<p><b>247 - </b>Na última quinta-feira (9), a Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Expertise, que investiga um vasto esquema de fraudes em licitações, corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo contratos públicos nas áreas de saúde e educação no estado do Pará. Segundo o <a href="https://www.metropoles.com/colunas/mirelle-pinheiro/policia-federal-investiga-desvio-de-r-200-milhoes-da-saude-e-educacao">Metrópoles</a>, a operação conta com a colaboração da Controladoria-Geral da União (CGU) e visa desmantelar um grupo criminoso que desviava recursos públicos de forma sistemática, prejudicando serviços essenciais à população.</p>
<h2>Ação da Polícia Federal</h2>
<p>Durante a operação, a Polícia Federal cumpriu três mandados de busca e apreensão, além de um mandado de prisão preventiva. Medidas cautelares, como bloqueio e sequestro de bens, afastamento de servidores públicos e quebras de sigilo bancário e fiscal, também foram executadas. A Justiça Federal expediu os mandados e o material apreendido será analisado por peritos da PF para aprofundar as investigações.</p>
<h2>Flagrante de corrupção</h2>
<p>A operação avançou quando a PF flagrou um dos investigados entregando dinheiro vivo a um agente público dentro de um órgão da administração estadual. Este flagrante fortaleceu as suspeitas de corrupção sistêmica, que já haviam sido identificadas na primeira fase da operação, realizada em 2024. De acordo com os investigadores, o grupo criminoso direcionava licitações e forjava a execução de contratos, especialmente em convênios nas áreas de saúde e educação, criando um ciclo de repasses irregulares e saques imediatos de valores.</p>
<h2>Desvio milionário e investigação</h2>
<p>As investigações indicam que o esquema movimentou cerca de R$ 200 milhões em verbas públicas provenientes de recursos federais e estaduais. Esses valores eram originalmente destinados a serviços essenciais para a população. Os contratos sob suspeita envolvem adesões irregulares a atas de registro de preços e execuções fictícias, nas quais empresas contratadas recebiam os valores sem, de fato, prestar os serviços previstos.</p>

Paulo Emilio

Agente da Polícia Federal e servidor da Controladoria-Geral da União

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PF apura desvios de R$ 200 mi da saúde e educação no Pará

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