247 - O ex-policial militar Ronnie Lessa, condenado nesta quinta-feira (22) a 90 anos de prisão por duplo homicídio, tem penas que somam 193 anos e 11 meses nas Justiças estadual e federal. A informação foi publicada no <a href="https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/05/22/entenda-as-condenacoes-de-ronnie-lessa.ghtml">Portal G1</a>. 
Segundo o acordo de delação pela confissão dos homicídios de Marielle Franco e Anderson Gomes, Lessa poderá cumprir pena em regime fechado até março de 2037. Existe uma unificação dos processos a que ele responde na Justiça estadual e federal.
O miliciano foi preso em 12 de março de 2019. Atualmente, ele cumpre pena no presídio de Tremembé, em São Paulo, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Leonardo Lucena

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Condenado 5 vezes, Ronnie Lessa tem penas que somam 193 anos de prisão

247 - Réu confesso por ter dado os tiros que mataram a então vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL), em março de 2018, o ex-policial Ronnie Lessa afirmou ter recebido garantias de um ambiente tranquilo para cometer o crime já que a Polícia Civil do Rio "tava toda na mão".&nbsp; De acordo com o miliciano, o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão teria tranquilizado ele sobre as possíveis consequências do crime na esfera policial. Lessa disse que o ex-membro do TCE-RJ se referia a um acordo já firmado com o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa. "Ele [Domingos] não falava de outro delegado, nem de inspetor, nem de ninguém. Ele falava exclusivamente de Rivaldo Barbosa", de acordo com o portal <a href="https://www.metropoles.com/brasil/lessa-caso-marielle">Metrópoles</a>. &nbsp;  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2024040114048_5521973d7e98633a36add6390945f993299e3448f476f50b0432e6fa4303d186.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="2024040114048_5521973d7e98633a36add6390945f993299e3448f476f50b0432e6fa4303d186" data-rendition-name="original" width="1280" height="600" loading="lazy" alt="rivaldo-barbosa-marielle"><figcaption>Rivaldo Barbosa e Marielle Franco: Tomaz Silva/Agência Brasil | Bernardo Guerreiro/Mídia NINJA</figcaption></figure>  Conforme a delação, Barbosa teria colocado uma condição para se envolver no homicídio: o crime não podia partir da Câmara Municipal do Rio de Janeiro para evitar que hipóteses de um crime político surgissem nas investigações. "“[…] não poderia acontecer nada se não fosse cumprir essa exigências de que o crime não poderia partir da Câmara de Vereadores", afirmou Lessa.&nbsp; A ex-parlamentar foi morta por integrantes do crime organizado em março de 2018 num lugar sem câmeras na região central do Rio. Antes do assassinato, o carro onde estavam dois milicianos (Lessa e Élcio de Queiroz) perseguiu por cerca de três a quatro quilômetros o veículo onde estava Marielle. Investigadores apuram se a motivação do crime foram as denúncias feitas pela ex-vereadora contra a exploração imobiliária ilegal no Rio, o que teria contrariado interesses da família Brazão.&nbsp;

Ronnie Lessa sobre o assassinato de Marielle: polícia do Rio "tava toda na mão"

Tag: miliciano

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