<p><b>247</b> - O Observatório Brasileiro das Desigualdades afirmou nesta quarta-feira (27) que o rendimento médio do 1% mais rico do país foi 30,5 vezes superior ao rendimento médio dos 50% mais pobres em 2024, apresentando redução no comparativo com o ano anterior (32,9 vezes). </p>
<p>A maior diferença de renda aconteceu na região Nordeste (32 vezes), e a menor, no Sul (23,3 vezes). A região sulista foi a única que teve aumento na concentração de renda de um ano para outro: 22,4% em 2023 para 23,3% em 2024. </p>
<p>No Nordeste, a porcentagem passou de 33,6% em 2023 e foi para 32% no ano passado. A proporção de pobres caiu em 23,4% em 2024.</p>
<h2>Entenda</h2>
<p>Pesquisadores consideraram o critério de população pobre ou vulnerável à pobreza utilizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social na concessão dos benefícios do Bolsa Família. No programa, são considerados pobres ou vulneráveis à pobreza as pessoas que moram em domicílios com renda familiar per capita de até R$ 218 nominais mensais. </p>
<p>O Nordeste é a região de maior prevalência de pobreza (6,6%). A de menor prevalência é a Sul, com 1,5%. "Além disso, houve queda na proporção de pobres em todos os grupamentos populacionais, embora esta questão econômica e social continue atingindo sobretudo as mulheres e os homens negros", complementou o relatório. </p>
<h2>Desocupação</h2>
<p> A taxa de desocupação atingiu 6,6% da força de trabalho do país, o que, segundo a pesquisa, representou diminuição de 1,2% em relação a 2023. A queda na taxa de desocupação foi maior para as mulheres - de 9,5% em 2023 para 8,1% em 2024, e para a população negra, de 9,1% para 7,6% nas duas bases de comparações. </p>

Leonardo Lucena

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Efeito Lula: cai a desigualdade de renda no Brasil, aponta observatório

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