247 – A polícia de São Paulo investiga a possível ligação de Suedna Barbosa Carneiro, apontada como chefe de uma quadrilha especializada em roubos cometidos por motociclistas, com a morte do delegado Josenildo Belarmino de Moura Júnior, assassinado em janeiro deste ano, na zona sul da capital. Suedna foi presa em flagrante nesta terça-feira (18), em Paraisópolis. A informação é da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/02/mainha-do-crime-e-investigada-sob-suspeita-de-participar-de-morte-de-delegado-em-sp-diz-policia.shtml">Folha de S. Paulo</a>.
Durante a operação policial, foram apreendidas três armas, 18 celulares, R$ 21 mil em dinheiro, computadores, motocicletas e joias. De acordo com as investigações, Suedna desempenhava um papel estratégico na organização criminosa, fornecendo armamento e equipamentos para os assaltantes, além de adquirir bens roubados.
"A função dela nesse crime é fornecer armamento mediante paga [aluguel] e comprar os objetos que são roubados por essas equipes de ladrões. Então, ela faz parte já da investigação da morte do doutor Belarmino porque ela forneceu arma, ela forneceu os capacetes, a bag. E ela, talvez, tenha comprado o celular dele", informou Marcel Druziani, delegado titular do 11° DP (Santo Amaro).
Imagens de câmeras de segurança registraram o assassinato do delegado. No vídeo, um motociclista, estacionado próximo a uma caçamba, se aproxima da vítima e aponta uma arma. Na sequência, ele aparenta pegar a arma do agente e dispara contra Belarmino.

Bianca Penteado

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Sudeste

'Mainha do crime' é investigada por suspeita de participação no assassinato de delegado em SP

247 - A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta terça-feira (18), Suedna Barbosa Carneiro, de 41 anos, conhecida como "mainha do crime". Ela é apontada como líder de uma quadrilha que atua na Zona Sul da capital, incluindo o bairro do Itaim Bibi. A informação foi confirmada pelo secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.
Suedna é suspeita de financiar e coordenar assaltos na região, incluindo o crime que vitimou o ciclista Vitor Medrado, de 46 anos, morto a tiros na última quinta-feira (13), durante um assalto em frente ao Parque do Povo. No entanto, conforme afirmou Derrite em entrevista ao Bom Dia SP, da TV Globo, os dois criminosos responsáveis pelo homicídio ainda não foram identificados.
A prisão ocorreu em Paraisópolis, também na Zona Sul. Durante a ação, os policiais apreenderam documentos, três armas de fogo, celulares e mochilas de aplicativos de entrega, que seriam utilizadas por assaltantes disfarçados de motofretistas. O material será analisado para identificar possíveis vítimas e conexões da suspeita com outros crimes.
Ciclista assassinado durante assalto
Vitor Medrado, ciclista experiente e orientador físico, foi morto por volta das 6h da manhã de quinta-feira (13), enquanto mexia no celular sobre sua bicicleta, na calçada em frente ao Parque do Povo. Dois homens em uma moto o abordaram e, sem reação da vítima, um dos criminosos atirou. Após a queda do ciclista, o assaltante pegou o celular e fugiu com o comparsa.
Medrado foi socorrido e levado ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos. Seu corpo foi sepultado no sábado (15) em Belo Horizonte, sua cidade natal. Ele era uma figura influente no ciclismo paulista e se destacava como atleta de pista de velódromo.
A Polícia Civil investiga se o criminoso que matou Medrado é o mesmo que tentou roubar um motociclista no Brooklin, cinco horas depois, disparando contra a vítima. Até o momento, a dupla envolvida no assassinato do ciclista segue foragida.

Redação Brasil 247

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'Mainha do crime', suspeita de chefiar quadrilha que matou ciclista, é presa em SP

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