247 - O setor de saúde suplementar brasileiro viveu um semestre de ganhos recordes. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e reportados pelo Valor Econômico, as operadoras de planos de saúde encerraram os seis primeiros meses de 2025 com um lucro operacional de R$ 6,4 bilhões. O montante é 2,4 vezes maior que o registrado no mesmo período do ano anterior, evidenciando uma recuperação expressiva do mercado.
No mesmo intervalo, o lucro líquido — que inclui também receitas financeiras — mais que dobrou, saltando de R$ 5,2 bilhões para R$ 12,5 bilhões. A receita consolidada das operadoras e administradoras de benefícios alcançou R$ 187,5 bilhões, o que representa uma alta de 11,7% em relação ao primeiro semestre de 2024, de acordo com os números oficiais da ANS.
<h3>Redução da sinistralidade e desempenho das operadoras</h3>
Um dos fatores que impulsionaram esse desempenho foi a queda da taxa de sinistralidade, que mede a proporção das despesas assistenciais em relação à receita. O índice recuou para 82,4%, uma diminuição de 2,4 pontos percentuais em comparação ao ano passado. Essa melhora reduziu a pressão sobre os custos das operadoras e ampliou as margens de rentabilidade.
Entre as empresas que mais se destacaram no período, a Bradesco Saúde liderou o ranking com lucro operacional de R$ 1 bilhão. A SulAmérica aparece em seguida, com resultado positivo de R$ 645,7 milhões, enquanto a NotreDame Intermédica, pertencente ao grupo Hapvida, registrou ganhos de R$ 424,3 milhões.

Luis Mauro Filho

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Lucro dos planos de saúde dispara no 1º semestre de 2025, aponta ANS

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