<p><b>247 </b>- A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que a perfuração do primeiro poço de petróleo na Margem Equatorial deve durar cerca de cinco meses até sua conclusão. A informação foi dada durante o evento OTC Brasil, realizado no Rio de Janeiro.</p>
<p>Segundo noticiou o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/economia/negocios/noticia/2025/10/28/foz-do-amazonas-perfuracao-de-primeiro-poco-deve-demorar-5-meses-diz-petrobras.ghtml"><i>O Globo</i></a>, o pedido de licenciamento encaminhado pela estatal ao Ibama abrange o poço pioneiro — o primeiro a ser perfurado — e outros três poços contingentes que poderão ser explorados posteriormente.</p>
<p>“A licença desse poço se restringe a esse poço pioneiro. Quando pedimos a licença lá atrás, solicitamos a perfuração de um poço pioneiro e mais três poços contingentes. Não estamos discutindo ainda os poços contingentes. O pedido de licença engloba os três poços contingentes. Vamos ter que aguardar. Por isso, é preciso esperar o resultado do primeiro”, explicou Chambriard.</p>
<p>A executiva ressaltou que a Petrobras está conduzindo o projeto de forma cautelosa, com o objetivo de compreender melhor o potencial da Margem Equatorial antes de avançar para as etapas seguintes. “À medida que formos perfurando, começaremos a ter noção do que será necessário”, completou.</p>
<h2><b>Democratização do acesso à energia</b></h2>
<p>Magda Chambriard destacou que o plano de expansão da Petrobras busca garantir que o acesso à energia seja ampliado em todas as regiões do país. “O Brasil é um país continental e tem potencial petrolífero do Norte ao Sul, com Pelotas fazendo parte desse esforço. Temos que democratizar o acesso à energia de Norte a Sul”, afirmou.</p>
<p>A presidente da companhia também comentou os avanços tecnológicos que permitiram aumentar a eficiência da plataforma FPSO Almirante Tamandaré, localizada no Campo de Búzios, na Bacia de Santos, que integra o pré-sal brasileiro. “Neste momento, a capacidade é de 270 mil barris por dia na Almirante Tamandaré. É uma plataforma com 225 mil barris que está passando para 270 mil barris sem novos investimentos. Isso ocorre em um momento de queda no preço do petróleo. Estamos enfrentando isso com tecnologia e resiliência”, destacou.</p>
<h2><b>Campo de Búzios e novos investimentos</b></h2>
<p>A executiva revelou que a Petrobras projeta uma capacidade de produção de até 2 milhões de barris por dia no Campo de Búzios, à medida que novas plataformas entrarem em operação. “É preciso aguardar as plataformas P-79, P-82, P-84 e P-85, e mais adiante a Búzios 2”, explicou.</p>
<h2><b>Expansão internacional segue em análise</b></h2>
<p>Apesar do foco atual na Margem Equatorial, Chambriard assegurou que a Petrobras mantém o interesse em investir em projetos na África, especialmente na Namíbia. “Ainda estamos estudando o investimento na Namíbia. Há muito estudo, e para entrar lá tem que valer a pena comprar muito estudo”, afirmou.</p>

Otávio Rosso

Sonda de perfuração ODN II na Margem Equatorial

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