247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a possibilidade de conceder um perdão presidencial ao rapper Sean “P. Diddy” Combs foi comprometida por críticas que o artista fez contra ele durante seu primeiro mandato. A declaração foi dada durante uma entrevista à emissora conservadora Newsmax, exibida na noite de sexta-feira (1º), informa a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2025/08/trump-diz-que-criticas-antigas-de-diddy-dificultam-perdao-presidencial.shtml">Folha de S. Paulo</a>.
Trump foi questionado sobre o caso envolvendo Diddy e se consideraria perdoá-lo das condenações recentes. O presidente respondeu que a postura do rapper no passado interfere em seu julgamento. “Quando me candidatei, ele foi muito hostil”, afirmou. “É difícil, sabe? Somos seres humanos, e não gostamos que certas coisas atrapalhem nosso julgamento. Mas quando você conhecia alguém e estava tudo bem, e então você se candidata, e ele faz declarações terríveis...”.
Apesar da crítica, Trump declarou ter uma visão mais branda sobre a culpa de Diddy. “Ele estava comemorando uma vitória, mas acho que não foi uma vitória tão boa assim”, disse. “Eu acho que ele é meio inocente”.
Diddy foi condenado, mas escapou das acusações mais graves - Fundador da gravadora Bad Boy Records e um dos maiores nomes da indústria musical norte-americana, Diddy foi condenado, há um mês, por duas acusações de transporte para fins de prostituição, crimes que, nos Estados Unidos, podem levar a até dez anos de prisão cada. No entanto, ele foi absolvido das acusações mais severas, como tráfico sexual e conspiração para extorsão.
Segundo a decisão judicial, Diddy organizou viagens entre estados para acompanhantes e parceiros sexuais. Após a condenação, sua defesa solicitou que ele aguardasse a sentença em liberdade, mediante fiança de US$ 50 milhões (cerca de R$ 280 milhões). No entanto, o músico segue detido em Nova York. A data prevista para o anúncio da pena é 3 de outubro.
Relacionamento entre Trump e Diddy se deteriorou com o tempo - Em 2012, Donald Trump e Sean Combs mantinham uma relação de cordialidade, quando o então empresário e apresentador de televisão chamou Diddy de “bom amigo” durante um episódio do reality show “Celebrity Apprentice”. No entanto, essa relação mudou após a entrada de Trump na política.
Durante seu primeiro mandato, Trump passou a ser alvo de críticas incisivas do rapper. Em 2020, Diddy declarou apoio ao democrata Joe Biden e afirmou, em entrevista à rádio The Breakfast Club, que “homens brancos como Trump precisam ser banidos” e que sua remoção da presidência era a “prioridade número um”.
Em maio deste ano, Trump foi questionado sobre a possibilidade de perdoar o rapper, mas disse que ainda não havia recebido nenhum pedido formal e que precisaria examinar o caso com mais atenção.&nbsp;

Guilherme Levorato

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Cultura

Trump admite que críticas de Diddy dificultam perdão presidencial: "é difícil"

247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está “considerando seriamente” conceder um perdão presidencial ao rapper e produtor Sean “Diddy” Combs. O perdão “evoluiu para uma possibilidade real” desde que o artista foi condenado por duas acusações relacionadas à prostituição, informa o site norte-americano Deadline, segundo o <a href="https://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/2025/07/30/trump-considera-seriamente-conceder-perdao-presidencial-a-sean-diddy-combs-diz-site.ghtml?utm_source=twitter&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=g1">g1</a>. &nbsp;
A reportagem do Deadline reforça revelações anteriores da Rolling Stone, feitas em maio, de que aliados e amigos de Diddy têm procurado o presidente para negociar uma medida de clemência que evite ou suavize sua punição. Fontes próximas indicam que Trump estaria cogitando emitir uma espécie de “carta de saída da prisão” antes da leitura da sentença, agendada para 3 de outubro.
Embora o músico de 55 anos tenha sido absolvido, no último dia 2 de julho, de três acusações graves — tráfico sexual e conspiração de extorsão — que poderiam levá-lo à prisão perpétua, ele foi considerado culpado por duas infrações menores: transporte para fins de prostituição. Cada uma dessas condenações pode gerar até 10 anos de prisão, mas os promotores reconheceram que as diretrizes federais apontam para penas bem inferiores ao máximo permitido.
Trump e Combs se conhecem há décadas. Em 2012, o então empresário chamou o artista de “um bom amigo”. No entanto, essa relação teria se desgastado ao longo dos anos. Em maio deste ano, Trump comentou: “ele gostava muito de mim, mas acho que quando me candidatei, esse relacionamento acabou”.
Mesmo tendo apoiado o democrata Joe Biden na eleição de 2020 e feito críticas públicas ao republicano, o círculo próximo de Diddy agora aposta na boa vontade de Trump para garantir que a sentença não leve o rapper à prisão.

Trump avalia conceder perdão presidencial a Sean 'Diddy' Combs, figura central de escândalo sexual

247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alçou o tema dos perdões presidenciais ao centro do debate político em sua primeira entrevista desde a posse, concedida a Sean Hannity, da Fox News, e transmitida na madrugada desta quinta-feira (23), informa a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2025/01/tudo-tinha-a-ver-com-ele-diz-trump-sobre-perdoes-presidenciais-de-biden.shtml">Folha de S. Paulo</a>. Durante a conversa, Trump insinuou que as ações de seu antecessor, Joe Biden, ao supostamente conceder perdões a diversos aliados e familiares, merecem uma apuração mais profunda. “Ele saiu por aí dando perdões para todo mundo. E sabe o que é engraçado, talvez o triste, é que ele não se deu um perdão. E se você olhar bem, tudo tinha a ver com ele”, disse Trump durante a entrevista.
Segundo a Fox News, a entrevista representou um marco importante para o republicano, que afirmou ter passado “pelo inferno” ao longo dos últimos anos, em referência às investigações que enfrentou. Questionado por Hannity sobre a possibilidade de uma investigação formal contra Biden, Trump declarou que a decisão caberia ao Congresso, mas deixou claro acreditar que os perdões assinados pelo democrata deveriam ser analisados mais a fundo.
Entre os beneficiados pelos atos de clemência de Biden estão familiares, como seu filho Hunter Biden e seus irmãos, além de aliados políticos e membros do Comitê do Congresso que investigou a invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Destaque para Liz Cheney, filha do ex-vice-presidente Dick Cheney, que apoiou abertamente a campanha de Kamala Harris, do Partido Democrata, para a Presidência. A inclusão de Cheney na lista de perdões chamou atenção pela complexa dinâmica partidária envolvida.
Críticas ao legado de Biden e promessas de Trump - Trump aproveitou a oportunidade para alfinetar Biden, afirmando que o ex-presidente foi mal aconselhado ao conceder perdões amplos. “Joe Biden tem conselheiros muito ruins. Alguém aconselhou Joe Biden a dar perdões para todo mundo, menos para ele”, pontuou. Durante a campanha de reeleição, Trump ameaçou retaliar aqueles que o investigaram, incluindo integrantes do Comitê do Congresso e forças policiais que participaram das audiências sobre a invasão ao Capitólio.
Agenda presidencial e embates regionais - Trump também anunciou que visitará a Carolina do Sul na sexta-feira, seguida pela Califórnia, que segue enfrentando uma temporada de incêndios devastadores. Durante a entrevista, o republicano fez questão de criticar o governador democrata Gavin Newsom, responsabilizando-o pela falta de ações eficazes para conter os incêndios.&nbsp;

Mundo

Trump critica perdões de Biden e sugere investigação no Congresso

247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu nesta terça-feira (21) perdão presidencial a Ross Ulbricht, criador do site de venda de drogas Silk Road, que havia sido condenado à prisão perpétua em 2015, de acordo com a agência Reuters.
"A escória que trabalhou para condená-lo era composta por alguns dos mesmos lunáticos envolvidos na moderna instrumentalização do governo contra mim", afirmou Trump.
A prisão ocorreu em 2013, em uma biblioteca de Nova York (EUA). A polícia encontrou Ulbricht com um notebook que continha o painel de administração do site Silk Road aberto, além de trechos de conversas sobre o gerenciamento da plataforma.
Na época da prisão, procuradores dos EUA declararam que o Silk Road foi utilizado por mais de 100 mil pessoas e movimentou US$ 214 milhões em vendas de drogas, utilizando a criptomoeda bitcoin como meio de transação, segundo a Reuters.
&gt;&gt;&gt; <a href="https://www.brasil247.com/mundo/trump-concede-perdao-a-aproximadamente-1-500-condenados-por-ataques-ao-capitolio">Trump concede perdão a 1.500 condenados por ataques ao Capitólio</a>

Leonardo Lucena

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Trump concede perdão a fundador de site de venda de drogas condenado à prisão perpétua

WASHINGTON (Reuters) - Joe Biden emitiu perdões preventivos nesta segunda-feira para vários de seus familiares imediatos e pessoas que seu sucessor Donald Trump tem como alvo de retaliação, incluindo a ex-parlamentar republicana Liz Cheney, e Mark Milley, ex-presidente do Estado-Maior Conjunto.
Os perdões emitidos nas últimas horas de Biden como presidente abrangem o comitê seleto que investigou a invasão do Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021 por partidários de Trump, além de todos os parlamentares, incluindo Cheney, que atuaram no comitê do Congresso e policiais que testemunharam perante ele. Também cobriram Anthony Fauci, que atuou como consultor médico chefe da Casa Branca durante a pandemia de Covid-19.
Trump, empossado como presidente nesta segunda-feira, pediu várias vezes que seus supostos inimigos fossem indiciados desde que conquistou a Casa Branca em novembro. Biden elogiou os servidores públicos como a "força vital de nossa democracia". Sem mencionar Trump, expressou preocupação que alguns deles tenham sido submetidos a ameaças e intimidações por fazerem seu trabalho.
"Esses servidores públicos serviram à nossa nação com honra e distinção e não merecem ser alvos de processos injustificados e politicamente motivados", disse Biden, em um comunicado.
Pouco antes de entregar o cargo a Trump, Biden também perdoou cinco membros de sua família, dizendo que queria protegê-los de investigações com motivações políticas.
Ele perdoou seus irmãos -- James Biden, Frank Biden e Valerie Biden Owens -- e os seus cônjuges, John Owens e Sara Biden.
"Minha família tem sido submetida a ataques e ameaças implacáveis, motivados apenas pelo desejo de me prejudicar -- o pior tipo de política partidária", disse Biden. "Infelizmente, não tenho motivos para acreditar que esses ataques vão acabar."
Em dezembro, Biden perdoou seu filho Hunter após dizer várias vezes que não o faria. Viciado em drogas em recuperação, Hunter se tornou alvo dos republicanos. Ele se declarou culpado de violações fiscais e foi condenado por acusações relacionadas a armas de fogo.
Biden também comutou a sentença de prisão perpétua imposta ao ativista nativo americano Leonard Peltier, que está preso há quase cinco décadas pelo assassinato de dois agentes do FBI em 1975.
A Constituição dos EUA concede ao presidente amplos poderes de perdão para delitos federais. Embora os perdões sejam normalmente concedidos a pessoas que foram processadas, eles podem abranger condutas que não resultaram em processos judiciais.
"É uma vergonha. Muitos são culpados de CRIMES GRAVES! DJT", disse Trump, segundo a repórter da NBC, Kristen Welker. Trump fez o comentário por mensagem de texto para ela antes de Biden emitir os perdões de última hora para os membros de sua família.
Em dezembro, Trump apoiou um pedido para que o FBI investigasse Cheney por seu papel de liderança na investigação do Congresso sobre o ataque de 6 de janeiro.
(Reportagem de Doina Chiacu, Idrees Ali, Phil Stewart, Nandita Bose e Jeff Mason; reportagem adicional de Susan Heavey e Katharine Jackson)

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Biden emite perdões preventivos para familiares e alvos de Trump, como Cheney, Milley e Fauci

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