247 - A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), afirmou que o encontro do presidente Lula com os líderes da Câmara dos Deputados foi “muito positivo”. A reunião, que ocorreu na noite da última quarta-feira (24), contou com a presença do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e de 20 líderes partidários, além de Gleisi.
 
“Segundo a ministra, ocorreu uma conversa “franca e aberta”. “Muito positivo o encontro do presidente<a href="https://x.com/LulaOficial"> </a>Lula com as lideranças partidárias e o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta. Excelente receptividade numa conversa franca e aberta, de parte a parte, como já havia acontecido antes com os líderes do Senado e o presidente Davi Alcolumbre”, relatou.
A ministra concluiu que Lula mostrou disposição para avançar com pautas importantes para o governo no Congresso. “O presidente Lula mostrando sempre sua disposição de contar com o Congresso no encaminhamento das questões que realmente interessam ao país e ao povo brasileiro. Encontros como esses reforçam nossa confiança na boa tramitação de pautas relevantes, como a isenção do Imposto de Renda, a PEC da Segurança, o Consignado do Trabalhador e tantas outras. Diálogo entre os poderes eleitos é essencial para o país e a democracia”, disse Gleisi.
A avaliação da reunião também foi positiva por parte dos líderes que estiveram presentes. Segundo relatos publicados pelo <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/04/24/a-lideres-da-camara-lula-diz-que-esta-com-vigor-e-vai-concorrer-a-reeleicao-em-2026.ghtml">g1</a>, Lula chegou “relaxado e bom de papo” e “mostrou para quem não conhecia o líder carismático que ele é”. Além disso, o presidente também teria confirmado a intenção de concorrer à reeleição, afirmando que está com “muito vigor” para concorrer em 2026.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Muito positivo o encontro do presidente <a href="https://twitter.com/LulaOficial?ref_src=twsrc%5Etfw">@LulaOficial</a> com as lideranças partidárias e o presidente da Câmara, deputado <a href="https://twitter.com/HugoMottaPB?ref_src=twsrc%5Etfw">@HugoMottaPB</a>. Excelente receptividade numa conversa franca e aberta, de parte a parte, como já havia acontecido antes com os líderes do Senado e o presidente…&mdash; Gleisi Hoffmann (@gleisi) <a href="https://twitter.com/gleisi/status/1915371179298206014?ref_src=twsrc%5Etfw">April 24, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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Otávio Rosso

Presidente Lula e ministra Gleisi em cerimônia de posse no Palácio do Planalto - 10/03/2025


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Brasília

Gleisi diz que reunião de Lula com líderes da Câmara foi “muito positiva”

247 - Diante da crescente pressão política e do risco de uma crise institucional envolvendo o tema da anistia aos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e líderes partidários começaram a discutir uma alternativa intermediária. 
Segundo a coluna do jornalista <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/valdo-cruz/post/2025/04/01/pl-da-anistia-reduzir-penas-de-condenados-pode-evitar-crise-avaliam-ministros-do-stf-e-lideres.ghtml">Valdo Cruz</a>, do g1, uma proposta estaria ganhando força nos bastidores: em vez de conceder perdão total, como previa o projeto original, os condenados teriam suas penas reduzidas. Aqueles que já tiverem cumprido pelo menos 25% da pena poderiam ser libertados, o que é visto com simpatia por parte do Centrão e de outras alas políticas mais moderadas.
Apesar de a proposta ganhar apoio político, um dos principais entraves está dentro do próprio STF. Para que haja avanço, seria necessário abrir um canal de negociação com a Primeira Turma do tribunal, colegiado responsável pela aplicação de parte das sentenças mais severas aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro.
O ministro Luiz Fux surge como possível ponte de diálogo. Fux foi o responsável por pedir vista no julgamento de Débora dos Santos, cabeleireira condenada por participação nos atos, sinalizando abertura para reavaliar a extensão da pena.
Segundo um magistrado, no início dos julgamentos, a imposição de penas elevadas era compreensível como forma de afirmar a gravidade dos crimes cometidos na invasão da Praça dos Três Poderes. No entanto, a conjuntura atual exige uma nova abordagem, voltada à sobrevivência e ao impacto nas famílias dos condenados.
Um ministro do Supremo, que preferiu não se identificar, defendeu "sensibilidade com os golpistas" por parte da Corte. “Eu acho que tem de ter sensibilidade com os invasores e golpistas, e sobretudo colocar o foco agora no julgamento dos mentores”, afirmou.
Ainda de acordo com a reportagem, a nova linha de pensamento que circula entre ministros e parlamentares também propõe deslocar o foco das punições mais rigorosas para os articuladores da tentativa de golpe. Trata-se de uma estratégia política e jurídica que visa responder à pressão popular e ao desgaste institucional sem abrir mão da responsabilização penal.

Paulo Emilio

Brasil

Líderes partidários propõem ao STF saída intermediária para golpistas do 8 de janeiro

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