247 - Jair Bolsonaro (PL) assinou, na manhã desta quarta-feira (23), os documentos entregues por uma oficial de Justiça, cumprindo ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). A ação ocorreu após momentos de tensão, quando aliados do ex-mandatário reagiram à presença da servidora do Judiciário na unidade de saúde onde ele está internado há mais de uma semana, em Brasília.
“Assinei depois de 15 minutos. A oficial de Justiça botou o pé na porta da UTI e entrou para que eu assinasse. A oficial confessou que estava cumprindo ordens. Adivinha de quem?”, disse Bolsonaro em mensagem enviada à coluna do jornalista<a href="https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/bolsonaro-assina-citacao-do-stf-oficial-botou-o-pe-na-porta-da-uti"> Paulo Cappelli</a>, do Metrópoles. Os documentos entregues a Bolsonaro são relativos à ação penal em que ele responderá no STF, após a Procuradoria-Geral da República acusá-lo de tentativa de golpe de Estado. O inquérito está sendo relatado pelo ministro Alexandre de Moraes.
Em resposta, o STF se pronunciou sobre o caso, esclarecendo que “a citação dos réus (Núcleo 1) informando o início da ação penal e a intimação para apresentação de defesa foram determinadas em 11 de abril. Todos os réus já haviam sido citados entre os dias 11 e 15 de abril”. O tribunal também explicou que, devido à internação de Bolsonaro, foi decidido que se aguardaria uma data adequada para a entrega dos documentos.&nbsp;
“Em virtude da internação do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi determinado que se aguardasse uma data adequada em que pudesse, normalmente, receber o oficial de Justiça. A divulgação de live realizada pelo ex-presidente na data de ontem (22/4) demonstrou a possibilidade de ser citado e intimado hoje (23/4)”, diz um trecho da nota do STF, de acordo com a reportagem.&nbsp;

Paulo Emilio

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Brasil

Bolsonaro e aliados se revoltam com citação entregue por oficial de justiça: 'botou o pé na porta da UTI'

247 - Um sargento da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) foi preso em flagrante no último sábado (8), Dia Internacional da Mulher, após agredir fisicamente a oficial de justiça Maria Sueli Sobrinho, de 48 anos, no bairro Novo Horizonte, em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A informação foi divulgada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e confirmada pela PMMG, que emitiu nota oficial sobre o caso, destaca o <a href="https://www.metropoles.com/colunas/mirelle-pinheiro/pm-e-preso-por-agredir-oficial-de-justica-com-socos-e-cabecadas">Metrópoles</a>.
De acordo com Maria Sueli, a agressão ocorreu durante o cumprimento de um mandado de intimação. Ao chegar ao endereço indicado, a oficial questionou sobre a pessoa a ser intimada, e o sargento se apresentou, alegando que o alvo do mandado seria seu enteado. Desconfiada da informação, Maria Sueli questionou a inconsistência e ressaltou que um oficial de justiça não poderia ser induzido ao erro. Foi então que a situação se agravou. “Ele começou a se aproximar de forma intimidatória, e eu avisei que, se fosse agredida, chamaria uma viatura da PM”, relatou Maria Sueli. Segundo a vítima, o sargento respondeu com ironia: “Toma aqui sua viatura”, e em seguida desferiu uma cabeçada e um soco em seu rosto, derrubando-a no chão. Atordoada e ferida, a oficial conseguiu ligar para seu marido, que é major da PM, pedindo ajuda. O agressor fugiu antes da chegada da viatura, mas foi localizado e preso horas depois por policiais do 48º Batalhão.
A PMMG emitiu uma nota informando que o sargento estava fora do horário de serviço e que todas as medidas cabíveis foram adotadas. “A Polícia Militar de Minas Gerais informa tratar-se de policial militar fora do horário de serviço, preso em flagrante, e que todas as providências, tanto da Polícia Judiciária quanto da Polícia Judiciária Militar, foram adotadas pela corporação”, diz o comunicado.
O TJMG também se manifestou, repudiando veementemente a agressão. Em nota, o Tribunal afirmou que o fato é inaceitável e causa indignação, especialmente por ter ocorrido em uma data simbólica como o Dia Internacional da Mulher. “O TJMG não tolera qualquer forma de violência contra as suas servidoras e os seus servidores. A apuração do lastimável fato será acompanhada pelos órgãos competentes do Tribunal, até o seu desfecho”, destacou a instituição.
Além disso, o TJMG informou que uma reunião com o sindicato da categoria será realizada nos próximos dias para discutir medidas que garantam a segurança dos oficiais de justiça durante o cumprimento de ordens judiciais. O caso segue sob investigação, e o sargento agressor aguarda as devidas providências legais.

Camila França

Maria Sueli Sobrinho, de 48 anos, foi vítima de agressão enquanto cumpria um mandado judicial no bairro Novo Horizonte, em Ibirité

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Sargento da PM é preso por agredir oficial de Justiça com socos e cabeçadas em BH

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