247 - O vice-presidente Geraldo Alckmin viajará ao México na próxima semana para reforçar parcerias comerciais e buscar novos mercados para exportadores brasileiros, em um momento de forte pressão com o tarifaço decretado pelos Estados Unidos. &nbsp;A medida do governo americano atingiu Brasil e México com sobretaxas de 50% e 25% sobre setores estratégicos. De acordo com a coluna <a href="https://www1.folha.uol.com.br/blogs/c-level-plano-brasilia/2025/08/alckmin-viaja-para-o-mexico-em-meio-a-tarifaco-e-113-empresas-pedem-vaga-na-comitiva.shtml">C-Level</a>, da Folha de S. Paulo, dados da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), apontam que 113 empresas já se inscreveram para integrar a comitiva que acompanhará Alckmin, incluindo executivos da fabricante de motores Weg.
O secretário de Desenvolvimento Industrial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Uallace Moreira Lima, afirmou que a viagem busca diversificar mercados e diminuir a dependência brasileira dos Estados Unidos. “A cadeia automotiva do México é importante para a gente, é o sétimo maior parque industrial do setor no mundo”, declarou. “O vice-presidente vai continuar tentando ampliar as possibilidades de mercado do Brasil.”
A agenda prevê três dias de encontros, incluindo um seminário empresarial, reuniões com setores estratégicos e visitas técnicas ligadas a transição energética, saúde, alimentos e indústria aeroespacial. A ApexBrasil informou que a lista completa de empresas participantes só será divulgada mais próximo da data da viagem.
O encontro com a presidente do México, Claudia Sheinbaum, foi acertado no mês passado após conversa telefônica entre ela e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião, os dois líderes discutiram a ampliação do acordo bilateral de comércio e destacaram áreas como farmacêutica, agropecuária, biocombustíveis, setor aeroespacial, inovação e educação como estratégicas para o fortalecimento das relações.
Assim como o Brasil, o México também foi duramente afetado pelas tarifas aplicadas pelo presidente americano Donald Trump. As sobretaxas recaem sobre veículos, aço, alumínio e cobre, variando de 25% a 50%, embora uma tarifa geral de 30% esteja temporariamente suspensa pelos próximos dois meses.
O México é atualmente o sexto maior mercado para os produtos brasileiros, com exportações que somaram R$ 23 bilhões. Após o tarifaço, tornou-se ainda o segundo maior importador da carne bovina nacional, ultrapassando os Estados Unidos.

Paulo Emilio

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Economia

Alckmin viaja ao México em meio a tarifaço dos EUA e 113 empresas pedem vaga na comitiva

247 - Pressionado pela ameaça de tarifas recíprocas prometidas por Donald Trump em sua campanha nos Estados Unidos, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia reduzir a alíquota de importação do etanol, que hoje está em 18%. A medida pode facilitar a entrada do biocombustível americano, produzido a partir do milho, no mercado brasileiro e servir como um trunfo nas negociações comerciais com Washington.
Segundo a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/brasil-cogita-baixar-tarifa-sobre-etanol-em-negociacao-com-trump/">CNN Brasil</a>, a possibilidade de reduzir a tarifa para zero — ou para um valor próximo disso — vem sendo discutida dentro do governo como uma solução capaz de atingir dois objetivos simultaneamente. “Matar dois coelhos com uma só cajadada”, afirmou um integrante do governo ouvido pela reportagem. De um lado, a mudança poderia ser usada como moeda de troca com os EUA, em vez de uma concessão unilateral. De outro, a ampliação da oferta do etanol de milho poderia pressionar os preços no mercado interno, incluindo a gasolina, num momento de baixa popularidade do governo Lula devido à alta dos combustíveis e dos alimentos.
No entanto, a medida enfrenta resistência política, especialmente entre os usineiros. A discussão também ocorre em um contexto de mudanças estruturais no setor. Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), a tarifa de importação foi zerada temporariamente para tentar conter a inflação dos combustíveis durante as eleições de 2022. O percentual voltou a 18% no início de 2023, já sob a gestão Lula.
Agora, a avaliação dentro do Planalto é que o setor sucroenergético está mais preparado para lidar com a concorrência. O Nordeste, onde o custo de produção é mais elevado, viu um crescimento significativo de novos empreendimentos nos últimos anos. No Piauí, por exemplo, grandes projetos voltados à produção de etanol a partir de cereais, como milho e sorgo, saíram do papel.
Além disso, o Brasil já discute elevar a mistura de etanol na gasolina de 27% para 30%. A mudança foi autorizada pela Lei do Combustível do Futuro, sancionada em 2024, e está em fase de testes pelas montadoras, que devem apresentar os resultados nos próximos meses. Se não forem identificados impactos negativos nos motores, a decisão pode ser implementada ainda no primeiro semestre. A elevação da mistura criaria uma demanda adicional de 1,2 bilhão a 1,4 bilhão de litros de etanol anidro por ano, o que ajudaria a amortecer os impactos da abertura do mercado ao produto americano.
A possível redução da tarifa do etanol surge no momento em que os Estados Unidos impõem novas barreiras comerciais ao Brasil. O governo Trump anunciou tarifas de 25% sobre importações de aço e alumínio, afetando diretamente as exportações brasileiras que somam quase US$ 3 bilhões anuais.
Na tentativa de resolver a questão, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, tem uma conversa marcada para esta quinta-feira (6) com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick. O MDIC enxerga na redução da tarifa do etanol uma oportunidade de negociação para aliviar as restrições ao aço e ao alumínio brasileiros.
Já no Ministério da Agricultura, a expectativa é de que a flexibilização da alíquota para o biocombustível americano possa garantir concessões na área agrícola. Entre as demandas prioritárias do Brasil estão a ampliação do acesso do açúcar brasileiro ao mercado americano — hoje limitado por cotas rigorosas — e a reabertura do mercado para limões, fechado há mais de duas décadas.
Nos bastidores do governo,segundo a reportagem, a avaliação é de que a tarifa do etanol pode ter peso significativo nas eleições americanas. O Corn Belt (Cinturão do Milho), principal região produtora de etanol nos Estados Unidos, é um reduto eleitoral de Trump. Cinco dos seis estados que formam essa região votaram no republicano nas últimas eleições: Iowa, Nebraska, Missouri, Indiana e Kansas. Apenas Illinois ficou com os democratas.

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Governo Lula avalia reduzir tarifa de importação do etanol para negociar com os EUA

247 - Vice-presidente da República, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, parabenizou a Câmara dos Deputados nesta terça-feira (25) pela <a href="https://www.brasil247.com/economia/camara-aprova-medida-que-facilita-exportacoes-de-micro-e-pequenas-empresas-com-beneficio-fiscal">aprovação</a> do “Projeto de Lei Complementar (PLP) 167/2024, do presidente Lula, que cria o Acredita Exportação”.
“Vamos devolver 3% do valor exportado gerando mais incentivo para as micro e pequenas empresas exportarem”, escreveu Alckmin na rede social X. “A votação agora segue no Senado Federal. É mais competitividade para as MPEs, ampliação da base exportadora e, principalmente, mais geração de emprego e renda para os brasileiros”.
O ministério ocupado por Alckmin também forneceu mais detalhes. “A devolução do resíduo busca reequilibrar as condições para as empresas brasileiras, e já é feita por meio de outro programa federal, o Reintegra, mas limitada a 0,1% das receitas”, afirmou a pasta.
De acordo com o governo, aproximadamente 40% das empresas exportadoras brasileiras são micro e pequenas, gerando US$ 2,8 bilhões em exportações em 2023. O impacto orçamentário do programa foi estimado em R$ 51 milhões em 2025 e R$ 58 milhões no ano seguinte, informou a Receita Federal.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Parabenizo a <a href="https://twitter.com/camaradeputados?ref_src=twsrc%5Etfw">@camaradeputados</a> pela aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 167/2024, do presidente <a href="https://twitter.com/LulaOficial?ref_src=twsrc%5Etfw">@LulaOficial</a>, que cria o “Acredita Exportação” - vamos devolver 3% do valor exportado gerando mais incentivo para as micro e pequenas empresas exportarem! E a votação agora… <a href="https://t.co/P9vochdI4o">pic.twitter.com/P9vochdI4o</a>&mdash; Geraldo Alckmin 🇧🇷 (@geraldoalckmin) <a href="https://twitter.com/geraldoalckmin/status/1894555071725060523?ref_src=twsrc%5Etfw">February 26, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

Vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin

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Alckmin: 'micro e pequenas empresas ficarão mais competitivas com aumento da base exportadora' (vídeo)

247 – A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), deve assinar uma portaria nesta segunda-feira (13) para deixar de usar o WhatsApp como plataforma de comunicação dentro da agência, informou a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/apos-decisao-da-meta-agencia-vinculada-ao-ministerio-de-alckmin-deixa-de-usar-whatsapp/">CNN</a>.
A decisão, assinada por Ricardo Cappelli, presidente da ABDI, ocorre em resposta às novas diretrizes da Meta, proprietária do WhatsApp, anunciadas em 7 de janeiro. A empresa informou que acabará com a checagem dos fatos divulgados por usuários nas redes sociais da plataforma.
A partir desta semana, a ABDI deve utilizar o programa de mensagens UNA, que permite criptografar todos os dados das conversas.

Bianca Penteado

Brasil

Agência vinculada ao ministério de Alckmin extingue uso do WhatsApp após decisão da Meta sobre fact-checking

247 - As exportações de bens de alta tecnologia se destacaram como o setor com o maior crescimento entre as indústrias brasileiras em 2024, com um aumento de 11,5%, de acordo com dados inéditos da balança comercial divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O maior destaque foi para os segmentos de aeronaves, instrumentos e aparelhos de medição, equipamentos de comunicação e medicamentos. As informações são do jornal <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2025/01/exportacao-de-bens-de-alta-tecnologia-foi-a-que-mais-cresceu-em-2024.ghtml">O Globo.</a>
O avanço nas exportações de bens de alta tecnologia também elevou a participação deste setor na indústria de transformação, que passou de 3,8% em 2023 para 4,2% em 2024. O desempenho foi tão expressivo que, no total, as exportações da indústria de transformação atingiram a marca histórica de US$181,9 bilhões, o maior valor desde o início da série histórica, em 1997.&nbsp;
Os principais responsáveis por esse crescimento foram as exportações de aeronaves e partes, que apresentaram um salto significativo de 22,7%. As vendas desse segmento passaram de US$3,6 bilhões em 2023 para US$4,4 bilhões em 2024, com os Estados Unidos liderando os destinos com um aumento de 36,2% nas importações. A União Europeia também se destacou, com um crescimento de 20,7% nas compras de produtos brasileiros.

Otávio Rosso

Indústria

Exportação de bens de alta tecnologia teve o maior crescimento na indústria brasileira em 2024

247 - O governo federal anunciou, por meio do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, o lançamento do programa Acredita Exportação, que está previsto para o primeiro semestre de 2025. O novo incentivo, uma extensão do programa Acredita, tem o objetivo de apoiar micro e pequenas empresas (MPEs) brasileiras no processo de internacionalização e exportação, com um impacto orçamentário de R$ 51 milhões no primeiro ano de implementação.
Durante sua participação no programa A Voz do Brasil na última segunda-feira (23), Alckmin explicou que o programa irá beneficiar as pequenas empresas com a devolução de 3% do valor exportado, como forma de reintegração.&nbsp;
“O presidente Lula encaminhou para o Congresso Nacional dois projetos, espero que em fevereiro a gente consiga aprovar, fazendo o Acredita Exportação. Então a pequena empresa vai ter uma devolução de 3% do valor exportado imediatamente, é um reintegra, você está devolvendo. Porque eu quando exporto não pago imposto, mas eu já paguei quando comprei os insumos para fazer aquele produto. Então nós vamos devolver mais rapidamente para a pequena empresa, para estimular a pequena empresa a exportar mais”, disse Alckmin. A previsão é de que o programa seja aprovado pelo Congresso Nacional em fevereiro de 2025.
Estima-se que 40% das empresas exportadoras brasileiras sejam micro e pequenas, gerando um volume de exportações de US$ 2,8 bilhões em 2023. O Acredita Exportação, ao aplicar a alíquota de 3%, pretende melhorar o fluxo de caixa das MPEs, favorecendo sua competitividade com empresas internacionais e criando novas oportunidades de negócios. O programa também está alinhado com a política do governo de ampliar a base exportadora do Brasil, gerar novos empregos qualificados e fortalecer a participação do país no comércio global.
Alckmin também destacou o papel da capacitação das empresas para o sucesso das exportações, mencionando o Programa de Qualificação para Exportação da ApexBrasil, o Peiex, que oferece treinamento gratuito a empresas de todo o país. "A empresa que exporta tem um upgrade, ela paga salários melhores, tem uma tecnologia melhor, tem inovação", pontuou o vice-presidente.
Além do Acredita Exportação, Alckmin abordou outros avanços no Congresso Nacional, como a Reforma Tributária, que promete simplificar o sistema de impostos no Brasil. Segundo ele, a reforma pode aumentar o PIB do país em 12% ao longo dos próximos 15 anos, além de promover um aumento nas exportações de 17%.

Acredita Exportação, voltado para micro e pequenas empresas, será lançado em 2025, diz Alckmin

Fábio Matos, <a href="https://www.infomoney.com.br/politica/ministerio-de-alckmin-diz-que-bets-nao-aumentaram-endividamento-nem-derrubaram-varejo/">Infomoney</a> - Em nota técnica assinada na última sexta-feira (4), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), rebateu uma tese que tem se difundido no ambiente político-econômico, de que as apostas on-line – as chamadas “bets” – teriam aumentado o endividamento da população e provocado uma queda no comércio varejista do país.
A pasta chefiada por Alckmin também contesta as conclusões apresentadas em relatório recente divulgado pelo Banco Central (BC) sobre os gastos das famílias brasileiras com as bets.
O documento foi elaborado após solicitação da Advocacia-Geral da União (AGU), no âmbito de uma ação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) que pede a suspensão da lei das bets.
Esse mercado está em fase de regulamentação pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad (PT), está diretamente envolvido no assunto.
A ação no Supremo foi apresentada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que relaciona a chamada “epidemia das bets” no país ao aumento nos índices de endividamento dos brasileiros, além de prejuízos ao varejo nacional.
“Comércio está em crescimento” - De acordo com a nota técnica do MDIC, não é possível identificar claramente uma desaceleração no setor varejista, nem tampouco relacionar esse suposto movimento à expansão do mercado de apostas.
“Os dados disponibilizados pelo IBGE indicam que o comércio no Brasil está em crescimento, com as vendas no varejo apresentando as seguintes variações: Em julho de 2024, as vendas cresceram 0,6% em relação a junho. No primeiro semestre de 2024, o comércio varejista acumulou alta de 5,3%. Nos últimos 12 meses até julho, o comércio varejista acumulou alta de 3,7%”, diz a nota da pasta.
Ainda de acordo com o MDIC, “é ainda mais complexo atribuir qualquer variação nos resultados do setor aos gastos em apostas e jogos de azar”.
R$ 20 bilhões por mês - De acordo com o levantamento divulgado pelo BC, os brasileiros gastaram cerca de R$ 20 bilhões por mês com as bets entre janeiro e agosto de 2024. Ao todo, aproximadamente 24 milhões de pessoas fizeram pelo menos um Pix para as empresas de apostas on-line nos oito primeiros meses deste ano.
Apenas em agosto, a estimativa é a de que 5 milhões de pessoas que pertencem a famílias beneficiárias do Bolsa Família enviaram R$ 3 bilhões às empresas de apostas on-line, utilizando o Pix. A média de valores gastos por pessoa foi de R$ 100.
“Tais valores representam valores brutos das apostas, sem considerar os prêmios pagos aos apostadores, o que resultaria em menor gasto líquido em apostas”, rebate o ministério de Alckmin.

Bets não aumentaram endividamento nem derrubaram varejo, diz ministério comandado por Alckmin

247 – O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços publicou uma nota técnica rebatendo as informações de que os gastos com apostas esportivas online tenham aumentado o endividamento das famílias ou causado uma queda no varejo. Segundo a pasta, os dados do comércio no Brasil não identificam qualquer desaceleração no setor.
Conforme reportado pela <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/10/ministerio-de-alckmin-diz-que-bets-nao-causaram-queda-no-varejo-e-aumento-no-endividamento.shtml">Folha de S. Paulo</a>, o documento foi elaborado a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) no contexto de uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) que solicita a suspensão da lei de bets, setor atualmente em fase de regulamentação pelo governo federal.
"Os dados disponibilizados pelo IBGE indicam que o comércio no Brasil está em crescimento, com as vendas no varejo apresentando as seguintes variações: Em julho de 2024, as vendas cresceram 0,6% em relação a junho. No primeiro semestre de 2024, o comércio varejista acumulou alta de 5,3%. Nos últimos 12 meses até julho, o comércio varejista acumulou alta de 3,7%", informou a nota.
No documento, o ministério também afirmou que "é ainda mais complexo atribuir qualquer variação nos resultados do setor aos gastos em apostas e jogos de azar". Além disso, questionou os dados apresentados pelo Banco Central, que indicaram que, somente em agosto, beneficiários do Bolsa Família teriam transferido R$ 3 bilhões para plataformas de apostas através de pagamentos via Pix.
"Tais valores representam valores brutos das apostas, sem considerar os prêmios pagos aos apostadores, o que resultaria em menor gasto líquido em apostas”, afirmou a nota.
Questionado, o ministério reforçou que considera o tema relevante e que irá monitorar o impacto das apostas esportivas, especialmente em relação ao comércio varejista.

Ministério de Alckmin diz que apostas online não aumentaram o endividamento das famílias

Agência Brasil - O Programa Selo Verde Brasil, instituído pelo decreto 12.063 publicado ontem (18) no Diário Oficial da União, que prevê a identificação de produtos e serviços com os princípios de sustentabilidade, vai contribuir para a promoção da neoindustrialização nacional, estimulando o crescimento da economia verde, do mercado de produtos sustentáveis e ainda, promovendo a inovação e a economia circular no país, disse o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e vice-presidente, Geraldo Alckmin.&nbsp;
Segundo ele, o programa será coordenado pelo MDIC e o Selo Verde será voluntário e poderá ser obtido para produtos que atendam aos critérios de sustentabilidade socioambiental a serem definidos em norma técnica elaborada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Poderão ser incluídos, por exemplo, critérios relacionados à rastreabilidade da produção, pegadas de carbono, resíduos sólidos e eficiência energética. O Selo Verde Brasil será concedido por certificadoras que serão acreditadas pelo Inmetro &nbsp;ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A iniciativa contribuirá ainda com a redução de custos do processo produtivo e diminuição ou até mesmo eliminação de múltiplas certificações.
“Essa é uma iniciativa que acompanha a tendência mundial de qualificação de produtos e serviços atendendo a critérios sociais e ambientais. Estamos reforçando nosso compromisso com o fomento à economia verde, um dos pilares da Nova Indústria Brasil”, afirma o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin. “Precisamos preparar nosso mercado, nacional e internacionalmente, para as exigências da transformação ecológica, trabalhando na consolidação da cultura de consumo de produtos e serviços sustentáveis”, concluiu.
De acordo com o secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC, Rodrigo Rollemberg, não se trata apenas de um programa de rotulagem. “É uma estratégia nacional para o desenvolvimento e o crescimento do setor produtivo de maneira sustentável”, afirmou. &nbsp;&nbsp;Para o secretário, com a certificação dos produtos, o país terá uma condição competitiva que elevará o país ao papel de liderança mundial do ponto de vista da economia verde.
O Selo Verde Brasil será confeccionado em consonância com os padrões nacionais e internacionais, assegurando a reciprocidade, a cooperação regulatória e o reconhecimento mútuo com os demais países, além de ser compatível com os demais instrumentos de fomento à transição energética, ecológica e economia sustentável nacionais, como a Nova Indústria Brasil (NIB), o Plano de Transformação Ecológica, entre outros.
O Programa contemplará assistência técnica e capacitação para as empresas participantes adaptarem o seu processo produtivo aos novos critérios. A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) serão os principais parceiros para essa ação. As pequenas e microempresas serão contempladas pelo Programa.
Uma portaria do MDIC irá criar os Comitês Gestor e Consultivo do Programa. O Comitê Gestor será responsável pela operacionalização do Programa, enquanto o Consultivo será o espaço de diálogo entre o setor público e o privado para construção conjunta das iniciativas. Os comitês irão elaborar as diretrizes, assim como estabelecer os produtos e serviços prioritários do Programa, e encaminhá-los para a ABNT. A previsão é que as primeiras normas sejam publicadas até o primeiro semestre de 2025.

Reindustrialização

Selo Verde ajudará a neoindustrialização do Brasil, diz Alckmin

247 - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, encontrou-se com o vice-presidente e ministro de Investimentos da Arábia Saudita, Khalid Alfalih, nesta terça-feira (4), com quem também abriu uma mesa redonda entre representantes dos governos dos dois países e investidores brasileiros e sauditas. “Ficaram claras as oportunidades de aprofundarmos ainda mais nossos vínculos, em áreas como transição energética, segurança alimentar, defesa, finanças e aviação", disse Alckmin no X, antigo Twitter.&nbsp;
Na reunião, Alckmin assinou um termo de Acordo de Cooperação em Defesa com o ministro saudita, Khalid bin Salman. O documento prevê o aprofundamento das relações entre Brasil e Arábia Saudita em diversas áreas, com destaque para indústria, logística e tecnologia. Citando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Alckmin afirmou que “a Arábia Saudita é, no Oriente Médio, o principal parceiro comercial do Brasil”.&nbsp;
Ao todo, foram assinados três memorandos de entendimento durante a visita. O primeiro, entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a maior rede supermercados do Oriente Médio, Lulu, busca a promoção de alimentos e bebidas produzidos no Brasil no mercado saudita.&nbsp;
Outro memorando de entendimento foi firmado entre o Ministério de Investimento da Arábia Saudita e a eB Capital, com o objetivo de fortalecer o corredor de investimentos bilaterais entre os dois países. Um terceiro documento foi assinado entre o ministério saudita e a Pátria Investimentos, também com foco na facilitação de investimentos entre os países.
A corrente de comércio bilateral está em cerca de US$ 7 bilhões e os investimentos recíprocos têm aumentado. A visita do vice-presidente à Arábia Saudita segue-se à viagem realizada por Lula ao país no fim do ano passado.&nbsp;
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, destacou a importância de investimentos sauditas para infraestrutura e logística brasileiras, que facilitarão o escoamento da produção do agronegócio brasileiro. “Buscamos mecanismos de produzir com sustentabilidade. Cerca de 67% do nosso território está intacto, e há muito o que crescer, mas não com desmatamento. Temos mais de 40 milhões de hectares de pastagens com altíssimo potencial produtivo. Isso gera oportunidades de segurança alimentar e, também, relações comerciais”, disse ela.&nbsp;
O ministro Alfalih, por sua vez, ressaltou o compromisso de seu país com a transição para uma economia de baixo carbono, para a qual o Brasil pode ser aliado importante, permitindo a compensação de emissões. Nesta linha, Alckmin reiterou convite do presidente Lula para que a Arábia Saudita participe da COP30, que será realizada em Belém em 2025, assim como para o G20 em novembro deste ano.

Em viagem à Arábia Saudita, Alckmin assina acordos nas áreas de Defesa e investimentos bilaterais

Reuters - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira que a expectativa é que o projeto que cria o programa automotivo Mobilidade Verde e Inovação (Programa Mover) seja votado ainda nesta semana pelo Congresso Nacional.
A ideia, afirmou o vice-presidente a jornalistas, é que, uma vez aprovado, o programa possa dar fôlego à indústria do Rio Grande do Sul, Estado devastado por fortes chuvas e enchentes que já deixaram quase 170 mortos.
"O Mover, a expectativa nossa é que aprove hoje na Câmara e amanhã no Senado", disse Alckmin, citando empresas sediadas no Estado como a Marcopolo e a Randon .
O projeto que cria o Mover já teve sua votação adiada algumas vezes por falta de acordo. Um dos pontos de divergência diz respeito a um "jabuti" inserido na proposta para taxar compras eletrônicas internacionais de até 50 dólares.
Em meio aos esforços do governo para equilibrar as contas públicas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na semana passada estar disposto a negociar a taxação de compras internacionais de até 50 dólares, mas ao mesmo tempo afirmou que pode vetar a medida caso seja aprovada pelo Congresso.
Na entrevista desta segunda, Alckmin aproveitou para destacar que já estão em curso medidas para ajudar os setores econômicos do RS, caso de subvenção nos financiamentos de programas como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).
Segundo o vice-presidente, Lula deve bater o martelo, em reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre medida direcionada às grandes empresas entre esta segunda e a terça-feira.

Congresso deve votar programa automotivo Mover nesta semana, diz Alckmin

BRASÍLIA (Reuters) - Os dados da balança comercial de abril ainda não foram impactados pelas chuvas que levaram destruição ao Rio Grande do Sul nos últimos dias, e o governo avaliará seus efeitos com a captação de dados a partir de maio, disse o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Herlon Brandão.
Ele ressaltou nesta quarta-feira que o Estado tem papel relevante no comércio exterior do país, sendo o sexto maior exportador entre os entes, com embarques que corresponderam a 6,6% de todo o valor exportado pelo Brasil em 2023.
O produto mais exportado pelo Rio Grande do Sul, segundo a pasta, é a soja, que responde por 18% das vendas ao exterior do Estado. Nesse caso, Brandão disse que o impacto das chuvas ainda precisará ser avaliado porque a maior parte da safra de soja já foi colhida.
Ele destacou que ainda é preciso medir o efeito da destruição da infraestrutura logística sobre o escoamento de produtos do Estado.&nbsp;

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