Reuters - A Petrobras está estudando aumentar a capacidade de produção de seu maior navio-plataforma em operação, o Almirante Tamandaré, no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, para 250 mil barris por dia de petróleo, disse nesta segunda-feira diretora executiva de Exploração e Produção, Sylvia dos Anjos.
A unidade, que entrou em operação em fevereiro, atingiu sua capacidade máxima de 225 mil barris por dia três meses antes da data prevista, conforme anunciou a empresa na semana passada.
Além da Almirante Tamandaré, a Petrobras também avalia a possibilidade de aumentar a produção de outras unidades como o navio-plataforma Duque de Caxias.
A diretora explicou que a Petrobras precisa do aval do órgão ambiental federal Ibama e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e das afretadoras SBM Offshore e Modec, para expandir produção de unidades.

Paulo Emilio

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Economia

Petrobras avalia elevar capacidade de produção de sua maior plataforma, diz diretora

Reuters - A Petrobras pretende lançar em 60 dias a licitação para contratação do FPSO Búzios 12, que deve ser o 12º navio-plataforma a operar no mega campo no pré-sal da Bacia de Santos, disseram à Reuters três fontes a par do assunto.
Atualmente, seis plataformas operam em Búzios, com a última a ser instalada sendo o navio-plataforma Almirante Tamandaré, equipamento com maior capacidade.
Operado pela Petrobras, com participação de 88,98%, em consórcio com as empresas chinesas CNOOC e CNPC, Búzios possui os poços mais produtivos do país e deve superar em produção o campo líder, Tupi, ainda em 2025.
"Queremos fazer essa licitação em 60 dias com viés de antecipação", disse uma das fontes.
Búzios deve produzir 1,5 milhão de barris por dia até 2030, segundo informações da empresa.
Procurada, a Petrobras não comentou o assunto imediatamente.
O novo FPSO de Búzios terá capacidade de produção de 180 mil barris por dia de óleo e também produzirá gás natural, em volumes de 5 a 6 milhões de metros cúbicos por dia.
Além disso, a unidade terá capacidade de tratamento de gás de 12 milhões de metros cúbicos por dia, podendo receber o insumo de outras plataformas do campo.
A aprovação para a contratação do navio-plataforma já passou pela diretoria da Petrobras, e as equipes da companhia se preparam para lançar a concorrência internacional.
A estatal pretende adotar a licitação no modelo BOT, no qual a contratada é responsável pelo projeto, construção, montagem e operação do ativo por um período inicial definido em contrato, e depois a plataforma é incorporada pela contratante.
"Vai ser uma contratação no modelo BOT, com vantagem de a unidade ter produção de gás. Essa contratação já vai estar alinhada com a orientação regulatória para ampliar a oferta de gás e redução da reinjeção", adicionou uma segunda fonte.
O projeto está sendo concebido para ser um hub de gás de outras unidades de Búzios.
"Terá uma planta para tratar e processar o gás de outras plataformas que hoje não têm sistema de tratamento e de escoamento e acabam reinjetando esse gás", explicou uma das fontes.
No futuro, segundo estudos, esse hub também poderá fazer o tratamento de gás de outros campos fora dos limites de Búzios, que tem atualmente seis plataformas, mas que foram concebidas para reinjeção de gás associado ao petróleo.
O campo de Búzios deve ultrapassar, ainda este ano, a marca simbólica de produção de 1 milhão de barris de óleo por dia, superando Tupi, que está em declínio.
Após Almirante Tamandaré, uma sétima unidade produtiva está prevista para entrar em operação em Búzios ainda este ano. Búzios 8 entraria em 2026. Em 2027, outras três estão previstas.
Búzios 12 entraria em atividade após 2030, segundo informou a Petrobras anteriormente.

P-66 instalada na Bacia de Santos

REUTERS/Pilar Olivares

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Petrobras planeja lançar licitação para novo FPSO em Búzios em 60 dias

Reuters - A Shell anunciou nesta sexta-feita ter tomado decisão final para investir no projeto Gato do Mato, no pré-sal da Bacia de Santos.
Segundo a petrolífera, o plano de desenvolvimento do campo prevê a instalação de um navio-plataforma FPSO com capacidade para produzir até 120 mil barris por dia. A expectativa é de que as operações se iniciem em 2029.
"Os volumes atuais estimados de recursos recuperáveis ​​do desenvolvimento de Gato do Mato são de aproximadamente 370 milhões de barris", disse a Shell, em comunicado.
O consórcio responsável pelo projeto é composto pela Shell como operadora, com 50% de participação, além da Ecopetrol (30%), TotalEnergies (20%) e a estatal brasileira PPSA.

Shell decide investir em projeto petrolífero de Gato do Mato, no pré-sal da Bacia de Santos

Agência Gov – Ancorado no Campo de Búzios, na camada de reservatórios do pré-sal da Bacia de Santos, a plataforma Almirante Tamandaré, da Petrobras, faz parte de uma série de investimentos do Novo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) para Petróleo, Energia e Segurança Energética. O navio está ligado a 15 poços de petróleo, sendo oito produtores de óleo e gás e sete injetores de gás carbônico, gás natural e água.
Com investimento da ordem de R$ 45 bilhões, o FPSO (sigla em inglês apara Unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência) produzirá 225 mil barris de petróleo por dia e 12 milhões de metros cúbicos de gás natural. O investimento vai gerar um retorno estimado de R$ 36 bilhões por ano para o país.&nbsp;
O projeto inteiro, idealizado há uma década, explorou a área, analisou diversos cenários econômicos e condições de reservatório, determinou os melhores locais para os poços, planejou, perfurou e equipou os poços, contratou uma série de equipamentos submarinos, projetou, construiu e importou um navio-plataforma completo e adquiriu parte dos módulos de produção fabricados no Brasil.
O FPSO Almirante Tamandaré, que é apenas a parte visível de um grandioso empreendimento, possui tecnologias que tratam e purificam o óleo bruto extraído ainda na plataforma. Além disso, o navio conta com inovações sustentáveis de descarbonização, permitindo que a extração libere menos gás carbônico e contaminantes no escopo de produção, alinhando-se aos compromissos sustentáveis assumidos pelo Brasil.&nbsp;
Mais de 3.800 empregos diretos e indiretos foram gerados durante a realização do projeto, e 1.000 serão sustentados durante a vida útil de 25 anos do empreendimento. Além do FPSO, mais onze navios da indústria são utilizados para suporte à produção, aumentando o número de vagas promovidas para profissionais qualificados no setor.&nbsp;
Até 2027, serão instalados mais cinco FPSOs no Campo de Búzios, totalizando onze plataformas no ativo de petróleo mais importante do Brasil, e mais um no Campo de Mero, onde já existem três deles. Todos fazem parte do Novo PAC e serão implementados com tecnologias inovadoras, de baixo custo para a extração e baixa emissão de CO2.&nbsp;
<ul>
 <li>15 poços de petróleo.&nbsp;</li>
 <li>12 milhões de m³ de gás natural por dia – suficiente para abastecer 800 mil veículos movidos a gás, cada um com tanque de 15 m³.&nbsp;</li>
 <li>225 mil barris de petróleo por dia – equivalente ao volume de 11,5 piscinas olímpicas.&nbsp;</li>
 <li>Retorno de R$ 36 bilhões por ano; R$ 100 milhões de receita por dia, aproximadamente.&nbsp;</li>
 <li>3.800 empregos na construção e 1.000 durante os 25 anos de operação.&nbsp;</li>
</ul>
<h3>Novo PAC</h3>
O FPSO Almirante Tamandaré é apenas uma das unidades de uma série de investimentos planejados pelo Novo PAC. Com uma combinação de avanço tecnológico, sustentabilidade e impacto socioeconômico, o projeto serve como modelo para futuros empreendimentos que busquem equilibrar crescimento econômico com responsabilidade ambiental.&nbsp;
No eixo de desenvolvimento Transição e Segurança Energética, serão investidos R$ 430,5 bilhões, em descarbonização na Petrobras, desenvolvimento da produção de petróleo, escoamento da produção marítima, estudos em sustentabilidade e tecnologias petrolíferas, exploração marítima, gasodutos e oleodutos, e refino.&nbsp;

Redação Brasil 247

Empreendimento do Novo PAC, maior navio-plataforma do Brasil é ancorado na Bacia de Santos

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