ao senhor [Lula] e ao vice-presidente Alckmin, ao ministro Haddad, ao trabalho incansável do ministro Rui [Costa], à sua equipe, ministra Macaé [Evaristo], a indústria, a nossa história voltou a ser respeitada", afirmou Silveira.
O ministro também ressaltou os impactos positivos dos investimentos da Stellantis, que resultaram na geração de cerca de dois mil empregos diretos. Segundo ele, o avanço tecnológico promovido pela montadora está alinhado com os programas do governo federal, como o "Combustível do Futuro" e o "Mover", que incentivam a mobilidade sustentável e a transição energética no setor automotivo.
"Demos sinal verde para a indústria automobilística abraçar verdadeiramente aquilo que já somos líderes no mundo, que é a transição energética. Demos segurança e confiabilidade para os investimentos em novas tecnologias", afirmou.

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira

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Alexandre Silveira desmascara Zema em evento: "a dívida de Minas cresceu mais de 50% nos últimos cinco anos"

247 - Durante cerimônia realizada nesta quarta-feira (19) para assinatura de atos bilaterais com Portugal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou sobre os resultados das pesquisas de opinião que apontam queda na aprovação de seu governo. Segundo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado na mesma data, a reprovação à sua gestão atingiu 55%, enquanto a aprovação caiu para 42%.
Apesar dos números desfavoráveis, Lula desdenhou da relevância das pesquisas e reafirmou seu compromisso com o que prometeu na campanha presidencial. “Nunca levei definitivamente a sério qualquer pesquisa em qualquer momento. Uma pesquisa serve para você estudar, saber se tem que mudar de comportamento, de ação”, declarou.
O levantamento do Paraná Pesquisas mostra que apenas 28,8% dos entrevistados consideram a administração federal ótima ou boa, enquanto 45% classificam a gestão como ruim ou péssima. O Nordeste segue como a única região onde o governo mantém maioria favorável, com 55% de aprovação. No Sul, porém, o cenário é amplamente negativo para Lula, com 64,8% de desaprovação.
O Datafolha também divulgou uma pesquisa na última semana mostrando queda na aprovação do governo petista. De acordo com o instituto, a aprovação caiu 11 pontos percentuais em dois meses, chegando a 24%, enquanto a reprovação atingiu 41%. Os que consideravam o governo como “ótimo ou bom” passaram de 35% em dezembro para 24% em fevereiro.
Mesmo diante dos números desfavoráveis, Lula garantiu que seu governo está no caminho certo e prometeu avanços significativos em 2025. “Tenho mandato até 2026 e quero entregar o país que prometi durante a campanha, e vou entregar melhor do que prometi. 2025 será o grande ano de políticas públicas desse país. Vamos entregar dezembro de 2026 sem pessoas passando fome”, afirmou.
O presidente ainda sinalizou que poderá realizar mudanças em sua equipe ministerial ao longo do mandato. “Todo mundo cumpriu à risca o que era para fazer, e ao longo do tempo, que não precisa ser no meio do ano ou no final do ano, o presidente vai mudando pessoas na medida que ele entende adequado”, declarou.
Por fim, Lula disse estar satisfeito com sua gestão e defendeu os avanços alcançados até o momento. “O Brasil hoje está infinitamente melhor do que quando chegamos”, concluiu.

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