247 - O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) voltou a protagonizar cenas de desordem na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (6), ao se sentar em cima da Mesa Diretora do plenário da Casa durante a confusão promovida por parlamentares bolsonaristas em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O gesto, considerado uma afronta simbólica ao decoro parlamentar, ocorreu enquanto a oposição tumultuava a sessão e impedia o andamento normal dos trabalhos legislativos.
Na cena registrada por câmeras da Casa, parlamentares discutiam em volta da Mesa Diretora, quando Bilynskyj subiu e se sentou sobre a estrutura, num ato interpretado por colegas como falta de respeito às instituições democráticas. 
O episódio se soma a outro ocorrido no mesmo dia, na Comissão de Direitos Humanos, quando Bilynskyj ocupou de forma irregular uma cadeira da Mesa da comissão por cerca de 20 minutos, em mais uma tentativa de protesto contra o que ele classificou como perseguição ao ex-presidente. “O motivo da minha permanência na Mesa é uma questão chamada paridade de armas, que diz respeito à defesa nos mesmos termos e com a mesma intensidade do ataque”, declarou o parlamentar.
A ocupação da mesa na comissão gerou protestos de governistas. “O senhor não foi eleito para estar na Mesa”, disse Tadeu Veneri (PT-PR). Bilynskyj respondeu de forma desafiadora: “Me retire.” O presidente da comissão, deputado Reimont (PT-RJ), afirmou que não acionaria a Polícia Legislativa para não constranger os agentes, ressaltando o desrespeito do gesto.

Guilherme Paladino

Paulo Bilynskyj sentado na Mesa da Câmara

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Brasil

Durante baderna bolsonarista no Congresso, deputado Bilynskyj invade e senta na mesa da Câmara

247 – O presidente recém-eleito da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados, Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), afirmou que espera um pedido de desculpas do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, após a declaração de que “a polícia prende mal”. A informação é da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/isabel-mega/politica/presidente-de-comissao-espera-pedido-de-desculpas-de-lewandowski/#goog_rewarded">CNN</a>.
O primeiro encontro entre o novo presidente do colegiado e Lewandowski está marcado para a próxima terça-feira (25). No mesmo dia, Bilynskyj comandará a primeira sessão deliberativa da comissão, que analisará solicitações de convocação do próprio ministro da Justiça.
O parlamentar, por sua vez, já sinalizou que poderia converter a convocação em um convite, tornando o comparecimento da autoridade opcional.

Bianca Penteado

Presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara diz esperar pedido de desculpas de Lewandowski

247 - O deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP), figura proeminente da chamada bancada da bala, foi afastado da sociedade no clube de tiro Puma Tactical, localizado em São Paulo. A decisão judicial que resultou na exclusão do parlamentar foi formalizada pela Junta Comercial de São Paulo e teve como base acusações de irregularidades administrativas e práticas controversas envolvendo menores de idade. As informações são do Estado de S.Paulo.
O afastamento marca o ápice de um conflito entre Bilynskyj e seus antigos sócios no clube. Segundo a defesa do deputado, sua imagem pública foi usada para promover o negócio, mas ele não recebeu as quotas devidas pela sociedade. “Os sócios se beneficiaram da minha reputação, mas não cumpriram com suas obrigações financeiras”, alegou a defesa. O caso está em andamento, e o tribunal ainda determinará o valor a ser pago pela retirada do parlamentar.
<h3>Denúncias e polêmica com menores de idade</h3>
Entre as acusações mais graves, destaca-se a participação de menores de idade em um curso promovido por Bilynskyj em janeiro de 2022, denominado projeto policial. A presença de adolescentes no evento contraria uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que exige autorização judicial para o envolvimento de menores em práticas de tiro, mesmo com a anuência dos responsáveis.
Em sua defesa, Bilynskyj negou irregularidades, afirmando que os menores apenas “apareceram nas fotos durante um momento de confraternização, com a mãe deles presente”. No entanto, a mãe dos adolescentes, de 16 e 12 anos, confirmou à polícia que inscreveu os filhos no curso, pagando R$ 1,4 mil por cada participação.
 
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Deputado Paulo Bilynskyj é expulso de clube de tiro após curso com menores

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