247 - Milhares de húngaros protestaram em Budapeste nesta terça-feira (1) contra uma lei que visa proibir a marcha anual do Orgulho LGBTQ+, encarada por críticos como parte de uma repressão mais ampla às liberdades democráticas antes das eleições parlamentares de 2026. A reportagem é da Reuters. 
O primeiro-ministro de extrema direita Viktor Orbán, que enfrenta um forte desafio de um partido de oposição em ascensão antes da votação, criticou a comunidade LGBTQ+ e prometeu restringir o financiamento estrangeiro da mídia e de organizações não governamentais na Hungria.
Dominado pelo partido Fidesz, de Orbán, o Parlamento aprovou uma lei no mês passado para proibir a marcha do Orgulho, alegando que ela poderia ser prejudicial às crianças. No poder desde 2010, Orbán promove uma agenda conservadora.
A lei autoriza a polícia a usar câmeras de reconhecimento facial para identificar pessoas que participarem do evento e impor multas, o que, segundo críticos, pode se tornar uma ferramenta para atingir oponentes políticos de Orbán.
Orbán disse que o fato de atos como o desta terça-feira poderem ser realizados significa que não há ameaça à democracia, chamando os protestos da oposição contra a nova lei de "provocação".
No entanto, alguns manifestantes que participaram do protesto, o terceiro sobre as reformas de Orbná, expressaram preocupações sobre a saúde da democracia húngara mais de duas décadas após a adesão à União Europeia.
Um grupo de embaixadas em Budapeste, incluindo países europeus, mas não os Estados Unidos, também expressou preocupação com as mudanças.
"Nós, as embaixadas abaixo assinadas, estamos profundamente preocupadas com a legislação... que resulta em restrições ao direito de reunião pacífica e à liberdade de expressão", disseram 22 embaixadas, incluindo as da França, da Alemanha e do Reino Unido.
Os organizadores do festival dizem que a marcha do Orgulho não representa uma ameaça para as crianças e planejam realizar o evento apesar da proibição.

Redação Brasil 247

Pessoas se reúnem na Ponte Elisabeth em manifestação contra a proibição da marcha anual do Orgulho, em Budapeste, Hungria - 01/04/2025

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Húngaros mantêm protestos contra proibição da Parada Gay

247 - A Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo tem sido uma das responsáveis nas últimas décadas por marcos importantes na luta pelos direitos e visibilidade da comunidade LGBT+. No início, a organização era informal e as reuniões ocorriam em locais variados, até a criação da APOGLBT-SP (Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo), em 1999, que trouxe uma estrutura sólida e organização formal ao evento. Hoje, a Parada tem se transformado em um dos maiores movimentos sociais do Brasil. Em nome deste histórico e do futuro promissor, a associação está criando uma campanha de mobilização para ter novas pessoas dentro do clube de associadas, com a intenção de aumentar e solidificar cada vez mais a sua rede. Para saber mais informações a respeito e se associar, acesse este <a href="https://sistema.clubesassociados.com.br/cadastroAssociado/apoglbt/novoCadastro" target="_blank">link</a>.&nbsp;
Graças à APOGLBT-SP, a Parada cresceu, atraindo grandes patrocinadores, garantindo infraestrutura adequada e campanhas publicitárias que aumentaram a visibilidade e segurança do evento. Além disso, a associação desempenha um papel crucial na escolha de temas anuais que direcionam o debate público, abordando questões importantes como o combate à homofobia e a promoção dos direitos humanos.
A APOGLBT-SP também organiza diversos eventos paralelos, como seminários, debates, workshops e exposições culturais, que engajam a comunidade e promovem educação e conscientização acerca de assuntos que influenciam a comunidade. Projetos como o "Parada Solidária", que distribui cestas básicas para LGBT+ em situação de vulnerabilidade social, mostram o compromisso contínuo da associação. Dessa forma, a organização pretende fazer da Parada LGBT+ de São Paulo mais uma plataforma de conscientização e educação.
Durante a pandemia de COVID-19, a APOGLBT-SP demonstrou resiliência ao adaptar suas atividades para o ambiente virtual, mantendo a Parada viva com eventos online e campanhas nas redes sociais. Essa capacidade de adaptação e a contínua mobilização em prol dos direitos LGBT+ fizeram da Parada de São Paulo um dos maiores eventos de mobilização social do Brasil.
Um dos objetivos futuros da APOGLBT-SP é abrir uma frente internacional, com parcerias que promovam a troca de experiências e colaborações em projetos globais de direitos LGBT+. Outro plano é investir na capacitação de voluntários e membros da comunidade, fortalecendo a luta por direitos com treinamentos em direitos humanos, saúde e organização comunitária.

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