<p><b>247 –</b> O vídeo que circula nas redes sociais, em que policiais militares de São Paulo fazem um gesto semelhante à saudação nazista diante de uma cruz em chamas, reacendeu o debate sobre a escalada da violência policial e o avanço de ideologias extremistas dentro das corporações. Para Cláudio Silva, ex-ouvidor das polícias paulistas, a cena não é um episódio isolado, mas um retrato fiel do que ele define como a “institucionalização do nazifascismo” dentro da Polícia Militar sob a atual gestão do governo Tarcísio de Freitas.“É lamentável que a Polícia Militar de São Paulo, que um dia buscou ser exemplo de boa polícia, esteja protagonizando cenas que lembram cerimônias da Ku Klux Klan, com cruz em chamas e saudação nazista. Isso é gravíssimo”, afirmou Claudinho, como é conhecido, em entrevista ao programa <i>Brasil Agora</i>, da TV 247. Ele destacou que o uso da cruz em chamas remete diretamente à simbologia do grupo supremacista branco que aterrorizava negros nos Estados Unidos, a Ku Klux Klan, e que não há como ignorar esse peso histórico.</p>
<p>Segundo ele, o agravante é que esse suposto “juramento” foi realizado durante uma cerimônia oficial do BAEP (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) de São José do Rio Preto, o que, se confirmado, indica que tal prática pode estar sendo incorporada institucionalmente. “Se isso for parte de um juramento, é ainda mais grave. Significa que está institucionalizado. E isso tem nome: nazismo”, denunciou.</p>
<p>Cláudio também traçou uma linha direta entre o episódio do vídeo e os dados alarmantes da letalidade policial no estado: “Oitenta por cento das pessoas mortas pela PM em São Paulo são negras. Acima da média nacional. Isso dialoga diretamente com o que vimos nesse vídeo. Essa cruz em chamas é o símbolo da política aplicada no estado: racista, cruel, punitivista.”</p>
<p>O ex-ouvidor também criticou a atual política de segurança pública no Brasil, que, segundo ele, tem fracassado ao longo das últimas três décadas. “A guerra às drogas é um fracasso. As facções estão mais fortes, mais organizadas, atuam nacionalmente e até internacionalmente. E o discurso da bala como solução só fortalece essas organizações.”</p>
<p>Silva também rebateu o discurso da extrema-direita, que defende o extermínio como política pública. “É populismo penal. O Renan do MBL, por exemplo, quer surfar no medo da população. Diz que bandido tem que morrer. Mas isso viola a Constituição. O direito à vida está acima do direito à propriedade. Essa simplificação só aumenta a violência, inclusive contra inocentes.”</p>
<p>Claudinho cobrou o envolvimento do governo federal no enfrentamento às facções e uma reestruturação profunda das forças de segurança, com controle social da atividade policial. “A polícia hoje é uma instituição pouco fiscalizada. Em São Paulo, a Corregedoria virou sindicato de policiais. E quem paga com a vida por isso são os mais pobres e, sobretudo, os negros.” Assista:&nbsp;</p>
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Dafne Ashton

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Entrevistas

Ex-ouvidor das polícias de SP sobre vídeo de PMs com cruz em chamas: “Institucionalização do nazifascismo”

<p><b>247 -</b> O historiador, professor e escritor João Cezar de Castro Rocha afirmou que o avanço transnacional da extrema direita representa um desafio ainda maior do que o nazifascismo do século passado. A declaração foi feita durante entrevista ao programa <i>Conversas Com Hildegard Angel</i>, da TV 247, transmitido neste sábado (8).</p>
<p>"O que nós enfrentamos hoje, com o avanço transnacional da extrema direita, é um desafio maior do que foi o nazifascismo do século passado. Porque o nazifascismo surge, sobretudo, como oposição violenta. Mas hoje, a extrema direita de Donald Trump, Elon Musk e Jair Bolsonaro avança conquistando corações e mentes, sobretudo das gerações mais jovens. Por quê? O que está em jogo? A gente precisa compreender esse dilema do desafio contemporâneo, é o que tenho tentado", afirmou.</p>
<p>Para Castro Rocha, o que está em jogo é a disputa pela narrativa que molda as sociedades contemporâneas. Ele alertou para o uso estratégico de fake news e teorias conspiratórias por líderes políticos da extrema direita, como Trump, Bolsonaro e o presidente argentino Javier Milei.</p>
<p>"Não existem mais projetos para a cidadania, como por exemplo a 'Pátria Educadora' de Dilma Rousseff, ou o '50 anos em 5', de JK, ou as 'Reformas de Base', do João Goulart", afirmou o professor. "Uma vez que você tem o ódio como mecanismo de interação social, nós vivemos o caos que vivemos hoje", completou. Confira a entrevista completa no vídeo abaixo: </p>
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Guilherme Paladino

Donald Trump, Elon Musk e João Cezar de Castro Rocha

"Avanço transnacional da extrema direita é desafio maior do que foi o nazifascismo", diz João Cezar de Castro Rocha

<p><b>247 - </b>O jornalista José Reinaldo Carvalho fez duras críticas ao gesto do bilionário Elon Musk durante um evento na posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. No programa <i>Bom Dia 247</i>, José Reinaldo classificou o ato como uma clara demonstração de que o mundo está sob uma “gravíssima ameaça fascista, neocolonialista e imperialista”.</p>
<p>“O gesto nazista de Musk e toda a coreografia apresentada durante a posse de Trump deixam claro que estamos diante de uma nova realidade. Não é apenas simbólico; é uma mensagem de ofensiva antidemocrática, contra direitos humanos, contra o multilateralismo e em favor de um projeto imperialista que coloca em risco a paz mundial”, afirmou.</p>
<h3><b>Ato polêmico em evento oficial</b></h3>
<p>Durante a cerimônia, Musk, que agora é chefe do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental nos EUA, fez um gesto semelhante à saudação nazista de Adolf Hitler, segundo relatos da imprensa internacional, como o jornal israelense <i>Haaretz</i>. Em meio a um discurso que exaltava a vitória republicana, Musk colocou a mão direita sobre o lado esquerdo do peito antes de esticar o braço, numa pose associada ao “Sieg Heil” dos nazistas.</p>
<p>A nomeação de Musk por Trump reforça o papel do bilionário na reestruturação do governo norte-americano, com planos de eliminar agências federais e cortar três quartos dos empregos públicos. José Reinaldo destacou que esse movimento representa “uma grande ofensiva contra direitos sociais e conquistas históricas”.</p>
<h3><b>Mentiras e militarização</b></h3>
<p>O jornalista também criticou o discurso de Trump durante a posse, que exaltou os Estados Unidos como os principais vencedores da Segunda Guerra Mundial. “Trump repete a mentira de que os EUA derrotaram o nazismo e o fascismo, quando na verdade o peso maior dessa vitória recaiu sobre a União Soviética. O que vemos agora é a tentativa de reescrever a história enquanto promovem uma agenda colonialista e fascista”, disse.</p>
<p>José Reinaldo também chamou atenção para as promessas de Trump de fortalecer o exército norte-americano, o que, segundo ele, contradiz as declarações do presidente de que seria um “pacificador”. “Não adianta dizer que não fará guerras enquanto prepara a maior máquina militar da história. Essas armas não são brinquedos; estão sendo planejadas para agressões contra povos e nações que resistirem a essa ameaça”.</p>
<h3><b>Resistência ao projeto fascista</b></h3>
<p>Apesar do cenário preocupante, o jornalista acredita que haverá resistência ao avanço dessas agendas. “Haverá muita resistência interna e externa ao Trump. O mundo não ficará passivo diante dessa ofensiva fascista e imperialista”, declarou.</p>
<p>José Reinaldo também alertou para as consequências globais dessa nova política, que já atinge instituições internacionais. Ele destacou o ataque à Organização Mundial da Saúde, ao Acordo de Paris e a medidas multilaterais anteriores. “É um projeto que visa desmantelar qualquer esforço coletivo em prol da humanidade. Isso precisa ser enfrentado com unidade e determinação”, concluiu.</p>
<p>O gesto de Musk, amplamente criticado, e o discurso de Trump reforçam os sinais de uma guinada política que ameaça reconfigurar as bases do sistema internacional, com impactos profundos em direitos, soberania e paz global. Assista:&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="//cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Flive%2FQndHFT4PLoY%3Fsi%3DwlDagQ2SC7DI92eB&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div>
<p>&nbsp;</p>

“Gesto nazista de Musk revela que o mundo está sob gravíssima ameaça”, diz José Reinaldo Carvalho

<p><b>247</b> - O jornalista Breno Altman publicou neste domingo (22) uma mensagem de repúdio ao ataques das forças de Israel a uma escolana Faixa de Gaza. Palestinos afirmaram que 22 pessoas morreram neste sábado (21). O território já sofre com genocídio, que, de acordo com o Ministério da Saúde, deixou mais de 40 mil pessoas mortas desde outubro do ano passado.&nbsp;</p>
<p>"As forças armadas israelenses atacaram mais uma escola na Cidade de Gaza, deixando 21 mortos, dos quais treze são crianças e outras seis mulheres. Imagens como essas merecem ser compartilhadas o tempo todo, para desmascarar o regime sionista como a mais vil tirania desde o nazifascismo", escreveu Altman no blueskay.&nbsp;</p>
<p>De acordo com o Hamas, que ocupa a Faixa de Gaza, 13 crianças e seis mulheres estavam entre os mortos. Militares que representam Israel acusaram o grupo islâmico de usar instalações civis para fins militares. O Hamas nega.</p>
<p>Após o novo ataque israelense, paredes foram danificadas, móveis destruídos e queimados. Também havia buracos no teto de uma sala, mostraram imagens obtidas pela Reuters.</p>
<p>Autoridades da África do Sul denunciaram o governo israelense na Corte Internacional de Justiça. A CIJ apenas recomendou a paralisação do massacre das forças de Israel, governado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Lideranças políticas e ativistas de outros países têm pressionado o Tribunal Penal Internacional a emitir um mandado de prisão contra o premier.&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="bluesky-embed" data-bluesky-uri="at://did:plc:i77rnyqpmt22hddn4qy7p6vv/app.bsky.feed.post/3l4qtwiqpws2f" data-bluesky-cid="bafyreidkrnhfxnoaxwxrzwwoplcel77o2tni3335kywzgpvzrplnraktnu"><p lang="pt">As forças armadas israelenses atacaram mais uma escola na Cidade de Gaza, deixando 21 mortos, dos quais treze são crianças e outras seis mulheres. Imagens como essas merecem ser compartilhadas o tempo todo, para desmascarar o regime sionista como a mais vil tirania desde o nazifascismo.<br/><br/><a href="https://bsky.app/profile/did:plc:i77rnyqpmt22hddn4qy7p6vv/post/3l4qtwiqpws2f?ref_src=embed">[image or embed]</a></p>&mdash; Breno Altman (<a href="https://bsky.app/profile/did:plc:i77rnyqpmt22hddn4qy7p6vv?ref_src=embed">@brenoaltman.bsky.social</a>) <a href="https://bsky.app/profile/did:plc:i77rnyqpmt22hddn4qy7p6vv/post/3l4qtwiqpws2f?ref_src=embed">September 22, 2024 at 11:56 AM</a></blockquote><script async src="https://embed.bsky.app/static/embed.js" charset="utf-8"></script></div>

Breno Altman, Benjamin Netanyahu e a Faixa de Gaza

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Brasil

Altman repudia ataque de Israel a escola na Faixa de Gaza: 'regime sionista é a mais vil tirania desde o nazifascismo'

<p><b>247 – </b>O jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi, fez duras críticas ao sionismo em postagens realizadas neste sábado, comparando o movimento ao nazifascismo e ao apartheid sul-africano. Altman tem sido uma voz ativa na denúncia do genocídio em curso na Palestina, conclamando a comunidade internacional a romper relações diplomáticas e comerciais com Israel.</p>
<p>Em suas postagens, Altman afirmou: "O sionismo deve ser tratado como movimento semelhante ao nazifascismo ou ao apartheid sul-africano. Racista, nacional-chauvinista e colonialista, merece repúdio absoluto. Não basta ser contra esta doutrina vil: é imprescindível atuar para expurgá-la de qualquer normalidade."</p>
<p>O jornalista expressou sua indignação com a violência e a crueldade do regime sionista, destacando que ele "supera em crueldade e violência as piores psicopatias do apartheid sul-africano ou das ditaduras latino-americanas". Para Altman, manter relações comerciais e diplomáticas com Israel é "uma vergonha injustificável".</p>
<p>Ele ainda reforçou que o regime sionista merece a indignação da humanidade e que é necessário um esforço coletivo para deslegitimar suas práticas colonialistas e racistas. "O regime sionista merece a indignação da humanidade. Supera em crueldade e violência as piores psicopatias do apartheid sul-africano ou das ditaduras latino-americanas. Manter relações comerciais e diplomáticas com o Estado colonial e racista de Israel é vergonha injustificável", escreveu Altman.</p>
<p><b>Contexto do Conflito em Gaza</b></p>
<p>As declarações de Altman ocorrem em um cenário de crescente violência em Gaza. Conforme relatado pela Al Jazeera, pelo menos 90 pessoas foram mortas e 300 ficaram feridas em um ataque aéreo israelense no campo de refugiados de al-Mawasi, uma "zona segura" designada por Israel. O exército israelense alegou que o alvo do ataque era o comandante militar do Hamas, Mohammed Deif, uma alegação que o Hamas rejeitou como "falsa", afirmando que apenas "civis indefesos" foram mortos.</p>
<p>O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que não é certo que Deif tenha sido morto, mas celebrou a tentativa de assassinato como uma mensagem ao Hamas. Outro ataque israelense, desta vez a fiéis que se reuniam para rezar perto das ruínas de uma mesquita no campo de refugiados de Shati, em Gaza City, resultou na morte de pelo menos 20 pessoas.</p>
<p>Desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro, pelo menos 38.443 pessoas foram mortas e 88.481 ficaram feridas em decorrência dos ataques israelenses. Neste contexto, as declarações de Breno Altman são um chamado à ação para a comunidade internacional. Ele pede o fim das relações diplomáticas e comerciais com Israel como forma de pressionar o país a mudar sua política em relação aos palestinos. Confira:</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">O sionismo deve ser tratado como movimento semelhante ao nazifascismo ou ao apartheid sul-africano. Racista, nacional-chauvinista e colonialista, merece repúdio absoluto. Não basta ser contra esta doutrina vil: é imprescindível atuar para expurga-la de qualquer normalidade.</p>&mdash; Breno Altman (@brealt) <a href="https://twitter.com/brealt/status/1812186400290202064?ref_src=twsrc%5Etfw">July 13, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">O regime sionista merece a indignação da humanidade. Supera em crueldade e violência as piores psicopatias do apartheid sul-africano ou das ditaduras latino-americanas. Manter relações comerciais e diplomáticas com o Estado colonial e racista de Israel é vergonha injustificável.</p>&mdash; Breno Altman (@brealt) <a href="https://twitter.com/brealt/status/1812148136397427040?ref_src=twsrc%5Etfw">July 13, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Ideias

"Sionismo é semelhante ao nazifacismo", diz Altman, que cobra o fim das relações diplomáticas do Brasil com Israel

<p><b>247 — </b>O presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Pochmann, afirmou neste sábado (15) “que insistir na continuidade do receituário neoliberal joga cada vez mais água no moinho nazifascista remodelado”.</p>
<p>“Passado mais de um século, com o fim da Era Inglesa, a crise do liberalismo no Ocidente foi sucedida pelo avanço das forças de extrema direita fincadas no nazifascismo”, escreveu em publicação na rede social X. “Desde a década de 1980, o domínio crescente do receituário neoliberal aplainou a segunda onda de globalização capitalista que tem sido acompanhada pelo maior questionamento da democracia diante do descrédito dos governos e da crescente concentração da riqueza, privilégios e poder”.</p>
<p>De acordo com Pochmann, o resultado deste cenário tem sido o avanço da extrema direita, sendo impulsionado pelos “governantes destruidores da democracia de interesse do povo”.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Moinho neoliberal nas águas do neofascismo <br/><br/>Passado mais de um século, com o fim da Era Inglesa, a crise do liberalismo no Ocidente foi sucedida pelo avanço das forças de extrema direita fincadas no nazifascismo. <br/><br/>O destino do mundo estava posto diante esgotamento da primeira…</p>&mdash; Marcio Pochmann (@MarcioPochmann) <a href="https://twitter.com/MarcioPochmann/status/1801957886794367114?ref_src=twsrc%5Etfw">June 15, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Tudo sobre nazifascismo

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Cortes da TV 247