247 - “Trump tem sido um aliado consistente da causa democrática na Venezuela e está apoiando o povo com uma estratégia certa”, afirmou Maria Corina Machado, acusada na Venezuela por delitos contra a democracia e responsabilidade pela morte de pessoas em manifestações violentas promovidas por seu grupo político. Maria Corina Machado teve participação destacada em todas as intentonas golpistas contra a Revolução Bolivariana desde 2002. Ela também é acusada de receber fundos de organizações dos EUA que financiam &nbsp;golpes na América Latina.
Dias após ser incluída na lista das cem personalidades mais influentes do mundo pela revista Time, a líder da extrema-direita venezuelana María Corina Machado falou com exclusividade ao Estadão sobre sua trajetória política, a situação atual da Venezuela e o papel da comunidade internacional.&nbsp;
Maria Corina Machado, que tem notórias ligações também com a direita brasileira, provocou o presidente Lula, acusando-o de omissão sobre a situação política na Venezuela, afirmando que o líder brasileiro "poderia fazer muito mais" em favor da causa que ela defende.&nbsp;
Ela também fez críticas genéricas a outros governos latino-americanos: “É a hora da comunidade internacional agir com firmeza. Esperamos muito mais dos governos latino-americanos nesse momento”.&nbsp;

José Reinaldo

Líder da oposição venezuelana,  María Corina Machado fala a apoiadores - Caracas, Venezuela - 23/01/2024

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América Latina

Líder da extrema direita venezuelana elogia Trump e faz provocação a Lula

247 – A líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado, fez um pronunciamento nesta sexta-feira (10), no qual afirmou que ainda não é o momento para o ex-candidato à presidência e opositor Edmundo González retornar ao país.
González havia anunciado a intenção de voltar à Venezuela para estabelecer um novo governo e impedir a posse do presidente Nicolás Maduro.
“Edmundo (González) virá à Venezuela para tomar posse como presidente constitucional quando as condições forem adequadas”, afirmou em um vídeo publicado nas redes sociais. “O regime não apenas fechou o espaço aéreo da Venezuela, mas ativou todo o sistema de defesa aérea. Portanto, avaliamos tudo isso e decidimos que não é apropriado que Edmundo entre na Venezuela hoje”.
Este é o primeiro pronunciamento de María Corina desde a posse de Maduro nesta sexta-feira e da suposta prisão da líder da oposição na quinta-feira (9). Na mensagem gravada, ela comentou sobre o episódio ocorrido após deixar uma manifestação em Caracas. A opositora alega ter sido interceptada pela Polícia Nacional Bolivariana.
Segundo María Corina, ela teria sido retirada de forma "brusca e violenta" da motocicleta em que estava e transferida para outra. A opositora ainda alega que os agentes disseram ter ordens para liberá-la, mas exigiram que gravasse um vídeo como prova de vida.

Bianca Penteado

Líder da oposição venezuelana,  María Corina Machado fala a apoiadores em Caracas, Venezuela
23/01/2024

María Corina diz que não é o momento "apropriado" para retorno de Edmundo González à Venezuela

247 - O governo brasileiro confirmou a presença da embaixadora em Caracas, Glivânia Maria de Oliveira, na cerimônia de posse de Nicolás Maduro, marcada para esta sexta-feira (10). A informação foi apurada pela <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/brasil-confirma-embaixadora-em-posse-de-maduro/?utm_source=social&amp;utm_medium=twitter&amp;utm_campaign=politica">CNN Brasil </a>junto a fontes diplomáticas. A decisão do Itamaraty veio após intensa análise do cenário político venezuelano, especialmente diante de rumores sobre a prisão da líder opositora María Corina Machado. O regime de Maduro negou a detenção da opositora.
A presença da embaixadora brasileira representa uma abordagem diplomática mais protocolar e discreta, sem estreitar os laços com o alto escalão do governo venezuelano. Essa postura segue a mesma linha de outros países da região, como a Colômbia, que também optou por enviar seu representante diplomático para o evento.
Brasil, Colômbia e México haviam tentado mediar um diálogo entre Maduro e a oposição após as eleições presidenciais de 28 de julho. Contudo, as tentativas de aproximação fracassaram, agravando a crise diplomática. O Brasil, inclusive, não reconheceu oficialmente o resultado das eleições devido à alegada ausência de transparência.

Redação Brasil 247

Brasil confirma embaixadora na posse de Maduro

247 - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou um recado nas redes sociais, nesta quinta-feira (9), ao governo venezuelano, em meio às acusações de que as autoridades de Caracas estariam por trás de uma suposta prisão da líder oposicionista Maria Corina Machado. A detenção teria sido de curta duração, como admitiu a própria oposição.&nbsp;
Segundo Trump, a oposição venezuelana é a expressão da vontade do povo do país, e não o presidente Nicolás Maduro. Ele disse que as lideranças políticas do movimento devem permanecer seguras.&nbsp;
"A ativista da democracia venezuelana Maria Corina Machado e o presidente eleito Gonzalez estão expressando pacificamente as vozes e a VONTADE do povo venezuelano, com centenas de milhares de pessoas se manifestando contra o regime. A grande comunidade venezuelano-americana nos Estados Unidos apoia de forma esmagadora uma Venezuela livre e me apoiou fortemente. Esses lutadores pela liberdade não devem ser prejudicados e DEVEM permanecer VIVOS e SEGUROS!", disse Trump em sua rede social, a Truth Social.&nbsp;
Mais cedo, a rede estatal venezuelana Telesur informou nesta quinta-feira (9) que é falsa a alegação da oposição de que Maria Corina Machado teria sido presa. A notícia sobre a suposta detenção foi divulgada por lideranças oposicionistas, segundo a Associated Press, e reforçada pelo ex-candidato Edmundo Gonzalez, que chegou a proferir ameaças.
A própria Maria Corina Machado apareceu em um vídeo divulgado pela Telesur esclarecendo a situação. Apesar de não abordar diretamente os rumores sobre sua prisão, ela explicou os acontecimentos do dia, afirmando estar bem.&nbsp;
Posteriormente, o ministro da Informação da Venezuela, Freddy Ñañez, disse que as notícias sobre a detenção da líder da oposição Maria Corina Machado eram uma "distração da mídia". O ministro do Interior, Diosdado Cabello, disse que a suposta prisão foi fabricada pela oposição para gerar apoio para o seu movimento.
Ele acusou a oposicionista de gravar o vídeo, que mostra ela sentada no meio-fio. O vídeo foi publicado pela Telesur em meio a uma avalanche de declarações de políticos latino-americanos e internacionais de extrema-direita que acusavam as autoridades venezuelanas pela suposta detenção da opositora e exigiam sua libertação.
Após a divulgação do vídeo, o movimento "Vente Venezuela", liderado por Maria Corina Machado, disse nas redes sociais que ela foi "libertada" após uma breve "detenção". O grupo acrescentou que durante sua prisão ela foi forçada a filmar vários vídeos.
O movimento disse que Maria Corina Machado foi detida após um protesto contra o governo em Caracas, sua primeira aparição pública em meses, em meio a tiros.
A confusão se deu em meio aos protestos da oposição nesta quinta-feira --um esforço de última hora para pressionar Maduro, um dia antes de ele ser empossado para o terceiro mandato de seis anos.&nbsp;
A autoridade eleitoral e a principal corte do país declararam que Maduro venceu a eleição de julho. No entanto, a oposição também reivindica vitória.

Leonardo Sobreira

Presidente eleito dos EUA, Donald Trump - 07/01/2025

Mundo

Trump envia recado a Maduro na véspera da posse do presidente da Venezuela

247 – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está reavaliando o envio da embaixadora do Brasil em Caracas, Glivânia Oliveira, à posse do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, nesta sexta-feira (10). A informação é do blog de Caio Junqueira, da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/caio-junqueira/politica/brasil-reavalia-envio-de-embaixadora-a-posse-de-maduro/">CNN</a>.
Antes de estabelecer um posicionamento oficial, o governo apura os fatos relacionados à suposta prisão da líder opositora María Corina Machado, que teria ocorrido nesta quinta-feira (9).
O envio de um representante diplomático era considerado no Planalto como um gesto de distanciamento entre Lula e o governo venezuelano, após a não divulgação das atas eleitorais. A oposição venezuelana acusa de fraude o pleito que reelegeu Maduro para um terceiro mandato.
Desde a suposta prisão de María Corina, a embaixada brasileira em Caracas tem trabalhado para entender o ocorrido. Conforme relatado pelo blog, o governo federal mantém suspensa a ida de Glivânia à cerimônia de posse até que a situação seja esclarecida.

Presidentes Lula e Maduro durante encontro da Unasul em Brasília
29/05/2023

Governo brasileiro reavalia envio de embaixadora à posse de Maduro após suposta prisão de Corina

247 – O chanceler da Venezuela, Yvan Gil Pinto, criticou a líder opositora Maria Corina Machado após a oposição alegar que ela teria sido presa, nesta quinta-feira (9), ao sair de um protesto contra a posse do presidente Nicolas Maduro, marcada para sexta-feira (10).
"Eu aconselharia a pessoa louca a encontrar um emprego e começar a trabalhar antes que a loucura a consuma”, disse em uma publicação na plataforma Telegram.
Gil Pinto também comentou que alguém "maluco" não precisaria de muito para ser ouvido.&nbsp;
“Quem pensaria em fazer tal espetáculo para encobrir o fracasso retumbante do seu chamado [para as manifestações]?", escreveu. "Bastava um cigarro diante de tão pouca assistência. O ridículo global não atingiu os seus desejos. Com isso, arrastou a mídia, as redes e até Jose Raul Mulino [presidente do Panamá]", criticou.
<h3>O que aconteceu</h3>
A rede estatal venezuelana Telesur informou que é falsa a alegação da oposição de que Maria Corina teria sido presa. A própria líder opositora explicou o episódio em um vídeo divulgado pela emissora.
“Estou bem, estou segura. Hoje, 9 de janeiro, saímos para uma concentração maravilhosa, me perseguiram, deixei cair minha carteira, a carteirinha azul onde tinha meus pertences. Caiu na rua e estou viva e salva. A Venezuela será livre", disse em gravação.&nbsp;
A notícia inicial sobre a suposta prisão foi divulgada pela oposição, segundo a Associated Press.

Maria Corina Machado em ato da oposição venezuelana em Caracas - 9/1/2025

Chanceler da Venezuela critica Maria Corina após alegações de prisão: "Aconselharia ela a encontrar um emprego"

247 - A líder da oposição na Venezuela, Maria Corina Machado, foi "libertada" nesta quinta-feira (9) após uma breve "detenção", disse seu movimento "Vente Venezuela" nas redes sociais. O grupo acrescentou que durante sua prisão ela foi forçada a filmar vários vídeos.
O movimento disse que Maria Corina Machado foi detida após um protesto contra o governo em Caracas, sua primeira aparição pública em meses, em meio a tiros.
Mais cedo, a rede estatal venezuelana Telesur informou nesta quinta-feira (9) que é falsa a alegação da oposição de que Maria Corina Machado teria sido presa. A notícia sobre a suposta detenção foi divulgada por lideranças oposicionistas, segundo a Associated Press, e reforçada pelo ex-candidato Edmundo Gonzalez, que chegou a proferir ameaças.
A própria Maria Corina Machado apareceu em um vídeo divulgado pela Telesur esclarecendo a situação. Apesar de não abordar diretamente os rumores sobre sua prisão, ela explicou os acontecimentos do dia, afirmando estar bem.&nbsp;
Posteriormente, o ministro da Informação da Venezuela, Freddy Ñañez, disse que as notícias sobre a detenção da líder da oposição Maria Corina Machado eram uma "distração da mídia". O ministro do Interior, Diosdado Cabello, disse que a suposta prisão foi fabricada pela oposição para gerar apoio para o seu movimento.
Ele acusou a oposicionista de gravar o vídeo, que mostra ela sentada no meio-fio. O vídeo foi publicado pela Telesur em meio a uma avalanche de declarações de políticos latino-americanos e internacionais de extrema-direita que acusavam as autoridades venezuelanas pela suposta detenção da opositora e exigiam sua libertação.
Após a divulgação do vídeo, o movimento "Vente Venezuela", liderado por Maria Corina Machado, disse nas redes sociais que ela foi "libertada" após uma breve "detenção". O grupo acrescentou que durante sua prisão ela foi forçada a filmar vários vídeos.
O movimento disse que Maria Corina Machado foi detida após um protesto contra o governo em Caracas, sua primeira aparição pública em meses, em meio a tiros.
A confusão se deu em meio aos protestos da oposição nesta quinta-feira --um esforço de última hora para pressionar Maduro, um dia antes de ele ser empossado para o terceiro mandato de seis anos.&nbsp;
A autoridade eleitoral e a principal corte do país declararam que Maduro venceu a eleição de julho. No entanto, a oposição também reivindica vitória.

Maria Corina Machado fala a apoiadores em Caracas, Venezuela - 23/01/2024

Oposição venezuelana diz que Maria Corina Machado foi "libertada" após suposta detenção

247 - A rede estatal venezuelana Telesur informou nesta quinta-feira (9) que é falsa a alegação da oposição de que a líder opositora Maria Corina Machado teria sido presa. A notícia sobre a suposta detenção foi divulgada por lideranças oposicionistas, segundo a Associated Press, e reforçada pelo ex-candidato Edmundo Gonzalez, que chegou a proferir ameaças.
A própria Maria Corina Machado apareceu em um vídeo divulgado pela Telesur esclarecendo a situação. Apesar de não abordar diretamente os rumores sobre sua prisão, ela explicou os acontecimentos do dia. "Estou bem, estou segura. Hoje, 9 de janeiro, saímos para uma concentração maravilhosa, me perseguiram, deixei cair minha carteira, a carteirinha azul onde tinha meus pertences. Caiu na rua e estou viva e salva. A Venezuela será livre", disse.&nbsp;
Posteriormente, o ministro da Informação da Venezuela, Freddy Ñañez, disse que as notícias sobre a detenção da líder da oposição Maria Corina Machado eram uma "distração da mídia".
"A tática de distração da mídia não é nova, portanto ninguém deve se surpreender. Menos ainda vindo de fascistas que são os arquitetos do engano. Há poucos minutos, a direita vendeu a ideia de que (Machado) havia sido atacada e detida por 'motociclistas do regime'", disse Ñañez na plataforma Telegram.
O ministro do Interior, Diosdado Cabello, disse que a suposta prisão foi fabricada pela oposição para gerar apoio para o seu movimento. “Eles acabam com o absurdo do absurdo, dizendo que o governo prendeu Maria Corina”, afirmou Cabello durante ato do partido governista, o PSUV, em Caracas, segundo a Reuters.&nbsp;
Ele acusou a oposicionista de gravar o vídeo, que mostra ela sentada no meio-fio.
O vídeo foi publicado pela Telesur em meio a uma avalanche de declarações de políticos latino-americanos e internacionais de extrema-direita que acusavam as autoridades venezuelanas pela suposta detenção da opositora e exigiam sua libertação.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><a href="https://twitter.com/hashtag/%C3%9ALTIMOMINUTO?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#ÚLTIMOMINUTO</a> | La opositora de extrema derecha María Corina Machado no fue detenida. En un mensaje de vídeo Machado contradice las aseveraciones de ciertos perfiles en redes sociales en las que aseguraron su detención. <a href="https://t.co/B8HgDQLbYv">pic.twitter.com/B8HgDQLbYv</a>&mdash; teleSUR TV (@teleSURtv) <a href="https://twitter.com/teleSURtv/status/1877453280483156382?ref_src=twsrc%5Etfw">January 9, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
Após a divulgação do vídeo, o movimento "Vente Venezuela", liderado por Maria Corina Machado, disse nas redes sociais que ela foi "libertada" após uma breve "detenção". O grupo acrescentou que durante sua prisão ela foi forçada a filmar vários vídeos.
O movimento disse que Maria Corina Machado foi detida após um protesto contra o governo em Caracas, sua primeira aparição pública em meses, em meio a tiros.
A confusão se deu em meio aos protestos da oposição nesta quinta-feira --um esforço de última hora para pressionar o presidente do país, Nicolás Maduro, um dia antes de ele ser empossado para o terceiro mandato de seis anos.&nbsp;
A autoridade eleitoral e a principal corte do país declararam que Maduro venceu a eleição de julho. No entanto, a oposição também reivindica vitória.

Maria Corina Machado discursa durante protesto em Caracas - 09/01/2025

Maria Corina Machado aparece em vídeo; mídia e governo negam rumores de prisão

247 - O jornalista Breno Altman defendeu, nesta quinta-feira (9), a continuidade do governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, que tomará posse nesta sexta-feira (10). O analista comentou sobre a prisão de Maria Corina Machado, opositora do governante chavista. 'Fracassa a mobilização golpista convocada para este dia 9, na Venezuela, por Maria Corina Machado e seus pares. Por ora, tranquilidade em Caracas, com o chavismo marchando pelas ruas e preparando a posse de Nicolás Maduro. Muitas delegações estrangeiras presentes. Momento histórico', escreveu Altman na rede social X. Em 2024, o Conselho Eleitoral da Venezuela declarou Maduro reeleito com 51,21% dos votos, contra 44,2% de Edmundo Gonzalez, que atualmente realiza uma turnê fora do país sul-americano para buscar apoio de países como os Estados Unidos. O atual mandatário venezuelano foi reeleito para um mandato de mais seis anos (2025 a 2031). Maduro está no poder desde 2013, sucedendo Hugo Chávez (1954-2013), que foi presidente da Venezuela de 1999 até o ano de seu falecimento, em decorrência de um câncer. Rico em petróleo, o país sul-americano também foi alvo de uma tentativa de golpe em 2002. A Venezuela é o país com as maiores reservas do mundo (300,9 bilhões de barris), apontaram números divulgados pela CIA (EUA) em 2019. A agência de inteligência dos EUA apontou que, na segunda posição, ficou a Arábia Saudita (266,5 bilhões de barris) e o Canadá na terceira (169,7 bilhões de barris). O Brasil conseguiu o 15º lugar no ranking (12,7 bilhões de barris).  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2024092822090_90fb03f274d5f5b90bd263635101600f2320f30d72e9fe7223dc669a3a3b14d2.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="2024092822090_90fb03f274d5f5b90bd263635101600f2320f30d72e9fe7223dc669a3a3b14d2" data-rendition-name="original" width="6720" height="4480" loading="lazy" alt="maria-corina-machado"><figcaption>Líder da oposição venezuelana, María Corina Machado fala a apoiadores em Caracas, Venezuela. Foto: Leonardo Fernández Viloria / Reuters</figcaption></figure>  <div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Fracassa mobilização golpista convocada para este dia 9, na Venezuela, por Maria Corina Machado e seus pares. Por ora, tranquilidade em Caracas, com o chavismo marchando pelas ruas e preparando posse de Nicolás Maduro. Muitas delegações estrangeiras presentes. Momento histórico. <a href="https://t.co/oKC1S2MuAc">pic.twitter.com/oKC1S2MuAc</a>— Breno Altman (@brealt) <a href="https://twitter.com/brealt/status/1877439243670175768?ref_src=twsrc%5Etfw">January 9, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div> <div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Chavistas marcham pelas ruas de Caracas. Depois de derrotar a oposição nas urnas, agora também a esmagam nas ruas, ocupando a capital e garantindo um clima de mobilização para a posse de Nicolás Maduro neste dia 10. <a href="https://t.co/2vwWUY4LJ3">pic.twitter.com/2vwWUY4LJ3</a>— Breno Altman (@brealt) <a href="https://twitter.com/brealt/status/1877450881056075882?ref_src=twsrc%5Etfw">January 9, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

Poder

Breno Altman condena a 'mobilização golpista' na Venezuela e defende o governo de Nicolás Maduro (vídeo)

247 - A líder da oposição venezuelana María Corina Machado foi detida nesta quinta-feira (9) após participar de uma manifestação contra o governo de Nicolás Maduro no município de Chacao, em Caracas, de acordo com uma declaração de uma porta-voz de sua equipe à Associated Press. Segundo uma postagem do Comando Nacional de Campanha de Machado e Edmundo González nas redes, agentes governamentais dispararam contra as motocicletas que a transportavam, enquanto ela deixava o local.
A postagem ainda diz que a ex-deputada “foi violentamente interceptada” ao deixar a concentração.&nbsp;
Essa foi a primeira aparição pública de María Corina Machado em meses. Desde que sua candidatura foi barrada nas eleições presidenciais de julho, a ex-deputada havia mantido um perfil discreto. Ainda não há informações oficiais sobre as circunstâncias de sua prisão ou possíveis acusações formais contra ela. Vale destacar que amanhã é o dia da posse de Maduro para seu terceiro mandato.
Contexto venezuelano - A detenção ocorre em um momento de elevada tensão política na Venezuela, após eleições presidenciais que foram alvos de contestação por opositores e por países como os Estados Unidos.
Em 28 de julho, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou a vitória de Nicolás Maduro com mais de 50% dos votos. A oposição alega que o resultado correto seria a vitória do ex-diplomata Edmundo González, aliado de Machado, com quase 70% dos votos. O chavismo, por outro lado, afirma que a maioria dos documentos apresentados pela oposição é falsificada.
Até o momento, não houve pronunciamento oficial por parte do governo venezuelano sobre a prisão de María Corina Machado.

Guilherme Paladino

Na véspera da posse de Maduro, equipe de Maria Corina Machado diz que ela foi detida

247 - O Ministério Público da Venezuela abriu uma investigação contra a opositora Maria Corina Machado, acusada de traição à pátria, conspiração com países estrangeiros e associação criminosa.
A investigação foi aberta após Machado declarar seu apoio à nova lei dos EUA 'Bolívar'. O texto, aprovado na Câmara dos Representantes do país norte-americano, prevê novas sanções econômicas contra a Venezuela.
O presidente Nicolás Maduro criticou duramente a oposição, acusando setores da extrema-direita de agir como vassalos de Washington e de buscar sanções contra o país. Caracas também repudiou o uso do nome de Bolívar no projeto de lei, considerando-o uma afronta ao legado do herói nacional.&nbsp;
Paralelamente, o ministro das Relações Interiores e Justiça da Venezuela, Diosdado Cabello, anunciou a apreensão de um grande carregamento de armas de alto calibre supostamente ligado à execução de atos terroristas no país. Machado teria orientado o plano, que contaria com a ajuda de mercenários dos EUA, segundo Cabello. (Com informações do <a href="https://esrt.press/actualidad/531392-fiscalia-venezuela-investigar-maria-corina-machado">RT</a>).&nbsp;

MP venezuelano investiga Maria Corina Machado por traição à pátria e conspiração com estrangeiros

247 - O Ministério Público da Venezuela pediu a emissão de um alerta vermelho à Interpol contra o opositor Edmundo González Urrutia, adversário do presidente Nicolás Maduro nas eleições de 28 de julho. O conselho eleitoral afirmou que o político chavista ganhou 51,21% dos votos, contra 44,2% do seu adversário.
O MP solicitou que fosse processado um “pedido de alerta vermelho contra o cidadão Edmundo González Urrutia”. O documento foi datado de 26 de outubro e enviado à Interpol.
Investigadores do MP também abriram uma investigação contra a líder opositora María Corina Machado, que passou à clandestinidade pouco depois de denunciar fraude nas eleições. Ela é acusada de “forjar” as atas de votação que sua equipe divulgou em um site, as quais alegam ser prova de sua vitória no pleito.

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