<p><b>247 – </b>O executivo Pedro Teixeira, vice-presidente da Ternium, reforçou a importância da transição energética e da economia circular para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) na siderurgia, durante sua participação no segundo Fórum Brasil. O evento, promovido pelo Lide e pela TV 247 em Brasília, foi transmitido ao vivo e reuniu lideranças para discutir os desafios da sustentabilidade.</p>
<p>Teixeira destacou que a Ternium, uma das maiores produtoras de aço das Américas, tem uma meta global de reduzir em 15% as emissões de gases do efeito estufa até 2030, com iniciativas estruturadas em eficiência energética, reaproveitamento de resíduos e substituição de matérias-primas. "A eficiência energética é fundamental para atingirmos a redução da intensidade de gases de efeito estufa na produção de aço", afirmou.</p>
<h3><b>Eficiência energética e reaproveitamento de resíduos</b></h3>
<p>A unidade da Ternium no Rio de Janeiro, maior produtora e exportadora de aço do país, é pioneira no uso de uma termelétrica que opera exclusivamente com gases e vapores gerados no processo industrial. "Não utilizamos gás natural ou qualquer outro combustível externo. Reaproveitamos as sobras da produção que, em outras siderúrgicas, seriam simplesmente descartadas", explicou Teixeira.</p>
<p>Ele também mencionou a adoção do biometano, gás extraído de aterros sanitários, como alternativa sustentável. "Somos a primeira usina siderúrgica do Brasil a usar biometano em larga escala, promovendo a economia circular e reduzindo significativamente o impacto ambiental", pontuou.</p>
<h3><b>Substituição de matérias-primas e economia circular</b></h3>
<p>A ampliação do uso de sucata ferrosa na produção de aço foi apresentada como outra solução estratégica. "Quanto mais sucata conseguimos incluir no processo, menor a necessidade de carvão, o que reduz as emissões de gases de efeito estufa no produto final", destacou o vice-presidente. Para isso, a empresa tem investido em infraestrutura interna e no fortalecimento de canais externos para a coleta de sucata de forma sustentável.</p>
<p>Teixeira também alertou sobre o potencial subutilizado do gás natural na indústria brasileira, especialmente na siderurgia. "O Brasil possui uma produção relevante de gás natural que não está sendo aproveitada pelo setor industrial. No curto e médio prazo, o gás natural pode ser um combustível fundamental para melhorar a eficiência e reduzir emissões", afirmou.</p>
<p>Ele destacou os avanços regulatórios que permitem à Ternium operar como consumidora livre, comprando gás diretamente no mercado, e comemorou os investimentos em terminais de regaseificação e a possibilidade de importação de gás da Argentina. "A integração regional é uma oportunidade estratégica para aumentar a oferta de gás natural e reduzir custos, fortalecendo a competitividade da indústria brasileira", disse.</p>
<h3><b>Sustentabilidade como diferencial competitivo</b></h3>
<p>Com 85% da produção de aço do complexo do Rio de Janeiro destinada à exportação, Teixeira destacou que a sustentabilidade é cada vez mais um requisito do mercado internacional. "Nossos clientes exigem produtos sustentáveis, e estamos certos de que essas iniciativas nos posicionam como líderes na produção de aço de baixo carbono", concluiu. A fala de Pedro Teixeira no Fórum Brasil evidenciou como as práticas sustentáveis podem transformar a siderurgia e servir de exemplo para toda a indústria. Assista:</p>
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Pedro Teixeira, vice-presidente da Ternium

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