247 - O Ministério da Saúde reafirmou em nota nesta quinta-feira (25) o seu compromisso com a "defesa da ciência e da vida" e esclareceu que não existe "nenhuma relação" entre autismo e o uso de medicamentos amplamente estudados, como é o caso do paracetamol.
Na segunda-feira (22), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a FDA, agência reguladora de medicamentos do país, vai notificar médicos sobre um alegado risco aumentado de autismo em crianças associado ao uso de paracetamol (acetaminofeno) durante a gravidez.
Na nota, a pasta rebate a informação: "A atuação de lideranças políticas na criação de conteúdos enganosos pode gerar consequências desastrosas para a saúde pública, como foi possível constatar na pandemia da covid-19, com mais de 700 mil vidas perdidas no Brasil.
A divulgação de conteúdos que afirmam que o autismo é causado pelo uso de paracetamol na gestação é irresponsável e pode causar pânico e prejuízo para a saúde de mães e filhos, inclusive com a recusa de tratamento em casos de febre e dor, além do desrespeito às pessoas que vivem com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e suas famílias".&nbsp;
Mais cedo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) corroborou a posição do Ministério da Saúde.&nbsp;

Leonardo Sobreira

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Saúde

Ministério da Saúde reforça que paracetamol não causa autismo

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Ministério da Saúde reforça que paracetamol não causa autismo

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