247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrentou momentos críticos após sofrer um acidente doméstico que resultou em um grave sangramento na cabeça. Em entrevista coletiva, o cardiologista Roberto Kalil, um dos responsáveis pelo tratamento, destacou a gravidade da situação antes do procedimento. "O quadro foi extremamente grave. Requereu atendimento de emergência e, sim, corria o risco de acontecer o pior", afirmou.
No programa Fantástico, da Rede Globo, e trouxe detalhes sobre o ocorrido. Lula caiu no banheiro de sua residência em São Bernardo do Campo enquanto cortava as unhas, batendo a cabeça na borda da hidromassagem. A queda provocou um sangramento intracraniano significativo, exigindo transferência para São Paulo e intervenção cirúrgica emergencial.
De acordo com os médicos, a cirurgia retirou o sangue acumulado em uma cápsula de três centímetros entre o osso craniano e a dura-máter, uma das membranas que envolvem o cérebro. Um dreno foi instalado para evitar novos acúmulos e, posteriormente, um cateter foi introduzido para obstruir a artéria responsável pelo sangramento.
Recuperação e monitoramento
A recuperação do presidente surpreendeu a equipe médica. "Devido ao quadro e à recuperação, que foi extremamente acima do esperado, o presidente está de alta hospitalar e deve voltar para casa", explicou a infectologista Ana Helena Germoglio. Ainda assim, Lula permanecerá sob monitoramento em sua residência em São Paulo, com uma nova tomografia programada para o dia 19 de dezembro.
Kalil reforçou que, caso o exame mostre evolução satisfatória, o presidente poderá retornar a Brasília para retomar suas atividades, embora com algumas restrições. "Ele está autorizado a voltar, mas deverá evitar exercícios físicos intensos", destacou o médico.
Lula: responsabilidade e otimismo
O presidente reconheceu a gravidade do incidente e agradeceu o apoio recebido durante o período de internação, especialmente da primeira-dama, Janja. "Foi um susto, mas estou bem. Tenho muita responsabilidade e disciplina, vou me cuidar", declarou. Ele também ressaltou a importância de seguir as orientações médicas à risca.
Mesmo ainda em recuperação, Lula enfatizou sua disposição de voltar ao trabalho. "Vou ficar me cuidando, mas também vou trabalhar normalmente", afirmou. Ele deve permanecer em São Paulo até a próxima avaliação médica.
Procedimentos detalhados
A cirurgia realizada no presidente envolveu técnicas modernas para garantir sua segurança. Após a remoção inicial do sangue, os médicos introduziram um material cirúrgico por meio de um cateter para selar a artéria danificada, reduzindo o risco de novos sangramentos.
Lula se mostrou confiante na recuperação e no retorno às suas atividades, ainda que com cautela. "Os médicos disseram que foi grave, mas que eu ia ficar bom se me cuidasse", contou.
O episódio destaca a importância do rápido atendimento médico em casos de traumas cranianos e da infraestrutura disponível para emergências de alta complexidade.

Redação Brasil 247

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Poder

"Poderia ter acontecido o pior com o presidente Lula", diz Kalil

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem demonstrado uma recuperação surpreendente após a cirurgia de emergência realizada na última segunda-feira (9), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Segundo <a href="https://www.estadao.com.br/politica/monica-gugliano/semana-comecou-muito-muito-dificil-mas-o-termino-esta-sendo-gratificante-diz-medico-de-lula/">reportagem</a> do jornal Estado de S. Paulo, a intervenção, feita para drenar um hematoma entre o cérebro e as meninges, foi crucial para evitar complicações graves. Em entrevista, o médico Roberto Kalil Filho, chefe da equipe médica responsável por Lula, ressaltou a disciplina do presidente e a rapidez do diagnóstico como fatores determinantes para o sucesso do tratamento.“Foi uma semana que começou muito, muito difícil. Mas o término está sendo muito gratificante”, disse Kalil ao Estadão na sexta-feira (13), após a divulgação de um vídeo do presidente caminhando no corredor do hospital, vestindo roupas casuais e aparentando boa disposição.
A cirurgia de emergência, realizada já na madrugada de terça-feira (10), foi considerada essencial para salvar a vida de Lula. Segundo Kalil, o sangramento estava comprimindo o cérebro, o que poderia levar o paciente a entrar em coma ou até ao óbito em pouco tempo. Dias depois, Lula foi submetido a um segundo procedimento chamado embolização de artéria meníngea média, realizado na quinta-feira (12), para bloquear o fluxo de sangue na região afetada e garantir uma recuperação mais segura.
<h3>Recuperação além do esperado</h3>
Desde os primeiros dias após a cirurgia, Lula tem mostrado sinais de recuperação acima das expectativas médicas. Mesmo ainda na UTI, começou a despachar documentos eletrônicos e manteve contato com o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e com o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. A mudança para um regime de semi-UTI nesta sexta-feira foi acompanhada de comemorações pela equipe médica.
O vídeo divulgado nas redes sociais, onde Lula afirma estar “firme e forte”, contribuiu para desmentir rumores de sequelas ou impactos políticos em uma possível recandidatura do presidente em 2026, especulações que circularam amplamente durante a semana.
<h3>Controle da desinformação</h3>
A recuperação de Lula foi acompanhada de perto pela opinião pública e pelas redes sociais, com uma enxurrada de desinformação e intrigas relacionadas ao estado de saúde do presidente. Roberto Kalil, que é também um dos cardiologistas mais renomados do país, decidiu suspender entrevistas da equipe médica para evitar especulações. “As conversas com jornalistas estavam criando muita especulação. A ideia é manter apenas os boletins médicos”, informou a assessoria de Kalil ao Estadão.Kalil, que atende Lula há mais de duas décadas, destacou a importância da disciplina do presidente em seguir as orientações médicas e adotar um estilo de vida equilibrado. A previsão da equipe médica é de que Lula receba alta entre segunda e terça-feira da próxima semana e retorne a Brasília completamente recuperado. O ritmo de sua melhora, segundo os especialistas, é motivo de otimismo, mas a equipe reforça que o mais importante é garantir uma recuperação plena.
A semana começou marcada por incertezas e terminou com sinais claros de superação. Para Roberto Kalil, um dos médicos mais experientes e acostumados a tratar lideranças políticas, o desfecho foi, nas palavras dele, “gratificante”.

Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e Roberto Kalil

Brasil

“Semana difícil, mas gratificante”, diz médico de Lula

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, deverá manter uma rotina mais leve por algumas semanas após receber alta, informou o cardiologista Roberto Kalil Filho, chefe da equipe médica que acompanha o caso. Lula passou por um procedimento endovascular para embolização da artéria meníngea média na manhã de ontem e, no início da noite, teve o dreno intracraniano removido, sem intercorrências. Segundo Kalil, o presidente está lúcido, orientado e se comunica normalmente com familiares e equipe, além de estar se alimentando bem.
“Ele poderá despachar e seguir com acompanhamento médico em Brasília. No entanto, será necessário um repouso relativo por algumas semanas, com limitações em atividades físicas”, explicou o médico.
<h3>Contexto do caso</h3>
O procedimento de emergência foi realizado para tratar uma hemorragia cerebral causada por um traumatismo craniano, decorrente de um acidente doméstico ocorrido em 19 de outubro. Desde então, Lula tem sido acompanhado por uma equipe liderada por Kalil e pela médica Ana Helena Germoglio.
A previsão é que o presidente permaneça internado até a próxima segunda-feira (16), mesmo apresentando evolução estável. Durante esse período, Lula tem recebido apoio de familiares e da equipe médica. A recuperação do presidente é considerada dentro do esperado, e os médicos reforçaram que os cuidados devem ser mantidos após o retorno a Brasília para garantir a retomada completa de suas atividades.

O médico Roberto Kalil, líder da equipe médica que atende o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fala durante entrevista coletiva, após uma cirurgia no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, Brasil
12/12/2024

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Lula deverá adotar rotina mais leve durante algumas semanas após a alta, diz Kalil

247 – O médico Roberto Kalil Filho, responsável pelo acompanhamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta quinta-feira que o procedimento pelo qual Lula passará é "relativamente simples", com finalidade preventiva, e não exigirá maior permanência no hospital.
Lula está internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde a última terça-feira (10). O procedimento, chamado de embolização de artéria meníngea média, estava previsto desde a primeira intervenção cirúrgica e é considerado parte da rotina em casos como o do presidente.
Segundo Kalil, o procedimento, que será realizado em uma sala de cateterismo e não em um centro cirúrgico, tem o objetivo de bloquear o fluxo sanguíneo entre artérias e evitar novos sangramentos. Ele destacou ainda que isso não impactará a previsão de alta hospitalar do presidente.
Estado de saúde e evolução
De acordo com boletins médicos emitidos pelo hospital, Lula tem apresentado boa recuperação. Nesta quarta-feira (11), foi informado que o presidente está "lúcido, orientado e conversando". Ele passou por uma cirurgia de emergência na madrugada de terça-feira (10) para tratar uma hemorragia intracraniana e segue sob cuidados intensivos, com dreno e em observação.
Lula também realizou fisioterapia, caminhou e recebeu visitas de familiares. A expectativa é que ele retome suas atividades na próxima semana, sem sequelas, conforme informou o boletim.
Uma coletiva de imprensa está marcada para esta quinta-feira, às 10 horas, para mais detalhes sobre o procedimento e o estado de saúde do presidente.

Procedimento de Lula é preventivo e não prolonga internação, diz Roberto Kalil

247 - Roberto Kalil Filho, médico do presidente Lula, em conjunto com outros profissionais do hospital Sirio-libanes, atualizam nesta terça-feira (10) o estado de saúde do chefe do executivo, que passou nesta madrugada por &nbsp;uma craniotomia para drenagem de hematoma.
“Lula está estável, consciente e não tem sequela”, afirmou Kalil, que ressaltou ainda que o presidente está conversando.&nbsp;
Lula foi encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após a cirurgia e, segundo fontes próximas, tem alternado momentos de sono e vigília, como é comum durante a recuperação. Ainda não há previsão de alta, mas o presidente está sob monitoramento constante.
De acordo ainda com os profissionais do hospital Sirio-libanes, Lula deve retornar a Brasília no início da semana que vem. “Tudo depende da evolução”, disse Kalil.&nbsp;
Saiba mais - O problema de saúde teve origem em um acidente doméstico ocorrido em 19 de outubro, quando Lula sofreu uma queda no banheiro, batendo a cabeça no chão. Inicialmente, o presidente manifestou indisposição e dores de cabeça ainda na noite de segunda-feira (9), o que o levou a procurar atendimento médico em Brasília.
Exames realizados no hospital da capital identificaram uma hemorragia intracraniana, conforme detalha o boletim médico: "Ressonância magnética mostrou hemorragia intracraniana, decorrente do acidente domiciliar sofrido em 19/10".
Diante do diagnóstico, Lula foi transferido para a unidade do Sírio-Libanês em São Paulo, onde foi submetido a uma craniotomia para drenagem do hematoma. "A cirurgia transcorreu sem intercorrências. No momento, o Presidente encontra-se bem, sob monitorização em leito de UTI", complementa o boletim.
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Sudeste

“Lula está estável, consciente e não tem sequela”, afirma Kalil, médico do presidente

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva será submetido a novos exames médicos nesta semana, após sofrer uma queda no último sábado, 19, que resultou em uma lesão na cabeça. Segundo informações do O Globo, a reavaliação clínica está marcada para terça-feira. Lula se acidentou em sua residência oficial, o Palácio da Alvorada, onde feriu a parte de trás da cabeça ao cair no banheiro.Após o incidente, o presidente foi prontamente atendido no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, onde recebeu pontos no local do ferimento. No domingo, Lula retornou ao hospital para novos exames, mas já está descansando em casa, conforme relato de seu médico pessoal, o doutor Roberto Kalil. Em entrevista ao O Globo, Kalil explicou que os exames identificaram um "mínimo ponto de hematoma" no cérebro do presidente, indicando que a situação é estável e que não deve evoluir.
— O que ele teve foi uma contusão na região occipital, atrás da cabeça, causada por um forte trauma. Isso resultou em uma pequena contusão cerebral com mínimo ponto de hematoma. A evolução do quadro é pouco provável — afirmou Kalil.
Apesar do ocorrido, a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) informou que Lula seguirá com sua agenda de governo no Palácio do Planalto durante a semana. Entretanto, por recomendação médica, o presidente não viajará à Rússia para a Cúpula dos BRICS, que será realizada em Kazan. A orientação foi evitar voos de longa duração devido à recente lesão. Lula participará do encontro por videoconferência.
— O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por orientação médica, não viajará para a Cúpula dos BRICS, em Kazan, devido a um impedimento temporário para viagens de avião de longa duração — informou a nota oficial da Secom.
Pessoas próximas ao presidente revelaram que um exame de ressonância magnética apontou um pequeno sangramento cerebral, comum em casos de leve concussão. Os médicos reforçaram que as primeiras 72 horas após o acidente são as mais críticas, com foco na prevenção de possíveis edemas cerebrais.

Lula passará por novos exames após queda que causou lesão na cabeça

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofreu um acidente doméstico no último sábado (19), no Palácio da Alvorada, e precisou ser levado ao Hospital Sírio-Libanês, em Brasília. De acordo com seu médico pessoal, Dr. Roberto Kalil Filho, o presidente teve um traumatismo craniano, mas está em boas condições e apto a retomar suas atividades normais em breve.
Em entrevista à CNN, Kalil detalhou o ocorrido: “Ele sofreu uma batida na parte de trás da cabeça que causou um traumatismo craniano. O ferimento exigiu pontos e, após realizarmos tomografias e ressonâncias, identificamos um pequeno sangramento na região temporal, parte frontal do crânio. Esse tipo de lesão é comum em quedas, quando o contragolpe afeta a parte oposta ao local da pancada”, explicou o médico.
O presidente, segundo Kalil, não chegou a perder a consciência durante o acidente. “Ele não desmaiou, nem escorregou. Foi um impacto forte, mas ele permaneceu consciente o tempo todo”, disse. Apesar do susto, Lula já foi liberado pela equipe médica para retornar ao trabalho, embora o Dr. Kalil tenha recomendado que ele evite viagens longas por enquanto. “Nas primeiras 24 horas após um traumatismo craniano, é prudente evitar deslocamentos longos. Por isso, sugerimos que o presidente adiasse compromissos internacionais”, afirmou.
Como resultado dessa recomendação, Lula cancelou sua viagem à Cúpula dos Brics, que acontecerá em Kazan, na Rússia. O embarque estava previsto para o domingo (20), mas, por precaução, o presidente participará do evento por videoconferência. Parte da comitiva presidencial já havia seguido para a Rússia como parte da preparação logística.
O boletim médico divulgado pelo Hospital Sírio-Libanês confirmou que o presidente sofreu um "ferimento corto-contuso na região occipital", na parte de trás da cabeça. Esse tipo de lesão combina corte e contusão, mas não apresentou complicações mais sérias. "A equipe médica aconselhou que ele evite voos longos, mas está liberado para suas demais atividades”, informou o boletim.
Lula deve retomar suas funções no Palácio do Planalto na segunda-feira (21). Segundo Kalil, o presidente já está bem e sua saúde segue sob observação. “Estamos monitorando de perto, mas ele está em ótimo estado”, concluiu.

"Lula teve traumatismo craniano, mas está bem", diz Roberto Kalil

247 - O presidente licenciado do PSD em Minas Gerais e ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou duramente a aliança formada entre o governador Romeu Zema (Novo) e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, para apoiar a candidatura de Mauro Tramonte (Republicanos) à prefeitura da capital mineira.
Silveira não poupou palavras, durante uma entrevista coletiva em Contagem, ao classificar a união como uma junção de "cobra e jacaré no mesmo palanque". Em um tom veemente, o ministro chamou ambos os políticos de oportunistas e criticou Kalil, que recentemente deixou o PSD para apoiar Tramonte. "Quem vai julgar essa opção de unir cobra e jacaré no mesmo palanque é o povo de Belo Horizonte (...) porque o povo de Belo Horizonte é lúcido e não aceita cabresto", declarou Silveira.
A entrevista do ministro ocorreu quase simultaneamente à convenção do Republicanos que oficializou o nome de Tramonte, com a presença dos dois políticos no evento. O evento contou com a presença conjunta de Zema e Kalil
O ministro ainda destacou a falta de gratidão de Kalil para com o PSD, partido que apoiou sua gestão como prefeito. "O PSD é um partido que fez tudo pelo prefeito Kalil, se ele cultivasse na alma dele o sentimento mais nobre da gratidão, não teria virado as costas nesse momento ao prefeito e ao partido", afirmou.
Além disso, Alexandre Silveira questionou a coerência da aliança entre Zema e Kalil, destacando o atrito entre eles durante as eleições de 2022. "Quero lembrar que ele [Kalil] tomou um couro do Zema em Belo Horizonte. Ele perdeu a eleição para o governador e é por isso que ele trabalhou muito para trazer o apoio do Zema. Ele ficou com medo de ser derrotado junto com o candidato dele, aí fizeram uma união muito oportunista", disse.
[Com <a href="https://oglobo.globo.com/politica/eleicoes-2024/noticia/2024/08/03/em-dia-de-encontro-entre-kalil-e-zema-alexandre-silveira-chama-ex-prefeito-de-ingrato-e-alfineta-os-dois-hipocrisia.ghtml">informações</a> do jornal O Globo]

Guilherme Paladino

Alexandre Silveira detona união de Kalil e Zema para apoiar Tramonte em BH: "cobra e jacaré no mesmo palanque"

247 – O ministro Alexandre Silveira (PSD), de Minas e Energia, criticou a decisão do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, de deixar o PSD e se filiar ao Republicanos. Com essa mudança, Kalil deixará de apoiar seu antigo vice e atual prefeito da capital mineira, Fuad Noman (PSD), na campanha à reeleição. A troca de partido foi informada pelo jornal O Globo.
“O Fuad se tornou prefeito de Belo Horizonte pelas mãos Kalil. Tem coisas na vida que tem de seguir um caminho natural. Eu acho assim: o cavalo de pau na política nunca faz bem”, afirmou o ministro.
Segundo o chefe da pasta, não há “narrativa que justifique” a troca de partido, tornando-a “difícil de ser compreendida” pelos eleitores da legenda.&nbsp;
“Se isso vier a se confirmar, o que eu não acredito, será uma mudança difícil de ser compreendida na cabeça das pessoas que acompanham a política, a vida, a dedicação e a lealdade do prefeito Fuad [a Kalil]”, disse Silveira.
Kalil já vinha demonstrando insatisfação com o PSD desde o ano passado. Ele também mantém uma relação instável com Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado e principal liderança do partido no estado. Com a troca, &nbsp;Kalil deve apoiar a candidatura do deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) à prefeitura, informou O Globo. (Com informações de <a href="https://valor.globo.com/politica/noticia/2024/07/26/nao-ha-narrativa-que-justifique-afirma-silveira-apos-kalil-trocar-o-psd-pelo-republicanos.ghtml">Valor Econômico</a>).

Silveira critica Alexandre Kalil por trocar PSD pelo Republicanos: "Mudança difícil de ser compreendida"

247 - Em um movimento estratégico para as eleições municipais de Belo Horizonte, Rogério Correia (PT), pré-candidato do Partido dos Trabalhadores, reuniu-se nesta quinta-feira (6) com o ex-prefeito da capital, Alexandre Kalil (PSD). O encontro também contou com a presença do ex-prefeito e atual deputado federal Patrus Ananias (PT), da ex-deputada Jô Moraes (PCdoB), do presidente municipal do PT, Guima Jardim, e do vereador Bruno Pedralva (PT), <a href="https://www.otempo.com.br/eleicoes/2024/prefeitos/2024/6/7/kalil--rogerio-e-patrus-se-encontram-para-tratar-de-politica-em-">informa</a> o jornal O Tempo.
Correia destacou a relevância do diálogo com Kalil e Ananias, ambos figuras influentes na política local: “tive a honra de ter uma reunião com o ex-prefeito, Alexandre Kalil. Falamos sobre como podemos trazer melhorias para Belo Horizonte que farão tanta diferença na vida do nosso povo. Aliás, é muito bom conversar com dois ex-prefeitos tão significativos para a nossa BH”.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Carregando… ⏳ Foto: Mariana Bastani <a href="https://t.co/na0MM8EaJf">pic.twitter.com/na0MM8EaJf</a>&mdash; Rogério Correia (@RogerioCorreia_) <a href="https://twitter.com/RogerioCorreia_/status/1799052517789389284?ref_src=twsrc%5Etfw">June 7, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
Alexandre Kalil, que já foi procurado por diversos pré-candidatos interessados em seu apoio, tem se mantido discreto sobre suas preferências para a próxima eleição municipal. Além de Rogério Correia, Kalil se reuniu recentemente com Duda Salabert (PDT), Carlos Viana (Podemos) e Mauro Tramonte (Republicanos). Até o momento, no entanto, ele não oficializou apoio a nenhum dos candidatos.
Dentro do PSD, a pressão para que Kalil manifeste seu apoio à reeleição de Fuad Noman (PSD) vem crescendo. Noman, que assumiu a prefeitura após Kalil se afastar para disputar o governo do Estado em 2022, tem sido uma figura central nas articulações do partido. Apesar da pressão, Kalil ainda não tomou uma decisão pública sobre seu posicionamento.

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