247 - O SBT gravou nesta terça-feira (29) uma entrevista com o apresentador Marcelo Castro, atualmente réu na Justiça da Bahia sob acusação de liderar um esquema de desvio de dinheiro doado por telespectadores do Balanço Geral, da Record TV. A informação é do colunista Gabriel Vaquer, da <a href="https://f5.folha.uol.com.br/colunistas/outro-canal/2025/04/sbt-grava-the-noite-com-apresentador-acusado-de-desviar-dinheiro-de-doacoes.shtml?utm_source=twitter&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=twfolha">Folha de S.Paulo.</a>
Apesar da acusação de envolvimento em uma organização criminosa que teria desviado mais de R$ 400 mil em doações por Pix, Castro será destaque no The Noite, talk show comandado por Danilo Gentili. O objetivo da participação é celebrar o sucesso de audiência do programa Alô Juca, apresentado por ele na TV Aratu, afiliada do SBT na Bahia.
Marcelo Castro foi demitido da Record em 2023 após investigações apontarem que ele e outros 12 integrantes de uma suposta quadrilha desviavam recursos financeiros doados por telespectadores com a intenção de ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade. Segundo o processo, o grupo teria se apropriado de R$ 407,1 mil dos R$ 543 mil arrecadados entre 2022 e 2023.
Do total desviado, R$ 146,2 mil teriam sido direcionados a Castro, enquanto R$ 145,7 mil ficaram com Jamerson Oliveira, ex-editor-chefe do Balanço Geral e atual parceiro de Castro no Alô Juca. A investigação indica que os valores doados eram enviados para chaves Pix que não pertenciam às pessoas mostradas nas reportagens, mas sim a integrantes do esquema.
O caso veio à tona após uma doação feita pelo jogador de futebol Anderson Talisca, no valor de R$ 70 mil. O montante era destinado ao tratamento de Guilherme, uma criança de apenas 1 ano com câncer. A inconsistência entre a chave Pix exibida na televisão e a fornecida posteriormente levou um assessor do jogador a denunciar a situação. Pouco tempo depois, a criança faleceu.
Após a descoberta do esquema, Marcelo Castro e Jamerson foram demitidos da Record. Ambos negam qualquer participação nas irregularidades. Ainda assim, seguiram carreira independente e lançaram o site Alô Juca, que se popularizou nas redes sociais e os levou de volta à TV, agora como contratados da TV Aratu.
Desde abril de 2024, o programa Alô Juca tem se destacado na faixa do almoço, das 11h às 14h, disputando a liderança de audiência na Bahia com a Globo e a própria Record. Em março deste ano, Marcelo foi condenado, em primeira instância, a pagar R$ 10 mil de indenização à Record por danos à imagem da emissora — sua primeira condenação no caso. No entanto, o processo criminal ainda não foi julgado pela Justiça.
A decisão do SBT de colocar Marcelo Castro no ar no The Noite tem gerado críticas nas redes sociais, diante da gravidade das acusações. A emissora, até o momento, não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

Laís Gouveia

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Mídia

SBT contrata apresentador acusado de desviar doações em programa da Record

247 - O senador Marcelo Castro, do MDB-PI, afirmou que o seu partido vai apoiar uma possível candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição de 2026. "Não há nada que nos faça não apoiar Lula em 2026", disse.
Ao comentar sobre 2026, o parlamentar teria respondido ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que teria manifestado a preferência por Jair Bolsonaro (PL) ou pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para disputar o Palácio do Planalto. 
Em 2022, Lula ganhou o segundo turno com 50,9% (60,3 milhões) dos votos, contra 49,1% (58,2 milhões) de Bolsonaro, inelegível após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral em 2023 por fake news no ano anterior, quando fez uma acusação sem provas e afirmou a embaixadores, em Brasília (DF), que o sistema eleitoral brasileiro não segurança contra fraudes. 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🚨 AGORA: senador Marcelo Castro (MDB), do Piauí, responde o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e diz que MDB estará com Lula em 2026! - "Não há nada que nos faça não apoiar Lula em 2026", disse o senador - Nunes disse que quer partido com Tarcísio ou Bolsonaro <a href="https://t.co/0PAC1YBQxY">pic.twitter.com/0PAC1YBQxY</a>— Análise Política (@Analise2023) <a href="https://twitter.com/Analise2023/status/1852424785818513568?ref_src=twsrc%5Etfw">November 1, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

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Nordeste

MDB estará com Lula em 2026, diz Marcelo Castro

247 - O jornalista Marcelo Castro, ex-Record e atualmente na TV Aratu, afiliada do SBT na Bahia, entrou com um processo contra a emissora de Edir Macedo, alegando perseguição e uso indevido de sua imagem. O repórter, que trabalhava no programa policial Balanço Geral, é acusado de ter utilizado a estrutura da Record para desviar doações feitas por Pix destinadas a pessoas em situação de vulnerabilidade, exibidas durante o programa.
De acordo com reportagem do <a href="https://f5.folha.uol.com.br/televisao/2024/09/apresentador-acusado-de-usar-record-para-dar-golpe-do-pix-processa-emissora.shtml">F5</a> da Folha, a ação corre no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Marcelo Castro solicita que a Record remova links de reportagens exibidas no Domingo Espetacular e no Jornal da Record, que relatam o caso, e pede uma indenização de R$ 56 mil por danos morais. Ele afirma que a emissora tem conduzido uma campanha difamatória contra ele, atingindo sua reputação nacionalmente.
A defesa do jornalista reafirmou sua inocência, ressaltando que acredita "na mais lídima justiça do estado da Bahia". Apesar disso, Marcelo Castro se tornou réu após a Justiça baiana acatar denúncia do Ministério Público, que o acusa de formação de organização criminosa e apropriação indevida. A decisão incluiu o bloqueio de bens para recuperar os valores supostamente desviados.
O esquema teria sido descoberto em março de 2023, após o jogador Anderson Talisca, atualmente no Al-Nassr, fazer uma doação de R$ 70 mil para o tratamento de um menino com câncer. Durante o processo, foi identificado que o número do Pix fornecido não correspondia ao da família da criança, o que levou a emissora a iniciar uma investigação interna e a notificar a polícia. Marcelo e o então produtor do programa, Jamerson Oliveira, foram demitidos após a revelação do esquema, que teria desviado mais de R$ 410 mil de um total de R$ 540 mil arrecadados.

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247 - O jornalista baiano Marcelo Castro é apontado por investigações da Polícia Civil como suspeito de desviar dinheiro de doações feitas pela audiência do programa Balanço Geral, da TV Record, para pessoas pobres ou doentes que eram temas de reportagens. Castro é um dos principais nomes da TV Record na Bahia e se tornou popular após coberturas de operações de combate ao tráfico e resgates de sequestros, atingindo 160 mil seguidores no Instagram.
<a href="https://piaui.folha.uol.com.br/marcelo-castro-jamerson-balanco-geral-record-bahia-golpe-pix/">Conforme aponta uma reportagem feita pela revista Piauí</a>, o jornalista estava chamando a atenção para campanhas para crianças e adultos pobres e doentes que precisavam de dinheiro para custear seus tratamentos. No início de 2023, foi ao ar a história de Guilherme, um menino de 1 ano de idade que sofria de um tumor no crânio e outro na barriga. A família precisava arrecadar cerca de R$ 365 mil para arcar com os custos de um remédio, e o Balanço Geral divulgou o caso e o número de uma chave Pix para as doações.
A audiência conseguiu arrecadar quase R$ 110 mil, e o jogador de futebol Anderson Talisca, do Al-Nassr, entrou em contato com a emissora para arcar com os custos de uma ampola de remédio orçada em R$ 73 mil. No entanto, uma situação suspeita chamou a atenção do jogador: Marcelo Castro teria passado uma chave Pix diferente do que aparecia na transmissão da TV, segundo o delegado Charles Leão, titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Estelionato Por Meio Eletrônico, a DreofCiber.
A direção da Record constatou que a chave Pix divulgada ao vivo pertencia a um barbeiro, que não tinha relação formal com o programa, e que apenas R$ 40 mil do valor total arrecadado chegou à família da criança, que acabou falecendo dias depois do apelo feito na TV. As investigações apontaram que R$ 27 mil teriam ido para o bolso de Castro, distribuídos de maneira pulverizada, uma parte por boleto bancário pago pelo barbeiro e outras por transferências diretas, em movimentações feitas pelo motorista de aplicativo Lucas Costa Santos e pelo editor-chefe do programa Jamerson Oliveira.
O relatório final da investigação apontou que Marcelo Castro e Jamerson Oliveira comandariam um esquema criminoso, que desviou mais de 500 mil reais em doações, entre setembro de 2022 a fevereiro de 2023. Ao todo, foram 13 casos de famílias que tiveram seus dramas televisionados, mas cujas doações teriam sido desviadas pelos jornalistas.
Procurado pela revista Piauí para falar sobre o caso, Castro respondeu: “se meu nome for citado irei processar você e a revista Piauí”. Jamerson Oliveira deu uma resposta semelhante: “oi, se meu nome for citado, irei processar você e o veículo”. Ambos indicaram o advogado Marcus Rodrigues, que representa a dupla, para dar resposta. Ele, no entanto, afirmou: “não posso falar de algo que se encontra em sigilo procedimental”. Já Lucas Costa Santos, que seria o “operador do esquema”, não foi localizado.

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