Reuters - A China e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) concluíram as negociações para refinar ainda mais sua área de livre comércio para incluir economia digital e verde e outros novos setores, informou o Ministério do Comércio da China nesta quarta-feira.
A Asean, composta por 10 países do Sudeste asiático, é o maior parceiro comercial da China, com o valor do comércio total atingindo US$234 bilhões no primeiro trimestre de 2025, de acordo com dados da alfândega chinesa.
A chamada versão 3.0 da área de livre comércio "injetará maior certeza no comércio regional e global e desempenhará um papel de liderança e exemplar para que os países adiram à abertura, inclusão e cooperação em que todos ganham", disse o comunicado.
As negociações começaram em novembro de 2022, e o acordo abrange áreas como economia digital, economia verde e conectividade da cadeia de ofertas, segundo o comunicado.
O pacto "promoverá a profunda integração das cadeias de produção e fornecimento de ambos os lados", acrescentou.
A China intensificou o engajamento com a Asean desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou pesadas tarifas de importação para países de todo o mundo e direcionou à China taxas ainda mais pesadas. Desde então, alguns dos impostos foram adiados, enquanto a China e os EUA concordaram este mês em suspender algumas de suas tarifas.
O presidente chinês, Xi Jinping, fez uma viagem por três países do Sudeste Asiático em abril para consolidar os laços com alguns dos vizinhos mais próximos da China, conclamando as nações asiáticas a se unirem contra o que ele chamou de confronto geopolítico, unilateralismo e protecionismo.
A assinatura formal do acordo comercial deve acontecer antes do final do ano. A Área de Livre Comércio Asean-China foi assinada pela primeira vez em 2002 e entrou em vigor em 1º de janeiro de 2010.

Redação Brasil 247

China e Asean desenvolvem parceria estratégica

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China

China e países do Sudeste asiático concluem negociações sobre acordo de livre comércio atualizado

247 – A cidade de Xangai, um dos principais polos econômicos da China, vai inaugurar uma nova zona internacional de negócios com acesso sem necessidade de visto até o final deste ano. A informação foi divulgada pelo <a href="https://www.shine.cn/news/metro/2504183592/">Shanghai Daily</a> e reflete mais um passo da China rumo à ampliação da abertura econômica e à consolidação de sua posição como centro logístico e empresarial global.
A nova “Zona Internacional de Cooperação Empresarial do Hub Leste de Xangai” será localizada nas proximidades do Aeroporto Internacional de Pudong e estará conectada à futura Estação Ferroviária Leste de Xangai, atualmente em construção. Com uma área de 880 mil metros quadrados — o equivalente a cerca de 120 campos de futebol — a zona foi aprovada pelo Conselho de Estado da China em fevereiro de 2024 e terá como foco facilitar o comércio transfronteiriço por meio de regras de visto mais flexíveis, integração logística e políticas pró-negócios.
O principal diferencial será o sistema de entrada sem visto para visitantes estrangeiros que sejam convidados por empresas registradas no local. Esses visitantes poderão permanecer na zona por até 30 dias, com possibilidade de extensão. Também haverá serviço de visto portuário disponível para quem desejar explorar outras partes do país. Um sistema de fronteira em dois níveis permitirá entrada rápida na zona, enquanto o acesso ao restante do território chinês exigirá o processo aduaneiro completo.
Serviços internacionais e ambiente empresarial de alto padrão
A infraestrutura incluirá centros de conferência, espaços para exposições e escritórios destinados a empresas dos setores jurídico, financeiro e de consultoria. Haverá suporte a pagamentos com cartões estrangeiros, sistemas de pagamento móvel, reembolsos fiscais para visitantes internacionais e serviços médicos com padrão internacional. A zona será ainda uma extensão da China International Import Expo (CIIE), promovendo atividades comerciais ao longo de todo o ano, e não apenas durante o evento anual.
“Este projeto dá continuidade ao legado de Xangai como pioneira em reformas”, afirmou um representante da administração da zona, em declaração ao Shanghai Daily. “Ele responde à demanda global por logística eficiente, mobilidade de talentos e regras transparentes.”
Integração logística estratégica e sustentabilidade
O Aeroporto Internacional de Pudong, que movimentou 70 milhões de passageiros em 2024 — metade deles internacionais — será um ponto central da nova zona. Com a inauguração do Terminal 3 prevista para 2028, a capacidade anual do aeroporto será ampliada para 130 milhões de passageiros. Já a nova Estação Ferroviária Leste de Xangai terá capacidade para 60 milhões de passageiros por ano e será conectada à zona por um serviço de transporte dedicado com trajeto de apenas 10 minutos.
Em termos de sustentabilidade, todos os edifícios da nova zona seguirão padrões ultraeficientes de energia, com um sistema digital centralizado para o controle do consumo energético, tráfego e segurança. A região será amplamente coberta por caminhos para pedestres e áreas verdes. O tráfego de cargas e passageiros será separado, a fim de evitar congestionamentos e garantir fluidez operacional.
Impacto esperado e projeção global
Atualmente, Xangai abriga cerca de 75 mil empresas com capital estrangeiro, além de 1.027 sedes regionais de multinacionais e 597 centros estrangeiros de pesquisa e desenvolvimento. Os portos da cidade são responsáveis por mais de 3% do comércio global, e Xangai ocupa o primeiro lugar na China em volume de viajantes internacionais. O projeto da nova zona será impulsionado ainda pela relevância da região do Delta do Rio Yangtzé, que responde por aproximadamente 24% do PIB chinês.
A primeira fase da construção será concluída até o final de 2025, em comemoração ao 35º aniversário do desenvolvimento da área de Pudong. A operação plena da zona está prevista para 2030. Combinando liberdade comercial, mobilidade internacional e serviços empresariais sob um único sistema, a nova zona se posiciona como um marco inédito na integração econômica da China com o mundo.

Sul Global

Xangai lançará zona de negócios com entrada sem visto próxima ao aeroporto de Pudong

247 - ​O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, expressou a disposição da China em colaborar com a União Europeia (UE) para promover o desenvolvimento saudável e estável das relações bilaterais. A declaração ocorreu durante uma conversa telefônica com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na terça-feira, conforme reportado pela agência Xinhua.​
Li destacou que as relações sino-europeias têm apresentado um crescimento constante e que este ano marca o 50º aniversário dos laços diplomáticos entre as duas partes, oferecendo oportunidades significativas para aprofundar a cooperação.&nbsp;
Ele também ressaltou que o presidente chinês, Xi Jinping, manteve uma conversa telefônica com o presidente do Conselho Europeu, António Costa, no início deste ano, estabelecendo diretrizes para o fortalecimento das relações China-UE.​
O primeiro-ministro chinês enfatizou que China e UE são parceiros comerciais de grande importância, com economias altamente complementares e interesses interligados. Li afirmou que a China está pronta para manter intercâmbios de alto nível, aumentar a confiança política mútua, expandir a cooperação prática e resolver preocupações mútuas por meio do diálogo e consulta. Ele propôs a realização de novos diálogos de alto nível nas áreas estratégica, econômica, comercial, verde e digital em breve.​
Li também criticou as tarifas indiscriminadas recentemente anunciadas pelos Estados Unidos contra todos os seus parceiros comerciais, incluindo China e UE, classificando-as como exemplos de unilateralismo, protecionismo e intimidação econômica. Ele afirmou que as medidas resolutas tomadas pela China visam proteger sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento, além de defender as regras do comércio internacional e a justiça global.​
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ressaltou a importância de manter a continuidade e estabilidade das relações UE-China nas circunstâncias atuais. Ela expressou o desejo de realizar uma nova reunião de líderes UE-China em momento oportuno para revisar o passado, olhar para o futuro e celebrar conjuntamente o 50º aniversário das relações diplomáticas.&nbsp;
Von der Leyen manifestou a disposição da UE em promover diálogos de alto nível com a China em diversos campos e aprofundar a cooperação mutuamente benéfica em áreas como economia, comércio, economia verde e mudanças climáticas.​
A presidente da Comissão Europeia também destacou que as tarifas impostas pelos Estados Unidos impactaram severamente o comércio internacional, afetando significativamente a Europa, a China e países vulneráveis.&nbsp;
Ela enfatizou que tanto a UE quanto a China estão comprometidas em defender um sistema de comércio multilateral justo e livre, com a Organização Mundial do Comércio (OMC) no centro, visando manter o desenvolvimento saudável e estável das relações econômicas e comerciais globais, o que atende aos interesses comuns de ambas as partes e do mundo em geral.​

Luis Mauro Filho

Mundo

China denuncia “intimidação econômica” dos EUA e propõe nova aliança com União Europeia

247 – Em pronunciamento contundente feito na última quinta-feira (3), o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, afirmou que o país está preparado para assumir o protagonismo na liderança econômica global, diante do que classificou como um “rompimento” do sistema comercial internacional liderado pelos Estados Unidos. As declarações foram publicadas <a href="https://www.rt.com/news/615252-us-canada-world-leader/">originalmente pela RT</a>.
A fala de Carney veio em resposta ao novo pacote de tarifas imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que iniciou seu segundo mandato em 2025. As medidas incluem sobretaxas de até 49% sobre produtos de diversos países, além de um aumento específico de 25% sobre veículos e peças automotivas canadenses que não cumpram com as normas do USMCA – o acordo de livre comércio entre Estados Unidos, Canadá e México.
Segundo Carney, “o sistema de comércio global ancorado nos Estados Unidos, no qual o Canadá confiou desde o fim da Segunda Guerra Mundial, acabou. Um sistema que, embora imperfeito, proporcionou prosperidade ao nosso país por décadas, chegou ao fim. Nosso antigo relacionamento de integração cada vez mais profunda com os EUA terminou”.
O primeiro-ministro classificou as ações dos Estados Unidos como uma “tragédia” que alterou profundamente a realidade econômica mundial, mas destacou que o Canadá está preparado para preencher o vazio de liderança deixado por Washington. “O Canadá deve buscar novos parceiros para expandir nosso comércio, fortalecer nossa economia e proteger nossa soberania. Estamos prontos para liderar a construção de uma coalizão de países com valores semelhantes aos nossos”, afirmou.
A decisão de Trump foi anunciada em uma cerimônia chamada por ele de “dia da libertação”, em referência ao suposto desequilíbrio na balança comercial dos Estados Unidos. Para o presidente norte-americano, os novos impostos visam corrigir a diferença entre importações e exportações. No entanto, Carney alertou que a medida poderá “romper a economia global”.
Além disso, Trump acusou o Canadá de receber um “subsídio implícito” de aproximadamente US$ 200 bilhões anuais por parte de Washington e sugeriu, de maneira provocativa, que a melhor solução para o impasse comercial seria tornar o Canadá o 51º estado dos Estados Unidos – uma ideia que tem sido veementemente rejeitada por líderes canadenses e pela opinião pública.
Uma pesquisa recente conduzida pela YouGov revelou que 77% dos canadenses se opõem à ideia de uma fusão com os Estados Unidos, enquanto apenas 15% se mostram favoráveis.
A resposta do governo canadense às tarifas norte-americanas incluiu retaliações específicas: todos os veículos e componentes automotivos importados dos EUA que não estejam em conformidade com as regras do USMCA passarão a ser taxados. O objetivo, segundo Carney, é proteger a indústria canadense e reafirmar a independência econômica do país.
Com esse posicionamento, o Canadá se reposiciona no cenário internacional como uma voz ativa em defesa do multilateralismo e da cooperação entre nações que compartilham valores democráticos e comprometimento com regras justas de comércio.

Carney diz que Canadá está pronto para liderar a economia global

Por Guilherme Paladino, de Hainan (China), para o 247 - Enquanto o Ocidente debate barreiras comerciais, um fenômeno importante está ocorrendo na província do extremo sul da China, Hainan, conhecida como "o Havaí do gigante asiático". Desde 2020, o Comitê Central do Partido Comunista da China e o Conselho de Estado confiam à província o que chamam de "missão histórica": transformar a ilha em um dos maiores portos de livre comércio (FTP) do mundo. Com uma área de 35.400 km² e clima tropical, Hainan não é apenas um destino turístico conhecido na China por suas praias e florestas, mas também um laboratório de novas políticas econômicas da "Reforma e Abertura". Até o final de 2025, a ilha finalizará a primeira fase de implementação de um regime alfandegário especial, permitindo a livre circulação de mercadorias entre Hainan e o exterior, enquanto mantém controles normais no comércio com o continente chinês. Apesar de as medidas de abertura comercial na região serem recentes - as primeiras vêm sendo implementadas ao longo dos últimos cinco anos -, o impacto já começa a ser sentido. Em 2024, o valor total de importações e exportações alcançou 277,65 bilhões de yuans, representando um crescimento anual de 20%. No mesmo período, o PIB da província atingiu 793,5 bilhões de yuans e o turismo gerou 204 bilhões de yuans. A província visa desenvolver, prioritariamente, quatro indústrias pilares: turismo, serviços modernos, alta tecnologia e agricultura tropical.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250325160352_34f88011160dbe15a693a8269da4902c473547341c9730f6074a2228fcce879d.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20250325160352_34f88011160dbe15a693a8269da4902c473547341c9730f6074a2228fcce879d" data-rendition-name="original" width="1280" height="600" loading="lazy" alt="Porto de Livre Comércio de Hainan, China"><figcaption>Porto de Livre Comércio de Hainan, China(Photo: Guilherme Paladino/Brasil 247)Guilherme Paladino/Brasil 247</figcaption></figure>  Um dos motores da transformação está no Fórum Boao para a Ásia, cuja edição de 2025 começou nesta terça-feira (25) — e no qual Hainan exibe suas ambições globais. <h2>Fórum Boao 2025</h2> Líderes políticos e empresariais se reúnem nesta semana em Boao, cidade costeira de Hainan, para a edição 2025 do 'Fórum Boao para a Ásia' - também conhecido como o 'Davos Asiático'. O tema deste ano é "Ásia em um Mundo em Mudança: Rumo a um Futuro Compartilhado". O início do evento se deu hoje com o Sub-fórum "Desenvolvimento Global de Portos de Livre Comércio", organizado pelo governo de Hainan. Aqui, autoridades discutiram como zonas de comércio livre estão se tornando importantes para a integração asiática, especialmente com o RCEP (o maior acordo comercial do mundo, que inclui China, Japão e ASEAN). "Meus colegas e eu vimos com nossos próprios olhos como a província se transformou e se reinventou. De infraestrutura e serviços a indústrias high-tech, Hainan está em seu caminho para se tornar um ímã de recursos e pessoas", afirmou Ban Ki-moon, atual presidente do Fórum de Boao para a Ásia, em seu discurso de abertura. O sul-coreano abriu o sub-fórum sobre portos de livre comércio desta terça, com enfoque no "Impulsionamento da Cooperação Econômica e Comercial Global".  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250325160352_42294a2d29bf745fe1bf945c0397d85b3b198876982a0dddf37c4b8501b94738.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20250325160352_42294a2d29bf745fe1bf945c0397d85b3b198876982a0dddf37c4b8501b94738" data-rendition-name="original" width="1280" height="600" loading="lazy" alt="Discurso de Ban Ki-moon, presidente do Fórum Boao"><figcaption>Discurso de Ban Ki-moon, presidente do Fórum Boao(Photo: Guilherme Paladino/Brasil 247)Guilherme Paladino/Brasil 247</figcaption></figure>  <h2>O caso da Base de Manutenção Aeronáutica de Hainan</h2> Como um exemplo das transformações em Hainan com sua recente guinada rumo à abertura econômica, destaca-se a Base Industrial de Manutenção Aeronáutica do Porto de Livre Comércio. Localizada em Haikou (capital da província), a instalação é um megacomplexo com hangares de pintura, oficinas de peças e até um centro de comércio internacional de componentes aeronáuticos. Existente na região desde 2000, à época apenas servindo como hangar de revisão e inspeção para a Hainan Airlines, a base já vinha passando por diversas evoluções ao longo do tempo, mas seu 'grande salto' só veio depois de 2022 - já no contexto do novo planejamento para a região. No início de suas operações, a área construída da base era de 9.000m². Em 2008, foi construído um novo hangar para a China Southern Airlines, de 6.000m². Em 2014, mais um hangar para a Hainan Airlines, dessa vez com área construída de 32.000m². No entanto, em 2022, começou a operar a Base de Manutenção Aeronáutica Integrada do Porto de Comércio Livre de Hainan, com 148.000m² de área construída e uma estrutura que dá conta de reparar toda a cadeia de suprimentos do setor. Em 2023, também foi erguida a Base de Manutenção de Motores Aeronáuticos, com área construída de 48.000m².  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250325160356_5c66b8e2525058d807c7e446001d33782203e9b737e29b72a68118dc8ba5a6fc.jpg" data-media-id="editor_2" data-image-id="20250325160356_5c66b8e2525058d807c7e446001d33782203e9b737e29b72a68118dc8ba5a6fc" data-rendition-name="original" width="1280" height="601" loading="lazy" alt="Base Aeronáutica de Manutenção Completa do Porto Livre de Hainan"><figcaption>Base Aeronáutica de Manutenção Completa do Porto Livre de Hainan(Photo: Guilherme Paladino/Brasil 247)Guilherme Paladino/Brasil 247</figcaption></figure>  Desde 2022, a base já realizou: <ul><li>Manutenção em 1.862 aeronaves;</li><li>Reparo de 44.000 peças;</li><li>Pintura de 212 aviões (incluindo jatos da Qatar Airways durante a Copa do Mundo de 2022).</li></ul> "Antes, só fazíamos reparos simples. Agora, somos uma cadeia completa", explicou Wang Haiye, diretora da base, durante visita do 247 ao local. "Graças às políticas de livre comércio, nossos serviços são 10 a 15% mais baratos que em outros lugares." A base possui 23 certificações internacionais, incluindo da FAA (EUA) e EASA (Europa), e já economizou 80 milhões de yuans em impostos com a política de "tarifa zero" para importação de equipamentos. Até 2028, será a 4ª maior do mundo em manutenção de motores GEnx-1B (usados nos Boeing 787). A localização privilegiada também ajuda: em 4 horas de voo, a base cobre 21 países e regiões, abrangendo 47% da população mundial. Em 8 horas, cobre 59 países e 67% da população global. Para os empresários chineses, Hainan não é mais apenas as praias que as famílias costumam visitar nas férias. "Somos um importante hub de conexão voltado para os Oceanos Pacífico e Índico", resume Wang.

Guilherme Paladino

Foto aérea da sede do 'Fórum Boao para a Ásia' na província de Hainan, localizada no sul da China

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