247 - O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), criticou duramente os efeitos do bolsonarismo no país e comentou a decisão do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. Em entrevista concedida à <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/o-que-bolsonarismo-fez-com-o-brasil-e-um-crime-diz-ministro-sobre-tarifaco/">CNN Brasil </a>nesta sexta-feira (5), o ministro afirmou que “o que o bolsonarismo fez com o Brasil é um crime”.
Na entrevista, Costa Filho destacou que a medida americana, além de prejudicar diretamente a economia, representa um “desserviço ao povo brasileiro”. O ministro reforçou que os impactos do tarifaço atingem o conjunto da sociedade. &nbsp;“O que o Trump está fazendo com o Brasil é um desserviço com o povo brasileiro, o que esse bolsonarismo fez com o Brasil é um crime, porque o emprego não é de direita, de centro, de esquerda, o emprego é do povo brasileiro”, declarou.
Na avaliação de Costa Filho, o aumento tarifário de 50% foi “mais uma ação política do que uma ação econômica”. Eletambém ressaltou &nbsp;que a decisão reforça a proximidade entre bolsonarismo e trumpismo, sobretudo diante da atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Desde fevereiro nos Estados Unidos, o filho do ex-mandatário tem articulado sanções contra autoridades brasileiras junto a aliados da Casa Branca e do Partido Republicano, fortalecendo o vínculo político entre as duas correntes.
Sobre a anistia, defendida por membros de seu partido, ele foi enfático: “Eu sou contra a anistia, eu acho que é um sinal muito ruim que o Congresso Nacional poderá dar a setores da sociedade brasileira. O que eu acho que devemos discutir, até porque na minha avaliação há excessos, é a tipificação da pena, e é nesse sentido que eu espero que o Congresso Nacional possa trabalhar”.
Silvio Costa Filho participa nesta sexta-feira de um evento na B3, em São Paulo, voltado ao leilão do túnel que vai interligar as cidades de Santos e Guarujá. A obra contará com investimentos dos governos federal e estadual. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também estavam previstos na cerimônia realizada no centro da capital paulista.

Paulo Emilio

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Economia

'O que o bolsonarismo fez com o Brasil é um crime', afirma Costa Filho sobre tarifaço dos EUA

247 - O Ministério dos Portos e Aeroportos anunciou nesta quarta-feira (18) a realização do maior leilão da história do setor portuário nacional, ocorrido na Bolsa de Valores de São Paulo. Os terminais arrendados estão localizados nos portos de Itaguaí (RJ), Maceió (AL) e Santana (AP).
De acordo com o comunicado oficial, o conjunto de empreendimentos deste último bloco de arrendamento portuário do ano garantirá investimentos superiores a R$ 3,6 bilhões, ampliando significativamente a capacidade logística do Brasil.&nbsp;
O ministro Silvio Costa Filho estabeleceu as metas para os leilões. “A nossa meta é realizar cerca de 55 leilões no Brasil. Será o maior volume de concessões portuárias da história do país, com a perspectiva de investimentos superiores a 30 bilhões de reais. Esperamos, ao final, alcançar uma carteira de quase 60 bilhões de reais em investimentos privados", disse.
O leilão teve início com o arrendamento do terminal MAC16, no Porto de Maceió, onde o Consórcio Britto-Macelog superou os concorrentes com uma oferta de R$ 1,451 milhão.
No Porto de Santana, o terminal MCP03 atraiu quatro interessados, sendo o Consórcio Rocha Granéis Sólidos de Exportação o vencedor após uma disputa acirrada, com uma proposta de outorga de R$ 58,060 milhões.&nbsp;
Já o terminal ITG02, do Porto de Itaguaí, destacou-se por concentrar o maior volume de investimentos no modal portuário, totalizando R$ 3,58 bilhões, e foi arrematado pela Cedro Participações S.A.

Redação Brasil 247

Governo federal realiza o maior leilão portuário da história

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Maior leilão portuário da história do país movimenta R$ 3,6 bilhões

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