247 - O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Milton Leite (União Brasil), defendeu nesta segunda-feira (16) o aumento de 37% nos salários dos parlamentares e a criação de um vale-refeição no valor de R$ 1.859 mensais, relata o <a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/12/17/presidente-da-camara-de-sp-defende-salario-de-r-26-mil-e-criacao-de-vale-refeicao-de-r-1859-tem-vereador-que-precisa-desse-dinheiro.ghtml">g1</a>. A declaração foi dada durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura. Segundo Leite, o reajuste seria uma correção necessária após oito anos sem atualização nos vencimentos dos vereadores.
“Acho justo”, afirmou o parlamentar ao comentar a criação do vale-refeição e o aumento salarial que elevou os ganhos dos vereadores para R$ 26 mil. “Tem vereadores que precisam desse dinheiro, ao contrário do que se possa imaginar. Ele é um servidor público e deve ter o direito isonômico. Ele tem férias, 13º salário. São seus direitos.”
A proposta foi aprovada pela Câmara logo após o segundo turno das eleições municipais. Leite justificou que a medida visa corrigir uma distorção nos vencimentos: “estava um negócio estranho, porque o assessor parlamentar ganhava mais que o vereador. O chefe de gabinete ganha mais que o vereador hoje".
Polêmica no transporte público - Além de justificar o aumento salarial, Milton Leite também saiu em defesa de Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o “Pandora”, presidente da empresa de ônibus Transwolff, investigado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por suposta ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O empresário chegou a ser preso durante a operação “Fim da Linha”.
Mesmo constando como testemunha no inquérito, Leite negou qualquer vínculo ilícito envolvendo o empresário e a empresa de transportes: "se eu tivesse alguma dúvida de envolvimento dele com o PCC, eu não teria me aproximado dele. Se tem alguém lá [na Transwolff], que a polícia vá, investigue e prenda. Toda e qualquer investigação deve prosseguir, até que se prove tudo".
Durante a entrevista, o vereador também reiterou sua posição favorável à implementação da tarifa zero no transporte público, considerando a medida uma política eficaz de distribuição de renda.
Milton Leite está prestes a encerrar sua trajetória na vida pública.

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Sudeste

Milton Leite defende salário de R$ 26 mil e vale-refeição de R$ 1.859 para vereadores de São Paulo: "justo"

247 - &nbsp;O vereador Milton Leite (União), presidente da Câmara Municipal de São Paulo, sinalizou uma ruptura com o emedebista nestas eleições. &nbsp;Milton Leite é presidente municipal do União e um dos maiores aliados de Nunes. Nesta quinta, ele relatou dificuldades na relação com o prefeito, que é candidato à reeleição, e confirmou ao Metrópoles que estuda apoiar outra pré-candidatura.
“A relação com o prefeito está péssima. Em uma coalizão, os aliados têm que ser tratados como aliados, e não subalternos”, disse o vereador à CNN Brasil.&nbsp;
“De candidatura própria à uma aliança, vamos avaliar as possibilidades nos próximos dias. Não queremos um divórcio litigioso com o prefeito. Vamos ter uma conversa olho no olho.”, acrescentou.
Nunes disse ao canal que irá procurar Milton para conversa.

“Relação com Nunes está péssima”, afirma Milton Leite, que ameaça abandonar apoio

247 - O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (União Brasil), afirmou que a relação com a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) "está péssima". De acordo com o vereador, o apoio à reeleição do emedebista está mantido apenas pelos próximos dez dias e, após este período, outras pré-candidaturas podem ser apoiadas pelo UB - Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB) ou Guilherme Boulos (PSOL). 
"Acreditamos em um governo de coalizão, no qual são respeitadas as posições dos envolvidos. Quando apenas uma posição prevalece, não tem coalizão, é o governo de um só", afirma Leite. Os relatos foram publicados na <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2024/07/milton-leite-diz-que-relacao-do-uniao-brasil-com-prefeitura-esta-pessima-e-nao-descarta-marcal-ou-boulos.shtml">coluna Painel</a>. 
Segundo o vereador, outra opção é o União Brasil não apoiar candidatura alguma em São Paulo em 2024. "Podemos passar quatro anos sabáticos, fora do poder. Ou até mesmo na oposição".

Milton Leite ameaça retirar apoio do União Brasil a Ricardo Nunes em São Paulo

247 - &nbsp;Um "estreito relacionamento". É desta forma que o Ministério Público de São Paulo descreve o suposto envolvimento entre o vereador Milton Leite (União Brasil), presidente da Câmara Municipal da capital, e a cúpula de uma empresa acusada de ligação com o PCC.&nbsp;
De acordo com apuração do <a href="https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2024/07/03/mp-milton-leite-tem-relacao-estreita-com-empresa-acusada-de-elo-com-o-pcc.htm">UOL</a>, que teve acesso aos documentos, promotores afirmam haver indícios de uma "relação de apoio" entre Leite e a Transwolff, empresa de ônibus acusada de lavar dinheiro para a facção criminosa. Para o MP-SP, Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o Pandora, ex-presidente e dono da Transwolff, e outros dirigentes da empresa são suspeitos de envolvimento com o PCC.
Leite é apontado um dos políticos mais poderosos da cidade de São Paulo. Ele exerce o sétimo mandato consecutivo de vereador e preside a Câmara pela quinta vez.
Milton Leite começou sua trajetória política nos anos 1980, período em que começou a se envolver em questões relacionadas à administração pública e ao desenvolvimento urbano de São Paulo. Ele se elegeu vereador pela primeira vez em 1992 e, desde então, tem sido uma figura constante na política da cidade. Ele e foi eleito presidente da Câmara Municipal de São Paulo em 2017.
Leite nega o conteúdo dos documentos.&nbsp;

MP vê relação estreita de presidente da Câmara de SP com empresa acusada de elo com o PCC

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