<a href="https://sul21.com.br/noticias/geral/2024/08/chuva-preta-pode-atingir-o-rs-neste-final-de-semana-alerta-metsul/">Sul 21</a> - Segundo alerta da MetSul Meteorologia, o Rio Grande do Sul pode ser atingido pela chamada chuva preta neste final de semana. O fenômeno climático pode ocorrer como uma consequência do avanço de uma frente fria que trará chuva ao estado e da grande quantidade de fuligem suspensa na atmosfera devido a uma pluma de fumaça resultante das queimadas na Bolívia e na Amazônia brasileira, que está avançando até o Sul do Brasil.
Neste final de semana, a frente fria que avança pelo RS trará chuva para quase todas as regiões do estado. Porém, segundo a MetSul, as precipitações devem vir com baixos volumes e tendem a ser irregulares, o que gera a possibilidade de que o tempo mude em diversos locais sem registro de precipitação.
Além disso, está prevista a ocorrência de um ciclone extratropical no Rio da Prata, que, associado a essa frente fria, trará chuva neste sábado para áreas do Oeste, Sul e Centro do estado. No domingo (1º), a chuva deve ocorrer em pontos das regiões Centro e Norte do RS.
Diante desse cenário de instabilidade e da grande quantidade de fumaça presente na atmosfera devido às queimadas registradas nos últimos dias na Bolívia e na Amazônia, a MetSul alerta que não pode afastar a ocorrência de chuva preta com precipitação de fuligem em diferentes cidades do estado. “Com isso, não será surpresa alguma que piscinas, baldes e outras superfícies fiquem com a água escura ou preta como consequência da precipitação de fuligem, ou mesmo que veículos na rua apresentem manchas como se fosse poeira, tal como se viu dias atrás em São Paulo”, afirma a MetSul.
A chuva preta ocorre quando a fuligem, juntamente com outras partículas contaminantes presentes na atmosfera, se misturam com a umidade e precipitam sob a forma de chuva. Apesar de não necessariamente possuir cor preta, esse fenômeno indica altos níveis de poluição, normalmente ocorrendo em áreas industriais, de queimadas ou de grande quantidade de queima de combustíveis fósseis.

Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) limpa Porto Alegre após enchente

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MetSul: chuva preta pode atingir o RS neste final de semana

247 - O Sul do Brasil, em especial o Rio Grande do Sul, enfrenta um junho atípico, com temperaturas excepcionalmente altas e um período prolongado de seca, conforme alertas do <a href="https://metsul.com/sul-do-brasil-tera-periodo-excepcionalmente-seco-e-quente-para-junho/">MetSul</a>. Uma grande massa de ar quente, com temperaturas muito acima da média, dominará uma vasta região da América do Sul, impactando não apenas o Brasil, mas também países vizinhos.
Nesta semana, o Rio Grande do Sul registrou mínimas de 0,9ºC abaixo de zero em Cambará do Sul e 5ºC em Porto Alegre. No entanto, as temperaturas rapidamente subiram, e as mínimas já estão cerca de 10ºC mais altas. A previsão indica que as temperaturas permanecerão elevadas, com as tardes mais parecidas com as de abril do que com as de junho, tradicionalmente frio.
Porto Alegre, que possui uma máxima média histórica de 20,3ºC em junho, poderá registrar temperaturas entre 25ºC e 29ºC nos próximos dias. No interior do estado, especialmente no Oeste e Noroeste, algumas tardes poderão atingir ou ultrapassar os 30ºC.
Essa anomalia climática não se limita ao Rio Grande do Sul. Praticamente toda a América do Sul experimentará temperaturas acima da média histórica, com exceção do extremo sul da Patagônia. Cidades do Norte da Argentina e Paraguai poderão registrar máximas em torno de 35ºC, e no Centro-Oeste do Brasil, as temperaturas podem chegar a 38ºC.
Além do calor, a previsão indica um período seco prolongado no Sul do Brasil. A persistência do ar quente bloqueará a formação de instabilidades, resultando em escassez de chuvas. Essa condição é atípica para junho, mês que normalmente registra várias frentes frias e sistemas de baixa pressão que trazem precipitações frequentes.
Porto Alegre, por exemplo, costuma ter uma média de 9 dias de chuva em junho, mas a tendência é de que muitas cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná passem os próximos 7 a 10 dias sem precipitação significativa. Esta ausência de chuvas é alarmante, considerando o histórico climático da região.

Guilherme Paladino

Mapa de anomalia (desvio da média) de temperatura no nível de 850 hPa (1500 metros de altitude) entre 5 e 10 de junho pelo modelo climático norte-americano CFS | METSUL

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Junho será "excepcionalmente seco e quente" no Sul do Brasil, diz MetSul

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